sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Começo de Festa

Este é um espaço em que, hoje, só cabem agradecimentos. Agradecimentos aos leitores que dão sustentação intelectual ao MENORAH RAPIDINHAS, não apenas quando abrem e leem o que postamos, mas muito mais do que apenas a leitura, quando às centenas, nos escrevem, nos criticam, nos chamam à atenção, nos oferecem novos pontos de vista e, até, de vez em quando, nos dão a maior alegria quando concordam e se emocionam com aquilo que escrevemos e noticiamos.

Queremos agradecer também aos nossos anunciantes que acreditam em nosso trabalho, em nossa ótica, em nossa seriedade profissional e, até, quando não acreditam por pensarem diferente de nós, nos respeitam e permitem que as diferenças sigam caminhando dentro de um padrão de reconhecimento e concordância, não com o teor, mas com a existência de pontos de vista divergentes.

Queremos agradecer também, a todos os nossos colaboradores que fazem do MENORAH RAPIDINHAS, um jornal não judaico-judaico ou judaico-não judaico que tem a ousadia de escrever a favor e contra judeus, a favor e contra governos, a favor e contra católicos, protestantes, muçulmanos, budistas, umbandistas e afins, desde que em nossa modestíssima opinião, estejam certos ou errados.

Outra de nossas certezas é que a independência que temos adquirido ao longo destes anos todos, tem nos levado a elogiar com alegria os governos do Estado de Israel e a criticá-los com grande tristeza mas com dignidade, quando entendemos que cometem acertos ou erros que não podem deixar de ser avaliados com isenção.

Do ponto de vista de nossa brasilidade que é absoluta, temos também, participado de lutas, campanhas, críticas e elogios, tanto quando se referem os assuntos ao nosso povo, quanto quando o foco está sobre governos ou políticos que nos representam.

Queremos terminar este pequeno texto, desejando a todos os nossos leitores, amigos e adversários que tenham muita saúde, alegrias e sucesso em seus empreendimentos para os próximos doze meses e que jamais se esqueçam de nós, seja nos ajudando e apostando no nosso taco, seja nos criticando ou se incomodando com o nosso estilo.

Portanto, a todos que conosco de alguma forma, se relacionam, desejamos de coração, muita sorte daqui para a frente.

Boas entradas e boas saídas.

Ronaldo Gomlevsky

Morte aos Judeus e com motivo

No dia 20 de novembro, o importante clérigo muçulmano tunisiano, Ahmad Al-Suhayli, proferiu um sermão televisionado conclamando a matança de judeus. Está sendo processado judicialmente por isso. No dia 16 de dezembro ele mesmo publicou na internet uma explicação sobre o assunto, afirmando categoricamente que não conclamou à matança dos judeus da Tunísia. Al-Suhayli diz que estava apenas citando que "está escrito no Corão, que são fatos verdadeiros, indisputáveis, a palavra verdadeira de Deus." Citou que os judeus a que ele se referia são os "judeus de uma seita", que segundo a interpretação radical islâmica resistiram às palavras de Deus e de Maomé, atacaram os muçulmanos iniciais e "mataram profetas". Entenda o que é isso. Sabe-se que os judeus de Medina (na Arábia Saudita) resistiram de fato à conversão ao islã. O islã NÃO ADMITE tal resistência: todos são obrigados a se converterem. Essa alegação de que judeus mataram profetas é uma coisa estapafúrdia, pois "Maomé é o Seu profeta"... Não existiam outros profetas na época e Maomé não foi morto por judeus: morreu aos 62 anos, de velhice. Al-Suhayli prossegue afirmando que essa "seita judaica foi destruída mas que existe nos dias de hoje na Palestina." Hoje, a seita judaica que "matou os profetas do islã e que tem que ser destruída" são os "sionistas racistas." A partir daí defende a morte de todos os sionistas, e defende a proteção dos judeus "pacifistas" e dos que "são contra o sionismo e o estado de Israel." A esquerda vai ficar em festa neste fim de ano, com este discurso... Estão Salvos.

A Arca Holandesa

Grande sucesso na desconhecida cidade de Dordrecht, na Holanda, é uma enorme réplica do que teria sido a Arca de Noé. A nave foi construída com as especificações bíblicas e tem o tamanho exato que as medidas antigas a dariam. Cerca de 3.000 pessoas visitam a Arca diariamente.

De olho no teclado

Se você precisa olhar para o teclado enquanto digita, fique sabendo que está incluído na grande maioria das pessoas que usa computadores. Então por que não um teclado com tela para não ser preciso levantar os olhos e parar a digitação para ver o que está sendo escrito? Bem, já existe. É o Smartype, criado pelo empreendedor israelense Dov Moran o inventor da pendrive. A empresa dele, criada para as pendrives USB, a M-Systems, foi vendida para a Sandisk em 2006 por 1,6 bilhões de dólares. O Smartype sem fio custa menos de 100 dólares lá fora e pode ser uma das coisas que você poderá trazer, se viajar nas férias, que irá facilitar sua vida. Além de mostrar o que está sendo digitado, o modelo atual, alternativamente, mostra outros aplicativos que podem ser retirados da tela de seu computador e ficar melhor organizados na tela do teclado. É provável que em pouco tempo estejamos todos migrando para este tipo de teclado. Para ter acesso às informações vindas pela internet, precisa conectar um cabo de rede (ver o vídeo).

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Sem Burka

Top models árabes estão ganhando destaque na moda internacional e, em consequência, começando a mudar a forma como as mulheres da região são vistas pelo resto do mundo. Shaista Gohir, diretora de um grupo de mulheres muçulmanas na Grã-Bretanha e ativista pelos direitos femininos, opina que o Ocidente tem uma visão estereotipada e genérica da mulher árabe-muçulmana. Para ela, essa visão estereotipada vem da mídia, e a ascensão de modelos pode ajudar a mudar isso. Para Lauretta Roberts, diretora de uma empresa de tendências de moda, o uso de modelos árabes é um marco para a indústria da moda."As modelos estão sendo retratadas de uma maneira cotidiana. Não é algo que pareça revolucionário, embora talvez seja, porque não estão fazendo alvoroço a respeito da cultura de onde essas meninas vêm", explica. Segundo Roberts, outra razão para a ascensão de modelos árabes é o interesse em se aproximar e atender o crescente mercado consumidor árabe. "Estilistas e marcas vão atrás do dinheiro - e, no momento, há muito dinheiro nos países árabes", opina ela. "Antes, a alta-costura queria atrair os americanos ricos. Hoje, os desfiles querem atrair os consumidores árabes, que são os que podem pagar (pelas roupas)." Simultaneamente ao aumento do interesse por modelos árabes, o Oriente Médio e o norte da África vivem os desdobramentos da Primavera Árabe, que podem abrir espaço para mudanças - positivas ou negativas - para as mulheres. Na foto, a top model Kenza Fourati.

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Desarmamento mexicano

O programa, intitulado ''Por Sua Família, Desarmamento Voluntário'', conta com o apoio da Secretaria Nacional de Defesa do México, responsável por retirar armas de circulação, e está sendo implementado pela Secretaria de Segurança Pública da Cidade do México juntamente com a Procuradoria Federal do Consumidor. As iniciativas de trocas de armas por brinquedos e aparelhos eletrônicos estão sendo realizadas no bairro de Iztapalapa, na capital mexicana, o mesmo em que a criança foi morta por uma bala perdida em novembro passado. De acordo com Rodolfo Rivera, o coordenador do programa, a troca de armas por brinquedos e outros produtos visa principalmente impedir que armas domésticas caiam nas mãos de crianças. Os valores a serem pagos pelas armas que forem vendidas devem oscilar entre 2 mil 500 pesos e 7 mil 500 pesos (cerca de R$ 400 a R$ 1.200), dependendo do tipo e do calibre do armamento. Iztapalapa é o mais populoso bairro da capital mexicana e enfrenta elevados níveis de criminalidade. Nos próximos dias, a campanha de troca de armas por brinquedos seguirá para outros bairros da Cidade do México. Durante a operação realizada em Iztapalapa, foram ainda recolhidas armas de brinquedo que eram vendidas em mercados de rua da capital mexicana. Pelas normas mexicanas, armas de brinquedo precisam ter cores fluorescentes e não podem ser pretas, prateadas ou marrons, como armas regulares. E precisam ainda ter dimensões distintas das de armas verdadeiras. No início de janeiro, também na Cidade do México, será realizada uma outra campanha, que visa trocar brinquedos considerados violentos por brinquedos de caráter didático.

“Fu-leco”

Entre as 11 espécies de tatu e outras milhares de espécies animais que existem no Brasil, o tatu-bola (Tolypeutes tricinctus), que pesa 1,5 quilo e mede, no máximo, 50 centímetros, foi o escolhido para representar a fauna e a cultura brasileiras na Copa do Mundo de 2014, com jogos previstos em 12 cidades brasileiras. A campanha para transformá-lo em mascote partiu da Associação Caatinga, organização não governamental voltada para a preservação do bioma Caatinga, que viu na Copa do Mundo uma oportunidade para salvar o tatu-bola da extinção. No passado, o animal podia ser encontrado em vasta áreas da Caatinga e do Cerrado brasileiros, mas com a pressão da caça e, principalmente, com a destruição de grandes porções desses biomas, o tatu-bola ficou restrito a áreas isoladas dos estados do Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte, da Paraíba, Bahia, de Pernambuco, Goiás e do Tocantins. Se antes a carne do mamífero integrava o cardápio de muitos moradores desses estados, pela abundância e pela facilidade de capturar o animal (já que ele não cava buracos e seu mecanismo de defesa é virar uma bola), hoje isso não ocorre mais. O mamífero ainda é caçado para a alimentação, mas encontrá o animal ficou muito mais difícil, de acordo com Castro. Escolhido pela Federação Internacional de Futebol (Fifa), o animal de coloração amarronzada virou um mascote colorido de verde, amarelo, azul e branco, com uma bola de futebol na mão. Desde a escolha do símbolo da Copa, porém, a população tem promovido manifestações de protesto.

Em outubro deste ano, o imenso boneco de plástico exibido na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, foi atacado e furado com facas por vândalos, uma semana depois de uma estátua do mascote ter sido destruída durante protesto em Porto Alegre. A escolha do nome, Fuleco, também gerou polêmica. Depois de uma votação popular pela internet, o público escolheu o nome entre três opções (as outras eram Amijubi e Zuzeco). Nas redes sociais, usuários protestaram contra o nome (que é uma mistura de "futebol" e "ecologia"), por considerarem feio.

