quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Uma rua no meio do nada

 

Leia ao final dessa edição o editorial UMA RUA NO MEIO DO NADA, de Ronaldo Gomlevsky.

Cara de pau absolvido!

A 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio decidiu pela absolvição do publicitário Luiz Vinicius Cosenza, acusado pelo crime de racismo ao exibir uma tatuagem nazista durante uma festa no Clube Israelita Brasileiro (CIB), em Copacabana. A tatuagem, feita em uma de suas pernas, reproduzia a águia nazista, símbolo máximo do Regime Nacional-Socialista alemão. No início deste ano, Cosenza havia sido condenado a 2 anos e um mês de reclusão em regime aberto, por conta do incidente ocorrido em dezembro de 2010, e a decisão dos desembargadores se deu após a apreciação de um recurso pedido por Rodrigo Roca, advogado do publicitário.Na época do incidente, a polícia apreendeu o computador do rapaz. Nele foram encontradas fotos em que ele aparecia fazendo a saudação nazista. Em depoimento, Luiz Vinícius se declarou “um grande admirador de Joseph Goebbels”. Em seu perfil no Facebook, Luiz Vinicius Cosenza possui 799 amigos e diz trabalhar para o Comitê Olímpico Italiano (CONI). Além disso, ele declara ser empregado da LabPop Content, uma agência de marketing com sede na Barra da Tijuca. Procurada, a direção da empresa onde Cosenza trabalha respondeu que “Luiz Cosenza é uma pessoa admirável, de caráter fantástico”. Ainda segundo a nota, assinada por Mário Martins, que se apresentou como dono da LabProp, “Luiz Cosenza [tem] todo o interesse de pedir desculpas pelo ocorrido a toda comunidade judaica”. Para a desembargadora Denise Vaccari Machado Paes, relatora do recurso, tudo não passou de “uma brincadeira de mau gosto”. Além disso, de acordo com a magistrada, “não há provas de que a intenção do jovem, ao exibir sua tatuagem, era divulgar o nazismo”.

Você acha que após a absolvição na Justiça e o pedido de desculpas de Luiz Vinícius Cosenza, o caso está encerrado? Envie a sua opinião para menorah@globo.com (Foto de divulgação)


Já combinou?

A história é mais que conhecida: Copa de 1958. Vicente Feola, técnico da Seleção Brasileira, faz no vestiário uma preleção aos seus jogadores, momentos antes da partida entre Brasil e URSS. Todos muito concentrados nas palavras do treinador, que explica a cada um o que fazer: "Vavá, você pega a bola e dribla primeiro a defesa. Quando chegar o segundo, você dribla também. Aí Nilton Santos vai até a linha de fundo, cruza forte para trás, para o Zito marcar..." Garrincha, com a cara mais tranquila do mundo, então retruca: "Tudo bem, 'Seu' Feola, entendi tudo. Mas o senhor já combinou com os russos?”Esta história – que muitos acreditam não passar de uma piada – nos traz à atualidade. Na semana passada, 67 rabinos americanos de linha reformista se uniram em um abaixo-assinado chamado "Passo a passo em direção à paz com o Irã". Segundo os signatários, o documento é uma reação ao que chamam de "hostilidade alimentada pelos ultranacionalistas de Israel”.De acordo com o manifesto que acompanha o abaixo-assinado, “um primeiro passo para a paz seria dar uma chance ao Irã de mostrar as suas boas intenções”. Os 67 rabinos querem mais adesões ao documento, que termina com uma proposta: “Instamos o povo americano a fazer ‘teshuvah’ (voto de arrependimento) em relação aos atos passados de seu governo em relação à política iraniana, em troca de o Irã reconhecer o direito de existência de Israel”.E diante disso, só nos resta perguntar, tal como Garrincha: “Mas os senhores já combinaram com os aiatolás?”

