terça-feira, 30 de julho de 2013

Os velhos novos nazistas estão de volta (ed 302)

 

JORNAL ELETRÔNICO | NÚMERO 302

Os velhos novos nazistas estão de volta

Seriam muitos os momentâneos e importantes assuntos a abordar neste meu espaço, nesta terça-feira.

A passagem do furacão "Chiquinho" e seus dois milhões de estrangeiros fieis pelo Rio, o linchamento da classe política brasileira, a violência e a criminalidade que acompanham as manifestações brasileiras de rua, as conversações de paz entre israelenses e palestinos e até o gol mal anulado feito pelo rubro-negro Elias contra o Botafogo no último domingo.

Infelizmente para um judeu responsável e consciente do século XXI, não resta alternativa a não ser tratar do novo e branco Holocausto que começa a ser praticado na Polônia, contra os mesmos judeus que sua população cristã, associada aos alemães nazistas, assassinou para roubar (e como assassinaram e roubaram...) durante a Segunda Guerra Mundial.

Acaba de ser aprovada nesta mesma Polônia antijudaica de sempre, uma nova lei que convida, sub-repticiamente, os judeus a deixarem aquele país. É bom lembrar que a Polônia e sua região da Cracóvia serão a sede da próxima Jornada Mundial da Juventude Católica, dentro de três anos.

Você quer saber o que diz esta famigerada arma letal de grosso calibre apontada para a vida judaica local?

Vamos lá! Trata-se de algo assim:

"Fica proibido o ritual de abate de animais dentro do sistema bíblico para preparação da carne kosher." (deixo claro que não sigo qualquer preceito religioso mas defendo quem os siga e a liberdade de escolha)

Esta nova legislação é um convite claro para que os judeus deixem a Polônia, vez que, agora, neste país, a preparação de sua alimentação com base animal está proibida. Imagine você o preço da importação deste item proteico. Qual judeu do povo poderá pagar por isso? Certamente, os políticos poloneses ainda acreditam na ladainha hitlerista, antes disseminada pela Igreja católica e pelo apócrifo e mentiroso Protocolos dos Sábios de Sião que atribui aos judeus, o domínio financeiro do mundo.

Não foi à toa que a maioria dos campos de morte nazistas foram construídos na Polônia. Era sua população que apresentava o maior volume de ódio aos judeus. Ficou fácil contar com a ajuda de uma população hostil para perpetrar crimes contra o povo objeto de sua discriminação e preconceito.

Chegou rapidamente a hora de checarmos para que serve o diálogo judaico-cristão, tão defendido por certos dirigentes judeus, rabinos entusiasmados ao redor de todo o planeta e até pelo papa Francisco.

Chegou a hora de a Igreja Católica, através de seu representante maior, Sua Santidade, o Papa Francisco e de seus diplomatas,interferirem neste também imenso pais católico, a Polônia, para colocar o trem que está descarrilhado, novamente nos trilhos do bem, do respeito pelas diferenças e da dignidade do relacionamento entre católicos e judeus, na Europa.

Não percam de vista que a Polônia foi o primeiro país. Outros como a Alemanha, a Bélgica, a Áustria, certamente tomarão a mesma atitude contra seus judeus. Vale afirmar que faz menos de um ano, alertei sobre este desfecho, quando de minha viagem à Áustria, quando soube do início da discussão sobre o tema.

Agora, mais do que nunca chegou o momento dos defensores judeus do tal diálogo judaico-cristão, cobrarem de seus interlocutores católicos, uma firme atitude, na defesa da vida judaica religiosa e de seus valores, no mundo.

Quem viver verá que os judeus, há alguns dias, começaram a ser novamente expulsos da Europa.

Com a palavra, as federações, as confederações israelitas e o Congresso Mundial Judaico.

A anaconda nazista do mal começa a despir o véu e a novamente, mostrar a cara!