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4x4 Zibar

Os veículos 4x4 (com tração nas quatro rodas) de alto desempenho da marca Zibar causaram um certo alvoroço no salão automobilístico SEMA, o mais importante do mundo para preparadores de veículos e fabricantes de pequena escala. O Zibar já começa diferente dos 4x4 com alto desempenho habituais por ter 4 portas e ângulos de entrada e saída totais - isso significa que a primeira parte do veículo que todo os obstáculos são os pneus, possibilitando passar por situações muito complicadas para os outros. Ao contrário das outras empresas bem sucedidas em inovações de Israel, com presidentes e diretores vindos dos melhores diplomas e notas do Technion, Ido Cohen, com 53 anos, proprietário do Ido Off-Road Center em Pardes Hana, perto de Haifa largou a escola no sexto ano. Sua equipe tem apenas seis pessoas, duas das quais, engenheiros. Mesmo assim já há planos para vender os veículos no seleto mercado americano, através de uma subsidiaria, a Zibar USA, no Arizona. Já foram vendidas 40 unidades do modelo fabricado em Israel. Cinco para o IDF e outras para países africanos, Rússia, América do Sul e até mesmo Abu Dhabi. Não tinha sido divulgado até agora, mas Cohen foi o construtor do veículo de mecânica Chevrolet que venceu o Rally Dakar de 2004, além de ter desempenho muito bom em outras etapas do mundial de off-road. Um dos modelos que o IDF está testando é um jipe de patrulha capaz de chegar aos 140 km/h, acelerando de zero a 100 em apenas 7 segundos e rodando 700 km com um tanque de gasolina. Quem quiser um Zibar em Israel para o Ano Novo, pode entrar na fila e separar entre 110 e 150 mil dólares, dependendo do grau de customização.

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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

O Novo Prefeito

Vem aí, mais uma vez, Eduardo Paes.

Reeleito com uma expressiva votação, recebeu do povo da cidade do Rio de Janeiro o estímulo necessário para desempenhar com vigor, inteligência, carinho, amor pela cidade e competência, seu segundo mandato à frente da Cidade Maravilhosa.

O Rio carece de certos serviços que o meu prefeito predileto bem que poderia nos oferecer, através de seu grupo de trabalho: vamos aos tais.

Você anda no calçadão?

Se a resposta é sim, preste bem atenção e veja se estou equivocado.

Que tal os guardas municipais, aos domingos, proibirem sob pena de multa e até registro de BO por tentativa de lesões corporais, ciclistas, skatistas e patinadores na pista de rolamento fechada da orla?

Não é possível para os pedestres conviverem com o risco que sua integridade física corre quando se trata do confronto entre pedestres e toda a sorte de veículos de duas, quatro e até mais rodas que transitam uns em cima dos outros, por absoluta falta de atitude dos guardas municipais em relação aos pilotos de fim de semana que não respeitam seu espaço e jogam seus bólidos contra as pessoas que aproveitam domingos e feriados para caminharem em seus momentos de lazer ao sol.

Que tal o nosso querido prefeito voltar a estabelecer em espaços públicos viáveis, de preferência nos subúrbios do Rio, o que em São Paulo se chamaria de campos de futebol de várzea, onde, sem qualquer dúvida, apareceriam novos talentos para os clubes de futebol que existem em nossa cidade?

Que tal o nosso mais competente alcaide recuperar para o bom relacionamento com os moradores da cidade, os guardas municipais, hoje vistos por cem por cento dos motoristas, não como apoio à população na área da segurança pública, mas como máquinas perversas voltadas para a aplicação de multas de trânsito, no mais das vezes, muito rigorosas em relação até a seu próprio comportamento?

Se um veículo da guarda municipal pode colocar suas quatro rodas nas calçadas da cidade, por que motivo qualquer um não poderia? Multas demais, conversas nos celulares, chacrinhas, boquinhas em restaurantes e muitas vezes, acertos com camelôs, sem contar os próprios abusos no trânsito, fazem da relação destes servidores com a população, um prato pouco palatável, mais para o ácido do que para o doce.

Iluminação no entorno dos cartões postais da cidade impede naturalmente a ação de malfeitores e muitos de nossos cartões postais estão merecendo uma revisão em sua iluminação.

População de rua. Tomando-se por base o bairro de Copacabana e a orla como um todo, fica mais do que claro que neste momento, é necessário o apoio dos setores da prefeitura ligados à secretaria de ação social para que a população que dorme nas ruas da zona sul da cidade encontre uma outra opção de vida. Além da dificuldade que causam aos habitantes destes bairros, aqueles que vivem nas ruas, fazendo suas necessidades, tomando banho, se alimentando, dormindo, copulando e pior, cheirando crack, necessitam obter do poder público, uma nova saída. Um passaporte para a vida e uma possibilidade de obterem oportunidades que infelizmente ou já as tiveram e as desperdiçaram ou, ainda não foram aquinhoados pela sorte de encontrarem uma via de felicidade e de dignidade para suas vidas.

Existem algumas tantas outras dificuldades por que passa a nossa cidade, mas quero, neste momento me fixar, nestas questões que me parecem mais gritantes.

Tenho certeza que Eduardo Paes vai cuidar para que no final de seu mandato e desta nossa viagem em direção à Olimpíada e à Copa do Mundo, nossa Cidade Maravilhosa esteja livre de mais algumas de suas mazelas.

Torço para isso, na medida em que sendo carioca e adepto de Paes, amo minha cidade e tenho convicção que este é o homem certo no lugar e na hora certos para solucionar as questões que fazem do Rio de Janeiro, ainda um lugar que necessite de certos reparos.

Ao prefeito Eduardo Paes, desejo sorte, saúde e um mandato como ele mesmo deseja. Cheio de realizações, para o bem do povo do Rio de Janeiro.

Ronaldo Gomlevsky

Anne Frank

A agência de publicidade Van Wanter Etcetera em colaboração com a editora Souverein criou uma série de livros que são na verdade uma efígie 3D das pessoas biografadas, para promoção de literatura e vendas na Holanda. Os livros inusitados vão promover a Semana Holandesa do Livro. Abaixo, o Diário de Anne Frank.

A química da Síria

Alguns meses atrás o major-general sírio Adnan Sillu desertou. Ele vem participando de encontros de alto-escalão sobre as armas químicas sírias e ofereceu neste domingo, uma entrevista bombástica ao órgão de imprensa Al Arabya. Disse entre outras pérolas, o general Sillu, que o programa sírio de armas químicas rivaliza o programa nuclear israelense e que há depósitos em várias cidades já atingidas pelos conflitos. Fez questão de sinalizar os estoques em Homs e em Allepo, dois centros do conflito. Sillu foi chefe do programa de treinamento das tropas sírias para uso das armas químicas e, por isso mesmo, sabe exatamente do que está falando. Afirmou ainda que os principais depósitos de gás mostarda e do terrível sarin, "devem" estar guardados por milhares de soldados leais ao regime, mas que podem desertar ou ser facilmente superados pelos opositores. O general disse que tais armas podem cair nas mãos de qualquer das várias facções envolvidas. Por outro lado o embaixador oficial da Síria na ONU enviou uma carta aos líderes mundiais alertando que a oposição pode usar armas químicas contra a população para culpar o regime. Desta carta é possível se depreender que parte do arsenal proibido já estaria em mãos rebeldes. Israel sobre o assunto, declarou que se armas químicas sírias chegarem ao Hezbollah, o sul do Líbano será atacado.

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Rastilho de mais pólvora

O papel da Jordânia nestes dois anos de guerra civil síria está sendo deixado de lado. Num ataque que não chegou ao noticiário há duas semanas, um terrorista suicida se explodiu tentando invadir o Ministério do Interior (serviço de informações) da Jordânia, na capital, Amã. Em seu enterro, o líder salafista jordaniano (corrente indissociável da Irmandade Muçulamana e do talibã - al-Qaeda), Abed Shihadeh, conhecido como Abu Muhamad al Tahawi declarou publicamente que "uma vez que a oposição ao governo de Damasco consiga sua meta, o objetivo seguinte será Israel. Aqueles que carregam os explosivos na Síria, no Iraque, no Afeganistão e no Paquistão te encontrarão, com a ajuda de Deus, e o combate será entre nós e vocês", disse Tahawi em recado a Bibi Netanyahu. Prossegue: "Tomaremos Damasco e logo iremos até Tel Aviv. No que nos concerne, a Palestina se estende do rio (Jordão) até o mar. De Rafah até Nakura. Não descansaremos até que a Palestina seja libertada. Que Allah abençoe os heróis do Jabhat al Nusra..." em referência a um dos grupos sírios da oposição ligados a al-Qaeda que os EUA colocaram na lista de organizações terroristas.

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Rio limpo

Aumentar o saneamento dos municípios em torno da Baía de Guanabara e erradicar os lixões do estado foram algumas das principais ações da Secretaria do Ambiente ao longo de 2012. A pasta estadual investiu ainda na recuperação ambiental da baía, na revitalização do Canal do Fundão e das lagoas da Barra da Tijuca e de Jacarepaguá, além da capacitação ecológica de jovens moradores de comunidades pacificadas. Um dos compromissos assumidos pelo Estado junto à organização dos Jogos Olímpicos de 2016 - a despoluição das águas da Baía de Guanabara - avançou, neste ano, com o lançamento do Programa de Saneamento dos Municípios do Entorno da Baía de Guanabara (PSAM). - É um projeto estruturante para solução de um dos mais graves passivos ambientais do estado: a coleta e o tratamento de esgotos. Os recursos para o programa chegarão a R$ 1,5 bilhão. Estão sendo projetadas oito estações de tratamento de rios, visando retirar todo o lixo e esgoto que chegam à Baía de Guanabara através dos principais rios contribuintes, até 2016 - afirmou o secretário do Ambiente, Carlos Minc. No município do Rio de Janeiro, o Estado também tem se empenhado no trabalho de recuperação das águas das lagoas da Barra e de Jacarepaguá. O projeto prevê a retirada de 5,7 milhões de metros cúbicos de sedimentos poluídos do fundo, desde a entrada do Canal da Joatinga até as lagoas de Marapendi, Tijuca, Camorim e Jacarepaguá. O Canal do Fundão também passou pela revitalização ambiental. - O programa resgatou a porta de entrada da cidade. Retirou mais de dois milhões de metros cúbicos de detritos, implantou o tronco coletor para a estação de tratamento de esgoto Alegria, com tratamento da Cidade Universitária, e restaurou o manguezal da área. Inauguramos também a ponte estaiada ligando a Cidade Universitária à Linha Vermelha - afirmou o secretário. O programa Sena Limpa, uma parceria do Estado e da Prefeitura do Rio, já está em andamento. A iniciativa visa acabar com o despejo de esgoto das praias de São Conrado, Leblon, Ipanema, Leme e Urca, na Zona Sul, e da Bica, na Ilha do Governador. Com o fim das obras - previsto para dezembro de 2014 - o esgoto despejado nos canais de Jardim de Alah e do Leblon será desviado para o emissário de Ipanema.

