quarta-feira, 24 de julho de 2013

Joga bosta na Geni (ed 301)

 

JORNAL ELETRÔNICO | NÚMERO 301

Joga bosta na Geni

Desde a primeira das manifestações nas ruas da cidade, reclamei da falta de liderança, da falta de objetividade, da diversidade de bandeiras e da participação de bandidos no meio dos manifestantes, chegando a afirmar que logo estaríamos diante de algo do tipo das SS nazistas.

Os crimes praticados nas manifestações que ocorreram no Leblon, bairro da zona sul do Rio de Janeiro, em sequência às vigílias que já vinham acontecendo desde o início da Copa das Confederações, na rua onde reside o governador com sua família, dão uma demonstração clara de que o que está acontecendo por aqui, não é somente uma forma que parte da sociedade encontrou para dizer o que quer e o que não quer em relação à conduta dos políticos nacionais, estaduais e municipais.

A política dos governos estadual e municipal com relação principalmente à ordem urbana, como a implantação das UPPs, a proibição de circulação de vans ilegais, o desmonte de grupos de milicianos e a interferência do estado e da polícia no tráfico de drogas com a consequente diminuição do faturamento em seus pontos de venda, é prato cheio para o recrutamento de vagabundos que vão as ruas com o único propósito de quebrar para roubar e destruir para implantar o sistema de medo e acovardamento da sociedade, da qual viveram ao arrepio da lei, até que seus "principados" foram colocados em cheque.

Não quero assistir na TV, o comandante da Policia Militar do estado onde eu vivo, justificar a falta de ação de sua corporação, em função de acordos realizados com a OAB, com ONGs e com o Ministério Publico, no sentido de agir ou quem sabe, não agir quando o crime está grassando nas ruas e nas barbas da cidadania.

Senti a mesma vergonha que sinto quando vejo um hospital sem leitos e sem condições, uma escola sem professores e gente que mora nas ruas por não ter o que comer nem onde viver, quando vi a propriedade pública e privada sendo depredada por vagabundos criminosos, quase sem a intervenção firme e enérgica da polícia.

Sou alguém que acredita em direitos humanos para todos, por outro lado, também acredito que bens e cidadãos devem ser preservados pelas forças de segurança, quando a ameaça está presente.

Se a polícia pretendeu deixar o pau quebrar e a criminalidade correr solta para afrontar quem lhe criticava a forma de agir, conseguiu.

Este texto visa alertar que não dá para vivermos na desordem e à mercê da criminalidade. estamos correndo o risco, caso as autoridades não combatam o crime neste tipo de manifestação, de presenciarmos em pouco tempo, a aparição de grupos que vão agir com a mesma violência dos vagabundos, contra eles, na defesa de seus bens e de sua própria integridade.

Que a inteligência de nossas polícias civil e militar entre em ação para prevenir. Depois não vai dar tempo para remediar. O Nazismo na Alemanha e a ascensão de Adolf Hitler ao poder, começaram mais ou menos deste mesmo jeito. Quebra-quebra nas ruas, pancadaria sobre adversários políticos, ataques a partidos e a bandeiras, e discriminação.

O caminho do caos está pavimentado.

Que nossos governantes ajam com rapidez e separem o joio do trigo enquanto ainda há o que colher de bom em tudo que estamos vivendo neste momento.

Se não for já, talvez, daqui a pouco, seja tarde de mais.

Ronaldo Gomlevsky
Editor Geral - "MENORAH RAPIDINHAS"

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Quem manda mais?