Ronaldo Gomlevsky
Editor Geral - "MENORAH RAPIDINHAS"

PS: Não é justo apresentar problemas, críticas e descaminhos sem mostrar a forma pela qual a solução pode chegar.

Você aí presidente de Federação Israelita ou da Confederação anote: protestos realizados diariamente na frente dos consulados e da embaixada poloneses, ao redor do mundo sob o comando da liderança judaica de cada local.

É hora de reagir para não sucumbir mais uma vez.

Esta sugestão me foi dada por Jacob Dolinger, advogado brilhante, quando a Rússia soviética não queria liberar os judeus em seu desejo de imigração para Israel. A comunidade judaica do Rio fez a sua parte. Protestou na frente do consulado soviético com cartazes e uma multidão barulhenta e decidida. No fim, os russos foram obrigados a abrir as portas de seu país. Quem duvida pode dar um pulinho até a Fierj e verificar se os filmes e as fotos deste episódio ainda lá estão ou se foram jogados fora por algum presidente muito "atento".

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Sem drogas

Com 21 anos de existência, o Proerd (Programa Educacional de Resistência às Drogas), implantado pela Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, tem a expectativa de atender um milhão de crianças e adolescentes em todos os municípios do estado até o fim deste ano. A ideia é prevenir o consumo de drogas e a prática de atos de violência entre estudantes da rede pública. Pioneira no Brasil, a iniciativa é uma adaptação do programa norte-americano DARE (Drug Abuse Resistance Education). É voltada para alunos na faixa etária entre 4 a 12 anos de idade (Educação Infantil e 5º ano do Ensino Fundamental), bem como a pais e responsáveis. Atualmente, o projeto conta com quase 200 policiais instrutores no Rio de Janeiro e já beneficiou mais de 800 mil jovens. O sucesso da empreitada fluminense serviu de incentivo para que a ação também fosse adotada em todos os estados do país. Ao longo de 17 aulas – com cerca de uma hora de duração – os estudantes recebem informações sobre os malefícios do cigarro, álcool, maconha, cocaína, crack e outras drogas, além de orientações sobre bullying, sobre como resistir à pressão de amigos para uso de narcóticos, o que fazer ao encontrar uma arma e também como proceder em casos de abuso sexual e em outros tipos de violência. Os alunos mais novos ainda aprendem noções de higiene pessoal, de alimentação saudável, regras de trânsito e preservação da integridade física. Para estimular o processo de aprendizagem, as aulas contam com recursos multimídias, música, cartazes, brincadeiras e cartilhas educativas.Para ministrar as oficinas, os policiais voluntários fazem um curso intensivo de capacitação, aprendendo técnicas de gerenciamento de sala de aula, metodologia de ensino e didática, além de uso de ferramentas pedagógicas. (foto de divulgação)

 

Até tu, Lau

Passaram-se apenas quatro dias desde que o rabino David Lau, filho de Meir Lau, venceu a eleição para rabino-chefe askenasi em Israel. Lau, o filho, foi acusado pela parlamentar do partido Yesh-Atid no Knesset, Penina Tamanu-Shata, que é a primeira mulher da comunidade etíope a ocupar uma cadeira no Knesset (parlamento israelense), de ter feito um comentário racista durante pronunciamento para alunos de yeshivot (escolas religiosas), que foi tornado público por um sistema de divulgação hareidi (que contempla judeus ortodoxos em geral) por telefone. Lau apelava em seu pronunciamento para que os estudantes de yeshivot deixem de assistir esportes, principalmente futebol e basquete, formalizando como determinação do rabino-chefe, uma tendência entre os hareidim de considerar os esportes como algo negativo. O rabino-chefe David Lau disse mais ou menos o seguinte (as aspas são nossas): "O que importa se os negrinhos pagos por Tel Aviv ganharam dos negrinhos pagos pela Grécia?" Asneira pura. Ainda mais saindo da boca de quem, mais do que ninguém deve respeito às diferenças. Como dissemos há dias atrás quando da eleição livre que escolheu os filhos de Meir Lau e de Ovadia Yossef, para os substituírem como rabinos-chefes em Israel, repetimos: "os filhos dos rabinos não são os pais rabinos..." A conclamação contra os esportes num momento em que tivemos a Macabíada mundial é por si só algo lamentável e politicamente intencional, mas também a referência pré-conceituosa à esportistas negros, judeus ou não, está fora de qualquer parâmetro aceitável de convivência numa sociedade democrática. Lau rima com mente fraca e idiota. Que a sociedade israelense lhe torça a língua! (Foto de divulgação)

