quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Menorah Rapidinhas (ed 311)

 

JORNAL ELETRÔNICO | NÚMERO 311

Valores

Cenas do sequestro de Adolf Eichmann pelo Mossad, o Serviço Secreto do Estado de Israel, nos anos cinquenta do século XX, ele que foi o responsável, durante o regime nazista, por colocar em curso os transportes através da Europa para levar judeus aos campos de extermínio. A ação se passa em Buenos Aires e representa em sua sequência, os primeiros quadros do filme "Hannah Arendt" que está em cartaz no Festival de Cinema do Rio. Se você se interessa pelo debate de ideias e pela sensibilidade para encontrar brechas em temas nos quais a maioria das pessoas se acostumou a aceitá-los como dogmas, não perca este filme.

O que não quer dizer que aceito as teses que Arendt defendeu. Hannah Arendt foi contratada por um jornal novaiorquino para cobrir o julgamento daquele que foi intitulado como o maior carrasco nazista da Segunda Guerra Mundial, responsável por mais de três milhões de deportações de judeus, de suas casas para a morte. Arendt foi para Jerusalém, onde acompanhou todas as audiências, os depoimentos de vítimas, de testemunhas, do próprio acusado e os debates entre acusação e defesa que terminaram com a condenação e o enforcamento do réu.

Hannah Arendt, dentre muitas conclusões, chegou a duas sobre o caso que, a meu juízo, vale a pena tratá-las neste texto, independente de sua correção. A primeira é que Eichmann nada mais era do que apenas um homem comum que como ele mesmo afirmava, cumpria ordens. Ordens que no regime de governo germânico implantado pelo partido Nacional Socialista de Adolf Hitler instalado no poder, na Alemanha de 1933 até 1945, haviam se transformado em lei e não podiam, nem deviam ser discutidas. Apenas cumpridas.

Eichmann não era um homem comum. Sabia o que seu trabalho significava e pensava que com a proficiência e rapidez de sua ação, daria a seu líder, os motivos necessários para ser condecorado e elevado dentro do sistema ao qual servia. Este comportamento é parte da psicologia encravada na mente criminosa daqueles que matam para roubar e enriquecer imoral e ilicitamente.

A segunda é que diversas lideranças judaicas estabelecidas em muitas cidades e países ocupados pelas forças nazistas, haviam colaborado com os carrascos dominadores, favorecendo o aniquilamento de seis milhões de judeus, quase sem a oposição de qualquer resistência.

Arendt se esqueceu que apesar de suas observações, muitos judeus se revoltaram e conseguiram sobreviver, enfrentando todas as condições adversas, o medo e o inimigo estatal poderoso, fortemente armado, pronto para tirar vidas, mesmo que de recém-nascidos, desde que fossem judeus. O mundo se voltou contra Hannah Arendt. Seus melhores amigos não mais quiseram saber dela. Muitos de seus leitores passaram a ameaçá-la e as pessoas mais próximas que tinha, assim como os responsáveis pelas escolas e universidades onde lecionava, passaram a barrar-lhe os passos. Afinal, mostrar que entendia a ação dos matadores de judeus, soou como aceitação. Acusar judeus de terem ajudado nazistas, pareceu a vontade de transformar vítimas em algozes.

Hannah Arendt foi uma pensadora que procurava a verdade através do raciocínio. Nada além disto. Errando ou acertando, vivia para pensar e escrever suas conclusões. Seus alunos, em sua esmagadora maioria, a aplaudiam e mostravam respeito por Hannah. Outros a abominavam.

A grande verdade é que, num regime totalitário como foi o regime nazista, o poder exerce sobre a sociedade uma influência tão grande que muitos daqueles que vivem em seu entorno, inebriados com a falsa sensação de força pessoal, deixam de lado valores, conduta ética, amizades, pensamentos e ações que deveriam visar o bem comum e, passam a aceitar fatos e formas que em outras circunstâncias não aceitariam, vez que participar do momento que lhes parece imbatível e seguir aquele que mente, que engana, que age em benefício próprio e que imaginam, irá levá-los à glória, passa a ser mais importante do que tudo o que aprenderam na vida sobre as diferenças entre o bem e o mal. Sobre a ética e a antiética.

É neste exato momento mental que ocorre a “Banalização do Mal”. Comportamento que passa a ser visto como fato corriqueiro e passível de prática geral, sem juízo de valores, desde que beneficie "nossos" propósitos. Esta circunstância pode ser verificada em todos os ambientes onde haja líderes e liderados. Tanto num estado, quanto num clube esportivo, ou até entre meninos em modestas gangues de rua. Seguir a megalomania da liderança, passa a ser mais importante do que tentar embarreirar seus delírios de grandeza.

Permitir ações covardes e mentirosas contra amigos, vizinhos e parceiros dissidentes, passa a ser mais importante do que apostar na verdade, no direito de defesa e no bem estar coletivo. É aí que se perde o respeito que se deve oferecer a quem é diferente ou a quem pensa diferente.

Baixar a cabeça, atendendo sem julgamento público, a palavra de ordem e a argumentação da liderança, muitas vezes exagerada ou até mesmo mentirosa, condenando pessoas conhecidas e até amigas de comportamento íntegro, à morte, ao ostracismo ou ao isolamento, sem que os prejudicados tenham podido colocar suas razões, passa a ser uma constante que subverte a dignidade e a decência do comportamento humano, transformando o homem num predador de seu semelhante.

