sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Começo de Festa

Este é um espaço em que, hoje, só cabem agradecimentos. Agradecimentos aos leitores que dão sustentação intelectual ao MENORAH RAPIDINHAS, não apenas quando abrem e leem o que postamos, mas muito mais do que apenas a leitura, quando às centenas, nos escrevem, nos criticam, nos chamam à atenção, nos oferecem novos pontos de vista e, até, de vez em quando, nos dão a maior alegria quando concordam e se emocionam com aquilo que escrevemos e noticiamos.

Queremos agradecer também aos nossos anunciantes que acreditam em nosso trabalho, em nossa ótica, em nossa seriedade profissional e, até, quando não acreditam por pensarem diferente de nós, nos respeitam e permitem que as diferenças sigam caminhando dentro de um padrão de reconhecimento e concordância, não com o teor, mas com a existência de pontos de vista divergentes.

Queremos agradecer também, a todos os nossos colaboradores que fazem do MENORAH RAPIDINHAS, um jornal não judaico-judaico ou judaico-não judaico que tem a ousadia de escrever a favor e contra judeus, a favor e contra governos, a favor e contra católicos, protestantes, muçulmanos, budistas, umbandistas e afins, desde que em nossa modestíssima opinião, estejam certos ou errados.

Outra de nossas certezas é que a independência que temos adquirido ao longo destes anos todos, tem nos levado a elogiar com alegria os governos do Estado de Israel e a criticá-los com grande tristeza mas com dignidade, quando entendemos que cometem acertos ou erros que não podem deixar de ser avaliados com isenção.

Do ponto de vista de nossa brasilidade que é absoluta, temos também, participado de lutas, campanhas, críticas e elogios, tanto quando se referem os assuntos ao nosso povo, quanto quando o foco está sobre governos ou políticos que nos representam.

Queremos terminar este pequeno texto, desejando a todos os nossos leitores, amigos e adversários que tenham muita saúde, alegrias e sucesso em seus empreendimentos para os próximos doze meses e que jamais se esqueçam de nós, seja nos ajudando e apostando no nosso taco, seja nos criticando ou se incomodando com o nosso estilo.

Portanto, a todos que conosco de alguma forma, se relacionam, desejamos de coração, muita sorte daqui para a frente.

Boas entradas e boas saídas.

Ronaldo Gomlevsky

Morte aos Judeus e com motivo

No dia 20 de novembro, o importante clérigo muçulmano tunisiano, Ahmad Al-Suhayli, proferiu um sermão televisionado conclamando a matança de judeus. Está sendo processado judicialmente por isso. No dia 16 de dezembro ele mesmo publicou na internet uma explicação sobre o assunto, afirmando categoricamente que não conclamou à matança dos judeus da Tunísia. Al-Suhayli diz que estava apenas citando que "está escrito no Corão, que são fatos verdadeiros, indisputáveis, a palavra verdadeira de Deus." Citou que os judeus a que ele se referia são os "judeus de uma seita", que segundo a interpretação radical islâmica resistiram às palavras de Deus e de Maomé, atacaram os muçulmanos iniciais e "mataram profetas". Entenda o que é isso. Sabe-se que os judeus de Medina (na Arábia Saudita) resistiram de fato à conversão ao islã. O islã NÃO ADMITE tal resistência: todos são obrigados a se converterem. Essa alegação de que judeus mataram profetas é uma coisa estapafúrdia, pois "Maomé é o Seu profeta"... Não existiam outros profetas na época e Maomé não foi morto por judeus: morreu aos 62 anos, de velhice. Al-Suhayli prossegue afirmando que essa "seita judaica foi destruída mas que existe nos dias de hoje na Palestina." Hoje, a seita judaica que "matou os profetas do islã e que tem que ser destruída" são os "sionistas racistas." A partir daí defende a morte de todos os sionistas, e defende a proteção dos judeus "pacifistas" e dos que "são contra o sionismo e o estado de Israel." A esquerda vai ficar em festa neste fim de ano, com este discurso... Estão Salvos.

A Arca Holandesa

Grande sucesso na desconhecida cidade de Dordrecht, na Holanda, é uma enorme réplica do que teria sido a Arca de Noé. A nave foi construída com as especificações bíblicas e tem o tamanho exato que as medidas antigas a dariam. Cerca de 3.000 pessoas visitam a Arca diariamente.

De olho no teclado

Se você precisa olhar para o teclado enquanto digita, fique sabendo que está incluído na grande maioria das pessoas que usa computadores. Então por que não um teclado com tela para não ser preciso levantar os olhos e parar a digitação para ver o que está sendo escrito? Bem, já existe. É o Smartype, criado pelo empreendedor israelense Dov Moran o inventor da pendrive. A empresa dele, criada para as pendrives USB, a M-Systems, foi vendida para a Sandisk em 2006 por 1,6 bilhões de dólares. O Smartype sem fio custa menos de 100 dólares lá fora e pode ser uma das coisas que você poderá trazer, se viajar nas férias, que irá facilitar sua vida. Além de mostrar o que está sendo digitado, o modelo atual, alternativamente, mostra outros aplicativos que podem ser retirados da tela de seu computador e ficar melhor organizados na tela do teclado. É provável que em pouco tempo estejamos todos migrando para este tipo de teclado. Para ter acesso às informações vindas pela internet, precisa conectar um cabo de rede (ver o vídeo).