Na sua opinião, os rabinos estão certos ou errados? Dê a sua palavra pelo e-mailmenorah@globo.com. (Foto de divulgação)


Me engana que eu gosto

Talvez seja efeito das rezas rabínicas, pois a persistência de Mahmoud Ahmadinedjad em tocar em frente o programa nuclear iraniano foi coroada de êxito. O anúncio do acordo entre Grã-Bretanha, China, França , Alemanha, Rússia e EUA que aliviou dez anos de sanções econômicas contra o Irã, representou uma importantíssima vitória diplomática para o país dos aiatolás. E por consequência, uma amarga derrota para Israel. David Harris, diretor-executivo da AJC Global Jewish Advocacy, admitiu a sua perplexidade:“Precisamos entender melhor os elementos do acordo e saber se ele conseguirá evitar que o Irã alcance a capacidade de construir armas nucleares. Não há dúvidas de que uma solução diplomática seria a melhor forma de resolução para esta questão, mas há anos que o Irã mantem a postura de enganar e desafiar as Nações Unidas, a Agência Internacional de Energia Atómica e os países do mundo”. O primeiro-ministro de Israel foi mais incisivo: “O que foi alcançado em Genebra não foi um acordo histórico, mas sim um erro histórico”, declarou Benjamin Netanyahu em um discurso divulgado por agências de notícias: “Hoje o mundo se tornou um lugar muito mais perigoso porque o regime mais perigoso do mundo deu um passo significante para obter a arma mais mortal”, complementou Bibi. Enquanto isso, os líderes iranianos comemoravam: "Sem dúvida, a graça de Deus e as orações da nação iraniana foram um fator para o sucesso", escreveu Ali Khamenei, líder supremo do Irã, em uma carta ao presidente Hassan Rouhani. Já Barack Obama preferiu contemporizar: “São limitações substanciais que vão ajudar a impedir que o Irã tenha uma arma nuclear”, disse o presidente americano. Como resultado imediato dos acordos, na segunda-feira, dia 25, foi confirmada a liberação de 8 bilhões de dólares em ativos de contas iranianas nos EUA que estavam retidos.

Você acredita que a via diplomática pode ser mais eficiente que as sanções econômicas? Envie a sua opinião para menorah@globo.com. (Foto de divulgação)


Negros e judeus

A “brincadeira” surgiu há pouco tempo: caminhar tranquilamente pela calçada e, sem aviso, nocautear a primeira pessoa que passar no sentido oposto. Ganha aquele que consegue deixar a vítima desacordada no chão. O Knockout Game começou nas ruas do Bronx, bairro nova-iorquino tradicionalmente habitado pela comunidade negra, mas logo se espalhou por outras localidades e até em outras cidades americanas, deixando um rastro de feridas e até de mortes. Como se não bastasse, a coisa evoluiu e passou a mirar especialmente vítimas judias. No Brooklyn, até idosos já foram atacados pela nova modalidade do jogo, o Punch the Jew. Recentemente, duas mulheres foram presas em Crown Heights, onde se encontra a famosa sede do movimento Chabad. Elas foram flagradas tentando sufocar um menino judeu com um saco plástico. As relações entre negros, judeus e outras comunidades minoritárias em NY sempre foi tensa. Em 1991, o atropelamento de um menino hispânico por um carro dirigido por seguidores do Rebe de Lubavitch acabou gerando uma revolta popular, onde um judeu australiano foi assassinado. Mas justiça seja feita: diversas lideranças dos afro-americanos se pronunciaram repudiando veementemente a nova onda de violência. "Trata-se de um jogo estúpido, perpetrado por covardes", declarou Tony Herbert, da National Action Network, uma organização que luta pelos direitos dos afro-americanos. O Departamento de Investigação de Crimes de Ódio da Polícia de Nova York vem investigando os casos. Mas o jogo brutal já vem ganhando adeptos na Europa e até na Austrália.

Você teme a chegada deste tipo de “onda” ao Brasil? Envie a sua opinião para menorah@globo.com.(Foto de divulgação)


O futuro é aqui

Nos últimos três anos, 15 centros de pesquisa de grandes empresas anunciaram instalação no Rio de Janeiro. Palco de grandes eventos mundiais, o Rio de Janeiro também se consolida como principal destino de centros de pesquisa que vieram para o país. Nos últimos três anos, 15 empresas instalaram ou começaram a construir suas unidades de estudos em território fluminense. Apenas no Parque Tecnológico da Ilha do Fundão, que abriga 12 centros, estima-se que tenham sido aplicados cerca de R$ 1 bilhão. Investimentos de grandes empresas colocam o estado na posição de vanguarda em inovação tecnológica. Estudos nas áreas automotiva, de petróleo, exploração do pré-sal, beleza, saúde e mobilidade estão entre as principais especialidades desenvolvidas. Os centros de pesquisas, assim como os parques tecnológicos, unem a produção científica com sua aplicação. Eles geram empregos, capacitação e avanços econômicos", disse o secretário de Ciência e Tecnologia, Gustavo Tutuca. Já instalada em espaços provisórios na Ilha de Bom Jesus (Fundão), a General Electric (GE) vai investir R$ 500 milhões na criação do seu primeiro Centro de Pesquisa Global na América Latina. A unidade está em fase final de instalação e vai abrigar cerca de 400 pesquisadores.