 

Um grito vindo do coração


Treblinka - 02 de agosto de 1943

Treblinka, implantado no outono de 1941 foi o maior campo de extermínio depois de Auschwitz. Hoje no local há um extenso monumento ao ar livre formado por grandes blocos de pedras representativas das comunidades judaicas polonesas. Os números são assustadores. 800 mil judeus pereceram em Treblinka, Al Kidush haShem (pelo Santificado Nome). 2 mil ciganos também foram barbaramente assassinados nas câmaras de gás.

Em abril de 1943 explodiu o Levante do Gueto de Varsóvia. Após 27 dias de resistência, os últimos defensores tombaram, e após a destruição total do Gueto, os judeus que restaram foram levados para Treblinka. Cumprida a sinistra e absurda missão, o comandante da SS Himmler mandou fechar o campo e encobrir provas incriminatórias. Havia ainda cerca de 1.000 prisioneiros judeus, poupados para trabalhar na eliminação dos vestígios dos assassinatos, queimando os corpos e espalhando as cinzas. Vendo que tudo estava perdido, um grupo decidiu organizar a revolta, cujos líderes foram o engenheiro Zilevsky e o Dr. Leichter de Lodz, o tcheco Zhalu Bloch e Rudolph Masaryk, parente de Jan Masaryk, presidente da República Tcheca. Cristão, decidira acompanhar sua esposa judia deportada para Treblinka. Apenas cerca de 70-80 presos sabiam da revolta, organizados em três unidades. Possuíam pouquíssimas armas e seu plano era atacar os guardas, abrir a reserva de armamento e obter a adesão dos demais prisioneiros. A revolta eclodiu em 2 de agosto de 1943. A data foi antecipada de setembro devido a enorme taxa de assassinatos, já que os nazistas pressentiam a derrota e já procuravam encobrir o genocídio.

No dia marcado o grupo estava pronto e esperando o sinal para começar a revolta, cortar as comunicações telefônicas, tomar as armas dos guardas, romper a cerca de arame farpado e fugir para se juntar aos partisans nas florestas. O plano deu errado porque um dos comandantes do campo suspeitou do que estava acontecendo. Foi decidido matá-lo, mas os tiros alertaram os alemães, e os combates começaram entre os rebeldes e os guardas da SS, ucranianos e lituanos.

Dos 750 que tentaram escapar apenas cerca de 70 sobreviveram, alguns dos quais continuaram a luta nas fileiras dos partisans. Após a revolta os alemães queimaram e demoliram todas as edificações, aplainando o entulho com tratores, de modo que não restou nenhuma memória dos horrores de Treblinka, a não ser uma pequena extensão dos trilhos que chegavam ao campo.

Houve varias outras ações de resistência contra os nazistas. Recordamos uma de menor monta, mas igualmente heroica, realizada por judeus deportados do gueto de Ostrowiec para Treblinka. O gueto foi estabelecido em Abril de 1941, com cerca de 15-16 mil judeus, alguns de cidades próximas. Em 10 de dezembro um transporte de Ostrowiec chegou à estação ferroviária, e deveria ter sido liquidado nas câmaras de gás na mesma noite. Um grupo com dezenas de homens se recusou a entrar nas câmaras de gás. Estavam nus, e só podiam se defender com a mãos, não se deixando colocar no interior das câmaras. Os SS abriram fogo de metralhadora e mataram todos os rebeldes às portas das câmaras. Quantas revoltas assim teriam acontecido, sem que nenhum registro ficasse?