A verdade é que o poder total produz comportamentos escusos, antes escondidos, mas que são liberados pela sensação de força.

Déspotas, puxa-sacos e sistemas totalitários são facilmente identificados. Uma das decisões que tomei na vida é a de não compactuar, na medida em que consigo identificá-los.

Assim como Hannah Arendt, prefiro perder meus "amigos" e deixar de lado qualquer benesse oferecida por qualquer poder, do que compactuar com a imolação de inocentes ou com ações que visem eliminá-los.

Se você que me lê, está envolvido em algo parecido sem se dar conta, pense neste texto e tome suas providências, antes que seja tarde.

Ronaldo Gomlevsky
Editor Geral - "MENORAH RAPIDINHAS"

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Botequim

Cerca de 80 alunos do projeto EcoBuffet, da Secretaria do Ambiente, viveram a experiência de ter uma aula de gastronomia e palestras com os chefs Valéria Rezende, do Bar da Frente, na Praça da Bandeira, e Kadu Tomé, do Bar Aurora, em Botafogo. Terceiro workshop com profissionais do ramo, esta edição teve como tema comida de boteco. Enquanto Valéria focou mais no cardápio - ela ensinou às duas turmas como fazer croquete de estrogonofe com farinha de rôsca temperada -, Kadu falou sobre o aspecto financeiro do negócio e as dificuldades da área. As aulas foram ministradas na sede do projeto, na base do Morro da Chacrinha. - Gastronomia traz autoestima, cultura e estimula a vontade de aprender. Além disso, falta mão de obra especializada no mercado, então é importante dar esta oportunidade aos moradores de comunidades carentes. Até porque esta área de alimentos permite que eles ganhem até três vezes mais do que costumam ganhar em outras funções - afirmou Valéria. Para Yuri Duarte, de 16 anos, a oportunidade de ser aluno do EcoBuffet é a realização de um sonho. Morador do Turano, ele está aproveitando o tempo livre para aprender a cozinhar e já tem recebido elogios da família. - Meu sonho é ser chef de cozinha. Desde pequeno via minha mãe cozinhando e queria aprender. Agora surgiu esta chance e estou aproveitando muito - contou ele, que já sabe fazer nhoque de abóbora, macarrão ao sugo e canapés de banana-da-terra. Projeto da Superintendência de Território e Cidadania (STC) da Secretaria do Ambiente, o EcoBuffet tem como objetivo promover uma maior empregabilidade entre moradores de comunidades, estimulando o empreendedorismo e o desenvolvimento da economia solidária. As técnicas de culinária ensinadas promovem o aproveitamento integral de alimentos. A próxima edição do workshop será realizada no dia 7 de outubro, com a presença dos chefs Elia Schramm e Miguel Capella. Iniciado em março de 2013, o EcoBuffet está em sua segunda turma e já formou cerca de cem alunos, dos quais mais de 25% estão no mercado de trabalho formal. Destinado a pessoas entre 18 e 60 anos que vivem nas comunidades da Chacrinha, do Salgueiro e Turano, na Tijuca, o curso oferece aulas de empreendedorismo, com orientação à geração de novos negócios. (Foto de Clarice Castro)

 

Pro Dia Nascer Feliz

Mercado em franco crescimento desde 2011, a produção de musicais nacionais aumenta a cada ano. Iniciado com a importação de sucessos da Broadway, produtores nacionais apostam na história de artistas brasileiros como Cazuza, Elis Regina e Chico Buarque para conquistar o público. “Cazuza Pro Dia Nascer Feliz, o Musical”, que estreia na sexta-feira, 4 de outubro, no Rio de Janeiro, é o exemplo de uma dessas produções e será seguido de uma agenda de produções sobre ídolos nacionais, como Elis Regina, Cássia Eller e Chico Buarque – o único artista vivo da leva de musicais recentes. A exemplo de “Tim Maia – Vale Tudo, o Musical”, um estrondoso sucesso há dois anos e antes dele, Renato Russo,outro fabuloso sucesso que correu todo o Brasil, além de Raul Seixas e Tom Jobim, para citar apenas alguns, passaram por palcos em performances que relembram as canções que emocionaram o público e contam a história do mito. A história de Cazuza chega ao palco do Theatro Net Rio na próxima sexta feira, 4 de outubro, com o espetáculo "Cazuza Pro Dia Nascer Feliz, o Musical". Escrito por Aloísio de Abreu, o texto é baseado em conversas com pessoas próximas a Cazuza e também nos livros "Só as mães são felizes", de Lucinha Araújo, "Preciso dizer que te amo", de Regina Echeverria, e "Por que a gente é assim?", de Ezequiel Neves, Guto Goffi e Rodrigo Pinto. Sob direção de João Fonseca, o papel principal é interpretado pelo ator e músico Emílio Dantas. O elenco traz também Yasmin Gomlevsky, que acaba de protagonizar o musical Rock in Rio, no papel principal feminino de Sofia, e que viverá Bebel Gilberto, além de vários outros atores que interpretarão, artistas como Caetano Veloso, Ney Matogrosso, e Frejat, que fizeram parte da história de Cazuza. No palco, a história do músico é contada a partir dos principais momentos de sua vida, como um em que resolve montar uma banda, as brigas, a carreira solo e a descoberta da doença. A direção musical dividiu o espetáculo em quatro situações: Barão Vermelho não produzido, a gravação do primeiro disco, o sucesso já consolidado e a banda solo de Cazuza.O cenário traz elementos da vida do músico no Rio de Janeiro, como chão de areia, representando a praia do Arpoador. O único objeto fixo no palco é uma mesa que representa o bar, a escrivaninha em que compunha no quarto e, depois, o hospital. Sessões quinta e sexta, às 21h; sábado, às 18h e às 21h30; domingo, às 19h Os ingressos custam a partir de R$ 100 (inteira) e estão à venda pelo sitewww.ingressorapido.com.br - Theatro Net Rio - Rua Siqueira Campos, 143, 2º Piso, Copacabana. (Foto de divulgação)

