quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Menorah Rapidinhas (ed 310)

JORNAL ELETRÔNICO | NÚMERO 310

Patrulhamento religioso

Faz um ano, comentei aqui, o patrulhamento que sofri por ocasião da posse da então nova diretoria da FIERJ que por uma escolha equivocada, resolveu fazer numa sinagoga, seu evento político, ainda que com os rolos da lei judaica trancados em seu armário santificado. Naquele momento, fui surpreendido por um destes tipos que estão desejosos de adquirir seu lugar no céu, através da aparente prestação de pretensos e inúteis serviços a Adonai, que certamente jamais lhe pediu que levantasse sua bunda da cadeira para infernizar seus vizinhos. Lá veio o homenzinho com um solidéu em riste, apontando para mim, como se, numa cerimônia social, um homem sem kipá, dentro de uma sinagoga mal utilizada para tal evento, fosse alguém que merecesse censura.

Corri, o mais rapidamente que pude, para longe daquele lugar, vez que além de não gostar de chatos, gosto muito menos de alguém andando atrás de mim, me dizendo o que ou o que não fazer.

Passou um tempo e, novamente, me deparo com outro censor. Espaço reformista, onde cada um interpreta a lei judaica como bem entende, lá vem o dono do pedaço, também com um solidéu nas mãos, andando em minha direção, como quem queria dizer: - Cubra a cabeça. Saí correndo para nunca mais, ali colocar meus pés.

Mais um bom tempo se passou e, como qualquer carioca, fui à praia, no último domingo. No calçadão da orla da zona sul do Rio de Janeiro, além dos inconvenientes e barulhentos Hare Krishnas, dos inadvertidos e voadores skatistas, dos perigosos e por vezes criminosos ciclistas (não me refiro aos da ciclovia), de certos incômodos e barulhentos, além de desafinados músicos e cantores de plantão, dos corredores com seus equipamentos reluzentes e daqueles que caminham para manter a saúde em forma, com suas garrafinhas de água nas mãos, agora também temos rabinos que aparecem para cobrar daqueles judeus que eles sabem que são judeus, se os caras já rezaram hoje!

Ora meus amigos, nesta Cidade Maravilhosa, num domingo de sol, além de aturarmos todos os inconvenientes que aparecem, ainda estamos sendo cobrados, na praia de Ipanema, por gente que se considera mais santa do que os outros, se rezamos ou não rezamos? Se vamos ou não vamos rezar? Se queremos aproveitar, já que estamos de calção e tênis, suados em baixo do sol, para darmos uma conferidinha se nosso lugarzinho está guardado no céu?Tenham dó! Deixem as pessoas em paz. Não patrulhem a vida dos outros, Cuidem de suas tarefas em suas sinagogas e não se sintam no direito de interceptar quem está nas ruas, com suas propostas de um lugar no paraíso, desde que a nossa culpa esteja em alta e nos obrigue a parar no meio de nossos exercícios físicos divinos, para atender a loucura de quem quer nos usar para ficar bem com papai do céu.

Sei que muitos não vão entender o que estou dizendo. Tenho certeza de que outros tantos vão fazer suas críticas e, mais ainda, garanto que os patrulhadores de plantão, os donos da "sabedoria" e da " santidade" não vão parar. Estão cheios de apetite.

Agora, tais quais pastores evangélicos de cidadezinhas do interior, andam atrás de fiéis, para tentar aumentar seu cacife com Hashem (D'US) às custas de simples mortais, que saem de casa nos fins de semana para espairecer e apenas andar na praia. Já dividiram nossa comunidade. Já a enfraqueceram, aproveitando a tibieza de dirigentes comunitários que não exercem seu papel de comando. Já passaram dos limites.

Em verdade, vos digo: comigo, não. Vade retro. Me deixem em paz. Voltem para seus templos. Saiam às ruas, sim, quando for necessário para o coletivo, não apenas para que vocês com seu patrulhamento, imaginem que estão comprando um terreno ao lado da morada do Eterno.

Já rezou, hoje?

