quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Cavalocura

Moradora de Santa Cruz, a recepcionista Patrícia Andrade, de 38 anos, comemora a melhora do filho Ricardo, de 12 anos, um dos 29 praticantes do Centro de Equoterapia da Polícia Militar do Estado do Rio (PMERJ), em Campo Grande. Funcionando no Regimento de Polícia Montada (RPMont), o centro oferece, gratuitamente, sessões de terapia com cavalos, tanto para familiares de policiais quanto para o público. - Em oito meses, ele virou outro menino. Antes, a diretora da escola pensava até em expulsá-lo, porque ele agredia coleguinhas e não obedecia a nenhuma ordem. Agora, as notas dele subiram e o comportamento melhorou - explicou Patrícia, cujo filho tem baixa visão, além de problemas neurológicos e físicos.A equipe voluntária é formada por três fisioterapeutas, uma psicóloga e uma educadora física. Eles atendem desde um policial baleado que perdeu parte dos movimentos até crianças autistas, com paralisias ou Síndrome de Down, além de pessoas com problemas motores ou psicológicos. A fila de espera já soma mais de 110 interessados. O fato de o serviço ser gratuito é um atrativo, considerando que um tratamento completo, por seis meses, custa mais de R$ 10 mil. Segundo a capitã, Monique, coordenadora do Centro de Equoterapia, a equipe deve triplicar de tamanho, em 2013, passando a atender cerca de 90 pessoas. Além disso, um projeto com auditório, área de convivência, consultórios médicos, espaços de lazer, de esportes, entre outras instalações, está sendo orçado pela Empresa de Obras Públicas do Rio de Janeiro (Emop), da Secretaria de Obras, e deve ser implementado em 2013. Durante cada sessão, além dos cavalos, a equipe da PM utiliza bolas, bambolês, cones e fantoches, para desenvolver aspectos como alongamento, coordenação motora, equilíbrio e psicomotricidade.Para se candidatar, basta telefonar para 2333-6930 ou mandar um e-mail paraequoterapiarpmont@hotmail.com. As sessões acontecem uma vez por semana, com duração de meia hora.(Foto de divulgação)

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