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Sem Burka

Top models árabes estão ganhando destaque na moda internacional e, em consequência, começando a mudar a forma como as mulheres da região são vistas pelo resto do mundo. Shaista Gohir, diretora de um grupo de mulheres muçulmanas na Grã-Bretanha e ativista pelos direitos femininos, opina que o Ocidente tem uma visão estereotipada e genérica da mulher árabe-muçulmana. Para ela, essa visão estereotipada vem da mídia, e a ascensão de modelos pode ajudar a mudar isso. Para Lauretta Roberts, diretora de uma empresa de tendências de moda, o uso de modelos árabes é um marco para a indústria da moda."As modelos estão sendo retratadas de uma maneira cotidiana. Não é algo que pareça revolucionário, embora talvez seja, porque não estão fazendo alvoroço a respeito da cultura de onde essas meninas vêm", explica. Segundo Roberts, outra razão para a ascensão de modelos árabes é o interesse em se aproximar e atender o crescente mercado consumidor árabe. "Estilistas e marcas vão atrás do dinheiro - e, no momento, há muito dinheiro nos países árabes", opina ela. "Antes, a alta-costura queria atrair os americanos ricos. Hoje, os desfiles querem atrair os consumidores árabes, que são os que podem pagar (pelas roupas)." Simultaneamente ao aumento do interesse por modelos árabes, o Oriente Médio e o norte da África vivem os desdobramentos da Primavera Árabe, que podem abrir espaço para mudanças - positivas ou negativas - para as mulheres. Na foto, a top model Kenza Fourati.

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Desarmamento mexicano

O programa, intitulado ''Por Sua Família, Desarmamento Voluntário'', conta com o apoio da Secretaria Nacional de Defesa do México, responsável por retirar armas de circulação, e está sendo implementado pela Secretaria de Segurança Pública da Cidade do México juntamente com a Procuradoria Federal do Consumidor. As iniciativas de trocas de armas por brinquedos e aparelhos eletrônicos estão sendo realizadas no bairro de Iztapalapa, na capital mexicana, o mesmo em que a criança foi morta por uma bala perdida em novembro passado. De acordo com Rodolfo Rivera, o coordenador do programa, a troca de armas por brinquedos e outros produtos visa principalmente impedir que armas domésticas caiam nas mãos de crianças. Os valores a serem pagos pelas armas que forem vendidas devem oscilar entre 2 mil 500 pesos e 7 mil 500 pesos (cerca de R$ 400 a R$ 1.200), dependendo do tipo e do calibre do armamento. Iztapalapa é o mais populoso bairro da capital mexicana e enfrenta elevados níveis de criminalidade. Nos próximos dias, a campanha de troca de armas por brinquedos seguirá para outros bairros da Cidade do México. Durante a operação realizada em Iztapalapa, foram ainda recolhidas armas de brinquedo que eram vendidas em mercados de rua da capital mexicana. Pelas normas mexicanas, armas de brinquedo precisam ter cores fluorescentes e não podem ser pretas, prateadas ou marrons, como armas regulares. E precisam ainda ter dimensões distintas das de armas verdadeiras. No início de janeiro, também na Cidade do México, será realizada uma outra campanha, que visa trocar brinquedos considerados violentos por brinquedos de caráter didático.

“Fu-leco”

Entre as 11 espécies de tatu e outras milhares de espécies animais que existem no Brasil, o tatu-bola (Tolypeutes tricinctus), que pesa 1,5 quilo e mede, no máximo, 50 centímetros, foi o escolhido para representar a fauna e a cultura brasileiras na Copa do Mundo de 2014, com jogos previstos em 12 cidades brasileiras. A campanha para transformá-lo em mascote partiu da Associação Caatinga, organização não governamental voltada para a preservação do bioma Caatinga, que viu na Copa do Mundo uma oportunidade para salvar o tatu-bola da extinção. No passado, o animal podia ser encontrado em vasta áreas da Caatinga e do Cerrado brasileiros, mas com a pressão da caça e, principalmente, com a destruição de grandes porções desses biomas, o tatu-bola ficou restrito a áreas isoladas dos estados do Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte, da Paraíba, Bahia, de Pernambuco, Goiás e do Tocantins. Se antes a carne do mamífero integrava o cardápio de muitos moradores desses estados, pela abundância e pela facilidade de capturar o animal (já que ele não cava buracos e seu mecanismo de defesa é virar uma bola), hoje isso não ocorre mais. O mamífero ainda é caçado para a alimentação, mas encontrá o animal ficou muito mais difícil, de acordo com Castro. Escolhido pela Federação Internacional de Futebol (Fifa), o animal de coloração amarronzada virou um mascote colorido de verde, amarelo, azul e branco, com uma bola de futebol na mão. Desde a escolha do símbolo da Copa, porém, a população tem promovido manifestações de protesto.

Em outubro deste ano, o imenso boneco de plástico exibido na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, foi atacado e furado com facas por vândalos, uma semana depois de uma estátua do mascote ter sido destruída durante protesto em Porto Alegre. A escolha do nome, Fuleco, também gerou polêmica. Depois de uma votação popular pela internet, o público escolheu o nome entre três opções (as outras eram Amijubi e Zuzeco). Nas redes sociais, usuários protestaram contra o nome (que é uma mistura de "futebol" e "ecologia"), por considerarem feio.

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4x4 Zibar

Os veículos 4x4 (com tração nas quatro rodas) de alto desempenho da marca Zibar causaram um certo alvoroço no salão automobilístico SEMA, o mais importante do mundo para preparadores de veículos e fabricantes de pequena escala. O Zibar já começa diferente dos 4x4 com alto desempenho habituais por ter 4 portas e ângulos de entrada e saída totais - isso significa que a primeira parte do veículo que todo os obstáculos são os pneus, possibilitando passar por situações muito complicadas para os outros. Ao contrário das outras empresas bem sucedidas em inovações de Israel, com presidentes e diretores vindos dos melhores diplomas e notas do Technion, Ido Cohen, com 53 anos, proprietário do Ido Off-Road Center em Pardes Hana, perto de Haifa largou a escola no sexto ano. Sua equipe tem apenas seis pessoas, duas das quais, engenheiros. Mesmo assim já há planos para vender os veículos no seleto mercado americano, através de uma subsidiaria, a Zibar USA, no Arizona. Já foram vendidas 40 unidades do modelo fabricado em Israel. Cinco para o IDF e outras para países africanos, Rússia, América do Sul e até mesmo Abu Dhabi. Não tinha sido divulgado até agora, mas Cohen foi o construtor do veículo de mecânica Chevrolet que venceu o Rally Dakar de 2004, além de ter desempenho muito bom em outras etapas do mundial de off-road. Um dos modelos que o IDF está testando é um jipe de patrulha capaz de chegar aos 140 km/h, acelerando de zero a 100 em apenas 7 segundos e rodando 700 km com um tanque de gasolina. Quem quiser um Zibar em Israel para o Ano Novo, pode entrar na fila e separar entre 110 e 150 mil dólares, dependendo do grau de customização.