Discriminação midiática

O mundo não está nem aí para os ataques das tropas de Assad contra os "campos de refugiados" palestinos, verdadeiras cidades nos subúrbios de Damasco. Diferente de Israel que quando ataca o Hamas, visa objetivos militares e procura minimizar vítimas civis, as tropas sírias destroem o que e quem estiver pela frente. Seus aviões de combate disparam contra casas prédios residenciais, ruas comerciais e mesquitas. A artilharia pulveriza um quarteirão após o outro transformando as cidades em escombros. As mesquitas sunitas (maioria da população) são alvo de Assad já há dois anos. Ainda assim, no ataque aéreo deliberado a uma delas, em área palestina, 25 civis palestinos-sírios foram mortos na destruição do templo. A mídia se calou. De nossos jornais importantes no Brasil, apenas a Folha de São Paulo deu uma pequena nota, sem foto, apesar de não faltarem fotos do ataque. Palestinos podem ser mortos a vontade contanto que não o sejam por justa reação dos judeus. Aí, o peso da mídia vem com força. Ao mesmo tempo os palestinos da Síria que inicialmente estavam ao lado de Assad (alguns grupos ainda parecem estar), começaram a publicar vídeos conclamando à execução de Assad como traidor do islã. A situação é particularmente complicada pois o Irã apoia Assad, apoia os palestinos de Gaza e de parte do Hezbollah, enquanto facções palestinas querem a cabeça do sírio alawita xiita. Confusão pouca não tem graça!

Porto Maravilha

O prefeito Eduardo Paes e o vice-presidente executivo da Organização Trump, Donald Trump Jr., anunciaram hoje, dia 18/12, no Palácio da Cidade, em Botafogo, a construção do Trump Towers Rio, o maior centro corporativo do país, que ficará na Região Portuária do Rio de Janeiro. O empreendimento será desenvolvido através de uma parceria entre a Organização Trump, a MRP Internacional e a Even Construtora e Incorporadora. O projeto terá cinco torres de 150 metros de altura, construído em um terreno de 32 mil metros quadrados. - Não são poucos os casos de revitalização de áreas urbanas por todo o mundo, onde entra a marca Trump. Quando se faz um investimento desse tipo em uma cidade, isso quer dizer que se acredita na força e no potencial daquele lugar. Talvez esse seja o maior investimento imobiliário da história do Rio. Agradeço a confiança no Rio de Janeiro. É uma grande alegria e um grande desafio receber um projeto com a assinatura Donald Trump - disse o prefeito Eduardo Paes. O Trump Towers Rio fará parte da revitalização da Região Portuária, que compreende uma área de cinco milhões de metros quadrados. O empreendimento será voltado para a locação de lajes corporativas por grandes empresas brasileiras e multinacionais e será construído em um terreno de 32 mil metros quadrados na Avenida Francisco Bicalho e será um dos maiores centros corporativos urbanos do mundo. O projeto de revitalização da Região Portuária do Rio, a operação urbana batizada de Porto Maravilha, prevê a reurbanização e a integração de uma área de 5 milhões de metros quadrados, entre as avenidas Presidente Vargas, Rodrigues Alves, Rio Branco e Francisco Bicalho. As intervenções compreendem a construção de um novo sistema viário de mais de 4 km de túneis, reurbanização de 70 km de vias e 650 mil metros quadrados de calçadas, reconstrução de 700 km de redes de infraestrutura urbana (água, esgoto, drenagem, energia, gás natural, iluminação pública, e novo modelo de telecomunicações em fibra ótica), implantação de 30 km de trajeto do novo sistema de VLT e 17 km de ciclovias. Com a implantação do Porto Maravilha a região estará preparada para o aumento da população dos atuais 30 mil para 100 mil habitantes até 2020.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Parreira

Sou fã daqueles que conseguem realizar seus objetivos com sucesso. Quem como nós, ama o futebol brasileiro não pode fingir que não se lembra das Copas vencidas por Parreira e Felipão.

São dois craques na beira do gramado. Dois grandes comandantes que levaram a Seleção Brasileira a vitórias memoráveis e dois excepcionais conhecedores do futebol mundial, no qual se insere o brasileiro.

Muitos dos nossos atuais comentaristas e jornalistas que fazem do futebol sua razão de viver, estão batendo numa tecla burra de que no Brasil não há mais talentos como havia.

Pura bobagem ou preconceito. Seleções brasileiras como a de 58 que saiu daqui, desacreditada, com um tal de Garrincha em quem ninguém confiava e um tal de Pelé com dezessete anos de idade e ainda por cima, machucado, revelaram para o mundo, toda a magia e o talento do futebol brasileiro, sem dúvidas, o melhor futebol do mundo.

Oscar, Neymar, Bernard, David Luiz, Diego Cavalieri, Rever e uma porção de gente, comandada em campo por talentos do tipo de Thiago Silva, certamente, bem preparados por Felipão, Parreira e a equipe que estará junto com os dois, não só vão poder nos mostrar que a Espanha não assusta, como vão nos garantir mais títulos e a hegemonia de volta quando o assunto for futebol.

Nunca perdi a confiança no futebol brasileiro, tantas vezes, atrapalhado por gente incompetente.

Hoje, mais crédulo do que nunca, já estou comprando meus ingressos para do sofá do meu quarto, assistir o Brasil ser mais uma vez campeão da Copa das Confederações e, bem diante do nosso nariz, aqui no Rio de Janeiro, dentro do Maracanã totalmente reformado, afastar de vez o fantasma de 50 e voltar a ser campeão do mundo.

Prá frente Brasil, salve a Seleção! De repente é aquela corrente prá frente, parece que todo o Brasil deu a mão!

Vamos que vamos.

Eu acredito!

Ronaldo Gomlevsky

Para a guerra

O Egito já possui em seu arsenal 200 aviões de combate F-16 americanos. Mesmo com a total instabilidade do regime liderado pela fundamentalista Irmandade Muçulmana, Washington liberou a entrega de mais 20 unidades de última geração do caça, compradas ainda pelo zumbítico Hosni Mubarak. Os primeiros quatro aviões deste lote já estão em testes finais de vôo no Texas e chegam no Cairo no dia 22 de janeiro, dia das eleições em Israel que poderá ter uma compensação: seria a notificação que o Pentágono fez ao Congresso Americano para a venda de 6.900 bombas guiadas por GPS, numa conta de U$ 647 milhões. Dizem por aí, que na operação Pilar de Defesa, a força área de Israel lançou 1.500 bombas de diversos tamanhos e modelos.

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ONU por um estado

Enquanto quem tem esperança ainda tenta descobrir se alguns dos líderes de Estado, inclusive a presidente do Brasil, que levantaram seus indicadores e vozes contra a construção de casas em Jerusalém Oriental, vai apontar o mindinho contra o discurso belicista, nazista e genocida de Kalled Mashaal, em Gaza, prometendo luta eterna para acabar com a existência de Israel, custe o tempo que custar, outros se perguntam: E a ONU? Depois do discurso de Abbas não vai fazer nada? Na realidade a ONU está fazendo alguma coisa. O saguão da instituição em Nova Iorque abriga uma mostra de "arte palestina" com a visão de diversos de seus artistas sobre o tal Estado Único islâmico livre de judeus. A imagem desta nota é a capa do discurso histórico recente de Mahamoud Abbas na Assembléia Geral da ONU, no qual, claramente, opta pela solução dos Dois Estados. Com isso, entusiasmou as lideranças mundiais e conseguiu o status de Estado Observador. Veja bem a capa! Um estado único verdinho islâmico sem deixar dúvidas

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Racismo ball

03-notaAs autoridades do futebol da Inglaterra estão estudando a introdução de lições culturais para jogadores estrangeiros como forma de combater casos de racismo no esporte. Segundo um documento divulgado pela Associação de Futebol inglesa (FA), os jogadores receberiam lições sobre o ''ambiente cultural britânico'' como parte de seus compromissos futebolísticos. A medida seria uma resposta direta às acusações de racismo feitas ao atacante uruguaio Luís Suárez (na foto), em 2011. Suárez, da seleção do Uruguai e da equipe do Liverpool, foi suspenso por oito partidas por ter usado palavras ofensivas e de conteúdo racista contra o lateral Patrice Evra, do Manchester United, que é negro. O uruguaio reconheceu ter chamado o adversário de ''negrito'', mas se defendeu dizendo que o termo não teria conotação racista em seu país natal. A FA rejeitou os argumento de Suárez mas, ao propor o curso sobre a vida e os hábitos culturais na Inglaterra, reconhece que mais precisa ser feito para ajudar a educar o grande número de jogadores estrangeiros que atuam na prestigiada Premier League, a primeira divisão do campeonato inglês - entre eles os brasileiros Oscar, Ramires, Lucas e David Luiz A porcentual de jogadores estrangeiros na Inglaterra caiu, mas eles ainda constituem mais de 60% dos atletas da divisão. Manifestações de racismo por torcedores e jogadores têm causado grande preocupação nas autoridades inglesas. Outro incidente que obteve grande destaque na imprensa foi o caso envolvendo o zagueiro do Chelsea e da seleção inglesa John Terry, acusado de xingar com termos racistas o colega Anton Ferdinand, do Queens Park Rangers. Terry foi removido do cargo de capitão da seleção em 2011 e foi suspenso por quatro partidas. Mais recentemente, novos casos de racismo voltaram aos jornais. A FA também estuda a introdução de cláusulas antidiscriminatórias nos contratos tanto de jogadores como treinadores.O documento com as propostas é uma resposta também a cobranças do primeiro-ministro da Grã-Bretanha, David Cameron, para que fossem tomadas ações mais enérgicas contra o racismo no futebol.

Saúde, seu guarda!

A Polícia Militar está de olho na saúde de seus servidores. Para melhorar a qualidade de vida dos policiais e prevenir a obesidade e doenças crônicas, a corporação adotou um programa inédito, que realiza uma avaliação de saúde completa dos PMs. A meta é que, até o fim de 2013, os cerca de 45 mil policiais em atividade no estado passem por um check-up, que inclui avaliação antropométrica (medição do índice de massa corporal, do percentual de gordura e da relação cintura/quadril); exame médico clínico; medição de pressão arterial; exame de sangue; orientação nutricional; avaliação odontológica e vacinação. Os PMs com mais de 40 anos ou com doenças cardíacas serão submetidos a um eletrocardiograma. Após os resultados, cada batalhão ou unidade especial terá um professor de educação física, que aplicará um treino específico para o grupo, adaptado também às escalas dos policiais. Quem estiver apto poderá se exercitar. Quem não estiver será encaminhado a um especialista. Dados da Diretoria Geral de Saúde da PM mostram que os principais males que afetam a saúde dos policiais e causam afastamento são problemas ortopédicos e cardiovasculares, gerados, sobretudo, pelo excesso de peso, sedentarismo e tabagismo.Os check-ups passarão a ser feitos na corporação anualmente, gerando para a PM um mapa da saúde da corporação.- A proposta é que os exercícios sejam lúdicos, para conquistar os PMs. Cada policial operacional carrega equipamentos que somam 20 quilos. Eles necessitam de condicionamento cardiovascular e preparo muscular - disse a major Luciana de Oliveira, coordenadora do Centro de Educação Física da PM e uma das responsáveis pelo programa.

