Será que você lembra da menina paquistanesa de 13 anos, com síndrome de Down, acusada de blasfêmia (cuja pena seria a morte por apedrejamento) no Paquistão? Fora dos grandes noticiários, o caso ganhou novos movimentos nestes dias. Em primeiro lugar, foi revelado que a pequena Machid é uma cristã paquistanesa. E em segundo lugar, a polícia nacional prendeu o "iman" (o líder religioso muçulmano) Khalid Chishti que quer executar a menina. Lembremos que o Paquistão é um país de fortíssima tradição muçulmana com conflitos internos envolvendo a maioria sunita, a minoria xiita, os talibãs terroristas e outras seitas todas ligadas ao culto a Maomé. A polícia local acusa o líder muçulmano de ter colocado, propositalmente, as páginas queimadas do Corão na bolsinha da menina! A prisão inicial desta menina causou violência contra a população cristã da região e muitas famílias abandonaram tudo e fugiram pelas suas vidas. O protesto da população da religião que prega aos quatro ventos "o respeito e o amor pelo próximo" era para queimar Rimsha Masih em praça pública! Os advogados dela sempre afirmaram que era uma "armação" e a polícia parece ter obtido provas. Mas, por outro lado, a menina permanece presa há quase três semanas. O curioso é que se for provado o golpe do iman, então, quem teria rasgado e queimado Corão cometendo a blasfêmia teria sido ele. Em outro caso recente contra um pastor no Irã, o tribunal foi convencido pela defesa de que a "blasfêmia" é restrita a um membro da religião cujos preceitos estão sendo violados: um membro de outra religião não pode ser acusado por blasfêmia a uma religião que não pratica. Este é o entendimento do tribunal no Irã.
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