Em 11 e 12 de outubro de 1942 cerca de 11 mil judeus foram levados para Treblinka. O gueto foi transformado em campo de trabalho com os 5 mil restantes. Em agosto de 1944 o gueto foi completamente dissolvido e os últimos 600 judeus foram levados para Auschwitz. Alguns prisioneiros escaparam e mantiveram atividades de guerrilha, como os irmãos Kopel e Moshe Stein, e David Kempinski. Vários filmes e livros foram produzidos sobre a revolta de Treblinka, como o de Chil Rajchman, “Treblinka Memoirs”, lançado sob o titulo “Eu Sou o Último Judeu”, Treblinka (1942-1943), 152 págs., 1a. edição, 2010, Ed. Jorge Zahar.

Por dez meses Chil viveu sob absoluto terror, sendo um dos 57 revoltosos que conseguiu sair de Treblinka. Ainda fugitivo e sem saber se conseguiria chegar vivo ao final da Segunda Guerra Mundial começou a escrever febrilmente sobre suas terríveis experiências. Após a guerra imigrou para o Uruguai, onde faleceu em 2004. Testemunhou em diversos processos judiciais contra criminosos nazistas. Rajchman em yiddish significa “homem rico”...

Em 2010 ainda havia 2 sobreviventes da revolta. Mas os nazistas não conseguiram quebrantar o espírito de resistência judaica. Por isso estamos aqui, honrando o legado de nossos mártires que pereceram Al Kidush haShem (pelo Santificado Nome) emTreblinka.

Israel Blajberg

In Memoriam – Salomon e Hana Blajberg, de Ostrowiec, Polônia, avós que jamais conheci, tios, primos, vitimas inocentes de uma ideologia de ódio que lamentavelmente não foi totalmente exterminada, e que devemos continuar combatendo para que jamais possa renascer. (Foto de divulgação)

 

De biquini

"Você não nasceu em Israel" é o que decidiu a Corte Federal de Apelações dos Estados Unidos, pela segunda vez, no caso de ações promovidas por cidadãos americanos contra o Departamento de Estado, o qual se recusa a imprimir "Israel" como local de nascimento de americanos nascidos em Jerusalém. A Justiça americana sentenciou que o Congresso dos Estados Unidos da América não tem competência para declarar, nos passaportes, que Jerusalém é parte de Israel. Apenas o Departamento de Estado pode fazer isso. E a embaixada americana continua na praia de Tel Aviv! Na foto. (Foto de divulgação)

 

Da urina, um dente

O resultado de estudo chinês apresentado pela publicação científica Cell Regeneration Journal, mostrou que a urina pode ser utilizada como fonte de células-tronco que seriam capazes de se transformar em pequenas estruturas parecidas com os dentes humanos. Cientistas da China esperam que a técnica venha a ser desenvolvida para possibilitar a reposição de dentes perdidos. Os pesquisadores do Guangzhou Institutes of Biomedicine and Health (na foto), na China, utilizaram a urina como ponto de partida para seus experimentos. Células que normalmente são expelidas pelo corpo, através do sistema urinário, foram alteradas para que se tornassem células-tronco. Uma mistura dessas células com outros materiais orgânicos retirados de ratos foi então implantada nos próprios roedores, com sucesso. Segundo os cientistas, depois de três semanas o grupo de células começou a se parecer com um dente: "a estrutura parecida com o dente continha polpa dental, dentina, espaço de esmalte (área vazia do dente que possivelmente poderia ser ocupada pelo esmalte) e órgão de esmalte (estrutura que precede o surgimento do esmalte no dente)". Entretanto, o dente criado pelos chineses não era tão rígido quanto um dente natural. Ainda que o resultado do estudo chinês não venha a ser utilizado pelos dentistas como uma opção viável, seus pesquisadores defendem que pode nortear pesquisas mais aprofundadas para se chegar ao "sonho final de total regeneração do dente humano para terapia clínica".(Foto de divulgação)