 

Farsa Francesa

Acompanhando uma entrega ilegal de material de construção para uma tribo beduína que está sendo removida do deserto do Neguev para habitações melhores, Marion Fesneau-Castaing, deu um cruzado de esquerda no rosto de um soldado israelense com a câmera de vídeo perfeitamente posicionada para flagrar a agressão. Em seguida ela foi contida e colocada sentada dentro da cabine de um caminhão da polícia. Lá pelas tantas ela saiu da cabine e deitou-se no chão, pedindo um cobertor e lá se manteve como múmia, ao sol, de olhos fechados, quando seu fotógrafo produziu a imagem dela presa, agredida, desacordada e com um soldado judeu lhe apontando um fuzil para a face. Os originais das fotos surgiram por incompetência do fotógrafo militante e mais esta farsa de Pallywood está sendo desmascarada. Nada muda a opinião pública que não aceita fatos, vez que já formou opinião independentemente destes. Quase ninguém verá esta sequência de fotos em jornal ou revista alguma, vez que não será publicada. Na lista de diplomatas do Consulado Geral da França, em Jerusalém, a tal “vitima” possui o título de "adido de cooperação humanitária e social". Na sequência, será expulsa de Israel pelo delito praticado que se define como propaganda criminosa e enganosa contra o Exército de Defesa do Estado de Israel. (Foto de divulgação)

 

"Sou negra e meu avô, nazista”

Aos 38 anos, Jennifer Teege descobriu sua verdadeira identidade: é neta de Amon Göth, o assassino sádico de "A lista de Schindler". O novo capítulo de sua vida – doloroso, mas catártico – é agora contado em livro."Muita gente não consegue acreditar que essa história não é ficção", comenta Jennifer Teege. Parece, de fato, um tanto absurdo uma mulher de pele escura, de 40 e poucos anos, contar que descobriu que seu avô era um notório criminoso nazista. Trata-se de Amon Leopold Göth, ex-comandante do campo de concentração de Plaszów, nas cercanias da Cracóvia. O nome é conhecido até hoje. O filme A lista de Schindler, de 1993, narra a história de dois homens: enquanto Amon Göth mata judeus no campo de concentração, Oskar Schindler salva centenas deles, ao recrutá-los para trabalhar em sua fábrica, livrando-os, assim, do campo de extermínio.Schindler foi honrado em Israel como "Justo entre as Nações"; Göth foi enforcado como criminoso de guerra na Polônia, em 1946. Jennifer, neta de Göth, registrou a saga de suas origens no livro Amon. Mein Grossvater hätte mich erschossen (Meu avô teria me fuzilado, em tradução livre), recém-lançado na Alemanha. O pai dela é nigeriano e a mãe, alemã. Jennifer foi criada por uma família adotiva. Ela estudou em Israel, onde também conheceu muitos sobreviventes do Holocausto. Ninguém poderia ter imaginado em Israel que justamente essa mulher de pele escura fosse descendente direta de um criminoso nazista. Durante muito tempo, a própria Jennifer nada sabia de seu histórico familiar. Ela fora entregue ainda pequena à família de criação. No começo, sua mãe natural e a avó ainda a visitavam, depois o contato foi suspenso.Somente aos 38 anos ela encontrou, por acaso, um livro onde reconheceu sua mãe. O tema era Amon Göth, capitão da SS e comandante de campo de concentração, e sua filha Monika – a mãe natural de Jennifer.Nesse ponto começa o livro escrito por ela juntamente com a jornalista Nikola Sellmair. Com o drástico título, a obra é o relato íntimo da busca de Jennifer por uma identidade, e fala do silêncio do pós-Guerra, cujos efeitos se estendem até hoje."É bem fácil se distanciar de Amon Göth, um símbolo tão forte do mal, e dizer: eu sou diferente", admite Jennifer. "Mas existem nuances, o ser humano não é 'bom' ou 'mau'." Ela considera essa distinção importante, justamente para evitar a demonização. Pois, afinal, foi precisamente isso o que nutriu o nazismo. (Foto de divulgação)

 