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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

O Novo Prefeito

Vem aí, mais uma vez, Eduardo Paes.

Reeleito com uma expressiva votação, recebeu do povo da cidade do Rio de Janeiro o estímulo necessário para desempenhar com vigor, inteligência, carinho, amor pela cidade e competência, seu segundo mandato à frente da Cidade Maravilhosa.

O Rio carece de certos serviços que o meu prefeito predileto bem que poderia nos oferecer, através de seu grupo de trabalho: vamos aos tais.

Você anda no calçadão?

Se a resposta é sim, preste bem atenção e veja se estou equivocado.

Que tal os guardas municipais, aos domingos, proibirem sob pena de multa e até registro de BO por tentativa de lesões corporais, ciclistas, skatistas e patinadores na pista de rolamento fechada da orla?

Não é possível para os pedestres conviverem com o risco que sua integridade física corre quando se trata do confronto entre pedestres e toda a sorte de veículos de duas, quatro e até mais rodas que transitam uns em cima dos outros, por absoluta falta de atitude dos guardas municipais em relação aos pilotos de fim de semana que não respeitam seu espaço e jogam seus bólidos contra as pessoas que aproveitam domingos e feriados para caminharem em seus momentos de lazer ao sol.

Que tal o nosso querido prefeito voltar a estabelecer em espaços públicos viáveis, de preferência nos subúrbios do Rio, o que em São Paulo se chamaria de campos de futebol de várzea, onde, sem qualquer dúvida, apareceriam novos talentos para os clubes de futebol que existem em nossa cidade?

Que tal o nosso mais competente alcaide recuperar para o bom relacionamento com os moradores da cidade, os guardas municipais, hoje vistos por cem por cento dos motoristas, não como apoio à população na área da segurança pública, mas como máquinas perversas voltadas para a aplicação de multas de trânsito, no mais das vezes, muito rigorosas em relação até a seu próprio comportamento?

Se um veículo da guarda municipal pode colocar suas quatro rodas nas calçadas da cidade, por que motivo qualquer um não poderia? Multas demais, conversas nos celulares, chacrinhas, boquinhas em restaurantes e muitas vezes, acertos com camelôs, sem contar os próprios abusos no trânsito, fazem da relação destes servidores com a população, um prato pouco palatável, mais para o ácido do que para o doce.

Iluminação no entorno dos cartões postais da cidade impede naturalmente a ação de malfeitores e muitos de nossos cartões postais estão merecendo uma revisão em sua iluminação.

População de rua. Tomando-se por base o bairro de Copacabana e a orla como um todo, fica mais do que claro que neste momento, é necessário o apoio dos setores da prefeitura ligados à secretaria de ação social para que a população que dorme nas ruas da zona sul da cidade encontre uma outra opção de vida. Além da dificuldade que causam aos habitantes destes bairros, aqueles que vivem nas ruas, fazendo suas necessidades, tomando banho, se alimentando, dormindo, copulando e pior, cheirando crack, necessitam obter do poder público, uma nova saída. Um passaporte para a vida e uma possibilidade de obterem oportunidades que infelizmente ou já as tiveram e as desperdiçaram ou, ainda não foram aquinhoados pela sorte de encontrarem uma via de felicidade e de dignidade para suas vidas.

Existem algumas tantas outras dificuldades por que passa a nossa cidade, mas quero, neste momento me fixar, nestas questões que me parecem mais gritantes.

Tenho certeza que Eduardo Paes vai cuidar para que no final de seu mandato e desta nossa viagem em direção à Olimpíada e à Copa do Mundo, nossa Cidade Maravilhosa esteja livre de mais algumas de suas mazelas.

Torço para isso, na medida em que sendo carioca e adepto de Paes, amo minha cidade e tenho convicção que este é o homem certo no lugar e na hora certos para solucionar as questões que fazem do Rio de Janeiro, ainda um lugar que necessite de certos reparos.

Ao prefeito Eduardo Paes, desejo sorte, saúde e um mandato como ele mesmo deseja. Cheio de realizações, para o bem do povo do Rio de Janeiro.

Ronaldo Gomlevsky

Anne Frank

A agência de publicidade Van Wanter Etcetera em colaboração com a editora Souverein criou uma série de livros que são na verdade uma efígie 3D das pessoas biografadas, para promoção de literatura e vendas na Holanda. Os livros inusitados vão promover a Semana Holandesa do Livro. Abaixo, o Diário de Anne Frank.

A química da Síria

Alguns meses atrás o major-general sírio Adnan Sillu desertou. Ele vem participando de encontros de alto-escalão sobre as armas químicas sírias e ofereceu neste domingo, uma entrevista bombástica ao órgão de imprensa Al Arabya. Disse entre outras pérolas, o general Sillu, que o programa sírio de armas químicas rivaliza o programa nuclear israelense e que há depósitos em várias cidades já atingidas pelos conflitos. Fez questão de sinalizar os estoques em Homs e em Allepo, dois centros do conflito. Sillu foi chefe do programa de treinamento das tropas sírias para uso das armas químicas e, por isso mesmo, sabe exatamente do que está falando. Afirmou ainda que os principais depósitos de gás mostarda e do terrível sarin, "devem" estar guardados por milhares de soldados leais ao regime, mas que podem desertar ou ser facilmente superados pelos opositores. O general disse que tais armas podem cair nas mãos de qualquer das várias facções envolvidas. Por outro lado o embaixador oficial da Síria na ONU enviou uma carta aos líderes mundiais alertando que a oposição pode usar armas químicas contra a população para culpar o regime. Desta carta é possível se depreender que parte do arsenal proibido já estaria em mãos rebeldes. Israel sobre o assunto, declarou que se armas químicas sírias chegarem ao Hezbollah, o sul do Líbano será atacado.