Ronaldo Gomlevsky
Editor Geral - "MENORAH RAPIDINHAS"

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Grana e telona

Nove produções audiovisuais selecionadas para a mostra Première Brasil, do Festival do Rio 2013, vitrine mais importante do cinema brasileiro, receberam recursos do Governo do Estado. Os longas-metragens de ficção, documentários e curtas-metragens participaram de editais de fomento do setor audiovisual desenvolvidos pela Secretaria de Cultura. O investimento recebido pelas produções somou mais de R$ 1,7 milhão. Entre os critérios de avaliação estão a qualidade artística do projeto, a viabilidade, o potencial de visibilidade de articulação das produções, além do vínculo cultural da obra com o Estado do Rio. Todos os programas de fomento da Secretaria de Cultura têm o objetivo de fortalecer o setor para que o Estado do Rio se posicione como um polo audiovisual da América Latina. Os apoios financeiros atendem as etapas de desenvolvimento de projetos, produção, complementação de produção e finalização das obras cinematográficas. Só no último programa de edital, lançado em 2012, o apoio financeiro da pasta estadual foi superior a R$ 7,5 milhões. Entre as obras selecionadas para a Première do festival, que começa na quinta-feira (26/9) e vai até a 10 de outubro, está o documentário Cidade de Deus – 10 anos depois, dos diretores Cavi Borges e Luciano Vidigal. O longa- metragem recebeu recursos no valor de R$ 200 mil do Programa de Editais do Audiovisual de 2012 para complementação de produção. A obra, que apresenta as transformações vividas pelos atores do filme Cidade de Deus, dirigido pelo cineasta Fernando Meirelles, teve orçamento de R$ 280 mil. O recurso obtido por meio do edital da Secretaria de Cultura nos ajudou muito. Basicamente, 70% do nosso orçamento só foi possível por conta do edital” disse o produtor Cavi Borges. O filme O Uivo da Gaita, dirigido por Bruno Safadi, também foi contemplado com recursos no valor de R$ 200 mil. - Usamos a verba na finalização do longa, que é uma etapa muito cara e crucial para que o produto final tenha qualidade. Estes editais do fomento são fundamentais para o cinema” afirmou a produtora Rita Toledo. (Foto de divulgação)

Liberdade, igualdade, fraternidade

O jornalista e pesquisador Dawid Danilo Bartelt considera Copacabana um resumo do Rio de Janeiro, e o Rio, um resumo do Brasil. No livro Copacabana – Biographie eines Sehnsuchtsortes (Copacabana – Biografia de um lugar do desejo, em tradução livre), recém-lançado na Alemanha, o autor conta as origens de uma das praias mais famosas do mundo e traça também um instantâneo de um pedaço de areia que, segundo ele, resume o estilo de vida brasileiro. Um trecho da costa carioca onde classes e raças se misturam, seja torrando a barriga ao sol, jogando futevôlei e mesmo trabalhando pesado, na venda de mate gelado e picolé. Diretor do escritório da Fundação Heinrich Böll no Rio de Janeiro, o alemão contesta, entretanto, a tese, muito difundida, de que na orla ocorreria, na prática, a chamada "democracia racial" brasileira. "Essa igualdade, na verdade, não existe. O fato de haver um acesso igual para todos não leva necessariamente à igualdade. As desigualdades não somem quando entramos na praia", conclui. Bartelt argumenta que o tal mito da democracia racial praiana só serve para "ofuscar as desigualdades ainda obscenas que existem no Brasil". A relação com o corpo dos frequentadores da praia também é um aspecto citado no livro: "É uma moral dupla. Com o fio dental, a mulher está nuamente vestida. No Brasil, se a mulher tem o mamilo coberto já está vestida, embora esteja nua. Mas totalmente nua, não pode. Já com o fio dental, a bunda está nua, mas a mulher não está nua, está ainda vestida. Isso é uma coisa específica do brasileiro, que temos que aceitar." (Foto de divulgação)

 