Droga é droga

Uma pesquisa realizada no Canadá revelou que as drogas tornaram-se mais baratas e mais puras ao redor do mundo nos últimos 20 anos, sugerindo um "fracasso" dos esforços para conter a produção, consumo e tráfico de entorpecentes. O estudo do International Centre for Science in Drug Policy (Centro Internacional para a Ciência em Políticas de Drogas) foi publicado na revista científica British Medical Journal Open e avaliou programas de contenção e vigilância de governos de diferentes países. De acordo com os responsáveis pela pesquisa, os governos deveriam passar a considerar o uso de drogas um aspecto de saúde pública, e não um assunto para a Justiça. De forma geral, os números compilados pelo centro canadense mostram que entre 1990 e 2010 os preços das drogas caíram, enquanto a pureza e a potência aumentaram. Na região andina (Peru, Bolívia e Colômbia) a apreensão de folhas de coca aumentou em quase 200% entre 1990 e 2007, mas isso não levou a uma grande redução do consumo de cocaína em pó nos Estados Unidos, colocando em xeque as políticas públicas focadas na contenção do fornecimento de entorpecentes. Na Europa, o preço médio das drogas à base de ópio e da cocaína, reajustados de acordo com a inflação e o grau de pureza, diminuíram em 74% e 51% respectivamente entre 1990 e 2010. Para o centro baseado em Vancouver, a análise mostra que o foco baseado na contenção do fornecimento e criminalização tem falhado, e que outras estratégias, como a descriminalização, deveriam ser apreciadas. A divulgação do estudo ocorre dois dias após um policial britânico de alto escalão ter dito que drogas como cocaína, crack, ecstasy, LSD e metadona deveriam ser descriminalizadas, e que os usuários deveriam receber cuidado e tratamento, ao invés de serem vistos como criminosos. Para Mike Barton, a descriminalização eliminaria os rendimentos dos traficantes, destruindo seu poder. Outro aspecto positivo seria a criação de um "ambiente controlado", em que medidas para lidar com o assunto poderiam ser mais bem sucedidas. Em resposta, o governo britânico disse que as drogas eram ilegais por serem perigosas. "Nós devemos ajudar os indivíduos que são dependentes com tratamento, ao mesmo tempo em que devemos garantir que a lei proteja a sociedade através da interrupção do fornecimento e do combate ao crime organizado que está associado ao comércio de drogas". Entre os especialistas ouvidos pelo International Centre for Science in Drug Policy está o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que nos últimos anos vem defendendo novas estratégias para lidar com o assunto. "Em resposta a um estudo como este, os governos em geral dizem que ‘as drogas são perigosas e por isso devem ser mantidas ilegais", diz. "O que eles não consideram é que assim como esta e outras pesquisas já sugeriram, as drogas são mais danosas à sociedade, aos indivíduos e aos contribuintes – precisamente pelo fato de serem ilegais. Alguns países europeus já tomaram passos para descriminalizar várias drogas, e estes tipos de políticas também deveriam ser exploradas na América Latina e na América do Norte", avalia. (Fotos de divulgação)

 

Holocausto eletrônico

O designer de jogos alemão Kira Resari transformou o mundo da famosa menina judia Anne Frank num jogo de computador. Em 1934, a família Frank fugiu do regime nazista, buscando refúgio na Holanda. Anne tinha 5 anos. Em 1940, o país foi ocupado pelos nazistas. A família foi obrigada a se esconder. Resari se refere ao projeto não como um jogo, mas como uma "experiência interativa". Ele quer transmitir ao usuário a atmosfera do esconderijo, sensações que Anne Frank provavelmente deve ter sentido. O princípio do jogo é simples: o usuário pode se locomover livremente no anexo na parte de trás do famoso edifício na Prinsengracht, 263. O jogo se restringe a um dia na vida de Anne, o 20 de outubro de 1942. A família Frank vive há pouco tempo na clandestinidade. No papel de Anne, o jogador encontra a irmã dela, Margot, os pais Otto e Edith e membros da família Van Pels, que também se escondiam no anexo. Ele pode decidir se a menina deve ler, fazer o trabalho doméstico ou escrever em seu diário. O criador rebate críticas de banalizar um tema delicado. "Muitas pessoas pensam em jogos de computador apenas como uma forma de entretenimento, mas eles podem ser mais do que isso. Eles podem transmitir sentimentos. Em vez de ação, eu quero criar emoções. Qual é a sensação de se viver com sete pessoas e um gato em 50 metros quadrados? Assim, as relações sociais ficam em primeiro plano”. O jogo ainda é um protótipo e não está disponível ao público. Resari não quer comercializá-lo. Ele vê seu projeto de jogo histórico como um bem cultural. (Foto de divulgação)

 

Areias da desigualdade

O jornalista e pesquisador alemão Dawid Danilo Bartelt desmente o mito da democracia racial na orla carioca: “desigualdades não somem na praia”, afirma. Sua ideia está no livro ‘Copacabana – Biographie eines Sehnsuchtsortes’ (Copacabana – Biografia de um lugar do desejo, em tradução livre), recém-lançado na Alemanha, no qual ele conta as origens de uma das praias mais famosas do mundo e traça também um instantâneo de um pedaço de areia que, segundo o autor, resume o estilo de vida brasileiro. Diretor do escritório da Fundação Heinrich Böll no Rio de Janeiro, o alemão contesta, entretanto, a tese, muito difundida, de que na orla ocorreria, na prática, a chamada "democracia racial" brasileira. "Essa igualdade, na verdade, não existe. O fato de haver um acesso igual para todos não leva necessariamente à igualdade. As desigualdades não somem quando entramos na praia", conclui. Dawid argumenta que o tal mito da democracia racial praiana só serve para "ofuscar as desigualdades ainda obscenas que existem no Brasil. Ofusca os conflitos sociais que existem e podem ser vistos de forma clara na praia, onde muitos estão a lazer, enquanto outros trabalham”, explica. De forma um pouco exagerada, o jornalista diz também acreditar que o futuro de Copacabana está no morro. Segundo ele, turisticamente, socialmente não há mais um potencial de mudança no asfalto. “A estrutura social do bairro não vai mudar, os velhinhos continuam em seus apartamentos pequenos, a classe média baixa também. Os ricos foram embora e não vão mais voltar. O dinamismo potencial vem agora das favelas. Elas ainda não passaram a ser um lugar de cidadania efetiva – embora sejam um território especial agora, com o evento das chamadas UPPs, que já são um avanço, uma mudança.” (Foto de divulgação)

