quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Rastilho de mais pólvora

O papel da Jordânia nestes dois anos de guerra civil síria está sendo deixado de lado. Num ataque que não chegou ao noticiário há duas semanas, um terrorista suicida se explodiu tentando invadir o Ministério do Interior (serviço de informações) da Jordânia, na capital, Amã. Em seu enterro, o líder salafista jordaniano (corrente indissociável da Irmandade Muçulamana e do talibã - al-Qaeda), Abed Shihadeh, conhecido como Abu Muhamad al Tahawi declarou publicamente que "uma vez que a oposição ao governo de Damasco consiga sua meta, o objetivo seguinte será Israel. Aqueles que carregam os explosivos na Síria, no Iraque, no Afeganistão e no Paquistão te encontrarão, com a ajuda de Deus, e o combate será entre nós e vocês", disse Tahawi em recado a Bibi Netanyahu. Prossegue: "Tomaremos Damasco e logo iremos até Tel Aviv. No que nos concerne, a Palestina se estende do rio (Jordão) até o mar. De Rafah até Nakura. Não descansaremos até que a Palestina seja libertada. Que Allah abençoe os heróis do Jabhat al Nusra..." em referência a um dos grupos sírios da oposição ligados a al-Qaeda que os EUA colocaram na lista de organizações terroristas.

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