 

Menos doutores e mais enfermeiras

O Ministério da Saúde brasileiro está focando excessivamente na falta de médicos e deveria seguir o exemplo de países que investiram na formação de agentes comunitários e enfermeiras como forma de preencher gargalos no atendimento à população. Essa é a opinião de Ilona Kickbusch (na foto), diretora do Programa de Saúde Global do Instituto Universitário de Altos Estudos Internacionais (IHEID, na sigla em francês), em Genebra. A especialista vê o Sistema Único de Saúde (SUS) como "modelo internacional quando o assunto é cobertura universal de saúde", mas prevê a necessidade de um novo plano nacional de saúde que desenvolva um sistema "mais horizontal, menos focados em médicos, mais participativo, que use tecnologias de maneiras inovadoras e seja mais voltado para prevenção"."O governo federal precisa agora traçar um plano envolvendo a sociedade civil, as autoridades locais, as associações de profissionais de saúde. Assim como aconteceu uma iniciativa histórica para a criação do SUS, é momento de uma forte mudança nacional, não bastam atos simbólicos" disse ela à BBC Brasil. Para Kickbusch, o programa Mais Médicos, que visa levar profissionais para regiões necessitadas e prevê a contratação de até 12 mil médicos — que eventualmente poderão ser estrangeiros — tem foco exacerbado nos médicos."A questão não é apenas sobre médicos, mas sobre agentes de saúde comunitários, enfermeiras e outros profissionais de saúde. Até porque grande parte dos problemas de saúde do Brasil hoje são doenças crônicas, para as quais o tratamento ou prevenção não necessariamente necessitam de um médico", disse.Ela cita como exemplo a experiência dos países escandinavos, que nos últimos dez anos têm investido crescentemente na ampliação do quadro de profissionais de saúde comunitária.Segundo a especialista, é raro que médicos estejam dispostos a servir em áreas remotas ou rurais. Estimativas da OMS mostram que a oferta de médicos em áreas urbanas é de oito a dez vezes maior que nas zonas rurais. A ideia de obrigar médicos e estudantes de medicina a trabalhar em áreas remotas, que está sendo contemplada no Brasil com um projeto em andamento no Congresso, encontrou resistência em outros países, como conta Jesse Bump, professor do Departamento de Saúde Internacional da Universidade de Georgetown, em Washington."É difícil ter esquemas ou políticas que obriguem os médicos a trabalhar em áreas rurais ou remotas. Alguns países tentaram isso, o Egito foi um deles, mas é muito difícil porque as pessoas têm direito de liberdade de movimento, é um assunto delicado".Países como África do Sul optaram por trazer médicos cubanos ao país, por não conseguirem incentivar médicos a se estabelecer em áreas rurais.Para o Brasil, na opinião de Bump, a eventual opção pela contratação de médicos cubanos seria apenas uma solução "para mitigar a situação, por dois ou três anos"."No longo prazo, é preferível o investimento em profissionais locais. A medida dá uma janela de três a cinco anos para o governo estabelecer uma estratégia nacional que deve incluir a dimensão educacional", complementa Kickbush. (Foto de divulgação)

 

