terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Antissemitismo no mercado

Numa situação sem precedentes, a rede de supermercados "J. Kärkkäinen", da Finlândia está publicando sistematicamente material antissemita clássico em seus tabloides de publicidade enviados para 360. 000 lares do país gelado. Entre as publicações preconceituosas contra os judeus patrocinadas pelo poder econômico dos donos destes mercados, está a versão integral dos Protocolos dos Sábios de Sião, artigos copiados e colados a partir do mais antissemita dos sites da Internet, o sueco Radio Islam, que existe desde que a Internet começou. A Radio Islam é tão antiga que seu proprietário, o marroquino-sueco Ahmed Rami, já foi preso, julgado, condenado a vários anos de cadeia, cumpriu pena integral, ganhou a liberdade e voltou a cometer os mesmos crimes. Seu site não esteve um segundo fora do ar na medida em que os juízes suecos não determinaram assim. Pior ainda: pela lei da Suécia o marginal não pode ser julgado e condenado duas vezes pelo mesmo crime. Isso pode parecer burrice, mas é o normal em qualquer país. Como alguém poderia ser julgado por matar novamente a mesma vítima? Ou roubar o mesmo banco, que neste caso, seria um roubo novo. A lei não está preparada para entender o "crime continuado", a manutenção do discurso racistas indefinidamente disponível. O jornal dos supermercados finlandeses chama-se Magnetti e publica caricaturas contra os judeus, elogios a Henry Ford e seu livro contra os judeus (do qual ele mesmo se retratou há mais de 70 anos), e as mais absurdas teorias de conspiração nas quais os judeus dominam toda a avida no planeta terra e estão por trás de todo o terrorismo no mundo, inclusive, responsáveis pela primavera árabe e pela morte de Qadafi além dos mais de 60. 000 sírios. Por enquanto a justiça finlandesa não tomou qualquer providência além de "iniciar uma investigação. . . " Ora! Está tudo publicado e impresso. O que há para "investigar?"

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