Na véspera do Dia em Memória às Vítimas do Holocausto, uma manifestação nas ruas de Paris batizada de “Dia de Ira” reuniu cerca de 15 mil militantes de extrema-direita contra o governo do socialista François Hollande. A polícia tentou dispersar os manifestantes com bombas de gás lacrimogêneo, mas foi atacada com fogos de artifício, pedras e barras de ferro. Um dos pretextos para a marcha, convocada via internet por cerca de 50 pequenas organizações políticas, foi a recente proibição de apresentações do comediante antissemita Dieudonée pela Justiça francesa. Os ativistas cantaram palavras de ordem como “judeus, a França não é para vocês”, e “Europa pedófila, criminosa sionista”. Em comunicado à imprensa, o Conselho Representativo das Instituições Judaicas da França (CRIF), que foi atacado pelos participantes do “Dia de Ira”, disse que o ato “contraria todos os valores que fundamentam a democracia e o sistema republicano da França”. (Foto de divulgação)
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