Em sua primeira visita ao Brasil, para a Jornada Mundial da Juventude, o papa Francisco tem pela frente uma dupla missão: tentar conter o crescimento das denominações evangélicas pentecostais e arrebanhar fiéis afastados da Igreja Católica que, em número cada vez maior, se declaram "sem religião". A tarefa é especialmente desafiadora no Rio de Janeiro, local escolhido para sediar o evento, que começa na terça-feira, 23, e vai até o próximo domingo, 28 de julho. A cidade, que apresenta uma das menores proporções de católicos entre as capitais brasileiras, reflete, em maior grau, segundo demógrafos, a crise por que passa o catolicismo no país. Maior nação católica do mundo desde meados de 1950, quando tomou o posto da Itália, o Brasil, hoje com 123 milhões de fiéis, atravessa um acentuado processo de diversificação religiosa. Nas últimas décadas, o catolicismo, até hoje a fé dominante no país, vem perdendo terreno para as correntes evangélicas, ao passo que cresce também o número de pessoas que se definem como "sem religião". Dados do último Censo, em 2010, revelaram, pela primeira vez, que o número de católicos caiu em números absolutos e relativos no Brasil. Segundo demógrafos, o fenômeno evidencia uma mudança da hegemonia religiosa no Brasil, que deve culminar, se mantidas as atuais tendências, com o fim do catolicismo como religião majoritária da população até 2040. Por volta desse ano, haveria um empate técnico entre o número de católicos e evangélicos no país, de acordo com um estudo. "Entre os 10 maiores países do globo, isso deve acontecer somente no Brasil", afirmou o demógrafo José Eustáquio Diniz, professor da Escola Nacional de Ciências Estatísticas do IBGE. Cartão-postal do Brasil, o Rio de Janeiro é o melhor retrato da transformação religiosa que o país atravessa. Para demógrafos, o Estado consiste em uma espécie de "termômetro" das transições sociodemográficas, antecipando como será o Brasil do futuro. Na avaliação dos demógrafos, a mudança do perfil religioso é explicada em grande parte pelas transformações socioeconômicas da população brasileira nas últimas décadas. Para o teólogo Paulo Fernando Carneiro de Andrade, professor da PUC-Rio, a missão do papa Francisco, apesar de difícil, não é impossível. "Dado o atual contexto, a visita do Papa Francisco pode incentivar o retorno dos desgarrados a Igreja. Uma de suas qualidades é, sem dúvida, a empatia", afirmou ele à Paulo."Nas Américas, diferentemente do que acontece na Europa, o processo de secularização não caminha para o ateísmo. Aqui as pessoas se declaram 'sem religião', mas não necessariamente não acreditam em Deus. É com essas pessoas que o Papa pode voltar a falar", acrescentou. (foto ASCOM - Riotur)

 

Desde sempre

Arqueólogos da Universidade Federal de Pernambuco afirmam que um esqueleto completamente preservado encontrado durante escavações de uma obra no Recife é de um judeu do século 17, do período da Invasão Holandesa (1624-1654). Segundo Marcos Albuquerque da UFP, a tradição cristã era o enterro com roupas e joias, e as mãos cruzadas sobre o peito, mas o encontrado estava envolto apenas em tecido e com as mãos ao longo do corpo, sem nenhum objeto a mais. O corpo foi descoberto a uma profundidade de pouco mais de um metro meio, na construção do Túnel da Abolição, num local cerca de 2 km afastado da sinagoga Kahal Zur Israel. Por enquanto, as autoridade do Recife determinaram que o corpo ficará onde se encontra, respeitado o culto judaico, pois o local fica 5 metros afastado do traçado do túnel e não há necessidade de remoção. A obra deste túnel resultou em um grande número de achados arqueológicos. Obs: com definição e autorização rabínica, poderá ser removido para o cemitério israelita, o que deve acontecer. Sabe-se uma coisa: o nome do falecido não é um dos que consta na lista dos que foram embora para a América do Norte e fundaram Nova Amsterdã e provavelmente está na lista dos judeus que constam nas atas das Sinagogas Kahal Zur Israel e Maghen Abraham, fundadas durante a ocupação holandesa do Recife. (Foto de divulgação)

 

No frio

O primeiro e único museu judaico do Alasca foi aberto em Anchorage, a maior cidade do imenso estado americano. O projeto foi concebido em 2004 e faz parte do conjunto de obras do Lubavitch por lá. O museu não trata somente da pequena imigração judaica para o Alasca, mas também de temas judaicos gerais. Sua exposição de abertura é sobre uma história curiosa: os pilotos da Alaskan Airlines que participaram da Operação Tapete Mágico, ponte-aérea humanitária que entre junho de 1949 e setembro de 1950 levou 49.000 judeus do Iêmen para Israel. (Foto de divulgação)

 