Chanuká-Rock

Os ortodoxos americanos do movimento Aish, muito inseridos na modernidade, publicaram um vídeo de alta qualidade contando a história dos macabeus em quatro minutos com muita quebra de cintura e musica da pesada. Não deixe de assistir e acenda a Menorah de Chanucá. Não perca!

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Vontade e atitudes políticas

Circunstâncias raras as que dão título ao meu editorial. Principalmente, em se tratando de governos no Brasil. Confesso que me sinto muito mais cidadão do Rio de Janeiro quando a PM, corporação que não há muito, causava medo à população, hoje resolve desvendar as mazelas de alguns de seus membros, o faz e os prende. Não são um ou dois. Foram mais de sessenta peemes presos de uma fornada só. Envolvimento com o tráfico de drogas, com assassinatos, com formação de quadrilha e com a malversação de suas funções, obrigaram o comando da PM do nosso estado, com total apoio do governador Sérgio Cabral, a cortar na própria carne e assim, satisfazer a população, demonstrando que o mal é o mal e como tal deve ser tratado, ainda que dentro de nossa própria família.

A coragem para punir companheiros de farda em nome e a favor da população não é inédita mas, por outro lado, tem sido rara no Brasil e, por isso mesmo, precisa ser ressaltada, homenageada e elevada ao primeiro plano quando se pensa em administração da coisa pública. Levar seus próprios membros às barras dos tribunais em função de seus crimes, dá à corporação, o estado que ela merece que é o estado de verdadeiro amigo número um da cidadania.

A ação é um exemplo da nova mentalidade no Rio de Janeiro, em que todos os poderes públicos se integram em busca do que é melhor para a sociedade.

Acabaram os tempos em que a mesquinharia prevalecia, e "ser oposição ao governo federal" ou "ser oposição ao prefeito" bastavam para que nada fosse para a frente.

A investigação da Operação Purificação, como se chamou esta que levou estes criminosos às grades, começou, de fato, com a Polícia Federal, atuando em outros Estados, e chegando a Duque de Caxias. O superintendente da PF no Rio, dr. Valmir Lemos, assim que foi informado do envolvimento de policiais, contatou a Inteligência da Secretaria de Segurança, a Inteligência da PM e o Ministério Público estadual. Todos se deram as mãos e trocaram informações. Essa é a marca da atual gestão do Rio de Janeiro: o diálogo e a integração entre as instâncias de governo e as instâncias de secretarias. Toda a população só tem a ganhar.

O comando atual da PM jamais negou que a corporação tem sérios problemas. O comandante-geral, coronel Erir Ribeiro Costa Filho, sempre foi o primeiro a reconhecer problemas e anunciar as soluções. Hoje a Corregedoria da PM funciona a contento, graças à parceria com órgãos que têm autorização e recursos para fazer investigações com escutas telefônicas. A PF, como instituição parceira, ajudou na prisão dos traficantes e na coleta de dados para que a prisão dos policiais corruptos pudesse ser decretada e executada pela PM e pela Secretaria de Segurança.

O caminho é longo, e há muito trabalho pela frente. Mas é importante ter a consciência de que muitos bons passos já foram dados pelo governo, que terá na atual gestão da Segurança Pública a chance de estabelecer um marco histórico. Esta é a cara do Estado do Rio de Janeiro que desejamos.

O Rio merece.

Ronaldo Gomlevsky

Veteranos da FEB

Dos 25 veteranos brasileiros judeus que seguiram para o Teatro de Operações italiano durante a 2ª. Guerra Mundial, apenas o Tenente Israel Rosenthal estava presente em Juiz de Fora-MG no XXIV Encontro Nacional dos Veteranos da FEB - Força Expedicionária Brasileira. 25 mil brasileiros atravessaram o Atlântico em 5 levas, mas em 2012, apenas 40 veteranos puderam se reunir. Da Itália veio Giovanni Sula, de Montese, cidade libertada dos nazistas pelas tropas brasileiras após cruenta luta de rua. Sula é pesquisador e colecionador de peças históricas e militares, e havia prometido ao Tenente Rosenthal um prato de porcelana produzido pelas Industrias Rosenthal, confiscadas de judeus após a Noite de Cristal, uma das melhores fábricas de porcelana da Alemanha. Os nazistas trocaram o símbolo da tradicional indústria pela águia e a suástica, hoje apenas uma triste recordação. (Texto e Fotos - Israel Blajberg).

Judeus do Brasil eliminados

Ação com mais de 10 anos de luta no campo de batalha da Wikipedia onde qualquer pessoa pode se tornar moderadora, tenha formação para isso ou não, tenha 15 anos ou seja um professor-doutor de 70 anos. As decisões do que pode ou não pode estar publicado não passa pela cabeça de quem publica mas de um moderador qualquer. As novas inclusões e edições são enviadas diariamente aos moderadores que as acatam ou não, conforme suas próprias convicções politico-histórico-ideológicas ou conforme seu desconhecimento do assunto. Logo que a Wiki entrou no ar, ainda era uma época em que grupos neo-nazis tinham o conforto de sites hospedados no Brasil e Argentina. Rapidamente eles colocaram lá o verbete "Lista de Judeus do Brasil", uma lista racista da Jew Watch nazista americana, que imputava o caráter de "judeu" a judeus brasileiros de fato, e a um monte de personalidades não judias. No começo muita gente tentou editar, pediu a remoção, mas os editores moucos da Wiki de então fizeram-se de defensores da liberdade de expressão, pois antissemitismo no traseiro dos outros é o ideal. A campanha que impedia a exclusão desta lista era baseada em moderadores portugueses que jamais deram espaço para moderadores brasileiros se atinarem com os verbetes relacionados ao Brasil. Na Wiki, ainda somos "Brazil Colônia." Mas desta vez a Lista de Judeus do Brasil foi excluída em definitivo, no dia 3, após um período de críticas, comentários e votação entre os moderadores interessados no assunto. Isso foi possível pela ação de uma historiadora portuguesa, Maria Madalena Antunes. Sua defesa da tese de exclusão é a seguinte: "Volto ao mesmo tema após 4 anos. A lista é segregacionista e racista, cópia da Wiki-en (a única que tem isso, e ela tem porque os americanos fazem questão de identificar e segregar seus judeus, numa perspectiva histórica. Basta alguém ser judeu que deixa de ser americano na biografia, passa a ser americano judeu. O mesmo com os negros americanos, que viram logo afro-descendentes, mas aí é racismo explícito mesmo). Racista, claro, no sentido 'religioso', digamos (judeu não é "raça")." Ao que um moderador de nome falso, chamado "MachoCarioca" acrescentou: "Parece na verdade uma lista de identificação de cidadãos feita pelo Estado Novo. Há lista de católicos do Brasil? Não. Há lista de budistas do Brasil? Não. Há lista de protestantes do Brasil? Não. Há lista de budistas de Portugal? Não. Então porque há lista de judeus do Brasil ou de Portugal? Ou é segregação ou um "bônus" aos judeus dos dois países, colocando-os numa condição especial sobre os demais, que é a meu ver inadmissível." Ao que parece os moderadores antissemitas e pró-nazismo estavam cochilando ou não fazem mais parte do sistema. Foram apenas 13 votos pela exclusão e 2 pela manutenção. Assim, a página foi removida no dia 3 de dezembro e qualquer outra semelhante será impedida futuramente.

Nazismo nunca!

Notícias sobre as declarações racistas e antissemitas dos líderes do partido Jobbik na Hungria, o atual partido nazista local, se espalharam rapidamente. Mas a comunidade judaica e a população reagiram. Neste domingo, dia 3, mais de 10.000 pessoas participaram de uma manifestação contra o antissemitismo e contra os políticos de extrema-direita em frente ao parlamento de Budapeste. A justa ira democrata vem em resposta ao pedido do partido Jobbik para que o governo crie uma "lista de cidadãos de origem judaica os quais representam um risco de segurança para a Hungria." Os genocídios nazistas do século vinte começaram com este tipo de lista. Um pequeno grupo de contra-manifestantes tentou atacar a multidão com gritos de "Judeus Imundos" e foi retirado pela polícia. A manifestação foi liderada por grupos judaicos e evangélicos da Hungria.

Sem perder a perspectiva história, a Hungria não foi um país ocupado pelos nazistas na Segunda Guerra Mundial. A Hungria tinha seu próprio regime fascista, como a Itália, e foi país aliado à Alemanha Nazista. O número de fascistas e nazistas originais em sua população foi enorme e nem as décadas de ocupação soviética modificaram o que avôs passaram para filhos e netos. Os batalhões húngaros lutaram lado a lado com os alemães e perderam dezenas de milhares de homens na batalha de Stalingrado, contra os soviéticos (1942-43). A derrota nazista levou o governo húngaro a tentar um armistício em separado com os aliados ocidentais. Com a certeza da guerra perdida, mas mantendo um gasto financeiro impressionante para acelerar o extermínio dos judeus, a Alemanha nazista invadiu a Hungria em 19 de março de 1944. Já em abril, meio milhão de judeus húngaros foram concentrados em guetos, Os que viviam em áreas rurais foram presos e enviados aos guetos pela polícia húngara. Mas estes guetos já não eram mais como os poloneses ou soviéticos. Em muitas cidades, a aglomeração de judeus foi deixada nas ruas, ao relento. Não havia água, comida, remédios ou tratamento médico. A intenção era a de que morressem rapidamente. Policiais húngaros torturavam e roubavam os judeus nos guetos. E nenhum destes locais existiu por mais de algumas semanas.

No mês seguinte, em meados de maio, começava a deportação dos judeus húngaros, em sua maioria para Auschwitz. E menos de 60 dias, 440.000 judeus foram transferidos para a morte em 145 comboios de trens. Alguns milhares destes foram enviados para a fronteira com a Áustria para cavar trincheiras e construir fortificações em regime escravo. Na Hungria, a única comunidade judaica que permaneceu foi a de Budapeste, onde em novembro, 70.000 judeus foram confinados em uma área de cerca de 6 quarteirões da cidade. Em 1941 havia 825 mil judeus na Hungria: 63 mil foram mortos antes da ocupação alemã; 500 mil mortos durante a ocupação alemã. Cerca de 225.000 judeus húngaros sobreviveram.

