terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Bomba! Bomba! Bomba!

A aviação israelense atacou uma base militar no porto de Latakia no litoral oeste da Síria, provavelmente com a finalidade de destruir mísseis anti-navio que foram notícia há alguns dias. O Exército Livre da Síria postou um comunicado dizendo que Israel destruiu os caminhões de lançamento dos mísseis S-300 russos (na foto) no bairro de Sheik Daher. As Forças Cristãs Libanesas e a Aliança 14 de Março, afirmaram ter ouvido uma enorme explosão no porto de Latakia, considerada um feudo do presidente Bashar Assad. O Hezbollah relatou que aviões de combate israelenses sobrevoaram o Líbano várias vezes, inclusive seus redutos na cidade de Baalbek e no Vale de Bekaa. Tudo indica que vários alvos foram alcançados. O governo de Israel não comentou o caso. A título de esclarecimento, vale lembrar que nunca foi assinado um armistício entre Síria e Israel desde a Guerra de 1948-49, portanto, pelo direito internacional, ambos países continuam em guerra e ataques de ambas as partes são legítimos. (Foto de divulgação)

Curto, grosso e sem mágoa

Um novo aplicativo pretende aliviar o estresse e a ansiedade de confrontar o chefe com a notícia, enviando apenas uma mensagem de texto por celular. Chamado de Quit Your Job ("Peça Demissão"), ele foi desenvolvido para iPhone e criado para ser engraçado, mas seus idealizadores esperam que as pessoas recorram a ele no momento de deixar seus empregos. O aplicativo faz o usuário tomar uma série de passos para determinar por que está deixando o emprego e depois elabora uma mensagem de texto que é enviada diretamente ao chefe. Basta dizer o motivo pelo qual você irá pedir demissão e o que pretende fazer depois. Entre as opções estão: "Eu estou enjoado do mundo corporativo", "Eu quero me tornar rico" e "Eu achei um novo trabalho". A ferramenta irá criar uma mensagem de texto automática a ser enviada ao chefe. "Apesar de todos os avanços da tecnologia, nós ainda pedimos demissão da mesma forma que fazíamos cem anos atrás", disse Alex Douzet, presidente-executivo da TheLadders, empresa/site de vagas de emprego sediada em Nova York que produz o aplicativo. O Quit Your Job foi inspirado em outro aplicativo, chamado BreakupText, que permite ao usuário terminar relacionamentos via mensagem de texto. (Foto de divulgação)

Marcha lenta

Nova pesquisa baseada em testes de computador sugere que o cérebro dos idosos é mais lento por causa do excesso de informação acumulado ao longo dos anos. A conclusão do estudo, divulgado na publicação científica Journal of Topics in Cognitive Science, contradiz a opinião de parte da comunidade médica para quem as conexões cerebrais são prejudicadas com o avanço da idade. Para os cientistas, o cérebro dos mais velhos funciona como se fosse um disco rígido de computador que, repleto de dados, demora mais tempo para acessar suas informações. Segundo eles, essa lentidão não está associada a um declínio do processo cognitivo. "O cérebro humano funciona mais devagar com a idade, mas somente porque nós acumulamos mais informação com o passar do tempo”, afirma Michael Ramscar, responsável pelo estudo, que acrescenta: “os cérebros das pessoas mais velhas não ficam mais fracos. Pelo contrário, eles simplesmente sabem mais". A equipe liderada por Ramscar, da Universidade de Tübingen, na Alemanha, programou um computador para ler uma certa quantidade de dados por dia, bem como aprender novas palavras e comandos. Quando os pesquisadores instruíram o computador a processar uma grande quantidade de dados, sua performance nos testes cognitivos se assemelhou a de um adulto. Mas à medida que o computador foi exposto a novas palavras e comandos, sua performance se assemelhou a de um homem mais velho. Os cientistas concluíram, então, que a maior lentidão da máquina não estava associada a uma eventual redução de sua capacidade de processamento. Na verdade, a experiência acumulada – ou seja, a necessidade de aprender novos comandos e ler novas palavras – acabou por ampliar o banco de dados do computador, o que lhe obrigou a processar mais dados, o que, consequentemente, demandava mais tempo. (Foto de divulgação)

O palhaço do mal

Na véspera do Dia em Memória às Vítimas do Holocausto, uma manifestação nas ruas de Paris batizada de “Dia de Ira” reuniu cerca de 15 mil militantes de extrema-direita contra o governo do socialista François Hollande. A polícia tentou dispersar os manifestantes com bombas de gás lacrimogêneo, mas foi atacada com fogos de artifício, pedras e barras de ferro. Um dos pretextos para a marcha, convocada via internet por cerca de 50 pequenas organizações políticas, foi a recente proibição de apresentações do comediante antissemita Dieudonée pela Justiça francesa. Os ativistas cantaram palavras de ordem como “judeus, a França não é para vocês”, e “Europa pedófila, criminosa sionista”. Em comunicado à imprensa, o Conselho Representativo das Instituições Judaicas da França (CRIF), que foi atacado pelos participantes do “Dia de Ira”, disse que o ato “contraria todos os valores que fundamentam a democracia e o sistema republicano da França”. (Foto de divulgação)

Família canalha

Uma pilha de cartas da correspondência pessoal de Heinrich Himmler, braço direito de Adolf Hitler e comandante da Gestapo (a polícia política nazista), foi descoberta em Israel, no apartamento do pintor e colecionador israelense Haim Rosenthal, em Tel Aviv. Os documentos começaram a ser publicados pelo jornal israelense “Yediot Ahronot” e o diário alemão “Die Welt”, e trazem cartas do próprio punho de Himmler, além de missivas assinadas pelos familiares do monstro nazista. Numa delas, Himmler descreve as suas atividades nos campos de extermínio de Auschwitz e Dachau: "De sábado até terça-feira, estarei no campo da morte para testar novos e interessantes métodos de atirar”, escreveu Himmler numa carta. Já num bilhete para a esposa, avisou: “Estou indo para Auschwitz. Beijos, seu Heini". Em outra correspondência ele pede desculpas à mulher por ter esquecido o aniversário de casamento do casal e, em seguida, conta como vomitou ao ver soldados alemães fuzilando judeus. Já Marga, a esposa de Himmler, demonstra mais frieza e aprova as atividades do marido assassino: “Tenho tanta sorte de ter um marido malvado que ama sua mulher malvada”. As cartas foram adquiridas pela cineasta israelense Vanessa Lapa, que utilizou-as na elaboração do documentário “Der Anständige" (O Decente), que será exibido a partir da próxima semana, em Israel. (Foto de divulgação)