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Rastilho de mais pólvora

O papel da Jordânia nestes dois anos de guerra civil síria está sendo deixado de lado. Num ataque que não chegou ao noticiário há duas semanas, um terrorista suicida se explodiu tentando invadir o Ministério do Interior (serviço de informações) da Jordânia, na capital, Amã. Em seu enterro, o líder salafista jordaniano (corrente indissociável da Irmandade Muçulamana e do talibã - al-Qaeda), Abed Shihadeh, conhecido como Abu Muhamad al Tahawi declarou publicamente que "uma vez que a oposição ao governo de Damasco consiga sua meta, o objetivo seguinte será Israel. Aqueles que carregam os explosivos na Síria, no Iraque, no Afeganistão e no Paquistão te encontrarão, com a ajuda de Deus, e o combate será entre nós e vocês", disse Tahawi em recado a Bibi Netanyahu. Prossegue: "Tomaremos Damasco e logo iremos até Tel Aviv. No que nos concerne, a Palestina se estende do rio (Jordão) até o mar. De Rafah até Nakura. Não descansaremos até que a Palestina seja libertada. Que Allah abençoe os heróis do Jabhat al Nusra..." em referência a um dos grupos sírios da oposição ligados a al-Qaeda que os EUA colocaram na lista de organizações terroristas.

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Rio limpo

Aumentar o saneamento dos municípios em torno da Baía de Guanabara e erradicar os lixões do estado foram algumas das principais ações da Secretaria do Ambiente ao longo de 2012. A pasta estadual investiu ainda na recuperação ambiental da baía, na revitalização do Canal do Fundão e das lagoas da Barra da Tijuca e de Jacarepaguá, além da capacitação ecológica de jovens moradores de comunidades pacificadas. Um dos compromissos assumidos pelo Estado junto à organização dos Jogos Olímpicos de 2016 - a despoluição das águas da Baía de Guanabara - avançou, neste ano, com o lançamento do Programa de Saneamento dos Municípios do Entorno da Baía de Guanabara (PSAM). - É um projeto estruturante para solução de um dos mais graves passivos ambientais do estado: a coleta e o tratamento de esgotos. Os recursos para o programa chegarão a R$ 1,5 bilhão. Estão sendo projetadas oito estações de tratamento de rios, visando retirar todo o lixo e esgoto que chegam à Baía de Guanabara através dos principais rios contribuintes, até 2016 - afirmou o secretário do Ambiente, Carlos Minc. No município do Rio de Janeiro, o Estado também tem se empenhado no trabalho de recuperação das águas das lagoas da Barra e de Jacarepaguá. O projeto prevê a retirada de 5,7 milhões de metros cúbicos de sedimentos poluídos do fundo, desde a entrada do Canal da Joatinga até as lagoas de Marapendi, Tijuca, Camorim e Jacarepaguá. O Canal do Fundão também passou pela revitalização ambiental. - O programa resgatou a porta de entrada da cidade. Retirou mais de dois milhões de metros cúbicos de detritos, implantou o tronco coletor para a estação de tratamento de esgoto Alegria, com tratamento da Cidade Universitária, e restaurou o manguezal da área. Inauguramos também a ponte estaiada ligando a Cidade Universitária à Linha Vermelha - afirmou o secretário. O programa Sena Limpa, uma parceria do Estado e da Prefeitura do Rio, já está em andamento. A iniciativa visa acabar com o despejo de esgoto das praias de São Conrado, Leblon, Ipanema, Leme e Urca, na Zona Sul, e da Bica, na Ilha do Governador. Com o fim das obras - previsto para dezembro de 2014 - o esgoto despejado nos canais de Jardim de Alah e do Leblon será desviado para o emissário de Ipanema.

Discriminação midiática

O mundo não está nem aí para os ataques das tropas de Assad contra os "campos de refugiados" palestinos, verdadeiras cidades nos subúrbios de Damasco. Diferente de Israel que quando ataca o Hamas, visa objetivos militares e procura minimizar vítimas civis, as tropas sírias destroem o que e quem estiver pela frente. Seus aviões de combate disparam contra casas prédios residenciais, ruas comerciais e mesquitas. A artilharia pulveriza um quarteirão após o outro transformando as cidades em escombros. As mesquitas sunitas (maioria da população) são alvo de Assad já há dois anos. Ainda assim, no ataque aéreo deliberado a uma delas, em área palestina, 25 civis palestinos-sírios foram mortos na destruição do templo. A mídia se calou. De nossos jornais importantes no Brasil, apenas a Folha de São Paulo deu uma pequena nota, sem foto, apesar de não faltarem fotos do ataque. Palestinos podem ser mortos a vontade contanto que não o sejam por justa reação dos judeus. Aí, o peso da mídia vem com força. Ao mesmo tempo os palestinos da Síria que inicialmente estavam ao lado de Assad (alguns grupos ainda parecem estar), começaram a publicar vídeos conclamando à execução de Assad como traidor do islã. A situação é particularmente complicada pois o Irã apoia Assad, apoia os palestinos de Gaza e de parte do Hezbollah, enquanto facções palestinas querem a cabeça do sírio alawita xiita. Confusão pouca não tem graça!