Aula de cidadania

Pipocam na mídia norte-americana notícias sobre ações na justiça e ações de vias de fato para remoção de árvores de natal, presépios e chanukiot de locais públicos. Cresce a cada ano o setor da sociedade norte-americana que se auto-denomina ateu-militante e se "ofende" quando vê símbolos religiosos, ou apenas festivos, da imensa maioria dos americanos que possui e declara uma religião. Essa minoria incômoda, estridente e atuante alega, erradamente, a separação "estado X religião" que existe na constituição americana, bem como na brasileira. Os ateus com agenda política optam por não entender que a separação significa que decisões do Estado não serão tomadas com base em religião alguma e os líderes religiosos não terão poder político algum. Exatamente o contrário do pregado pelo o islã com a sharia a ser implantada daqui uns dias para os mais de 85 milhões de egípcios, com uma agenda conhecida dos brasileiros: "Egito sob sharia - ame-o ou deixe-o". É a tal democracia islâmica saudada burramente pelos ocidentais. Os ateus americanos podem ser encontrados em todos os lugares. Há alguns anos existe um clima de receio em desejar feliz natal ou feliz chanuká para alguma pessoa, e ser agredido em resposta. Aumenta o número de estabelecimentos comerciais adotando o antisséptico "boas festas" pretendendo não se comprometer com esta ou com aquela. Mas em nosso país, nosso Brasil, a cada ano as religiões estão mais livres e ninguém se posiciona contra eventos ou contra a beleza dos momentos religiosos desta ou daquela religião. Novo Natal, nova árvore da Lagoa, para a incompreensão americana e para a incompreensão de 56 dos países islâmicos que votaram pela Palestina na ONU. Também já entra na reta final a organização do Encontro Mundial da Juventude Católica, mega-evento para o ano que vem no Rio, onde já se expõe livremente em suas ruas mais um belíssimo festival de presépios artísticos, o maior do mundo, junto com a chanukiá monumental que a partir do dia 10 estará na avenida Atlântica unindo-se a dezenas de outras espalhadas pelo Chabad pelas ruas e shoppings do Rio, de SP e das mais diversas cidades do mundo. (Foto de divulgação e José Roitberg)

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Campeões

O governador Sérgio Cabral entregou os prêmios Brasileiro do Ano, na categoria Política, ao prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e Personalidade do Ano ao escritor João Emanuel Carneiro, durante cerimônia realizada na noite desta segunda-feira (3/12), no Credicard Hall, em São Paulo. Em sua 13ª edição, o evento promovido pela Editora Três (IstoÉ, IstoÉ Dinheiro e IstoÉ Gente) homenageia personalidades que ao longo de 2012 ganharam destaques e fizeram a diferença no país em áreas como política, economia, cultura e esporte. Classificada como bem-sucedida, a parceria entre o governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes foi citada como uma aliança importante para a recuperação econômica da capital fluminense. A reeleição de Paes, com 65% dos votos válidos, e o caráter apaziguador foram destacados como alguns dos motivos que o tornaram o Brasileiro do Ano na área da Política. - Queria agradecer porque nunca é simples ganhar na categoria Política. Vou dividir o prêmio com a geração de políticos que mostraram que o Brasil buscou fazer seu dever de casa. Queria então dividir com esses governantes presentes e especialmente com o meu parceiro de transformação do Rio, meu amigo Sérgio Cabral - afirmou o prefeito.Foram 16 premiados na festa prestigiada por autoridades, políticos, empresários e celebridades, entre eles o ministro da Fazenda, Guido Mantega, como Brasileiro do Ano. O ministro foi escolhido por adotar medidas que fizeram o Brasil virar referência internacional no combate a
crise mundial.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Israel, palestinos, gaúchos e imprensa

Você, meu querido leitor, tem consciência dos problemas que envolvem a vida e a disputa entre árabes e judeus no Oriente Médio?

Você já teve a coragem de sequer abrir um livro cuja tese seja de defesa de uma parte e, ainda, um outro que defenda a parte contrária?

Você já conseguiu se informar sobre o assunto na proporção que lhe possibilite, verdadeiramente, sem paixões e sem preconceitos traçar uma linha de raciocínio que lhe leve a conclusões sensatas e benéficas na busca pelo equilíbrio e pela paz na região?

Caso a sua resposta seja sim, já li e concluí, você é legitimo para ter uma opinião sobre o tema.

Caso sua resposta seja não, você está, por si próprio, proibido de ter uma opinião. Você pode dizer que "acha" mas que não sabe.

Normalmente, preconceitos de judeus contra árabes e de muitos contra os judeus, montam na cabeça do preconceituoso falsas teses que defendam seu ódio, sua estupidez e sua insensatez transformada em repulsa ao desconhecido.

A explicação que se pode obter a respeito do desequilíbrio de certa imprensa na divulgação dos fatos que ocorrem no Oriente Médio, vem da obtusidade e do desconhecimento que alguns editores pensam que resolvem publicando fotos bombásticas.

Não faz muito tempo, os gaúchos, habitantes de Porto Alegre, foram surpreendidos com a atitude leviana de seu governador que aceitou, provavelmente, também sem conhecimento de causa e, talvez pelo sentimento de culpa que lhe acompanha por ser um judeu não judeu, repito, aceitou abrir as portas da cidade que é a capital de seu estado para discutir a causa palestina.

Certamente o Rio Grande do Sul, não deve ter qualquer problema de pobreza, de falta de moradia para a população carente, não deve ter filas nos hospitais públicos, não deve ter esgotos a céu aberto, deve ter escolas públicas de excelente qualidade, por isso mesmo, seu governador pode se dar ao luxo de virar as costas para os problemas de seu povo para tratar de um assunto, do qual, certamente, pouco conhece, desperdiçando os recursos da cidadania que o elegeu em atividade política contra um país amigo do Brasil, para atender meia dúzia de eleitores ou, quem sabe, atender também o seu próprio preconceito contra seus ancestrais.

Bem, fotos de crianças mortas na guerra diária de Gaza, do lado palestino, não só vendem jornais mas, mais do que isso, colocam o mundo contra o "agressor" que no caso vem a ser na verdade, o real agredido.

O Oriente Médio não é apenas palco das novelas de Glória Peres, Mashalá! É também palco de muitos mistérios que não se resolvem com a leitura esporádica de seus temas em jornais ou revistas.

Se você quer saber e opinar sobre o assunto, leia e conheça mas não se deixe levar por apelos sentimentais.

Desde que o mundo é mundo, guerra sempre foi guerra!

Ronaldo Gomlevsky

Loucura geral

De quantas senhas você precisa se lembrar por dia? Talvez você comece com as senhas para destravar o celular e para ligar o computador da empresa. Na internet, usará senhas para acessar e-mail, Facebook, Twitter, sites de comércio online e assinaturas de sites de notícias. No meio do dia, é hora de lembrar o código do vale-refeição ou do cartão de crédito. Vai sacar dinheiro? Usará a senha alfabética exigida por alguns caixas eletrônicos. Essa profusão de códigos que somos obrigados a memorizar abre debates sobre segurança online e já ganhou até nome: "password fatigue" ou "password overload" (fadiga ou sobrecarga de senhas, em tradução livre).Uma pesquisa de agosto da empresa de tecnologia Janrain, feita com 2,2 mil americanos, apontou que 58% dos entrevistados têm cinco ou mais senhas para lembrar, e 30% têm dez senhas. Mais de um terço deles declarou que preferiria cumprir uma tarefa doméstica - lavar roupa ou limpar o banheiro - a criar um novo cadastro de login e senha. Como hoje uma grande parte da nossa vida está sob esses códigos, quão seguros eles são - ou deveriam ser? Joseph Bonneau, que estudou senhas e segurança cibernética na Universidade de Cambridge, diz que muitas das senhas escolhidas pelas pessoas são extremamente fracas, como ABCDE. Ainda assim, ele não acha que o tema deva ser encarado com paranoia. "Minha sugestão é ter senhas bem seguras para coisas importantes, como o cartão de banco e e-mail." Nesses casos, diz, vale evitar números associados à sua vida e apostar em em combinações aleatórias de letras e números que, como serão usadas com frequência, acabarão sendo memorizadas. Para cadastros menos importantes, senhas simples bastam, diz ele. Um empecilho extra é que, mesmo que usuários queiram criar senhas simples, muitas vezes são forçados pelos sites de cadastro a montar combinações difíceis de letras maiúsculas e minúsculas, números e caracteres especiais. Joseph Bonneau acredita que, na próxima década, talvez precisemos memorizar menos senhas, já que alguns sites começam a fazer logins integrados (ou seja, com um mesmo cadastro você acessa mais de um site). Quanto a sistemas alternativos de verificação - biométricos, por exemplo -, Florencio acha que eles demorarão a ser aplicados em grande escala. Um dos motivos é que demandariam que usuários instalassem softwares, câmeras, leitores...

Quipá moderno

A Yoga é vista por muitos ortodoxos e ultra-ortodoxos judeus como uma forma de idolatria, mas o casal Avraham e Raquel Kolberg, ambos na faixa dos trinta anos abriram um estúdio e estão ensinando yoga no centro de Ramat Beit Shemesh, em Israel. A academia fica no final de uma ruazinha e as turmas são separadas: apenas masculinas e apenas femininas. O casal posou para fotos de divulgação proporcionando imagens absolutamente inéditas e inesperadas.

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Israel

Judeus do Rio, sem apoio das instituições sionistas locais, num grupo com cerca de 90 participantes mobilizados pelas mídias sociais, liderados pelo grupo virtual "Artsion - Articulação Sionista", enfrentou a chuva no último domingo para levar uma mensagem de "solidariedade ao povo de Israel e repúdio ao fórum social de Porto Alegre" que será um evento especificamente anti-israelense. Judeus independentes na ruas, levando mensagem positiva sobre Israel fizeram acontecer um momento único nos últimos anos. A FIERJ, convidada, desaconselhou a realização. Para a FIERJ é mais confortável fazer cantar o hino de Israel e hastear sua bandeira, fora de hora e entre quatro paredes.

