terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Contra desastre

As dezenas de mortes durante incêndio ocorrido na boate Kiss, em Santa Maria (RS), na madrugada de 17 de janeiro, poderiam ser evitadas se os responsáveis pelo estabelecimento tivessem seguido as normas de segurança exigidas. No entanto, a tecnologia também pode contribuir para o controle de locais de grande aglomeração. Estão em estudo em universidades brasileiras, dois softwares capazes de projetar cenários virtuais para casos de emergência. O CrowdSim, desenvolvido pelo Laboratório de Simulação de Humanos Virtuais da Faculdade de Informática da PUC-RS, simula em 3D a evacuação de locais onde acontece grande concentração de público. Além da arquitetura local, são levados em conta aspectos desde o perfil das pessoas presentes até suas eventuais reações diante de uma situação de pânico. O software apresenta cálculos e cenários ao responsável por um estabelecimento para mostrar que, num quadro de emergência, a estrutura disponível, bem como a forma como está disposta, pode não ser suficiente. Criado nos Estados Unidos e atualmente em estudo na Faculdade de Engenharia Química da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), o Fire Dinamic Simulator (FDS) consegue reproduzir as prováveis rotas de propagação das chamas num determinado ambiente e simular a dissipação da fumaça. A partir dos dados obtidos e da montagem dos possíveis cenários, o software facilita a definição de medidas estratégicas de segurança, como a sinalização ao público, o posicionamento das portas e a dimensão das rotas de saída e entrada. (Foto de divulgação)

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