 

Confronto Manchete, com Ronaldo Gomlevsky

De segunda a sexta-feira, das 12h05 às 13h, Ronaldo Gomlevsky comanda o CONFRONTO MANCHETE, pela Rádio Manchete AM 760 (RJ). Convidados debatem, ao vivo, sobre temas polêmicos que envolvem a sociedade no Brasil e no mundo.

Nesta quarta-feira (2), a Segurança do Rio estará em pauta. O Confronto Manchete recebe João Luis de Souza, presidente do SisguaRio - Sindicato dos Guardas Municipais do Rio de Janeiro. Os guardas estão proibidos de usar armas não letais.

Na quinta-feira (3), André Chevitarese (pós-doutor em História e Arqueologia) e Daniel Justi (Mestre em Teologia) debatem sobre as últimas notícias envolvendo religiões e assuntos internacionais.

E na sexta-feira (4), a política estará em pauta, com a participação de vereadores e deputados do Rio.

Não deixe de ouvir o programa na Rádio Manchete AM 760 ou pelo site www.radiomanchete.com.br.

Participe, ao vivo, pelo telefone: (21) 3572-0760

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Política em debate – Deputado federal Jair Bolsonaro (PP) e deputado estadual Robson Leite (PT) estiveram no Confronto Manchete da última sexta-feira (27).

 

Menorah na TV

Ronaldo Gomlevsky recebe Carlos Roberto de Carvalho, craque de bola do Botafogo, que dividiu o meio campo com Gérson e chegou à seleção brasileira. Hoje, com mais de 30 anos de carreira como treinador de futebol em diversos países e vários times no Brasil, Carlos Roberto de Carvalho discute em profundidade o que há de errado com a formação de jogadores de futebol no Brasil e relembra seus bons tempos. Desta vez, não é Flamengo! Aproveite!

Canal 14 da NET-Rio, quarta-feira às 22h.

Reapresentações - QUI - 02h30, 18h - SEX - 01h30, 22h - SAB - 06h30, 16h30, 22h30 - DOM 16h30, 22h30 - SEG - 00h30, 14h30, 17h30, 23h - TER - 22h30 - QUA - 05h00.

assista agora clicando Carlos Roberto de Carvalho.

 

Rapidinhas das Rapidinhas

  • Roger Davidson no Rio de Janeiro para quatro shows. O compositor e pianista nova-iorquino Roger Davidson, de carreira intensamente ligada à Bossa Nova, está de volta ao Brasil. Em quatro apresentações no Rio de Janeiro, Roger Davidson apresentará músicas de seu último CD (“Journey to Rio”), gravado em outubro de 2011 na cidade, além de novas composições. O pianista se apresenta dias 3, 4, 5 e 7 de outubro – respectivamente no TribOz, no The Maze, no Centro Cultural Feso Pro-Arte (em Teresópolis) e no Midrash Centro Cultural. Roger Davidson é músico versátil, passando com desenvoltura pela música erudita e pelo jazz. E vai além, exibindo (como poucos) vasta experiência em música latina – salsa cubana, tango argentino e música brasileira (especialmente samba e bossa nova). Apaixonado pela bossa-nova, compôs todas as músicas de ‘Journey to Rio’ sob a influência do ritmo brasileiro. Roger Davidson (piano) se apresentará com: Christiano Galvão (bateria), Marco Lobo (percussão), Marcelo Martins (sax/flauta) e Ney Conceição (baixo). Em Teresópolis somente o percussionista Marco Lobo acompanhará o pianista no pocket show. 3/10 – TribOz - Rua Conde de Lages, 19 - Lapa Abertura das portas: 20h - Show: 21h a 1h - Ingressos: R$ 25 - Reservas: 2210 0366 / 9291 5942; 4/10 – The Maze - R. Tavares Bastos, 414 / 66 – Catete - Abertura das portas: 21h - Show: a partir das 23h - Ingressos: R$ 20 - Reservas: 2558-5547; 5/10 – Centro Cultural Feso Pro-Arte - Rua Gonçalo de Castro, 85 – Alto – Teresópolis/RJ - Show: 20h30 - Entrada Franca - Informações: 21 2644-5751; e 7/10 – Midrash Centro Cultural - Rua General Venâncio Flores, 184 - Leblon - Show: 21h - Ingressos: R$ 30 - Informações: 2239-1800.

Confira o vídeo-release (em inglês). Clique aqui.