Juízo aguçado

Todos os lares da Grã-Bretanha terão o acesso a sites de pornografia bloqueados por seu provedor de internet, a menos que escolham acessá-los, segundo anúncio que o primeiro-ministro, David Cameron, fará em breve. Além disso, Cameron tornará ilegal a posse de pornografia online mostrando imitações de estupro, colocando Inglaterra e País de Gales em linha com a Escócia, onde já havia legislação neste sentido. Em discurso, o primeiro-ministro afirmará que o acesso à pornografia online está "corroendo a infância". As medidas serão aplicadas para clientes existentes e novos dos provedores - e caberá a estes aplicar as barreiras. Filtros serão ativados automaticamente para todos os novos clientes, embora eles possam optar por desligá-los. Milhões de usuários de computadores serão contatados pelos seus provedores de internet e informarão se querem ativar filtros para evitar que seus filhos acessem material inadequado. Cameron anunciará que a posse de pornografia online retratando estupro será considerada ilegal.A legislação em vigor apenas proíbe a publicação - em papel - de representações pornográficas de estupro, e não a posse. A iniciativa foi bem recebida por grupos e acadêmicos que fazem campanha pela proibição do "estupro pornô" de mulheres. isso, é fundamental enfrentar uma cultura que glorifica o abuso", disse ela. (Foto de divulgação)

 

Inimigo declarado

O diretor geral da Saudi Arabian Arlines defendeu a decisão da companhia aérea de não permitir que cidadãos israelenses embarquem em seus aviões nos Estados Unidos. A medida não afeta especificamente judeus, mas também todos os cristãos e muçulmanos e outros cidadãos israelenses. A advocacia geral de Nova Iorque está ameaçando proibir a operação dos aviões da Saudi Arabian nos aeroportos da cidade. (Foto de divulgação)

 

Até que em fim

Alcançada por unanimidade, decisão é resposta a atentado na Bulgária. Desafio do bloco é implementar sanções sem atingir também ala política do grupo xiita, fundamental para a política libanesa. Os ministros das Relações Exteriores da União Europeia (UE) decidiram nesta segunda-feira (22/07) incluir o braço armado da organização xiita libanesa Hezbollah em sua lista de grupos terroristas. Unânime, o acordo entre os 28 ministros foi uma resposta a um atentado suicida que teria sido organizado pelo grupo libanês há cerca de um ano na Bulgária , contra turistas israelenses no aeroporto, e que assassinou seis pessoas. Entre as medidas de controle a serem adotadas pelo bloco europeu está o bloqueio dos ativos econômicos do grupo. Segundo fontes europeias, os países da UE vão continuar a cooperar com o governo libanês, dando suporte a forças políticas e ajuda financeira e humanitária.A medida foi proposta pelo Reino Unido e teria sido discutida em várias ocasiões pelos ministros, mas sempre sem um consenso. Hoje o ministro das Relações Exteriores britânico, William Hague, disse que a postura "facilitaria trabalhar juntos e enfrentar as ameaças terroristas".Já o ministro das Relações Exteriores alemão, Guido Westerwelle, afirmou que o bloco não pode permitir que a milícia realize atividades terroristas em território comum. A chefe de diplomacia da UE, Catherine Ashton, por sua vez, alertou sobre a “fragilidade” que há no Líbano.Entre os desafios da UE está encontrar uma forma de punir o braço armado sem, ao mesmo tempo, atingir como um todo o Hisbolá, a maior força política do Líbano e que participa de vários projetos apoiados pelos europeus. Na semana passada, as autoridades libanesas pediram que o bloco europeu não incluísse a milícia à lista de organizações terroristas e argumentaram dizendo que o grupo compõe uma parte fundamental da sociedade do país. (Foto de divulgação)

 

Fungando fungos

Casos de uma doença incurável chamada "valley fever", ou febre do vale, estão se multiplicando a uma velocidade alarmante e surpreendente no sudoeste dos Estados Unidos. Mesmo no calor intenso, o vento não traz alívio para a cidade de Avenal - as rajadas são quentes, como um secador de cabelo, e carregam uma ameaça invisível e mortal. A pequena cidade de 14 mil habitantes, no meio do vale de San Joaquin, na Califórnia, é o que os especialistas chamam de o local perfeito para a coccidioidomicose - uma doença causada pela inalação de minúsculos esporos de fungos que normalmente residem no solo. A febre do vale é considerada uma epidemia silenciosa, mas mais de 22 mil novos casos da infecção foram registrados em todo o país em 2011, a maioria no sudoeste, o que é até dez vezes mais que o número registrado em 1998. Cerca de 160 pessoas morrem a cada ano quando o fungo passa dos pulmões para o cérebro. Jim McGee é um dos que já está fazendo planos para se mudar. Três de seus filhos ainda estão se recuperando da febre do vale, e seu neto, que é apenas um bebê, está sendo testado para a febre. "É definitivamente uma das experiências mais assustadoras que eu já tive na minha vida", diz a filha Marivi McGee, 17. O que começou como uma dor no peito se espalhou para a cabeça, causando desmaios e tonturas. Não há muito o que fazer para diminuir o risco. Máscaras, por exemplo, não impedem nem um único esporo de ser inspirado. Mas a conscientização sobre a doença aumenta as chances de um diagnóstico precoce, resultando em tratamentos eficientes. A busca por uma vacina é problemática, principalmente devido à falta de recursos. (Foto de divulgação)