Entrando nos trilhos

Anunciada para janeiro a licitação do sistema VLT - Veículo Leve Sobre Trilhos, para o centro da cidade do Rio de Janeiro. Serão 30 km de linhas ligando o novo bairro que será o Porto Maravilha, passando pela Av. Rio Branco, centro financeiro da cidade, até o aeroporto Santos Dumont. É um projeto fundamental e existente há décadas nas mais importantes cidades europeias. Mas o nosso terá uma diferença fundamental. Todos os sistemas existentes exigem linha de energia elétrica aérea, como nos trens e antigos ônibus elétricos com todos os problemas técnicos e estéticos que isso causa. O VLT do Rio tem um projeto que roda à bateria, recarregando velozmente enquanto estará parado nas 42 estações das 6 linhas iniciais e também recarregando quando os freios são acionados num sistema regenerativo. Com o VLT, 400 linhas de ônibus sofrerão modificações e várias serão extintas. O sistema do bilhete único deverá ser adotado e a previsão para funcionamento total é para março de 2015. Ao mesmo tempo será construído o BRT Transbrasil (conclusão prevista para início de 2016) que virá pela Avenida Brasil de Deodoro até o aeroporto Santos Dumont, corredor exclusivo para ônibus articulados como a Transoeste e Transolímpica. A importante ligação com o aeroporto internacional Tom Jobim será pela Transcarioca que passará por Madureira e irá ao centro da Barra da Tijuca. Ela terá cruzamentos e estações de transferência com a Transbrasil e Transolímpica. Assim pretende-se implantar transporte de massa veloz e econômico terminando com ônibus que atravessam o centro da cidade. De qualquer forma as canaletas de BRT, podem ser transformadas, no futuro, em linhas de VLT de forma otimizada. O VLT poderá operar com composições de 2 a 8 vagões, com capacidade para 400 passageiros cada, em intervalos 5 a 15 minutos conforme a demanda ao longo do dia.

Já vai tarde

03-notaPoucos dias após o início do cessar-fogo entre Hamas e Israel, o cenário político israelense é abalado pelo anúncio de Ehud Barak de abandonar a política e deixar seu cargo de Ministro da Defesa. O condecoradíssimo general Barak, com 53 anos de serviços prestados à Israel faz deste, seu segundo anúncio de abandono da carreira política e talvez não deva ser levado a sério. Em princípio, permanece no cargo até as eleições de janeiro. Dizem os analistas que Barak optou por esta situação ao perceber que seu partido, o outrora poderoso Kadima, vai se reduzir a 1% do eleitorado nestas eleições e que ele não seria eleito. Ficando fora, poupa o desgaste político e abre espaço para a continuação da pasta da Defesa caso Bibi Netanyahu seja reeleito, o que tudo aponta para daqui poucas semanas. Para conhecer mais sobre o quadro político de Israel leia nossos colunistas na edição deste mês da revista Menorah, passando a limpo partido por partido e assista pelo Youtube (ou leia na revista) a entrevista com Jayme Fucs Bar, nascido no Brasil, israelense, atuante no partido de esquerda Meretz que nos mostra a situação real da esquerda israelense, esfacelada. Jayme nos traz a dura realidade: "Temos dois povos exigindo o mesmo território. Não existe outra possibilidade senão dividir o território. É impossível que 6 milhões de judeus removam 5,5 milhões de palestinos e é impossível que 5,5 milhões de palestinos empurrem 6 milhões de judeus para o mar. Cada grupo que viva em sua parte do território e faça com ele o que bem entender."

Defesa real

Israel anunciou que vai testar um novo sistema antimísseis chamado "Sharbit Ksamin" (Varinha Mágica) capaz de interceptar mísseis inimigos de curto e médio alcances. É um complemento para um sistema de defesa de camadas múltiplas a ser acrescentado ao Domo de Ferro (curto alcance), Arrow (médio e longo alcance) e Patriot (longo alcance). A Varinha Mágica está sendo desenvolvida em conjunto pela israelense Rafael e pela Raytheon americana, mesmo grupo que conseguiu operacionalizar o Domo de Ferro

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Dois Estados para dois povos

Antes de qualquer consideração é necessário afirmar que palestinos são apenas gente.

Gente boa, gente ruim, gente mais ou menos. Os israelenses também. Gente boa, ruim, mais ou menos.

Sucede que dentre os palestinos, existe gente que a qualquer custo, imagina que vai conseguir jogar os israelenses ao mar. Por outro lado, dentre os israelenses, existe gente que não sabe nadar e que por isso mesmo, tomou uma decisão de não arredar pé de onde se encontra. É mais ou menos como se o seu vizinho, querido leitor, imaginasse que vai tocar a campainha do seu apartamento e quando você abrir a porta ele vai lhe dizer que a partir daquele instante, vai entrar na sua casa e vai passar a habitá-la. E você que se dane. Como os israelenses não estão dispostos a deixar seus bens e muito menos o seu país para trás, o conflito se infla, vez ou outra. Mais agora com o incentivo da Rússia e do Irã que vem servindo os terroristas do Hamas com foguetes de alcance a Tel Aviv e Jerusalém.

A imprensa de grande circulação no Brasil, estampa em suas páginas frontais, a foto de criancinhas mortas pelas incursões israelenses à Gaza. Espero que jamais aconteça de publicar fotos de crianças israelenses nestas mesmas condições e vou explicar.

Israel obriga cada um de seus cidadãos a construir em suas casas, abrigos antibombas para dar segurança a seus familiares. Pagos pelo bolso do próprio cidadão.

O que faz o Hamas? Estabelece seus quartéis, suas plataformas de lançamento de foguetes, seus escritórios e seus arsenais militares, em meio à população civil, em meio a prédios residenciais. É óbvio que civis palestinos vão morrer em maior número do que israelenses, exatamente pelo fato de que este episódio interessa à propaganda palestina. Achou muito cru o conceito do Hamas? Infelizmente, esta é a realidade e quanto mais falamos, menos adianta.

Golda, a antiga ministra e ex- primeira ministra de Israel foi muito feliz quando cunhou a frase que é mais ou menos assim: "Vamos ter paz no Oriente Médio, no dia em que os palestinos amarem suas crianças mais do que nos odeiam."

Parece que este dia ainda está longe.

Volto a dizer que em minha opinião, é urgente que se permita a independência do tão esperado Estado Palestino. Neste dia, ou a partir desta data, qualquer pequeno artefato que seja lançado contra Israel será uma absoluta declaração de guerra de um Estado livre e soberano contra outro, com as mesmas características. Israel, então, estará livre para tomar todas as providências necessárias para a defesa de seu território e de seus cidadãos.

O mundo acaba de presenciar o lançamento por uma semana consecutiva de mais de seiscentos foguetes contra solo israelense. Enquanto Israel não partiu para o revide, ninguém publicou, sequer um mísero pedido de paralisação. Agora, houve o revide e já começam as carpideiras adeptas do mundo árabe a chorar.

Penso que Israel deve entrar em Gaza, apenas mais uma vez e fazer o que é preciso ser feito. Não deve ouvir a ONU, Obama, ou qualquer outro que tenha como intuito, paralisar suas forças.

Ah, vão me chamar de radical? Não vai ser a primeira vez. Por outro lado, não provoco. Apenas reajo e revido. Quando o faço, não deixo segunda opção.

Que os inteligentes israelenses e os sábios palestinos encontrem a saída para seus conflitos nos acordos assinados em Genebra e constituam, rapidamente, a única solução para o Oriente Médio.

DOIS ESTADOS PARA DOIS POVOS!

Ronaldo Gomlevsky

Terrorista palestino ataca civis em Tel Aviv

Israel novamente se ataca. Ônibus explode passivamente em Tel Aviv, em meio a operação Pilar de Defesa. Faz cinco anos que o terrorismo palestino homicida-suicida não conseguia mais atacar dentro das fronteiras de Israel e o ataque de hoje, de certa forma, falhou. Pelos danos no ônibus, não parece ter havido a detonação completa dos explosivos. Foram 17 feridos, 3 deles em estado grave. Em Gaza, a mídia pró-palestina mostra as comemorações aos gritos de "Deus é grande" pelo massacre dos sionistas. Não falta aos palestinos a tecnologia para pulverizar ônibus e passageiros. Foram dezenas de ataques semelhantes, mas devastadores, do final dos anos noventa até 2007. O muro de separação foi a solução para deter esta prática JAMAIS CONDENADA PELA MÍDIA OU PELA ONU! É um ataque completamente indiscriminado e covarde contra civis. O terrorista palestino muçulmano não sabe se suas vítimas são judias, cristãs, muçulmanas, orientais, turistas etc. E passados todos estes anos a mídia mantém sua própria perversidade de noticiar historicamente os massacres de judeus na voz passiva, como se as vítimas fossem culpadas por seu sacrifício: "judeus morrem, ônibus explode, feridos em explosão..." Parece que não há nenhuma intenção de uma mídia militante de caráter antissemita em noticiar "Terrorista palestino explode ônibus em Tel Aviv" ou "Terrorista muçulmano massacra judeus em Tel Aviv". Viveremos com a voz passiva da mídia que de forma desproporcional leva às vítimas da defesa praticada pelos judeus o status de mártires da humanidade enquanto os muçulmanos se trucidam e trucidam aos outros, às dezenas e centenas todos os dias sem que as vítimas ou os perpetradores sejam levados em consideração.

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Palestinos massacram palestinos em Gaza

Uma das notícias mais brutais da operação Pilar de Defesa foi varrida dos noticiários, principalmente brasileiros, como Ahmadinejad e Hamas pretendem varrer Israel do mapa. Um grupo de oito a dez palestinos, cidadãos da Faixa de Gaza, tão muçulmanos quanto qualquer daquela região, foram caçados pelas ruas, espancados, torturados e executados barbaramente. Alguns deles foram amarrados à motocicletas e arrastados pelas ruas, se desfazendo em pedaços até morrerem. Seu crime foi "a suspeita de colaborarem com Israel." Todos sabem como isso funciona. Gente sem condição de pertencer à humanidade ataca seus desafetos inventando um libelo de sangue, do qual a vítima não poderá se defender, até porque está sendo morta rapidamente. Esse crime comum, travestido de "resistência heroica aos sionistas" não abalou a mídia e é terrível, brutal demais para ser associado à imagem de vítimas que a mídia militante de esquerda quer passar dos palestinos. Essa notícia não fará parte do Fórum Social de Porto Alegre, que deverá ser especificamente agressivo contra Israel e contra os judeus, em solo brasileiro. E há mais casos, inclusive dentro das mídias judaicas em Israel e em outros países. O magnata da comunicações, o australiano católico Rupert Murdoch, declarou há alguns dias que não conseguia compreender porque vários setores "da imprensa judaica" se punham contra Israel a cada vez que Israel usa sua força para se defender. Ele fala de jornais de esquerda como o Haaretz e de jornalistas judeus de esquerda nas mais variadas mídias. Acredite se quiser, Murdoch foi rapidamente taxado de "antissemita" e acabou - erradamente - desculpando-se publicamente por suas declarações. Enquanto isso, sua principal rede de TV, a FOX, se coloca abertamente em defesa de Israel, enquanto às rivais, BBC e CNN se alinham com a causa dos "oprimidos palestinos".