Porto Maravilha

O prefeito Eduardo Paes e o vice-presidente executivo da Organização Trump, Donald Trump Jr., anunciaram hoje, dia 18/12, no Palácio da Cidade, em Botafogo, a construção do Trump Towers Rio, o maior centro corporativo do país, que ficará na Região Portuária do Rio de Janeiro. O empreendimento será desenvolvido através de uma parceria entre a Organização Trump, a MRP Internacional e a Even Construtora e Incorporadora. O projeto terá cinco torres de 150 metros de altura, construído em um terreno de 32 mil metros quadrados. - Não são poucos os casos de revitalização de áreas urbanas por todo o mundo, onde entra a marca Trump. Quando se faz um investimento desse tipo em uma cidade, isso quer dizer que se acredita na força e no potencial daquele lugar. Talvez esse seja o maior investimento imobiliário da história do Rio. Agradeço a confiança no Rio de Janeiro. É uma grande alegria e um grande desafio receber um projeto com a assinatura Donald Trump - disse o prefeito Eduardo Paes. O Trump Towers Rio fará parte da revitalização da Região Portuária, que compreende uma área de cinco milhões de metros quadrados. O empreendimento será voltado para a locação de lajes corporativas por grandes empresas brasileiras e multinacionais e será construído em um terreno de 32 mil metros quadrados na Avenida Francisco Bicalho e será um dos maiores centros corporativos urbanos do mundo. O projeto de revitalização da Região Portuária do Rio, a operação urbana batizada de Porto Maravilha, prevê a reurbanização e a integração de uma área de 5 milhões de metros quadrados, entre as avenidas Presidente Vargas, Rodrigues Alves, Rio Branco e Francisco Bicalho. As intervenções compreendem a construção de um novo sistema viário de mais de 4 km de túneis, reurbanização de 70 km de vias e 650 mil metros quadrados de calçadas, reconstrução de 700 km de redes de infraestrutura urbana (água, esgoto, drenagem, energia, gás natural, iluminação pública, e novo modelo de telecomunicações em fibra ótica), implantação de 30 km de trajeto do novo sistema de VLT e 17 km de ciclovias. Com a implantação do Porto Maravilha a região estará preparada para o aumento da população dos atuais 30 mil para 100 mil habitantes até 2020.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Parreira

Sou fã daqueles que conseguem realizar seus objetivos com sucesso. Quem como nós, ama o futebol brasileiro não pode fingir que não se lembra das Copas vencidas por Parreira e Felipão.

São dois craques na beira do gramado. Dois grandes comandantes que levaram a Seleção Brasileira a vitórias memoráveis e dois excepcionais conhecedores do futebol mundial, no qual se insere o brasileiro.

Muitos dos nossos atuais comentaristas e jornalistas que fazem do futebol sua razão de viver, estão batendo numa tecla burra de que no Brasil não há mais talentos como havia.

Pura bobagem ou preconceito. Seleções brasileiras como a de 58 que saiu daqui, desacreditada, com um tal de Garrincha em quem ninguém confiava e um tal de Pelé com dezessete anos de idade e ainda por cima, machucado, revelaram para o mundo, toda a magia e o talento do futebol brasileiro, sem dúvidas, o melhor futebol do mundo.

Oscar, Neymar, Bernard, David Luiz, Diego Cavalieri, Rever e uma porção de gente, comandada em campo por talentos do tipo de Thiago Silva, certamente, bem preparados por Felipão, Parreira e a equipe que estará junto com os dois, não só vão poder nos mostrar que a Espanha não assusta, como vão nos garantir mais títulos e a hegemonia de volta quando o assunto for futebol.

Nunca perdi a confiança no futebol brasileiro, tantas vezes, atrapalhado por gente incompetente.

Hoje, mais crédulo do que nunca, já estou comprando meus ingressos para do sofá do meu quarto, assistir o Brasil ser mais uma vez campeão da Copa das Confederações e, bem diante do nosso nariz, aqui no Rio de Janeiro, dentro do Maracanã totalmente reformado, afastar de vez o fantasma de 50 e voltar a ser campeão do mundo.

Prá frente Brasil, salve a Seleção! De repente é aquela corrente prá frente, parece que todo o Brasil deu a mão!

Vamos que vamos.

Eu acredito!

Ronaldo Gomlevsky

Para a guerra

O Egito já possui em seu arsenal 200 aviões de combate F-16 americanos. Mesmo com a total instabilidade do regime liderado pela fundamentalista Irmandade Muçulmana, Washington liberou a entrega de mais 20 unidades de última geração do caça, compradas ainda pelo zumbítico Hosni Mubarak. Os primeiros quatro aviões deste lote já estão em testes finais de vôo no Texas e chegam no Cairo no dia 22 de janeiro, dia das eleições em Israel que poderá ter uma compensação: seria a notificação que o Pentágono fez ao Congresso Americano para a venda de 6.900 bombas guiadas por GPS, numa conta de U$ 647 milhões. Dizem por aí, que na operação Pilar de Defesa, a força área de Israel lançou 1.500 bombas de diversos tamanhos e modelos.

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ONU por um estado

Enquanto quem tem esperança ainda tenta descobrir se alguns dos líderes de Estado, inclusive a presidente do Brasil, que levantaram seus indicadores e vozes contra a construção de casas em Jerusalém Oriental, vai apontar o mindinho contra o discurso belicista, nazista e genocida de Kalled Mashaal, em Gaza, prometendo luta eterna para acabar com a existência de Israel, custe o tempo que custar, outros se perguntam: E a ONU? Depois do discurso de Abbas não vai fazer nada? Na realidade a ONU está fazendo alguma coisa. O saguão da instituição em Nova Iorque abriga uma mostra de "arte palestina" com a visão de diversos de seus artistas sobre o tal Estado Único islâmico livre de judeus. A imagem desta nota é a capa do discurso histórico recente de Mahamoud Abbas na Assembléia Geral da ONU, no qual, claramente, opta pela solução dos Dois Estados. Com isso, entusiasmou as lideranças mundiais e conseguiu o status de Estado Observador. Veja bem a capa! Um estado único verdinho islâmico sem deixar dúvidas