Coração

Até o final de 2013, o primeiro coração artificial infantil da América Latina, totalmente desenvolvido no Brasil, deverá bater no peito de um paciente. Fabricado pelo Instituto do Coração (Incor) desde 2002, por enquanto o ventrículo artificial brasileiro é testado em animais, mas a partir de dezembro deve virar uma prática hospitalar diária. O prazo máximo recomendado para o paciente ficar com o equipamento, por enquanto, é de três meses. "O objetivo principal é substituir a função do coração que já está falido, não aguenta mais bombear o sangue. O equipamento dá à criança a condição de aguardar por um tempo maior a possibilidade de transplante", defende o médico Marcelo Jatene, diretor da unidade de cirurgia cardíaca pediátrica do Incor. A chance de um paciente morrer na fila de espera é de 60%, de acordo com os médicos. Por isso, o coração artificial é aguardado com expectativa. Uma vantagem que o dispositivo fabricado no Brasil promete ter em relação ao produto exportado é o preço. Enquanto um equipamento produzido na Alemanha, Japão ou Estados Unidos custa entre R$ 150 mil e R$ 200 mil, no Brasil o valor deve ser inferior, mas os médicos do Incor não sabem precisar exatamente quanto a versão nacional custará. O coração artificial infantil terá o mesmo sistema de acionamento já validado no uso de dispositivos semelhantes para adultos. O acionamento do ventrículo é feito por um console pneumático ligado à rede elétrica e opera com baterias durante a movimentação do paciente. A recarga é feita por baterias. O equipamento deve atender de recém-nascidos a adolescentes. (Foto de divulgação)

 

Confronto Manchete,  com Ronaldo Gomlevsky

De segunda a sexta-feira, das 12h às 13h, Ronaldo Gomlevsky comanda o CONFRONTO MANCHETE, pela Rádio Manchete AM 760 (RJ). Convidados debatem, ao vivo, sobre temas polêmicos que envolvem a sociedade no Brasil e no mundo.

Nesta quarta-feira (31), Oswaldo Munteal (professor universitário) e representante do Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro) discutem sobre Educação do Rio de Janeiro e do Brasil.

Na quinta-feira (1 de agosto), Daniel Justi (Mestre em Teologia) e padre discutem sobre a passagem do Papa Francisco pelo Brasile suas declarações.

E na sexta-feira (2), vereadores e deputados debatem sobre a política brasileira.

Não deixe de ouvir o programa na Rádio Manchete AM 760 ou pelo site www.radiomanchete.com.br

Participe, ao vivo, pelo telefone: (21) 3572-0760

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Sexualidade em pauta – No Confronto Manchete,
o sexo também tem sua vez, com a sexóloga Iracema Teixeira.

 

Menorah na TV

Devido ao enorme sucesso do programa sobre o Museu da Inquisição em Belo Horizonte, sobre o Museu da História Judaica de Amsterdã e da história da própria Inquisião, o programa continua no ar por mais uma semana ou pode ser visto agora mesmo pelo YouTube: http://youtu.be/yhLlKTWQ8yk (Foto Menorah)

Rapidinhas das rapidinhas

  • Nos próximos dias 2 e 3 de agosto, a ARI promoverá dois encontros únicos com o professor Adolfo Roitman, Diretor do Santuário do Livro, no Museu de Israel, e curador dos Manuscritos do Mar Morto. Considerado uma das maiores autoridades mundiais nos Manuscritos do Mar Morto, o professor Roitman falará sobre a importância da descoberta destes raríssimos documentos para as religiões judaica e cristã, além de outros temas relevantes da arqueologia bíblica desenvolvida atualmente em Israel. Descobertos nas décadas de 1940 e 50 em cavernas no sítio arqueológico de Qumram, os Manuscritos têm mais de dois mil anos e são considerados a mais antiga versão do texto bíblico conhecida até hoje. Até o ano passado, apenas um grupo seleto de pesquisadores tinha acesso ao conteúdo dos Manuscritos, guardados em um silo à prova de ataques nucleares. Mas, em 2012, um projeto com tecnologia fornecida pelo Google digitalizou os papiros e os colocou à disposição de todos pela internet, multiplicando as pesquisas e os debates acerca destes documentos. Sexta-feira, 2 de agosto, das 9h às 12h30 - Seminário "Os Manuscritos do Mar Morto mudaram nossa forma de entender a Bíblia?" Inscrições: R$ 100,00 e R$ 70,00 (sócios da ARI) - inclui coffee-break e certificado de participação. - Sábado, 3 de agosto, às 20h30 - Palestra "O impacto dos Manuscritos do Mar Morto no judaísmo", seguida de coquetel. Contribuição: R$ 50,00 e R$ 25,00 (sócios da ARI) - Estacionamento disponível a partir das 20h15. INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES: 2156-0444 - ari.adm@arirj.com.br - Rua General Severiano, 170, Botafogo - Apoio: Consulado Geral da Argentina no Rio.