02-nota

Entenda o Domo de Ferro

Estamos no século 21 e Israel luta sua segunda "guerra do futuro" prevista pelos escritores de ficção científica. Uma guerra de mísseis e anti-mísseis. É bem verdade que durante a Segunda Guerra Mundial o avanço tecnológico nazista lhes permitiu despejar mais de 11 mil mísseis balísticos (trajetória e ponto de impacto não controlados) dos modelos V1 e V2 contra Londres e arredores, como arma puramente de terror contra a população civil (30 mil vítimas apenas em Londres, destruição de mais de 1.500.000 imóveis), a um custo elevadíssimo e sem qualquer finalidade tática ou prática, a não ser a indesejável, para o atacante: consolidar a vontade da população atingida em resistir aos golpes e revidar. Ao longo dos anos todos os países desenvolvidos criaram sistemas de mísseis de ataque e de defesa. A defesa sempre em desvantagem com capacidade baixa de acerto. Mísseis de longo alcance e intercontinentais possuem um arsenal enorme de armas de defesa para os destruir já que suas trajetórias são longas, altas e havia muito tempo para calcular. São mísseis estratégicos. Os mísseis táticos, lançou daqui caiu ali em menos de um minuto representam um desafio que apenas a tecnologia israelense da empresa Raphael, com financiamento americano (pois existe uma real necessidade deste tipo de arma), conseguiu resolver. Ao ouvir uma sirene de alerta um cidadão israelense no sul do país possui apenas 15 segundos para encontrar abrigo até o míssil terrorista atingir o solo. Imagine então quanto tempo tem uma bateria anti-aérea para atacar este míssil? O Domo de Ferro só possui seis baterias neste momento. Cada uma delas tem três lançadores com 20 mísseis cada. Portanto a construção está sendo rápida, pois no começo do ano havia apenas umas cinco unidades lançadoras. Hoje são quinze. Portanto, há 300 antimísseis prontos para o disparo a qualquer instante no sul de Israel. No norte, para fazer frente ao Hezbollah, não há nenhum. Cada bateria possui um radar especial de nível de solo e computadores poderosos.

Quando um míssil balístico é disparado de Gaza, e normalmente não é um só, mas uma rajada, o radar da bateria do setor precisa identificar cada alvo, o computador precisa calcular sua trajetória provável e seu ponto de queda: se for prevista uma área populada, o interceptador é alimentado com as coordenadas de sua trajetória e lançado automaticamente. Só que tudo isso precisa acontecer num tempo menor que o que você levou para ler a frase que explicava o que acontece! Ao chegar neste ponto do texto, os soldados já estarão comemorando o acerto e destruição de vários dos mísseis lançados de Gaza, instantes antes.

É tudo muito rápido e de fato impossível com a tecnologia de computadores de 10 anos atrás. Na operação atual o índice de acerto está variando entre 75% e 90% o que é espetacular. Mas é muito caro. Cada disparo custo 50.000 dólares. Israel está com um orçamento de 1 bilhão de dólares para o sistema. Sabe-se que já foram disparados mais de 300 armas destas ao passo que os palestinos já disparam mais de 1.000 foguetes nestes últimos dias, a grande maioria deles não mais Qassams "artesanais", mas armas militares de médio porte, russas e iranianas, Grad e Fajr, contrabandeadas aos milhares do Irã e da Líbia através da conivência egípcia do falecido ou sumido Hosni Mubarak. Ao que se sabe, os países muçulmanos patrocinadores do terrorismo não venderam estes mísseis aos palestinos: os doaram para matar judeus. A grande incógnita da questão atual é o silêncio do Hezbollah ao norte. Se este grupo resolver atacar, não encontrará nenhum tipo de defesa para os projéteis balísticos táticos de trajetória baixa. Israel já declarou este ano que o Hezbollah está com 30.000 mísseis ou mais! Grande número deles de armas militares de grande porte russas, iranianas e sírias, inclusive mísseis Scud (evolução soviética das V2 nazistas), com ogivas explosivas de centenas de quilos, como os que Saddam Hussein disparou contra Tel Aviv e outras cidades de Israel, atingindo-as na Primeira Guerra do Golfo. Para se defender destas armas mais devastadoras, Israel conta ao norte com as baterias de mísseis Patriot americanas, as mesmas de 20 anos atrás e espera-se que modernizadas e também de um sistema fabricado em Israel chamado Arrow (Flecha), bem mais moderno e eficiente podendo engajar vários mísseis ou aviões de combate ao mesmo tempo

Filme polonês sobre massacre de judeus no Holocausto

"Poklosie sob ataque", noticia o jornal Gazeta Wyborcza, do lançamento do último filme de Władysław Pasikowski ("Rescaldo", em português) que está gerando controvérsia. Inspirado na história de cerca de três centenas de judeus poloneses mortos na aldeia de Jedwabne, numa Polônia ocupada por tropas nazistas alemãs, em 1941, Poklosie mostra homens, mulheres e crianças trancados num celeiro e queimados vivos pelos seus vizinhos poloneses. Analistas conservadores têm criticado o filme, argumentando que culpa uma nação inteira e apresenta uma visão falsa e unilateral de uma história em que os poloneses são mostrados como "demônios antissemitas" e "coautores do Holocausto". No entanto, como Piotr Zychowicz defende no jornal conservador Uwazam Rze, "nenhuma nação é completamente diabólica ou completamente boa. As nações são compostas por milhões de pessoas e as pessoas, como sabemos, são muito diferentes." Mais liberal, o Gazeta Wyborcza apela, por seu lado, aos críticos para pararem de confundir o "processo de limpeza" com "ideologia nacionalista". E escreve, citando o famoso livro de Tomasz Gross, "Vizinhos", que houve poloneses que mataram judeus simplesmente por dinheiro. O diário defende Pokłosie, classificando-o como "um trabalho valioso, único, no cinema polaco, reabrindo uma ferida da consciência polaca que estava apenas curada à superfície."

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Mulheres mais atingidas nas catástrofes climáticas

Quando o ciclone Sidr varreu a costa de Bangladesh, em 2007, mais de 3 mil pessoas morreram - a maioria delas, mulheres. Isso não aconteceu por acaso, afirma Sharmind Neelormi, da Universidade Jahangirnagar, em Savar, que investiga os impactos da mudança climática na população do país.Segundo a especialista, as mulheres nas áreas remotas de Bangladesh foram as últimas a saber da aproximação do ciclone porque costumam viver excluídas da vida pública. Além disso, elas não costumam usar os abrigos anticiclone. Isso porque eles têm apenas um banheiro de uso coletivo e, como aponta Neelormi, essa situação causa constrangimentos às mulheres. "Se os abrigos fossem construídos de outra maneira, milhares de mulheres poderiam ter sobrevivido", afirma Neelormi. .Um estudo feito em 2009 pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) apontou que, nos países em desenvolvimento, as mulheres sentem os efeitos das mudanças climáticas com muito mais intensidade que os homens. Isso porque elas trabalham com maior frequência na agricultura e, por isso, são diretamente afetadas por eventos climáticos que interferem na produção de alimentos. Mas este é apenas um dos problemas levantados pelo estudo. Mulheres em países em desenvolvimento têm menos oportunidades de gerar sua própria renda. Elas são mais ligadas à família e têm menos mobilidade. Isso também, conforme o estudo, contribui para aumentar sua vulnerabilidade a desastres naturais. No Malawi, uma companhia irlandesa ajuda a treinar mulheres de áreas rurais para construir e vender fogões que consomem menos energia. O uso desses fogões reduz as emissões de fumaça nociva à saúde. Além disso, o menor consumo de lenha ajuda a evitar o desmatamento. Apesar de esforços isolados, fica claro que as mulheres ainda não desempenham um papel central na definição de políticas climáticas. A ativista Gotelind Alber, da organização Women for Climate Justice, diz que as maiores barreiras são a falta de consciência sobre o problema e desigualdades estruturais entre homens e mulheres."Quando se trata de planos e decisões sobre as questões climáticas, as mulheres estão mal representadas em todos os níveis", afirma Alber. Ela diz ainda que a questão da igualdade de direitos não é considerada nos debates sobre o clima.O governo de Bangladesh deu sinais de que está mudando. A estratégia nacional para as mudanças do clima e o plano de ação proposto pelo governo determinam que o aspecto feminino deve ser levado em consideração em qualquer planejamento de adaptação às mudanças climáticas

Scan de livros a 250 páginas por minuto

O processo de digitalização de bibliotecas vem acontecendo há uns 10 anos. Os equipamentos se desenvolveram muito. As fortes luzes dos scanners de mesa e iluminação de estúdio - que danificam os impressos, principalmente os mais antigos, deram lugar a iluminação fria e mais controlável de leds. Equipamentos para captar duas páginas de cada vez de um livro aberto, existem para uso manual ou com robôs viradores de páginas, com uma câmera ou duas câmeras digitais. Programas que juntam automaticamente as imagens das páginas, eliminam a dobra do papel, digitalizam os textos e criam um livro com conteúdo buscável por palavra-chave também já existem. Já há uns 5 anos, que nada é realmente mais scaneado, e sim fotografado em fração de segundo. Até mesmo seu smartphone faz isso com uma app de "scanner." Mas tudo esbarra na velocidade de operação e praticidade. Um grupo de cientistas e engenheiros japoneses mostrou um novo robô de scaneamento capaz da velocidade assustadora de 250 páginas por minuto. Isso vai permitir que o fluxo de trabalho na grandes bibliotecas do mundo seja multiplicado dezenas de vezes e os milhões de livros ainda a serem digitalizados serão engolidos mais facilmente por este monstrengo do futuro. A foto não faz jus. Precisa ver o vídeo do equipamento em ação.

Novo scanner de livros de alta velocidade

Transparência

O Rio subiu oito posições no ranking do Índice de Transparência e está ocupando em 2012 o 4º lugar geral entre todos os estados brasileiros. O Índice de Transparência avalia a disponibilidade de informações orçamentárias e financeiras das 27 unidades federativas do país e foi divulgado nesta terça-feira (20/11) pelo site Contas Abertas. O Rio foi um dos três estados que mais subiram de posições, passando do 12º lugar, em 2010 (na primeira edição do Índice), para a 4ª posição neste ano. O esforço da Secretaria de Fazenda - que administra o Portal de Transparência do Estado do Rio - foi no sentido de prestar melhor serviço aos cidadãos fluminenses, incluindo a criação de um portal especifico para postagem das informações solicitadas pela Lei 131, de 2009, e o investimento realizado no sistema de busca, que hoje possibilita pesquisas conforme os requisitos definidos pelo próprio usuário.A nota final do Índice de Transparência é composta pelo trinômio: Conteúdo, Sistematização histórica e atualização e Usabilidade. Em Atualização o Rio 'tirou' nota 10, em Usabilidade 8,33 e em Conteúdo recebeu nota 7,24.O Índice de Transparência avalia o conteúdo, a frequência de atualização e a facilidade de uso dos portais de transparência orçamentária. O projeto tem como base a Lei Complementar 131/2009 (LC 131). (Foto Riotur)

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Royalties do Petróleo

O Rio de Janeiro, desde que o mineiro Juscelino Kubistchek, presidente da república, mudou a capital do país para Brasília, virou o patinho feio da união. As favelas se transformaram em verdadeiras cidades dentro da cidade, os serviços públicos pioraram a olhos vistos, a violência urbana desandou, o interior empobreceu a olhos vistos, nossas lavouras quase secaram e os governos que se seguiram não tiveram os recursos suficientes para deslanchar sua ação a favor da população. O poder político nacional foi retirado da Cidade Maravilhosa e de nosso estado, por interesses ou mesmo por incompetência de nossos governantes até então.