 

Confronto Manchete, com Ronaldo Gomlevsky

De segunda a sexta-feira, das 12h às 13h, Ronaldo Gomlevsky comanda o CONFRONTO MANCHETE, pela Rádio Manchete AM 760 (RJ). Convidados debatem, ao vivo, sobre temas polêmicos que envolvem a sociedade no Brasil e no mundo.

Nesta quarta-feira (24), Oswaldo Munteal (professor universitário) e representante do Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro) discutem sobre Educação.

Na quinta-feira (25), Daniel Justi (Mestre em Teologia) e jovens debatem sobre o evento religioso Jornada Mundial da Juventude, que acontece no Rio de Janeiro.

E na sexta-feira (26), o Confronto Manchete discute as últimas notícias sobre a política brasileira.

Não deixe de ouvir o programa na Rádio Manchete AM 760 ou pelo site www.radiomanchete.com.br

Participe, ao vivo, pelo telefone: (21) 3572-0760

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Violência nas favelas do Rio – O tema foi discutido na semana
passada com Raquel Willadino (psicóloga do ‘Observatório de Favelas’)
e Marielle Franco (Comissão de Direitos Humanos da Alerj).

 

Menorah na TV

Semana de Papa no Rio de Janeiro e de JMJ. Então é o momento de nossa mídia judaica com 53 anos de atividade fazer o que os representantes eleitos e escolhidos pelas comunidades judaicas no Brasil não fazem: vamos expor a Inquisição! O diálogo judaico-cristão, encabeçado pela FIERJ deixa a Inquisição de lado, como se jamais tivesse ocorrido. Como se jamais os Reis Católicos de Aragão, Castela e Lisboa tivessem roubado e massacrado seus judeus em nome de Jesus Cristo. Como se jamais o Papa Xisto IV tivesse emitido uma bula criando o crime de "judaísmo." E como se 100 anos depois disto, os judeus não estivessem mais fugindo para a Holanda e para o Brasil. A Inquisição foi mais dura com os cristãos-novos, os judeus que se converteram ao catolicismo para ficar na Espanha e em Portugal, que com os próprios judeus. Os cristãos-novos eram acusados de continuarem a ser judeus e mortos aos milhares. Apenas o frei Torquemada, tem em sua conta, 2.000 judeus e cristãos-novos cremados vivos em fornos, fogueiras em praça pública e estacas, e outros 15.000 garroteados até a morte ou até se tornarem tetraplégicos e serem largados em algum canto para morrer. Fizemos nossa parte em produzir um programa inteiro dedicado à Inquisição. Faça a sua parte e assista. Porque o Estado brasileiro com seu ensino de história controlado pela Igreja, faz a parte dele: remove 400 anos de Inquisição no Brasil da história ensinada às nossas crianças. Agradecemos a Marcelo Miranda, fundador da ABRADJIN - Associação Brasileira dos Descendentes de Judeus da Inquisição, e mantenedor do Museu da Inquisição em Belo Horizonte - o único no mundo -, pelo gentil convite que nos possibilitou esta matéria. Vá ao museu - http://www.museudainquisicao.org.br

E você já pode assistir este programa no Youtube em http://youtu.be/yhLlKTWQ8yk (Foto Menorah)

Rapidinhas das rapidinhas

  • A designer carioca SILVIA BLUMBERG, conhecida por suas joias sustentáveis que misturam prata reciclada com detalhes de cimento, pó de tijolo, pirita, bagaço de cana, papel e outros materiais reaproveitados é uma das licenciadas da JMJ, para quem criou peças exclusivas com a marca do evento. As criações podem ser vistas em www.artecoletiva.com.br e maiores informações: artECOletiva: Rua Visconde de Pirajá, 351/sala 219, Forum de Ipanema, 21-2513-4181 / 21-9987-8974.

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