  • Que tal aprender técnicas de defesa pessoal e de quebra ajudar com doações a comunidades carentes e instituições que cuidam de animais abandonados? Essa é a proposta que o Professor Yghor Salema, especialista em krav maga, leva a quem participar do seminário sobre o “Ataque na defesa pessoal”, que acontece no dia 5/10, na Barra da Tijuca. Cada aluno aprenderá a antecipar-se ao ataque do agressor, protegendo-se e automaticamente resolvendo a situação, antes mesmo de ser atacado. O valor da inscrição é de R$ 40,00 + uma lata de leite em pó. Cada aluno ganhará certificado oficial da Bukan (Escola de Krav Magá). Mas só ganha o certificado quem fizer o pagamento e levar a lata de leite em pó. Toda a arrecadação dessas latas será doada ao Centro Espírita Joana de Ângelis (CEJA-BARRA), que atende a nove comunidades carentes. Já o dinheiro vai todo para instituições que cuidam de animais abandonados. Dia 5 de outubro (sábado), das 9h às 12h, na Estilo Escola de Natação, na Estrada da Barra da Tijuca, nº 426. Para mais informações: 7360-2727 / 2494-3381 / kravmaga.riodejaneiro@gmail.com. Valor: R$ 40,00 por pessoa + 1 lata de leite em pó.

 

Sua Voz

PATRULHAMENO RELIGIOSO

Caro e respeitável Ronaldo, de quem me honro em ser agraciado de receber sábios, cultos e intelectos ensinamentos. Há um ano, "Fecharam o guarda chuva", agora, você retorna, sabiamente, ao tema com o título "Patrulhamento religioso". No "Fecharam o guarda chuva": posse de eleitos, democraticamente, para exercerem os seus mandatos sendo oficializados, equivocadamente, em locais de cunho religioso, mesmo sem terem nenhum empecilho, impedimento ou barreira em fazê-lo em locais apropriados para tais fins, deduzindo-se, a priori, que o feito é consciente e de maneira propositada, deliberada e direcionada. Você, em transparentes palavras, escreveu: "Não compareci ao evento para rezar e não quero ninguém andando atrás de mim com uma quipá em riste, me instando, como se eu fosse um delituoso". Na época sugeri, respeitosamente, a você que, ao invés de deixar acontecer para posteriormente contestar, passar a demonstrar e orientar, em conjunto com outras lideranças, quais os procedimentos ideais que deveriam ser seguidos para evitarem o cometimento de equívocos, enganos e lapsos que causam constrangimentos e prejudicam o conjunto... e, complementei: ...o meu ponto de vista não tem outro intento a não ser o de implementar a paz e a união entre os principais expoentes, diplomados artífices e representantes eméritos da nossa Comunidade. Daí a expressão rabínica historiada do "di bist grécht" (tens razão) complementada pelo "in di, bist oichet grécht" (e tu, também, tens razão). A tempestade passou; "Fecharam o guarda chuva" e o "Patrulhamento religioso" continua firme em seus propósitos, não importando interesses e nem consequências. Hoje, caro Ronaldo, observo, com extremo entusiasmo, uma substancial quantidade de famílias direcionando, freneticamente, suas crianças aos colégios onde a religião é posta como base fundamental à educação. Tenho, também, ouvido relatos de Pais, Tios e Avós que, influenciados pelo interesse contagiante dessa promissora geração, estão "kasherizando" seus lares para acompanharem, com respeito amoroso, a guinada milagrosa dos seus jovens herdeiros familiares. Ao ver, com os olhos do coração, um menino com um "quipá" afirmando, em ação indumentária, que há Sentidos que tudo percebem; “Olhos que tudo veem e Ouvidos que tudo ouvem”, a minh'alma muito se alegra, pois é com esse modelar exemplo que eu, um judeu acomodado que utiliza o liberalismo como desculpa esfarrapada para dormir na zona de conforto, venha a avaliar, mais atentamente, os limites do livre arbítrio. Ronaldo, permito-me descrever uma pequena passagem historiada. Num vilarejo interiorano um Senhor, de origem judaica, deu carona, em sua carroça, a um Senhor das redondezas. Ambos usavam chapéus em virtude do forte sol ou por outro motivos. Ao passarem por uma Igreja, nenhum se dignou, em respeito ao lugar de clamor aos Céus, de tirar seu chapéu. O Judeu, perguntou ao Caroneiro: Qual é a sua religião? Católica, respondeu, prontamente, ao Caronante. De imediato, o "Patrulheiro judeu" determinou ao Caroneiro que descesse da carroça. Surpreso, o Caroneiro perguntou o porquê de tal atitude intempestiva? O Caronante foi taxativo em sua decisão: ora, se tu não tiras o chapéu, em respeito a tua religião, qual o respeito que eu, um simples mortal, posso esperar de ti? O Caronante era meu Avô (Pai da minha falecida Mãe) Naum Chaper Z'H', falecido em 19/01/1949. Em convívios sociais e outros afins, heróis, vítimas, amigos e inimigos emergem do nada, pois há pessoas e há momentos; há situações e há oportunismos; há interesses e a há vontades; há imprevistos e há consequências; há conceitos e há caráter e, como não poderia deixar de ser, há Patrulhas & Patrulheiros. Cada caso é um caso e cada momento é um momento. Tudo tem uma razão de ser, portanto, tomemos o máximo de cuidado com os frutos dedutivos e imaginativos do perigoso ego. O direito de ser respeitado e o dever de respeitar aos outros são absolutamente equivalentes em seus conteúdos e propósitos éticos e educacionais. Ronaldo, hoje, eu, aos 73 anos de idade, estou engatinhando no primeiro degrau que nos conduz à dita perfeição evolutiva, portanto, sou um ser imperfeito, pecador e um eterno aprendiz. E, mesmo não sendo religioso praticante, os propósitos utópicos que me impulsionam no princípio fundamental do judaísmo, na prática incansável e imorredoura do amar a D'us, incondicional e intensamente, sobre todas as coisas e amar ao próximo como a si mesmo, com extremo esforço e dedicação, não importando se houve, há ou não haverá reciprocidade, jamais serão freados, pois o restante é balela. Unidos, ajamos para obtermos uma comunidade mais coesa, compreensiva, tolerante, caridosa, fraterna e Feliz. Peço, na tolerância compreensiva que lhe é dote humano, que me perdoe se, eventualmente, causei algum constrangimento. Contudo, se, na eventualidade, ocorreu, tenha a mais absoluta certeza de que não foi intencional, mas sim, por minha incompetência em analisar a reação do emérito leitor. Shalom - Maurício Vainstein