  • O Comitê Israelita do Amazonas promove em Manaus a mostra sobre "Anne Frank, uma história para hoje" que já passou pelo Sudeste, Brasília e Portugal. A mostra será no Manauara e se inicia no dia primeiro, ficando aberta ao público durante todo o mês de agosto. A mídia de Manaus está dando grande espaço para o evento que leva a história do Holocausto para a Amazônia.

  • O Kiruv Tijuca comemora o reinício das aulas com um Domingão Jovem com churrasco, cerveja e futebol. Dia 4/08, às 13h. End. Clube Monte Sinai, Rua São Francisco Xavier, 104 – Tijuca.

  • A sinagoga do Monte Sinai organiza um rodízio japonês kasher em um restaurante da Tijuca. O rabino Avraham Rosenberg é o responsável pela supervisão. O restaurante ficará aberto para o almoço e jantar, com 36 lugares em cada refeição. É necessário fazer reserva. Informações pelo telefone 2284-9812. Dia 04/08. Almoço de 13h às 16h (almoço) e 17h às 21h (jantar). End. Restaurante Sushi Tijuca, Rua Conde de Bonfim, 10 - Tijuca.

  • O Rio vai receber o Prêmio Salão de Humor Judaico com a participação de vários humoristas e profissionais do humor como Ziraldo, Marcelo Madureira, Paulo Blank, Aroeira. Serão em dois dias. Dia 05/08 às 18h haverá um debate com os humoristas na Livraria Cultura, na Rua Senador Dantas, 45 – Centro. Dia 14/08 de 18h às 20h acontece um bate papo sobre a obra do cartunista judeu Reidi com a presença de Ziraldo no Midrash Centro Cultural, Rua General Venâncio Flores, 184 – Leblon.

  • A Agência Judaica está com oportunidades para jovens que querem trabalhar em projetos voluntários no México. Requisitos como idade entre 20 e 30 anos e disponibilidade para ficar fora do Brasil por três meses serão necessários para se candidatar. Mais informações no tel. (11) 3034-4979 ou no e-mail:esther@agenciajudaica.com.br

  • Já estão abertas as inscrições para o Taglit Hillel Rio – Janeiro 2014! O projeto é voltado para jovens judeus de 18 a 26 anos que nunca foram para Israel. Os ex-participantes da Marcha da Vida com 21 anos completos até janeiro podem se inscrever. É uma oportunidade de conhecer Israel com jovens judeus do Rio. Informações no site www.hillelrio.org.br/taglit2014 e no tel. 2246-0039.

Sua Voz

SOBRE O MENORAH NA TV NO MUSEU DA INQUISIÇÃO

É de suma importância pesquisar e divulgar a história dos B’nei Anussim através de filmes, documentários, assim como uma maior valorização por parte de historiadores, para que se possa juntar as peças dessa realidade que faz parte da formação do povo brasileiro e sua cultura, e que também dá sentido aos costumes e tradições judaicas que muitos praticam até hoje, mesmo não sabendo o porque. O museu da inquisição é uma peça fundamental para o despertar dos B'nei anussim - Ricardo Torres Oliveira (pelo YouTube)