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Racismo ball

03-notaAs autoridades do futebol da Inglaterra estão estudando a introdução de lições culturais para jogadores estrangeiros como forma de combater casos de racismo no esporte. Segundo um documento divulgado pela Associação de Futebol inglesa (FA), os jogadores receberiam lições sobre o ''ambiente cultural britânico'' como parte de seus compromissos futebolísticos. A medida seria uma resposta direta às acusações de racismo feitas ao atacante uruguaio Luís Suárez (na foto), em 2011. Suárez, da seleção do Uruguai e da equipe do Liverpool, foi suspenso por oito partidas por ter usado palavras ofensivas e de conteúdo racista contra o lateral Patrice Evra, do Manchester United, que é negro. O uruguaio reconheceu ter chamado o adversário de ''negrito'', mas se defendeu dizendo que o termo não teria conotação racista em seu país natal. A FA rejeitou os argumento de Suárez mas, ao propor o curso sobre a vida e os hábitos culturais na Inglaterra, reconhece que mais precisa ser feito para ajudar a educar o grande número de jogadores estrangeiros que atuam na prestigiada Premier League, a primeira divisão do campeonato inglês - entre eles os brasileiros Oscar, Ramires, Lucas e David Luiz A porcentual de jogadores estrangeiros na Inglaterra caiu, mas eles ainda constituem mais de 60% dos atletas da divisão. Manifestações de racismo por torcedores e jogadores têm causado grande preocupação nas autoridades inglesas. Outro incidente que obteve grande destaque na imprensa foi o caso envolvendo o zagueiro do Chelsea e da seleção inglesa John Terry, acusado de xingar com termos racistas o colega Anton Ferdinand, do Queens Park Rangers. Terry foi removido do cargo de capitão da seleção em 2011 e foi suspenso por quatro partidas. Mais recentemente, novos casos de racismo voltaram aos jornais. A FA também estuda a introdução de cláusulas antidiscriminatórias nos contratos tanto de jogadores como treinadores.O documento com as propostas é uma resposta também a cobranças do primeiro-ministro da Grã-Bretanha, David Cameron, para que fossem tomadas ações mais enérgicas contra o racismo no futebol.

Saúde, seu guarda!

A Polícia Militar está de olho na saúde de seus servidores. Para melhorar a qualidade de vida dos policiais e prevenir a obesidade e doenças crônicas, a corporação adotou um programa inédito, que realiza uma avaliação de saúde completa dos PMs. A meta é que, até o fim de 2013, os cerca de 45 mil policiais em atividade no estado passem por um check-up, que inclui avaliação antropométrica (medição do índice de massa corporal, do percentual de gordura e da relação cintura/quadril); exame médico clínico; medição de pressão arterial; exame de sangue; orientação nutricional; avaliação odontológica e vacinação. Os PMs com mais de 40 anos ou com doenças cardíacas serão submetidos a um eletrocardiograma. Após os resultados, cada batalhão ou unidade especial terá um professor de educação física, que aplicará um treino específico para o grupo, adaptado também às escalas dos policiais. Quem estiver apto poderá se exercitar. Quem não estiver será encaminhado a um especialista. Dados da Diretoria Geral de Saúde da PM mostram que os principais males que afetam a saúde dos policiais e causam afastamento são problemas ortopédicos e cardiovasculares, gerados, sobretudo, pelo excesso de peso, sedentarismo e tabagismo.Os check-ups passarão a ser feitos na corporação anualmente, gerando para a PM um mapa da saúde da corporação.- A proposta é que os exercícios sejam lúdicos, para conquistar os PMs. Cada policial operacional carrega equipamentos que somam 20 quilos. Eles necessitam de condicionamento cardiovascular e preparo muscular - disse a major Luciana de Oliveira, coordenadora do Centro de Educação Física da PM e uma das responsáveis pelo programa.

Chanuká-Rock

Os ortodoxos americanos do movimento Aish, muito inseridos na modernidade, publicaram um vídeo de alta qualidade contando a história dos macabeus em quatro minutos com muita quebra de cintura e musica da pesada. Não deixe de assistir e acenda a Menorah de Chanucá. Não perca!

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Vontade e atitudes políticas

Circunstâncias raras as que dão título ao meu editorial. Principalmente, em se tratando de governos no Brasil. Confesso que me sinto muito mais cidadão do Rio de Janeiro quando a PM, corporação que não há muito, causava medo à população, hoje resolve desvendar as mazelas de alguns de seus membros, o faz e os prende. Não são um ou dois. Foram mais de sessenta peemes presos de uma fornada só. Envolvimento com o tráfico de drogas, com assassinatos, com formação de quadrilha e com a malversação de suas funções, obrigaram o comando da PM do nosso estado, com total apoio do governador Sérgio Cabral, a cortar na própria carne e assim, satisfazer a população, demonstrando que o mal é o mal e como tal deve ser tratado, ainda que dentro de nossa própria família.

A coragem para punir companheiros de farda em nome e a favor da população não é inédita mas, por outro lado, tem sido rara no Brasil e, por isso mesmo, precisa ser ressaltada, homenageada e elevada ao primeiro plano quando se pensa em administração da coisa pública. Levar seus próprios membros às barras dos tribunais em função de seus crimes, dá à corporação, o estado que ela merece que é o estado de verdadeiro amigo número um da cidadania.

A ação é um exemplo da nova mentalidade no Rio de Janeiro, em que todos os poderes públicos se integram em busca do que é melhor para a sociedade.

Acabaram os tempos em que a mesquinharia prevalecia, e "ser oposição ao governo federal" ou "ser oposição ao prefeito" bastavam para que nada fosse para a frente.

A investigação da Operação Purificação, como se chamou esta que levou estes criminosos às grades, começou, de fato, com a Polícia Federal, atuando em outros Estados, e chegando a Duque de Caxias. O superintendente da PF no Rio, dr. Valmir Lemos, assim que foi informado do envolvimento de policiais, contatou a Inteligência da Secretaria de Segurança, a Inteligência da PM e o Ministério Público estadual. Todos se deram as mãos e trocaram informações. Essa é a marca da atual gestão do Rio de Janeiro: o diálogo e a integração entre as instâncias de governo e as instâncias de secretarias. Toda a população só tem a ganhar.

