quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

O Novo Prefeito

Vem aí, mais uma vez, Eduardo Paes.

Reeleito com uma expressiva votação, recebeu do povo da cidade do Rio de Janeiro o estímulo necessário para desempenhar com vigor, inteligência, carinho, amor pela cidade e competência, seu segundo mandato à frente da Cidade Maravilhosa.

O Rio carece de certos serviços que o meu prefeito predileto bem que poderia nos oferecer, através de seu grupo de trabalho: vamos aos tais.

Você anda no calçadão?

Se a resposta é sim, preste bem atenção e veja se estou equivocado.

Que tal os guardas municipais, aos domingos, proibirem sob pena de multa e até registro de BO por tentativa de lesões corporais, ciclistas, skatistas e patinadores na pista de rolamento fechada da orla?

Não é possível para os pedestres conviverem com o risco que sua integridade física corre quando se trata do confronto entre pedestres e toda a sorte de veículos de duas, quatro e até mais rodas que transitam uns em cima dos outros, por absoluta falta de atitude dos guardas municipais em relação aos pilotos de fim de semana que não respeitam seu espaço e jogam seus bólidos contra as pessoas que aproveitam domingos e feriados para caminharem em seus momentos de lazer ao sol.

Que tal o nosso querido prefeito voltar a estabelecer em espaços públicos viáveis, de preferência nos subúrbios do Rio, o que em São Paulo se chamaria de campos de futebol de várzea, onde, sem qualquer dúvida, apareceriam novos talentos para os clubes de futebol que existem em nossa cidade?

Que tal o nosso mais competente alcaide recuperar para o bom relacionamento com os moradores da cidade, os guardas municipais, hoje vistos por cem por cento dos motoristas, não como apoio à população na área da segurança pública, mas como máquinas perversas voltadas para a aplicação de multas de trânsito, no mais das vezes, muito rigorosas em relação até a seu próprio comportamento?

Se um veículo da guarda municipal pode colocar suas quatro rodas nas calçadas da cidade, por que motivo qualquer um não poderia? Multas demais, conversas nos celulares, chacrinhas, boquinhas em restaurantes e muitas vezes, acertos com camelôs, sem contar os próprios abusos no trânsito, fazem da relação destes servidores com a população, um prato pouco palatável, mais para o ácido do que para o doce.

Iluminação no entorno dos cartões postais da cidade impede naturalmente a ação de malfeitores e muitos de nossos cartões postais estão merecendo uma revisão em sua iluminação.

População de rua. Tomando-se por base o bairro de Copacabana e a orla como um todo, fica mais do que claro que neste momento, é necessário o apoio dos setores da prefeitura ligados à secretaria de ação social para que a população que dorme nas ruas da zona sul da cidade encontre uma outra opção de vida. Além da dificuldade que causam aos habitantes destes bairros, aqueles que vivem nas ruas, fazendo suas necessidades, tomando banho, se alimentando, dormindo, copulando e pior, cheirando crack, necessitam obter do poder público, uma nova saída. Um passaporte para a vida e uma possibilidade de obterem oportunidades que infelizmente ou já as tiveram e as desperdiçaram ou, ainda não foram aquinhoados pela sorte de encontrarem uma via de felicidade e de dignidade para suas vidas.

Existem algumas tantas outras dificuldades por que passa a nossa cidade, mas quero, neste momento me fixar, nestas questões que me parecem mais gritantes.

Tenho certeza que Eduardo Paes vai cuidar para que no final de seu mandato e desta nossa viagem em direção à Olimpíada e à Copa do Mundo, nossa Cidade Maravilhosa esteja livre de mais algumas de suas mazelas.

Torço para isso, na medida em que sendo carioca e adepto de Paes, amo minha cidade e tenho convicção que este é o homem certo no lugar e na hora certos para solucionar as questões que fazem do Rio de Janeiro, ainda um lugar que necessite de certos reparos.

Ao prefeito Eduardo Paes, desejo sorte, saúde e um mandato como ele mesmo deseja. Cheio de realizações, para o bem do povo do Rio de Janeiro.

Ronaldo Gomlevsky

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