Confira algumas das empresas com investimentos em centros de conhecimento no Rio:

  • Schlumberger – Multinacional da área de petróleo e gás. Inaugurado em novembro de 2010. Investimentos de US$ 48 milhões;

  • L’Oréal – O Centro de Pesquisa e Inovação da empresa de cosméticos vai contar com um investimento de R$ 70 milhões;

  • Nissan – Centro de Pesquisa e Tecnologia na área automotiva. Investimento de US$ 200 milhões;

  • Siemens – No Parque Tecnológico do Rio, vai desenvolver pesquisas em áreas como tecnologia offshore e energias renováveis;

  • GE – Multinacional vai instalar o seu 5º Centro de Pesquisa Global na Ilha de Bom Jesus. Investimento de R$ 500 milhões;

  • Cisco – Desenvolvimento de soluções locais em áreas como saúde, educação e mobilidade. Investimentos de US$ 100 milhões. (Foto de divulgação)


A salvo

Síria e Israel são arqui-inimigos declarados. Um estado de guerra existe entre os dois países há décadas. Apesar disso, desde que as primeiras vítimas do conflito na Síria começaram a ser tratadas em hospitais israelenses nove meses atrás, o sistema informal de transferência de pacientes se tornou tão bem-estabelecido que alguns deles já chegam com cartas de referência escritas por médicos sírios a seus homólogos do outro lado da fronteira.

Oscar Embon, diretor do Hospital Rebecca Sieff, na cidade de Safed, no norte de Israel,afirmou que "alguns relacionamentos floresceram entre a equipe médica e nossos pacientes. Muitos deles expressam gratidão e o desejo pela paz entre os dois países".Os israelenses dizem tratar qualquer um que precise de ajuda. Isso se traduz principalmente por mulheres e crianças, mas também é possível que nesse grupo haja combatentes leais ao presidente da Síria, Bashar al-Assad, ou rebeldes jihadistas que, em outras circunstâncias, atacariam alvos em Israel.Embon diz que a política de não discriminar entre os doentes e feridos coaduna com o que ele vê como valores de seu país e a ética de sua profissão.A ajuda de Israel a pacientes sírios esconde interesses políticos, claro – afinal, esse é o Oriente Médio. A maioria dos pacientes, no entanto, não vai dizer uma palavra sobre o tratamento – eles têm medo do que pode acontecer caso vaze a informação de que foram tratados em Israel, um país 'inimigo'. No epicentro desta cadeia humanitária está um assistente social árabe-israelense que nos pediu para ser identificado apenas por seu primeiro nome, Faris.

Uma de suas missões é acalmar os pacientes que ficam em pânico ao se dar conta de que estão sendo tratados em um Estado inimigo. Faris organiza o que recebe de instituições de caridade, fornecendo aos pacientes artigos de higiene pessoal e escovas de dente. E também escuta suas histórias. A rotina de Faris requer relativa frieza para lidar com situações de descontrole emocional – imagine ter de explicar a um menino que perdeu a visão em uma explosão que ele nunca verá novamente. Mas com os pacientes sírios, diz ele, a tarefa é ainda pior, uma vez que eles retornam para casa tão logo são tratados. E após cruzarem a fronteira para o lado sírio, todo o contato entre as partes será perdido em meio à velha inimizade que opõe os dois países e à sanguinolência da guerra civil. Com a escalada da miséria da guerra civil na Síria – e a decadência do sistema de saúde no país – toda semana Faris e a equipe do hospital de Safed recebem novos pacientes e novos problemas. Os pacientes tratados, por outro lado, não podem comentar abertamente sobre a ajuda que receberam em Israel, sob pena de correrem risco de vida.Mas, de alguma forma, a notícia de que a ajuda do lado da fronteira existe em meio à famigerada guerra civil indica que o número de sírios em busca de ajuda deve continuar a aumentar. (Foto BBC)


