quarta-feira, 23 de abril de 2014

A mais deslavada mentira

 

Passamos um ano acreditando no pior conto do vigário já ocorrido em nosso país, difundido por populares, pela mídia falada, escrita e televisada e até pelos meus dois filhos mais jovens, partícipes dos tais eventos, ainda que até hoje, poucos tenham percebido que estes episódios nada mais significaram do que a maior e mais deslavada mentira nacional.

Estou a me referir (como diria um qualquer gajo lusitano que por aqui viesse a passeio) às tais manifestações que encheram todo o planeta de notícias ruins sobre o Brasil, por ocasião da Copa das Confederações.

E por que durante a Copa das Confederações?

É justamente aí que reside a maior das mentiras, contada por tantos, com tamanha inocência, que faria corar de pejo qualquer virgem madona de botequim.

A mentira, perversamente urdida, reside na falsa divisão entre manifestantes pacatos e violentos. Esta divisão nunca existiu e por isso mesmo a sua divulgação envolve uma grosseira mentira! Nas circunstâncias em que ocorreram, todas as tais manifestações foram violentíssimas. Independentemente de pancadaria, invasões, assaltos, quebra-quebras ou assassinato.

Ora, os manifestantes, 100% dos tais, foram tomados de uma violência ímpar, a partir do momento em que escolheram a dedo e não espontaneamente, as datas para irem às ruas com suas reivindicações.

Datas em que se aqui encontravam jornalistas de todo o mundo que vieram cobrir, exatamente, os jogos de futebol contra os quais parte dos protestos eram realizados, completamente na contramão da vontade da esmagadora maioria do povo brasileiro que deseja a Copa do Mundo por aqui. Bem, mas esse é um outro assunto.

Nunca houve antes um canhão de reverberação mais forte em qualquer evento de que se tem notícia, preparado com a finalidade maior de virar notícia em todos os continentes. As condições estavam presentes para que este objetivo pudesse ser alcançado e o Brasil virasse a bola da vez mundial. Como de fato virou.

Quem quer protestar para obter sucesso em suas reivindicações não escolhe datas. Muito menos, as que por circunstâncias próprias, consigam lançar o país como um todo e suas instituições em geral, nas bocas de Matilde de todas as nações, vez que seus jornalistas presentes em nossa terra, não perderam tempo em espalhar aos oito ventos – e não apenas aos quatro – o caos em que se transformou a rua brasileira.

Não houve um só inglês ao sorver o chá das cinco, um mísero francês com uma baguete debaixo do braço, um gênio português fazendo contas de somar um mais um, ou um italiano enrolado em seu macarrão que não tivesse pensado, ao receber as imagens da nossa bagunça instalada, que o Brasil é uma merda.

Eis aí a maior das violências cometidas contra a nossa nação. É aí que reside o sucesso da violência total da ação urdida e preparada contra o Brasil por aqueles que não desejam protestar, mas sim jogar ao chão e de preferência pisotear o prestígio que o Brasil amealhou no exterior, ao custo de 500 anos de acertos e desacertos.

Será que as mazelas brasileiras tiveram início no ano passado?

A corrupção, o nepotismo, a falta d'água no Nordeste, a inflação, os maus governantes, a falta de saneamento básico, a falta de moradia, a falta de investimentos em educação, a falta de segurança nas grandes cidades, o tráfico de drogas, a fragilidade de nossas fronteiras, os preços das passagens, os baixos salários e por aí vai, tudo isso são novidades para nós? Não, não são novos, coisa alguma. São nossos velhos parceiros. Estão presentes entre nós, desde a carta de Pero Vaz de Caminha!

Apenas porque estamos às portas da Copa do Mundo que vai se realizar no Brasil, a partir de 12 de junho próximo e, já estou escutando o ensurdecedor barulho das ruas, não em comemoração aos gols de Hulk, Oscar ou Neymar, mas, com toda a certeza, para celebrar os quebra-quebras, os ônibus incendiados, as agências bancárias destruídas, as lojas saqueadas e, tudo isso escondido sob o sacrossanto “direito” que possuem os “pacíficos” manifestantes de ocuparem as avenidas da cidadania com seus cânticos reivindicatórios e sua atenção voltada perversamente, para a imprensa estrangeira?

Tudo mentira! Tudo conversa fiada! Tudo caô para enganar otário! As manifestações que vierem a acontecer no Brasil durante a realização da Copa, sem exceção, serão violentíssimas, vez que colocarão nos ares do planeta, através das agências de notícias e de seus jornalistas aqui presentes, toda a virulência e a falta de civilidade que as acompanharão.

Um mísero pum soltado por alguém que se alimentou mal no dia anterior, na Rua Augusta, por exemplo, vai virar notícia em todo o mundo, como se tivesse sido a explosão de uma bomba atômica.

Portanto, daqui do meu pedaço, declaro guerra aos manifestantes e às suas deslavadas mentiras. Violência anunciada não se combate com beijinhos e abraços e muito menos com flores.

Aí está, de antemão, o aviso. Vamos passar vergonha no mês de junho. O Brasil será intimidado por maus brasileiros e por estrangeiros partidários de filosofias esdrúxulas que entraram em nosso país, com o fim específico de dar curso a este plano maquiavélico de destruí-lo aos olhos do mundo.

Imagine, querido leitor, qualquer manifestação de qualquer natureza, por ocasião de um evento desta magnitude, em Cuba? Ou melhor, na Cuba dos irmãos Castro, campeoníssimos de “democracia”? Que manifestante sairia vivo? PAREDÓN seria o destino sumário de todos! Por aqui, onde “nada vale nada”, se a polícia levanta um cassetete, está infringindo os direitos humanos.

Qualquer manifestação que vier a ocorrer durante a Copa, pegará fogo num piscar de olhos como se estivesse cercada de pólvora por todos os lados e se alastrará através da mídia internacional, ancorada em nossos portos. Este sim é que é o único objetivo de quem já há muito tempo vem se organizando para desestabilizar o Brasil.

Finalizo perguntando a você, leitor: onde foram parar as tais manifestações de um ano atrás?

Voltarão durante a Copa? Quem tem dúvidas que se apresente.

Manifestações pacificas que destroem o meu país são as mais violentas que se poderia imaginar. O “pacifismo” dos manifestantes é a maior e a mais deslavada balela deste século.

Ronaldo Gomlevsky

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