Legal/ilegal

Ainda mais com o caso dos imigrantes ilegais africanos muçulmanos. A Suprema Corte declarou que a política do governo de detenção dos imigrantes ilegais por até três anos viola várias das Leis Básicas de Israel. Entenda o conflito jurídico imbecil: as leis a favor dos imigrantes ilegais foram redigidas para imigrantes ilegais judeus fugindo de perseguições e não para imigrantes ilegais muçulmanos, que não fugiram de lugar nenhum, que possuem outros objetivos declarados abertamente. Em vários vídeos postados no Youtube alguns destes imigrantes declaram que estão em Israel porque "a terra lhes pertence, e não pertence aos judeus", e que "o estupro é um elemento cultural normal e aceitável em suas sociedades". Esta gente está sendo protegida pela Suprema Corte de Israel, mesmo declarando isso abertamente. Não podem ser deportados de volta a seus países, pois vem de países islâmicos com os quais Israel não possui relações diplomáticas. A decisão da Suprema Corte exige a libertação, nos próximos dias, de 2.000 destes imigrantes ilegais de uma instalação no Neguev. A maioria irá para a região sul de Tel Aviv, onde a situação já está muito complicada e o número de crimes violentos cometidos por estes muçulmanos africanos não para de crescer. As condições de vida destes imigrantes é por vezes dezenas viverem em um apartamento, passarem os dias nas ruas, praças e parques da cidade. Moradores antigos do Sul de Tel Aviv que nunca imaginaram ter que conviver com uma invasão muçulmana que não pode ser combatida afirmam que o objetivo dos ilegais é transformar o Sul em uma área "só para africanos". Várias pessoas disseram que durante o Yom Kippur, em vários pontos da cidade os ilegais fizeram churrascos e tocaram música alta para importunar os judeus. Centenas de israelenses foram às ruas protestar contra a decisão da Suprema Corte que por unanimidade, por 9 a 0, protegeu os ilegais muçulmanos em detrimento dos cidadãos israelenses, o que é um absurdo técnico jurídico e moral, sem precedentes! Há 40 ONGs (a maioria delas é judaica) protegendo e auxiliando esse absurdo ilegal islâmico que acontece no Estado Judeu. Uma delas, dirigida por Asma Agbariyah Zahalkah advogada árabe em Jaffa, que quer concorrer à vaga no Conselho de Tel Aviv (equivalente a vereador) com a plataforma "Os imigrantes ilegais estão aqui para ficar." Em algum momento, o conflito irá se tornar aberto. Aguarde. (Foto de divulgação)

 

Ossos

Uma cura revolucionária em fraturas complexas com perda de ossos, já está sendo utilizada em animais de estimação em Israel e as pesquisas começam a ser realizadas para uso em humanos. O sistema composto por uma membrana foi criado pela empresa israelense RegeneCure. A membrana é enrolada e aplicada como uma luva nos ossos, envolvendo o espaço onde a parte perdida do osso precisa voltar a crescer. A membrana, chamada BoneCure se desintegra ao longo do tempo. O dr Itamar Tsur, veterinário israelense foi contratado para lidar com 35 casos clínicos e já operou cinco cachorros e alguns gatos. Segundo ele todos se recuperaram não sendo necessária uma segunda cirurgia. Atualmente se retira partes de ossos de outras áreas para reconstruir a área perdida num processo complicado, doloroso e mais caro. (Foto de divulgação)

 

Pau, pedra e soberania

O casal Asaf e Naama Bruchi, com um filho de 4 anos, passavam de carro pelo bairro A-Tur em Jerusalém, a caminho do novo bairro judaico Kedmat Tzion. Encontram um pequeno engarrafamento. Rapidamente seu carro começou a ser apedrejado por vários árabes palestinos. Asaf foi atingido na cabeça. Naama, na cabeça e numa das mãos. O garoto de quatro anos tomou uma pedrada nas costas, dentro do carro. O local deste apedrejamento de judeus em Sucot não é numa remota localidade palestina. A-Tur é aque bairro que margeia a Universidade Hebraica de Jerusalém. Se você já esteve na universidade, já viu. É do outro lado da estreita rua e cerca, na encosta do Monte Scopus. Feridos, aceleraram quando o tráfego deu uma brecha e fugiram para o bairro judaico de Beit HaChoshen, ao lado do cemitério judaico do Monte das Oliveiras. Para sua surpresa, encontraram lá vários outros carros e passageiros que haviam sido apedrejados no mesmo engarrafamento antes deles. Em momento algum a polícia israelense deu as caras. Em depoimento à imprensa, Asaf comentou "Israel não tem soberania sobre aquela área." (Fotos de divulgação)

 

