quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Mídia vagabunda

Na semana passada um notícia do jornal Haaretz, de Israel, chocou o mundo e gerou uma avalanche de repercussões antissemitas. O jornal estampou que "a maioria dos israelenses apoiava o apartheid dos palestinos", baseando-se numa pesquisa que encomendou e que ouviu 550 pessoas num país de mais de 7,5 milhões de cidadãos! Estava claro que era uma picaretagem de imprensa marrom, num jornal de esquerda que fatura com sensacionalismo inventado. Mas o pior é que é referência mundial para "o bom jornalismo israelense." É apenas mídia militante anti-governo e anti-estado judeu. O impacto mundial foi imenso. Os sites e portais anti-israel em todo o espectro, do comunismo ao nazismo, apontaram o dedo e disseram: "Viram! Sempre afirmamos isso!" Nenhum deles, é claro, publicou a parte das "550 pessoas ouvidas". Pouco mais de 24 horas depois, o Haaretz ALTERA A MANCHETE e emite uma nota anexada: "O título original desta matéria não reflete o encontrado nas pesquisas da Dialog. A pergunta que originou a maioria das respostas negativas não está relacionada com a presente situação, mas com uma HIPOTÉTICA SITUAÇÃO NO FUTURO - 'Se Israel anexar os territórios na Judeia e Samaria, os 2,5 milhões de palestinos deverão ter direito a voto?'" O jornal falsificou a verdade. Não adianta ele rever sua posição porque NENHUM redator anti-Israel ou antissemita vai rever suas posições e mudar uma vírgula do que escreveram nestes dias. (Foto de divulgação)

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