No dia 20 de novembro, o importante clérigo muçulmano tunisiano, Ahmad Al-Suhayli, proferiu um sermão televisionado conclamando a matança de judeus. Está sendo processado judicialmente por isso. No dia 16 de dezembro ele mesmo publicou na internet uma explicação sobre o assunto, afirmando categoricamente que não conclamou à matança dos judeus da Tunísia. Al-Suhayli diz que estava apenas citando que "está escrito no Corão, que são fatos verdadeiros, indisputáveis, a palavra verdadeira de Deus." Citou que os judeus a que ele se referia são os "judeus de uma seita", que segundo a interpretação radical islâmica resistiram às palavras de Deus e de Maomé, atacaram os muçulmanos iniciais e "mataram profetas". Entenda o que é isso. Sabe-se que os judeus de Medina (na Arábia Saudita) resistiram de fato à conversão ao islã. O islã NÃO ADMITE tal resistência: todos são obrigados a se converterem. Essa alegação de que judeus mataram profetas é uma coisa estapafúrdia, pois "Maomé é o Seu profeta"... Não existiam outros profetas na época e Maomé não foi morto por judeus: morreu aos 62 anos, de velhice. Al-Suhayli prossegue afirmando que essa "seita judaica foi destruída mas que existe nos dias de hoje na Palestina." Hoje, a seita judaica que "matou os profetas do islã e que tem que ser destruída" são os "sionistas racistas." A partir daí defende a morte de todos os sionistas, e defende a proteção dos judeus "pacifistas" e dos que "são contra o sionismo e o estado de Israel." A esquerda vai ficar em festa neste fim de ano, com este discurso... Estão Salvos.
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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
Morte aos Judeus e com motivo
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