O comando atual da PM jamais negou que a corporação tem sérios problemas. O comandante-geral, coronel Erir Ribeiro Costa Filho, sempre foi o primeiro a reconhecer problemas e anunciar as soluções. Hoje a Corregedoria da PM funciona a contento, graças à parceria com órgãos que têm autorização e recursos para fazer investigações com escutas telefônicas. A PF, como instituição parceira, ajudou na prisão dos traficantes e na coleta de dados para que a prisão dos policiais corruptos pudesse ser decretada e executada pela PM e pela Secretaria de Segurança.

O caminho é longo, e há muito trabalho pela frente. Mas é importante ter a consciência de que muitos bons passos já foram dados pelo governo, que terá na atual gestão da Segurança Pública a chance de estabelecer um marco histórico. Esta é a cara do Estado do Rio de Janeiro que desejamos.

O Rio merece.

Ronaldo Gomlevsky

Veteranos da FEB

Dos 25 veteranos brasileiros judeus que seguiram para o Teatro de Operações italiano durante a 2ª. Guerra Mundial, apenas o Tenente Israel Rosenthal estava presente em Juiz de Fora-MG no XXIV Encontro Nacional dos Veteranos da FEB - Força Expedicionária Brasileira. 25 mil brasileiros atravessaram o Atlântico em 5 levas, mas em 2012, apenas 40 veteranos puderam se reunir. Da Itália veio Giovanni Sula, de Montese, cidade libertada dos nazistas pelas tropas brasileiras após cruenta luta de rua. Sula é pesquisador e colecionador de peças históricas e militares, e havia prometido ao Tenente Rosenthal um prato de porcelana produzido pelas Industrias Rosenthal, confiscadas de judeus após a Noite de Cristal, uma das melhores fábricas de porcelana da Alemanha. Os nazistas trocaram o símbolo da tradicional indústria pela águia e a suástica, hoje apenas uma triste recordação. (Texto e Fotos - Israel Blajberg).

Judeus do Brasil eliminados

Ação com mais de 10 anos de luta no campo de batalha da Wikipedia onde qualquer pessoa pode se tornar moderadora, tenha formação para isso ou não, tenha 15 anos ou seja um professor-doutor de 70 anos. As decisões do que pode ou não pode estar publicado não passa pela cabeça de quem publica mas de um moderador qualquer. As novas inclusões e edições são enviadas diariamente aos moderadores que as acatam ou não, conforme suas próprias convicções politico-histórico-ideológicas ou conforme seu desconhecimento do assunto. Logo que a Wiki entrou no ar, ainda era uma época em que grupos neo-nazis tinham o conforto de sites hospedados no Brasil e Argentina. Rapidamente eles colocaram lá o verbete "Lista de Judeus do Brasil", uma lista racista da Jew Watch nazista americana, que imputava o caráter de "judeu" a judeus brasileiros de fato, e a um monte de personalidades não judias. No começo muita gente tentou editar, pediu a remoção, mas os editores moucos da Wiki de então fizeram-se de defensores da liberdade de expressão, pois antissemitismo no traseiro dos outros é o ideal. A campanha que impedia a exclusão desta lista era baseada em moderadores portugueses que jamais deram espaço para moderadores brasileiros se atinarem com os verbetes relacionados ao Brasil. Na Wiki, ainda somos "Brazil Colônia." Mas desta vez a Lista de Judeus do Brasil foi excluída em definitivo, no dia 3, após um período de críticas, comentários e votação entre os moderadores interessados no assunto. Isso foi possível pela ação de uma historiadora portuguesa, Maria Madalena Antunes. Sua defesa da tese de exclusão é a seguinte: "Volto ao mesmo tema após 4 anos. A lista é segregacionista e racista, cópia da Wiki-en (a única que tem isso, e ela tem porque os americanos fazem questão de identificar e segregar seus judeus, numa perspectiva histórica. Basta alguém ser judeu que deixa de ser americano na biografia, passa a ser americano judeu. O mesmo com os negros americanos, que viram logo afro-descendentes, mas aí é racismo explícito mesmo). Racista, claro, no sentido 'religioso', digamos (judeu não é "raça")." Ao que um moderador de nome falso, chamado "MachoCarioca" acrescentou: "Parece na verdade uma lista de identificação de cidadãos feita pelo Estado Novo. Há lista de católicos do Brasil? Não. Há lista de budistas do Brasil? Não. Há lista de protestantes do Brasil? Não. Há lista de budistas de Portugal? Não. Então porque há lista de judeus do Brasil ou de Portugal? Ou é segregação ou um "bônus" aos judeus dos dois países, colocando-os numa condição especial sobre os demais, que é a meu ver inadmissível." Ao que parece os moderadores antissemitas e pró-nazismo estavam cochilando ou não fazem mais parte do sistema. Foram apenas 13 votos pela exclusão e 2 pela manutenção. Assim, a página foi removida no dia 3 de dezembro e qualquer outra semelhante será impedida futuramente.

Nazismo nunca!

Notícias sobre as declarações racistas e antissemitas dos líderes do partido Jobbik na Hungria, o atual partido nazista local, se espalharam rapidamente. Mas a comunidade judaica e a população reagiram. Neste domingo, dia 3, mais de 10.000 pessoas participaram de uma manifestação contra o antissemitismo e contra os políticos de extrema-direita em frente ao parlamento de Budapeste. A justa ira democrata vem em resposta ao pedido do partido Jobbik para que o governo crie uma "lista de cidadãos de origem judaica os quais representam um risco de segurança para a Hungria." Os genocídios nazistas do século vinte começaram com este tipo de lista. Um pequeno grupo de contra-manifestantes tentou atacar a multidão com gritos de "Judeus Imundos" e foi retirado pela polícia. A manifestação foi liderada por grupos judaicos e evangélicos da Hungria.