120 anos

Você sabia que as mulheres são mais propensas a falta de ar? É o que diz uma pesquisa realizada na Universidade McGill, no Canadá, e publicada recentemente na revista científica Experimental Physiology. Segundo o estudo, os músculos pulmonares das mulheres precisam trabalhar mais do que os dos homens, deixando-as sem ar com mais frequência após exercícios físicos. Os cientistas ressaltam que o diafragma teria que trabalhar mais nas mulheres para compensar o tamanho menor dos pulmões. O estudo comparou 25 homens e 25 mulheres com idades entre 20 e 40 anos, se exercitando em uma bicicleta. Os pesquisadores registraram a profundidade e a rapidez da respiração com diferentes níveis de exercícios. Eles também registraram a "motivação para respirar", os sinais elétricos enviados para o diafragma para controlar seu movimento. “O estudo dá uma noção importante sobre o porquê de mulheres com enfisema e insuficiência cardíaca terem sintomas respiratórios piores do que os dos homens", diz o coordenador da pesquisa, Dennis Jensen. Os pesquisadores pretendem agora investigar o impacto da obesidade sobre a falta de ar. (Foto de divulgação)


Confronto Manchete,

com Ronaldo Gomlevsky

De segunda a sexta-feira, das 12h05 às 13h, Ronaldo Gomlevsky comanda o CONFRONTO MANCHETE, pela Rádio Manchete AM 760 (RJ). Convidados debatem, ao vivo, sobre temas polêmicos que envolvem a sociedade no Brasil e no mundo. Nesta quarta-feira (27), o Confronto Manchete discute a ação de menores infratores nas ruas e praias da zona sul do Rio de Janeiro. Na quinta-feira (28), a religião estará em pauta com Daniel Justi (Mestre em Teologia) e André Chevitarese (Historiador). E sexta-feira (29) é dia de política do Rio e do Brasil com vereadores e deputados.

Ouça o programa na Rádio Manchete AM 760 ou pelo site www.radiomanchete.com.br.

Participe, ao vivo, pelo telefone: (21) 3572-0760

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Idoso em pauta – Na semana passada, o Confronto Manchete discutiu as dificuldades e necessidades dos idosos.


Menorah na TV

Não perca MENORAH NA TV, no canal 14 da NET-RIO, a partir desta quarta-feira, Ronaldo Gomlevsky entrevista José Schipper. Uma empresa que no Brasil consegue completar 50 anos e digna de nota. Esse é o caso de Schipper Engenharia. Também no program um especial sobre a história de Chanuká.

Canal 14 da NET-Rio, quarta-feira às 22h.

Reapresentações - QUI - 02h30, 18h - SEX - 01h30, 22h - SAB - 06h30, 16h30, 22h30 - DOM 16h30, 22h30 - SEG - 00h30, 14h30, 17h30, 23h - TER - 22h30 - QUA - 05h00.

(Foto Menorah)


Uma rua no meio do nada

A vida em sociedade, as manias, a conduta, os relacionamentos, as maldades e as bondades praticadas, a forma de tratar a família, as invejas, os medos, os portos seguros, os ciúmes, o sexo, as relações abertas e fechadas, o casamento, os filhos, os netos, o trabalho, os negócios, os sócios, os funcionários, os patrões, a política, os políticos, os corruptos, os puníveis, os impunes, os presos, os que jamais serão, os alcaguetes premiados e os de luxo, os em cima do muro, os lambe botas, o futebol, outros esportes, os feriados, as férias, os dias de pânico, as viagens, os encontros, os desencontros, para quem presta atenção nas coisas, acabam por se transformar num excelente material de estudos sobre os destinos do homem e mais do que isso, sobre os destinos da própria humanidade.

Alfredo Frajdenberg Z’L( falecido), o melhor presidente que a Sherit Hapleitá( Holocausto) no Brasil, já possuiu, um de meus queridos companheiros dos tempos de FIERJ, dizia que nossa força é nossa fraqueza e nossa fraqueza é nossa força, quando queria se referir às coisas do mundo judeu. Levei anos para entender o que encerrava esta contradição prática, mas que tem tudo a ver, quando se trata de filosofia. Dizia ele: "Morremos no Holocausto. Nossa fraqueza. Nasceu em consequência, também, o Estado de Israel. Nossa força".

Observando o comportamento das pessoas, me vem à mente o dia em que, no ano de 1986, recebi pelo trabalho que desenvolvia na FIERJ e que mexia também com a cidade do Rio, uma comenda. Jamais fui buscá-la. meu trabalho voluntário sempre foi vivido como missão e sacerdócio. Não cabia premiações. Hoje, mesmo os medíocres se sentem membros da corte quando são chamados a qualquer púlpito. Meritocracia, nem pensar. Firulas!