A Inquisição surgiu no final da Idade Média para esmagar a "heresia" cátara no sul da França. Atrocidades foram cometidas pelos inquisidores contra judeus e protestantes em séculos posteriores. Hoje o Santo Ofício do Vaticano não tortura nem mata ninguém como no passado estando para a inquisição de Torquemada como a atual ABIN está para o SNI da ditadura militar. Não considero portanto urgente extingui-la. É a minha modesta opinião. - "FCFist" (pelo YouTube)

Triste, dói na alma . E vai doer sempre - Dione Fonseca - Coluna da Mulher (pelo YouTube)

Muito bom! Excelente entrevista sobre o museu da Inquisição! - Renata Barcellos (pelo YouTube)

Gostei! Muito bom saber que ha sangue judaico nas veias dos brasileiros, e que podem resgatar suas identidades. Shalon! - Hedes Botelho (pelo YouTube)

Excelente reportagem! Fico muito feliz de está sendo resgatado a memória judaica em nosso país. Creio que minha família veio de cristãos novos,pois meu pai nasceu em Recife e tinha os mesmos hábitos judaico. Eu sempre tive admiração por tudo que era judaico. Atualmente estudo a Torá e sigo a fé judaica. Shalom a todos! -Edina Kadosh (pelo YouTube)

Mas isto nunca foi ensinado nas escolas, o passado muitas vezes tem que ser lembrado para que não se cometam os meus erros que já foram cometidos. Ainda bem que houve um papa, o João XXIII que teve a coragem de retirar das missas a menção idiota aos judeus como matadores de Cristo e o papa João Paulo teve a humildade de pedir desculpas em nome da Igreja. - Sergio Vasconcellos (pelo Facebook)

Prezado sr. Ronaldo, Gostaria através desta lhe parabenizar pela excelente reportagem que acabei de ver no youtube sobre o Museu da Inquisição em Belo Horizonte. Aproveito para lhe informar que postei no meu fb. Agora fale bem do meu GALOOOOOOOOO!!! Um grande abraço - Jaime Araújo

Querido Ronaldo, desculpe a intimidade, tenho acompanhado seu trabalho através do "rapidinhas", claro que tem coisas que não concordo, mas em nada diminui a minha admiração pelo amigo. Achei formidável e oportuno esse número 301 do Menorah (joga bosta na Geni), bem elaborado, eu só acrescentaria que, a policia embora os erros, falhas e faltas que todos sabemos, está à mercê dos tais direitos humanos, diria melhor, à mercê de pessoas que usam os direitos humanos para criticar. manipular ou coisa pior. Veja bem, claro que posso estar errado, mas no primeiro dia da manifestação, que começou aqui em São Paulo, no protesto por melhor transporte público , houve vandalismo e a policia não reagiu devidamente, a imprensa criticou a policia, os manifestantes reagiram contra a imprensa dizendo que não eram bandidos e no segundo dia sim a policia foi preparada e revidou, então, a mesma imprensa acusou a policia de ser violenta e até a culparam ,alegando que o movimento se alastrou pelo Brasil por culpa da violência policial. Não é verdade, aos poucos nos damos conta que grupos privilegiados da sociedade, antes dos movimentos já estavam descontentes com o governo, em especial contra o Congresso onde transitava projetos tais como, PEC 37 e o projeto denominado cura-gay, que não eram do interesse do ministério público e evidente dos gays. Somando-se a isso, havia a intenção do governo de trazer médicos de fora, temos então 3 grupos com poder de movimentar a sociedade, não os trabalhadores pobres que não tem como ficar horas na internet e nem de ficar dias e dias saindo às ruas, mas 3 grupos da sociedade que tem poder de movimentar a imprensa e conseguiram, aproveitaram-se o movimento passe livre e para angariar a simpatia do povão , levaram cartazes das grandes mazelas que o povo vem sofrendo há mais de 30 anos: corrupção, saúde, educação e segurança... O resto é tudo que o amigo ja disse, pelo que quero cumprimentá-lo. Desculpe meu atrevimento , e que a paz de Deus continue contigo sempre. -Edivaldo Cardoso - Bauru SP

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