terça-feira, 8 de abril de 2014

Urinando, defecando e andando

Meus queridos patrocinadores e leitores, não se assustem com o título deste editorial, nem tirem conclusões apressadas. Leiam até o fim e julguem após pensarem no tema e cristalizarem sua opinião. O assunto é sério.

Tenho tido a sorte e o apoio necessários para realizar trabalhos jornalísticos no exterior. Conheço perto de cem países.

Quem de nós, no Brasil ou no exterior, já não teve ma dor de barriga, não se sentiu apertado para fazer xixi e não passou algum sufoco em tais momentos?

Quem não, que atire a primeira pedra!

Sei bem que vontade de ir ao banheiro, não dá só em pobres ou em ricos. Dá também em remediados, em leiteiros e até em parlamentares. E pior, às vezes, acontece quando o dono da pança ou da bexiga, menos espera.

O mau hábito de se aliviar até no meio da rua, como por exemplo, na Índia e no Brasil, não se dá quando as administrações municipais mundo a fora constroem, até com verba privada em troca de espaços publicitários, banheiros públicos suficientes para atender a cidadania e, através da educação, chama atenção para o fato.

Este tipo de papo, em função de um país como o nosso que carece de escolas, de hospitais e de saneamento básico, parece meio idiota. Mas, absolutamente não é.

Com a idade chegando e após uma bem sucedida extração da minha vesícula, sou um sério candidato, assim como a minoria do povo brasileiro, a necessitar de banheiro público, sem prévio aviso.

Quero lembrar que estou na Croácia, país bastante menos aquinhoado pelo desenvolvimento e por riquezas naturais do que o nosso.

Surpreendi-me ao necessitar de banheiro público.

Primeiramente, os há na medida da necessidade das pessoas. Ninguém por aqui precisa se apertar ou ficar pedindo favores a botequineiros com cara de poucos amigos ou, ainda, entrar furtivamente em hotéis ou restaurantes para se aliviar.

Em seguida e, é aí onde reside a joia da coroa, por aqui os banheiros públicos são absolutamente bem cuidados, higiênicos e descentes. Dão banho nos franceses, nos italianos, nos espanhóis e nos portugueses, nem se fala.

Quanto aos banheiros de hotéis, de restaurantes, de bares e até de lojas que estão sempre disponíveis para quem precisa, são todos limpos, como é o banheiro de sua casa, depois que alguém o deixa com o aspecto de um brinco daqueles usados pela inglesa rainha Vitória antes dos bailes da corte.

Portanto, não é difícil copiar o que é fantasticamente simples de outras nações.
Basta que os vereadores ou os próprios prefeitos resolvam criar leis ou decretos obrigando os donos de banheiros que atendem a seus clientes e funcionários a mantê-los higienizados, correndo risco de serem fiscalizados e de pagarem pesadas multas.

Fiscais da saúde pública nas ruas e firmeza na conduta.

Está aí uma solução simples que atende a cidadania, sem necessidade de passeatas e quebra-quebras.

Com a palavra, a Casa de Leis Municipal que atende pelo nome de Palácio Pedro Ernesto, no caso da Cidade Maravilhosa.

Falei e disse!!!

Ronaldo Gomlevsky

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