terça-feira, 14 de agosto de 2012

Segurança e transporte são maiores desafios

Com o fim das Olimpíadas de Londres, o Rio de Janeiro se prepara para sediar a próxima edição do grande evento esportivo. De acordo com o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos, 47% da infraestrutura já está pronta. As principais preocupações são as ações relacionadas às áreas de transporte e segurança. O prefeito da cidade, Eduardo Paes, afirmou em entrevista à BBC que a primeira Olimpíada a ser realizada na América do Sul será de grande sucesso. Pode-se dizer que, até o momento, a cidade está em uma situação confortável. Isso porque parte da infraestrutura construída para os Jogos Pan-Americanos de 2007 está sendo reformada para os jogos Olímpicos de 2016. Outra parte está sendo construída para a Copa do Mundo de 2014 e será, consequentemente, também utilizada nos Jogos Olímpicos. A construção de corredores de transporte rápido para ônibus foi a solução encontrada para resolver parte dos problemas de mobilidade na cidade. "A infra-estrutura do Rio não é tão boa quanto a de Londres", afirmou o prefeito. "Mas estamos trabalhando para melhorá-la". Os organizadores dos Jogos prometem que os atletas não deverão gastar mais do que 25 minutos para ir da Vila Olímpica até o local da realização dos eventos esportivos. Porém, há algumas limitações. Cerca de 30% dos participantes deverão gastar o dobro para realizar o mesmo trajeto e, nesses casos, o corredor de ônibus expresso não mudará muita coisa. A segurança é um dos temas que ainda preocupam. A instituição de Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) nas favelas do Rio, com o objetivo de desarticular o poder paralelo dos traficantes, é uma das principais ações para diminuir a criminalidade. Com os eventos dos Jogos, espera-se que até mesmo os turistas possam transitar pelas favelas em segurança. Entretanto, críticos preocupam-se já com o período pós-Olimpíadas. Eles temem que as UPPs se retirem dos bairros, sem oferecer uma solução de longo prazo para o problema. Para o problema da falta de leitos em hotéis, a cidade buscará uma solução híbrida. Quando o Rio se candidatou a receber os Jogos, em 2009, havia apenas 20 mil quartos de hotel à disposição. Até 2016, são prometidos 40 mil. Entretanto, o crescimento é de apenas 1000 quartos por ano. A ideia é, além de construir mais hotéis, modernizar os portos para permitir a ancoragem de cruzeiros.

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