Em 2011 um caso brutal chocou os europeus que trabalham ativamente pelos palestinos, contra Israel. Um de seus principais ativistas, o italiano Vittorio Arrigoni (ao lado, sua última foto), que há anos vivia em Gaza achando que era o paraíso islâmico e sua posição o protegeria, foi sequestrado e brutalmente executado. O caso está completamente esclarecido e as sentenças foram passadas hoje pelo tribunal militar de Gaza (tribunal do Hamas). Foram quatro envolvidos. Um pertencente a um grupo jihadista salafista (mesma ideologia da Al-Qaeda e rivais do Hamas) e três membros das forças de segurança do Hamas que trabalharam para os salafistas por ideologia. O objetivo era obter a libertação do líder salafista Hisham al-Saidni e a polícia disse que Arrigone foi morto antes de terminar o ultimato. Saidini está em liberdade com o compromisso de "não perturbar a ordem pública." Cerca de 40 homens do grupo de Saidini estão presos pelo Hamas, a maioria por disparar foguetes contra Israel, além de outros mortos ao fazer isso. Um dos acusados do Hamas pegou 10 anos de cadeia e os outros dois, envolvidos pessoalmente na execução, pegaram perpétua. O quarto homem, o salafista, pescador em Gaza fugiu e foi condenado a mero um ano de prisão. Outros dois membros do grupo resistiram à prisão e foram mortos pelas forças de segurança. A família de Arrigoni escreveu ao Hamas solicitando que não fosse aplicada a pena de morte. Em momento algum os grupos de apoio aos palestinos e os partidos de esquerda em todo o mundo perderam um espaço mínimo em suas mídias para repudiar a violência palestina. Apenas culpam Israel por Arrigoni "precisar ter ido viver em Gaza."
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