Sem contestação, vivemos num meio social em que lideranças respeitadas por seus atos a favor do coletivo rareiam de ano para ano. Hoje vale a chantagem, a denúncia, as ameaças e o mal que alguém pode causar a outrem. Impera o cagaço! Mais do que nunca, valem os aplausos para comerciantes da fé alheia, travestidos de grandes condutores de elefantes brancos!

O exemplo de caráter que em outros tempos era requisito fundamental para a apreciação do comportamento de alguém, nos tempos da rapidez das comunicações, deixou de sê-lo. Conduta e lisura, passaram a ser ridicularizados.

- Lá vem os trouxas!

- Ah, ele é o maior publicitário!

Será mesmo? O tempo dirá!

Falem de mim. Mal ou bem, mas falem de mim! Para um tipo de alma minúscula, vale é estar nas bocas de Matilde. O que vale é o que o cara parece ser, nunca o que ele é, na verdade. Aliás, o que ele é, ninguém nem desconfia! Nem interessa. O tempo vai contar muitas histórias desta pobreza toda.

Há quem trate, por motivos comerciais enrustidos, suas cabras,de onde sai a riqueza de seu sustento, a pão-de-ló.

Um muro invisível e vergonhoso está posto. Afinal, nada que não se identifique apenas como uma pista de rolamento. Adoradores na mão e na contra mão. Bezerros de carne e osso, fantasiados de ouro, o objeto.

Quanto ao coletivo? Não é nosso problema, pensam mas não dizem, estes que pelas costas se riem dos idiotas que, assiduamente dão o ar da graça com suas gravatas prateadas, seus anéis translúcidos e suas doações apregoadas.

- O que nos interessa é que “ nosso ganha pão, nosso mercado de peixes com lagostas, lulas e camarões está garantido”. Dizem certos enganadores, quando tratam de seu mundinho financeiro às custas dos idiotas que lhes creem.

Nas esquinas do irracional, vendedores de ilusão, aboletados, mantém os trouxas incautos, incapazes de raciocinar, numa espécie de curral, comandados por uma bezerra de lata.

Triste de quem não tem consciência e se deixa carregar e manipular por preguiça de raciocinar. Este é o começo do fim. O fim se aproxima quando os valores estão subvertidos. Quando a plebe aplaude a podridão e quer fazer parte dela, quando os gaviões dividem os céus para que possam se alimentar em detrimento da massa indefesa que passa fome, é véspera de terremotos. A terra há de se abrir e vai engoli-los a todos. Não sobrará uma alma penada para contar da desgraça!

Estamos indo de mal a pior e o fim de mais um ano está chegando. A pergunta que não quer calar: ano que vem será melhor?

Duvido.

Não foi sem motivos que "EU SOU O QUE SOU" destruiu Sodoma e Gomorra.

Na tela do mercado do futuro, dos céus, nossas ações não param de despencar.

Quem morrer antes, deixará de presenciar a derrocada dos atuais poderosos de pés de barro.

Seu fim está próximo! A Sarça ardente descerá à terra para queimar a língua de todos os vendilhões da casa de debates

Ronaldo Gomlevsky
Editor Geral - "MENORAH RAPIDINHAS"

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Sua Voz

Concordo contigo, Ronaldo! Porém temo que o Brasil perca para um grande inimigo: a euforia rumo ao hexa em casa. Isso provocaria "desastre" semelhante à 1950 e, se isso acontecer, teremos que torcer para que o técnico e o time de ótimos jogadores não seja criticado para o resto da vida. Na sua coluna, faltou citar o Paulinho, que confesso que me surpreendeu positivamente; além do Huck, que, pelo jeito, encontrou seu lugar na seleção. Bjs, Renata Lago

Estou de acordo com as suas opiniões. Acompanhei a Copa das Confederações e vi o progresso da equipe. A propósito, que eficiência a do Luis Gustavo... Claudio Perrout


Rapidinhas das Rapidinhas

Editado por G. Ermakoff, acaba de ser lançado o livro "Parc Royal: um magazine na belle époquecarioca", de Marissa Gorberg. Através da história dessa loja de departamentos que existiu no Rio de Janeiro entre o final do século XIX e a década de 1940, quando foi extinta num incêndio, o livro trata de modernidade e moda, comércio, consumo e comunicação, identidades e relações de gênero, comportamento e estilo de vida.

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