Parabéns pelo texto super apropriado para esses momentos pelos quais você passou (e ainda passa!). Tem certos inconvenientes que poderiam nos poupar, o que infelizmente não acontece... A força dessas pessoas por vezes é tão influente, tão convincente, que eu mesmo temporariamente me sinto culpado por ser o que sou, mas em segundos me restabeleço e recupero minha dignidade, junto a mim e a D’us!! Forte abraço! - Natan Guterman - P.S. não rezei hoje...

Prezado Ronaldo, li sua material no email da Menorah. Peco desculpas pela minha opinião divergir da sua. Pensadores como você, e conheço alguns outros muito próximos de mim que também pensam assim, sempre teremos em nosso povo. Lamento que vocês se sintam tão constrangidos por serem aproximados por rabinos que querem manter vocês dentro da religião judaica. Ora, afinal, não fosse por eles, te digo que hoje não teríamos mais o povo de Israel. Ou, melhor dizendo, teríamos um povo de Israel, sem Torah, sem uma religião e um D's que nos protegeria. Sabe por que? Jesus e o excelente exemplo de anarquia contra a religião. Ele, por ter discordado e por ter resolvido que iria inventar uma religião, criou o cristianismo. Todas as religiões, exceto a religião Judaica, são fabricadas pelo homem. Prefiro continuar a acreditar que a religião Judaica foi criada por D's. Pois, mesmo não sendo um Judeu super religioso, tive a recompensa de D's algumas vezes na minha vida de perceber Ele caminhando ao meu lado e me salvando de situações difíceis, e mesmo me dando os passos para um caminho melhor. Respeito você ter uma opinião contrária, mas tenha cuidado, pois seu pensamento de forma tão fervorosa contra aqueles que só querem o bem, que querem manter acesa a chama Judaica, não é bom. A assimilação no Rio de Janeiro e altíssima, por exemplo porque aqui famílias Judias cheias de dinheiro preferem torrar seus dólares em fartas festas em locais não Judaicos, ao invés de sustentar locais judaicos. Por que me apeguei a este ponto? Pois não seria ótimo para a nossa comunidade, para unirmos os nossos jovens, em eventos na Hebraica? Veja a Hebraica de São Paulo, e a Hebraica do Rio? 10 festas ricas feitas no salão da Hebraica teriam enchido os bolsos do nosso clube, já dando o pontapé para que ela pudesse se reestruturar. E por ai vai a linha de gastos. Succot no Barilan -> só vi as mesmas pessoas que vejo todos os anos, por onde andam os demais jovens e seus pais Judeus? Nas praias? Nos cinemas? Temos que ter cuidado para não deixarmos que a vida cotidiana nos assimile, e pouco a pouco vamos deixando de lado a nossa vida Judaica. Outro ponto: muitos Judeus já tem em sua mente que os feriados judaicos são apenas uma reunião familiar. Então para eles, basta dar um jantar em casa, chamar a família e pronto. Só que jantar não tem valor que prenda a alma humana. E daí eu vi famílias inteiras permitirem que seus filhos e netos tenham largado o Judaísmo e hoje são lindas famílias Cristas/Testemunhas de Jeova/etc. Um pequeno ponto sobre o nosso modo de vida: D's escolheu o povo Judaico para receber a Torah. E para seguirmos a Torah, esta claramente descrito que nos não devemos nos deixar levar pelo modo de vida dos outros. Fomos escolhidos, e para isso, deveremos abrir Mao de certas coisas materiais, para sermos um povo abençoado. Este e um dos fundamentos do Judaísmo. Agora se você não acredita nisso, realmente sua chama Judaica esta muito apagada. E preciso rapidamente fazer algo para ela não se extinguir. Por fim, o que quero dizer a você e: não seja revoltado com a sua religião, nem com os rabinos. Eles só querem manter acesa a chama judaica que esta dentro de si, mas que esta adormecida. Tenho certeza que se você abrir seu coração para colocar o Tefillin, ou aprender a rezar com sentimento, você vera diante de si uma realidade, um mundo, que jamais conheceu e que e lindo de estar nele. Mais uma vez lhe peco desculpas por discordar com você, mas fiquei muito triste com os seus comentários, pois tinha você como um grande defensor do Judaísmo e do Povo de Israel. Abraco, - Eduardo G. Kibel