Mercado assassino

Pesquisa divulgada na publicação científica British Medical Journal, analisou dados de 54 países para estimar o impacto global de problemas financeiros decorrentes da crise econômica global iniciada com o colapso do crédito e dos mercados imobiliários nos Estados Unidos em 2008. Um ano após o início da crise, a taxa de suicídio entre os homens aumentou em média cerca de 3,3%. A elevação foi maior nos países que mais perderam empregos. Pesquisadores das Universidades de Oxford e Bristol, na Grã-Bretanha, junto com colegas da Universidade de Hong Kong, usaram dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), do Centro de Controle de Doenças e Prevenção e do Panorama Econômico Global do FMI para realizar o estudo. Os pesquisadores veem a relação entre o estresse emocional da recessão e o ato de tirar a própria vida como uma provável relação de causa e efeito, mas não puderam comprová-la. Em 2009, houve um aumento de 37% no desemprego e uma queda de 3% no PIB (Produto Interno Bruto, a soma de bens e serviços produzidos por um país) per capita, um reflexo da crise econômica do ano anterior. Concomitantemente, as taxas de suicídio entre os homens começaram a aumentar.Naquele ano, houve 5 mil suicídios a mais do que o número esperado. O aumento foi verificado nos 27 países europeus e nos 18 países das Américas estudados. Na Europa, os suicídios aumentaram mais entre os homens de 15 a 24 anos, enquanto que nas Américas a alta foi maior entre o grupo de 45 a 64 anos. Por outro lado, a taxa de suicídio entre as mulheres não mudou na Europa e registrou um pequeno aumento nas Américas. (Foto de divulgação)

 

Índios

Um terço de terras de exploração comercial – seja mineração, corte de madeira ou mesmo agricultura - em países emergentes, afeta áreas indígenas. Os números foram apresentados em 19 de setembro pela organização americana "Rights and Resources Initiative", em uma conferência na Suíça que discute direitos territoriais. O Brasil também está citado no documento, com dados detalhados sobre Mato Grosso do Sul: dos 42.097 hectares de cultivo de soja na região de Takuara, por exemplo, 7.640 estão sobre áreas indígenas. A pesquisa tenta criar modelos que permitam avaliar o risco de investimento em áreas rurais de 12 países emergentes, com ênfase em conflitos de terra. O relatório alerta que empresas que negligenciaram pendências em demarcações ou a ocupação histórica de áreas tiveram seus custos de implantação aumentados em até 29 vezes, inviabilizando os negócios. A Argentina aparece no topo da lista dos conflitos de interesse: no país vizinho ao Brasil, 86% de todas as áreas de terra concedidas para o cultivo da soja são reclamadas por povos nativos. No Chile, Colômbia e nas Filipinas, 30,5% das prospecções de mineração coincidem com territórios indígenas. (Foto de divulgação)

  

Confronto Manchete,

com Ronaldo Gomlevsky

De segunda a sexta-feira, das 12h05 às 13h, Ronaldo Gomlevsky comanda o CONFRONTO MANCHETE, pela Rádio Manchete AM 760 (RJ). Convidados debatem, ao vivo, sobre temas polêmicos que envolvem a sociedade no Brasil e no mundo.

Nesta quarta-feira (25), o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro, Fernando Bandeira, discute sobre a polêmica instalação de delegacias em comunidades pacificadas.

Na quinta-feira (26), Daniel Justi (Mestre em Teologia) e André Chevitarese (Historiador) debatem sobre assuntos religiosos e internacionais.

E na sexta-feira (27) Ronaldo Gomlevsky dicute política com o vereador Marcelo Queiroz (PP) e o deputado estadual Robson Leite (PT).

Ouça o programa na Rádio Manchete AM 760 ou pelo site www.radiomanchete.com.br.

Participe, ao vivo, pelo telefone: (21) 3572-0760

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Internacional – Em pauta, na última quinta-feira (19):
a mudança de tom do Irã no discurso sobre armamento nuclear e Holocausto;
Rússia diverge da ONU sobre utilização de armas químicas em Damasco.

 

Menorah na TV

Menorah homenageia a família Akerman neste momento de dor, celebrando a vida de Alexandre, um de seus ilustres filhos recém-falecido, através de um tocante diálogo com Moysés, seu pai e nosso querido companheiro de tantas lutas. Não perca!

QUA 22hs (programa inédito).

Reapresentações - QUI - 02h30, 18h - SEX - 01h30, 22h - SAB - 06h30, 16h30, 22h30 - DOM 16h30, 22h30 - SEG - 00h30, 14h30, 17h30, 23h - TER - 22h30 - QUA - 05h00.

Ao assista agora clicando aqui. (link certo)

(Foto de divulgação)

 

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