Sem perder a perspectiva história, a Hungria não foi um país ocupado pelos nazistas na Segunda Guerra Mundial. A Hungria tinha seu próprio regime fascista, como a Itália, e foi país aliado à Alemanha Nazista. O número de fascistas e nazistas originais em sua população foi enorme e nem as décadas de ocupação soviética modificaram o que avôs passaram para filhos e netos. Os batalhões húngaros lutaram lado a lado com os alemães e perderam dezenas de milhares de homens na batalha de Stalingrado, contra os soviéticos (1942-43). A derrota nazista levou o governo húngaro a tentar um armistício em separado com os aliados ocidentais. Com a certeza da guerra perdida, mas mantendo um gasto financeiro impressionante para acelerar o extermínio dos judeus, a Alemanha nazista invadiu a Hungria em 19 de março de 1944. Já em abril, meio milhão de judeus húngaros foram concentrados em guetos, Os que viviam em áreas rurais foram presos e enviados aos guetos pela polícia húngara. Mas estes guetos já não eram mais como os poloneses ou soviéticos. Em muitas cidades, a aglomeração de judeus foi deixada nas ruas, ao relento. Não havia água, comida, remédios ou tratamento médico. A intenção era a de que morressem rapidamente. Policiais húngaros torturavam e roubavam os judeus nos guetos. E nenhum destes locais existiu por mais de algumas semanas.

No mês seguinte, em meados de maio, começava a deportação dos judeus húngaros, em sua maioria para Auschwitz. E menos de 60 dias, 440.000 judeus foram transferidos para a morte em 145 comboios de trens. Alguns milhares destes foram enviados para a fronteira com a Áustria para cavar trincheiras e construir fortificações em regime escravo. Na Hungria, a única comunidade judaica que permaneceu foi a de Budapeste, onde em novembro, 70.000 judeus foram confinados em uma área de cerca de 6 quarteirões da cidade. Em 1941 havia 825 mil judeus na Hungria: 63 mil foram mortos antes da ocupação alemã; 500 mil mortos durante a ocupação alemã. Cerca de 225.000 judeus húngaros sobreviveram.

Aula de cidadania

Pipocam na mídia norte-americana notícias sobre ações na justiça e ações de vias de fato para remoção de árvores de natal, presépios e chanukiot de locais públicos. Cresce a cada ano o setor da sociedade norte-americana que se auto-denomina ateu-militante e se "ofende" quando vê símbolos religiosos, ou apenas festivos, da imensa maioria dos americanos que possui e declara uma religião. Essa minoria incômoda, estridente e atuante alega, erradamente, a separação "estado X religião" que existe na constituição americana, bem como na brasileira. Os ateus com agenda política optam por não entender que a separação significa que decisões do Estado não serão tomadas com base em religião alguma e os líderes religiosos não terão poder político algum. Exatamente o contrário do pregado pelo o islã com a sharia a ser implantada daqui uns dias para os mais de 85 milhões de egípcios, com uma agenda conhecida dos brasileiros: "Egito sob sharia - ame-o ou deixe-o". É a tal democracia islâmica saudada burramente pelos ocidentais. Os ateus americanos podem ser encontrados em todos os lugares. Há alguns anos existe um clima de receio em desejar feliz natal ou feliz chanuká para alguma pessoa, e ser agredido em resposta. Aumenta o número de estabelecimentos comerciais adotando o antisséptico "boas festas" pretendendo não se comprometer com esta ou com aquela. Mas em nosso país, nosso Brasil, a cada ano as religiões estão mais livres e ninguém se posiciona contra eventos ou contra a beleza dos momentos religiosos desta ou daquela religião. Novo Natal, nova árvore da Lagoa, para a incompreensão americana e para a incompreensão de 56 dos países islâmicos que votaram pela Palestina na ONU. Também já entra na reta final a organização do Encontro Mundial da Juventude Católica, mega-evento para o ano que vem no Rio, onde já se expõe livremente em suas ruas mais um belíssimo festival de presépios artísticos, o maior do mundo, junto com a chanukiá monumental que a partir do dia 10 estará na avenida Atlântica unindo-se a dezenas de outras espalhadas pelo Chabad pelas ruas e shoppings do Rio, de SP e das mais diversas cidades do mundo. (Foto de divulgação e José Roitberg)

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Campeões

O governador Sérgio Cabral entregou os prêmios Brasileiro do Ano, na categoria Política, ao prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e Personalidade do Ano ao escritor João Emanuel Carneiro, durante cerimônia realizada na noite desta segunda-feira (3/12), no Credicard Hall, em São Paulo. Em sua 13ª edição, o evento promovido pela Editora Três (IstoÉ, IstoÉ Dinheiro e IstoÉ Gente) homenageia personalidades que ao longo de 2012 ganharam destaques e fizeram a diferença no país em áreas como política, economia, cultura e esporte. Classificada como bem-sucedida, a parceria entre o governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes foi citada como uma aliança importante para a recuperação econômica da capital fluminense. A reeleição de Paes, com 65% dos votos válidos, e o caráter apaziguador foram destacados como alguns dos motivos que o tornaram o Brasileiro do Ano na área da Política. - Queria agradecer porque nunca é simples ganhar na categoria Política. Vou dividir o prêmio com a geração de políticos que mostraram que o Brasil buscou fazer seu dever de casa. Queria então dividir com esses governantes presentes e especialmente com o meu parceiro de transformação do Rio, meu amigo Sérgio Cabral - afirmou o prefeito.Foram 16 premiados na festa prestigiada por autoridades, políticos, empresários e celebridades, entre eles o ministro da Fazenda, Guido Mantega, como Brasileiro do Ano. O ministro foi escolhido por adotar medidas que fizeram o Brasil virar referência internacional no combate a
crise mundial.