Estimado Ronaldo, até admito em grau de alta benevolência que alguém possa ser torcedor do Flamengo, mormente uma pessoa com elevado senso critico aos bons costumes e inteligência com Ronaldo Gomlevsky, mais por amizade do que por racionalidade, já que é inadmissível alguém de bom juízo torcer pelo club rubro negro. Isto eu chamo um grau de alta tolerância. Fiquei preocupado com sua irritação e intolerância com os usos e costumes da religião judaica de quem você graças a ela pela perseverança e sacrifício, e martírio de seus antepassados, puderam passar a você a genialidade judaica, mantida por séculos graças á pratica por milênios continuadamente das leis de Moisés. Sua revolta às práticas normativas de colocar kipá numa Sinagoga ou recusar colocar tefilin mesmo que na praia, praticando uma mitzvah, que certamente seus bisavós em condições de vida muito mais adversas que as suas, praticavam com devoção e respeito, tornando você herdeiro destes usos e costumes que agora você tanto se rebela. Algumas aulas de Torah e troca de ideias com rabinos talvez ajudem a você ser mais tolerante com sua própria religião. A religião moldou o povo judeu através dos séculos e certamente permitiu sua continuidade. Certamente a revolta com a performance do seu time rubro negro, transferiu sua revolta contra os usos e costumes da religião judaica e sua incompreensível intolerância. Abraços - Manoel Zauberman

Grande Ronaldo, bela crônica discorrendo sobre a atitude inconveniente dos religiosos de plantão que tentam reverter para a Idade Média os ganhos do Iluminismo (a crônica está levemente manchada pelo uso da grafia D'US, introduzida pela Seita Supersticiosa Chabad, mas isso é detalhe) atacando um indivíduo por vez. Mais grave do que a encheção de saco que você relata é a frequentemente bem sucedida ação diante da juventude, que vem transformando jovens judeus normais em seres bitolados, socialmente desconectados, obcecados com minúcias irrelevantes e adotando uma visão do mundo baseada em relatos primitivos e na negação da realidade. - Arnaldo Mandel

Ronaldo, contam uma história interessante. No dia que começou o golpe militar de 64 e as rádios noticiavam o Gal.Mourão estava vindo para o Rio com as tropas de Juiz de Fora, o Partidão convocou os seus membros para uma reunião urgente, era um domingo de sol de março, na reunião faltava um elemento importante, então mandaram busca-lo em casa, ao chegar a mãe dele disse que ele não estava, talvez tivesse lá no posto 5 na praia. O nosso emissário rumou-se para o posto 5, lá chegando viu o elemento chave na beira da água, da calçada chamava '' companheiro, companheiro '' e o outro nada, o emissário já nervoso caminhou até e disse: "Camarada Gal. Mourão esta a caminho do Rio com suas tropas para tomar o Palácio Guanabara." O camarada, na praia disse: "Mas ele decidiu vir prá cá hoje com esse sol." Os fundamentalistas são um saco perseguem as pessoas em qualquer lugar. - Januario Garcia

Caro Ronaldo, parabéns! Excelente postura e palavras sábias! Concordo plenamente com você. É mais um desrespeito em relação a liberdade de cada um. Abraços - Lenah Oswaldo Cruz

Não deu no jornal Alef. Vários anos, eu escrevo p'ra Carta dos Leitores do jornal Alef, comentando esta tão importante Lei Municipal, mas não é publicado. Eu não sei a razão. Será para não dar "kavod" ao autor? "Cada ano judaico q se inicia, nós, funcionários da Prefeitura do Rio de Janeiro, só temos a agradecer a Ronaldo Gomlevsky, à época na Câmara dos vereadores, autor da Lei 1410 em 21 de junho de 1989, Prefeito Marcello Alencar, q decretou e sancionou a Lei para os servidores q professam a religião judaica, nos dias referentes aos Feriados de Yom Kipur,Pessach e Rosh Hashana." - Ruth Kauffmann

Kol Hakavod pela coragem. Na verdade os "rabinos" são responsáveis por esse tipo de proselitismo judaico, que não deveria sequer existir. O profeta Amos disse: "não são seus pensamentos meus pensamentos, nem seus atos minha vontade..." referindo-se diretamente ao segundo mandamento que diz: "Não Usaras meu Nome em Vão", ou seja, D'us diz não dei autorização para ninguém falar em meu nome. E os rebbes gostam de fazer esse tipo de lavagem cerebral, um tipo de marketing religioso, dizendo que a Tora seria a Vontade Divina e a gente tem que seguir tudo por que Ele assim quer. Então tá, vai dizer isso pro Einstein, e comparando outras pessoas inteligentes como este, menos cultas, mas expertas o suficiente para perceber que os caras são ignorantes das próprias leis judaicas que proíbem o proselitismo. Assista ao vídeo que fiz em Israel e veja no final no aeroporto de Tel Aviv tem uma loja do Chabad, com caras chamando os passageiros que deixam o país, uma "oportunidade" de cumprir um mitzva e deixar uma mixaria no caixa. Abs do chaver: - Sergio Nedal Riss - http://menorah.personata.com.br/PSRel/redirLink.asp?iidlink=3935&iidpesquisa=294&iidcliente=2781&idigito=0

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