Isaac Querub, presidente da Federação das Comunidades Judaicas da Espanha entrou em contato oficial com a Real Academia Espanhola, instituição responsável por regulamentar a língua espanhola. Sua missão é dura. Remover a palavra "judiada" do dicionário cujo significado lá é "má ação que é considerada tendenciosa, e parte dos judeus." Em um pedido anterior, a Real Academia já havia recusado, afirmando que o dicionário é mero reflexo da linguagem e a palavra está suficientemente documentada e em grande número de textos. Mal sabem os espanhóis e cidadãos de outros países que no Brasil temos verbos, adjetivos, e outras formas, todas absolutamente pejorativas e lamentavelmente utilizadas até mesmo por judeus que não se sentem incomodados nem quando estão "judiando de alguém." A Academia Brasileira de Letras nem quer saber de se meter nesta confusão, em que pese ainda o pairar do fantasma do imortal (que esteja no limbo) Gustavo Barroso que encastelou o antissemitismo de fato em sua cadeira de número 19, do ladinho da de Arnaldo Niskier, que curiosamente preencheu a 18.
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