terça-feira, 18 de março de 2014

Israelenses não entendem máscaras da Amazônia

A exposição de máscaras feitas por artesãos brasileiros provocou pânico entre os frequentadores de um museu de arte em Jerusalém. Os curadores da mostra resolveram fixar as máscaras folclóricas em uma sala escura, com paredes pintadas de preto e com um globo de luz estroboscópica (iluminação de boate) no teto. Com a dança das luzes, as máscaras pareceram ganhar vida e acabaram provocando reações assustadas. Quando um grupo escolar estava visitando a sala das máscaras, uma criança gritou "eles estão vivos". Com o tumulto generalizado, o diretor do museu Jim Bryber tentou interceder, e apanhou uma das peças em exposição para mostrar às crianças que tudo não passava de arte. Mas ao vestir a máscara, o diretor apenas aumentou o pânico entre as crianças. Beverly Waxstein, assistente do diretor do museu, explicou ao jornal israelense "The Jerusalem Post": "Foi terrível! A multidão pensou que ele fosse um demônio, um morto-vivo". O mesmo jornal definiu as máscaras brasileiras em exposição como "dementes e doentias". A mostra foi cancelada e o museu permanece fechado até segunda ordem. .

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