Passaram-se os anos, acumulamos muitas perdas sociais e financeiras, nossos índices despencaram e Sérgio Cabral, inteligente e corretamente, eleito governador, iniciou uma aproximação fundamental com Lula e, com a eleição de Eduardo Paes para a prefeitura do Rio, conseguiu fazer com o prefeito, uma dupla fortíssima na defesa dos interesses dos cariocas.

De repente, mas não sem muita luta e com muita perspicácia, os governantes do Rio começaram a trazer pesados investimentos públicos federais e privados para a cidade e para o estado. O Rio voltou a ter importância no Brasil e, sem nenhuma dúvida, no exterior. A situação financeira da cidade melhorou sensivelmente e, através da performance dos dois novos mandatários do Rio, o turismo também voltou a fluir para cá, trazendo recursos e divulgando nossas belezas no interior do Brasil e no exterior. Voltamos a ter importância e a viver um pouco melhor e com uma crença de futuro mais adequado para todos.

Agora aparecem os senadores e deputados federais de outros estados votando tirar do Rio, os royalties do petróleo e dividi-los pelo Brasil.

Nós cariocas, devemos cobrar atuação de nossos representantes para que politicamente, ajam sobre a presidente da república, Dilma Rousseff, no sentido de mostrarem a ela que não é prudente, secarem a fonte da maior e mais conhecida locomotiva brasileira que é o Rio. A presidente precisa vetar este absurdo. Que cada estado da união, sem predação dos demais, usufrua de suas riquezas para o seu desenvolvimento e para o bem de seus cidadãos.

O Rio não pode suportar ser lesado mais uma vez e com isso, aceitar passivamente, piorar a situação de seu povo.

Como carioca, protesto veementemente contra qualquer manobra política que venha a nos prejudicar como unidade da federação e espero que a presidente saiba ser justa e não permita que o povo do Rio venha a sofrer mais esta retaliação do resto do Brasil.

Ronaldo Gomlevsky

Rússia e Irã são os maiores inimigos dos árabes

O sheik Yousuf Al-Qaradhawi é o principal líder dos muçulmanos sunitas (a imensa maioria) no mundo. É o mesmo clérigo que foi várias vezes à TV pedindo a Deus (Allah) que sacudisse a terra debaixo dos Estados Unidos para que o inferno engolisse os americanos. Desta vez, o inimigo é outro. Num surpreendente discurso na TV do Qatar (divulgado por satélite para todo o mundo islâmico), Al-Qaradhawi declarou que "a Rússia se tornou o inimigo número um do islã e dos muçulmanos porque se mantém firme contra o povo sírio."

O importante clérigo disse que as armas que mataram 30.000 sírios são russas e que a Rússia está provendo o regime de Assad, não só com armas mas com tudo o que ele precisa. "O governo da Síria está bombardeando seu povo com aviões de combate. Eu não entendo porque estes aviões não são impedidos de voar como aconteceu na Líbia. Porque o Conselho de Segurança da ONU não impede estes ataques? Por que estes aviões estão bombardeando o povo? Quem quer impedir o povo de se manifestar bombardeando-os com aviões de combate MIG? Estes são aviões russos. O mundo árabe e islâmico tem que se posicionar contra a Rússia. É a Rússia que impede o Conselho de Segurança de condenar o regime da Síria e de decidir contra ele, e de lutar contra ele." Sobre o Irã, a república xiita, inimiga de todos os sunitas, Al-Qaradhawi afirma que "soldados do Irã estão lutando na Síria com suas próprias armas e dinheiro. Quando o orçamento sírio precisa de milhões e milhões, isso vem de dinheiro iraniano. O IRÃ TAMBÉM É NOSSO INIMIGO! O Irã é inimigo dos árabes! Ele está lutando contra o povo da Síria. Os iranianos estão confrontando os árabes com o objetivo de estabelecer um Império Persa. Isso não é o que o aiatolá Khomeini queria nem o que os que depuseram o rei tirano (Sha Reza Pahlevi) queriam. Vocês (iranianos) se tornaram piores tiranos que ele jamais foi. O Sha não matava as pessoas como vocês (iranianos) matam os sírios. O Sha não matava as pessoas da forma como você matam, com seus homens e com o Hezbollah que manda soldados para a Síria para serem mortos e voltarem da Síria em caixões. Iranianos e libaneses foram presos (na Síria). Estes são os fatos. Os iranianos e os russos estão matando a nós, os árabes. Eles estão assassinando nos irmãos sírios e massacrando-os. Não imaginem que o exército sírio está fazendo isso sozinho."

E o principal líder muçulmano sunita termina: "A partir de agora nossos inimigos são os russos e iranianos. Os iranianos traíram seu chamado islâmico e começaram a matar os irmãos muçulmanos deles porque eles não são da mesma seita, então não existe problema em assassinar milhares ou dezenas de milhares de sunitas. Oh iranianos, essa não pode ser a sua mensagem. Muçulmanos sunitas não podem ser mortos e torturados desta maneira." É praticamente um declaração de guerra dos sunitas aos xiitas.

As chuvas de outono em Israel

O outono chegou chuvoso e isso agrada a população, contribui para a agricultura e para aumentar o nível das reservas de água, principalmente do Mar da Galiléia. Mas o outono chegou desagradavelmente chuvoso para o sul de Israel. Nos últimos dias foram 119 foguetes disparados pelo Hamas contra diversos alvos civis em Israel, indo de Ashdot a Bersheva. Aulas suspensas, crianças, mulheres e idosos correndo para os abrigos várias vezes por dia. Trabalho interrompido, renda diminuída. Do outro lado, a aviação de Israel responde e atinge os grupos de lançadores de foguetes, já tão terroristas suicidas quanto os homens-bomba de uns anos atrás. O total de 2012 já chegou a 812 foguetes e disparos de morteiros que atingiram o sul de Israel. Neste número não estão incluídos os 110 foguetes de maior porte interceptados pelo Domo de Ferro a um custo estimado de 5,5 milhões de dólares. O número também não inclui algumas dezenas de disparos terroristas que não cruzaram a fronteira de Gaza e caíram dentro do próprio território palestino. Para haver uma noção exata desta escalada intencional por parte do Hamas, basta perceber que em 2011 foram 657 disparos, em 2010, 357 disparos e em 2008, antes da operação Chumbo Derretido, a cifra impressionante de 3.700 foguetes e granadas de artilharia disparados de Gaza contra Israel. A maior parte da mídia continua em sua preferência de aumentar a relevância da retaliação israelense e tornar insignificante o que os judeus tomam de chumbo, explosivos e estilhaços em suas casas e em suas cabeças. Os anos passam e o que deveria ser o noticiário da exceção passa a ser o noticiário do cotidiano.

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Prefeitura musical

 

Uma lei municipal, aprovada em junho deste ano, permite apresentações pelas ruas cariocas sem autorização prévia. A prefeitura do Rio disse que a lei busca estimular diversas expressões culturais nas ruas de forma organizada e evitar que os artistas trabalhem marginalmente, como antes acontecia.

A medida, somada ao bom desempenho da economia, tem atraído músicos latino-americanos para as ruas da cidade e transformaram o passeio público carioca em um show a céu aberto, incluindo diferentes sons e sotaques.

O corpo do mal

Nesta terça-feira começaram os trabalhos de desmonte do mausoléu de Yasser Arafat em Ramallah. Não é um túmulo simples e espera-se que o trabalho leve 15 dias, segundo fontes palestinas. Peritos franceses, suíços e russos estão de prontidão para exumar o corpo do líder terrorista que morreu em 2004 aos 75 anos. A exumação não é aceita por boa parte da população palestina. Segundo o islã e o judaísmo esse tipo de ação é desrespeitosa e não deve acontecer. O objetivo da exumação de Arafat é "provar" que ele foi envenenado e lançar a culpa contra o Mossad, consequentemente contra os judeus. Num processo totalmente controlado pela Autoridade Palestina, o laudo parece já estar carimbado, antes da tumba ser aberta (Foto de Ronaldo Gomlevsky)

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Carisma de Hitler: a besta

 

Poucos teriam previsto, com base nas características pessoais de Hitler, que ele seria capaz de formar uma conexão tão forte com milhões de pessoas. Até hoje, muitos se perguntam como foi possível que um tipo esquisito, com tantos defeitos e inadequações, conquistasse o poder em um país como a Alemanha, em pleno coração da Europa. Pois o caso do líder alemão é um importante aviso para o mundo moderno. Hitler foi o arquétipo do líder carismático. Hitler acreditava estar predestinado a algo grandioso. Ele chamava isso de "providência". Quando fazia discursos para o povo após a derrota da Alemanha na Primeira Guerra, suas fraquezas eram percebidas como qualidades. O ódio que sentia ecoava os sentimentos de milhares de alemães que, sentindo-se humilhados pelos termos do Tratado de Versalhes, buscavam um bode expiatório. E, acima de tudo, estava o fato de que Hitler descobriu que era capaz de se conectar com sua audiência. Isso, que muitos chamam de "carisma", formou a base do seu futuro sucesso. Hitler disse a milhões de alemães que eles eram arianos e, portanto, "especiais". Em uma crise econômica, milhões de pessoas decidiram se voltar para um líder pouco convencional que, na opinião deles, tinha "carisma". Um líder que se conectava com seus medos, esperanças e desejo latente de culpar os outros pela situação difícil que viviam. O resultado disso foi desastroso para milhões de pessoas.Quando Hitler assumiu o poder, o índice de desemprego na Alemanha era 30%. Hoje, na Grécia, ele é 25,1%. E está subindo.É irônico que, recentemente, a chanceler alemã Angela Merkel tenha sido saudada em Atenas por gregos irados, carregando cartazes com suásticas, protestando contra o que consideram ser uma interferência indevida da Alemanha em seu país. Irônico porque é na Grécia - em meio a uma terrível crise econômica - que observamos a ascensão repentina de um movimento político que se gaba de sua intolerância e desejo de perseguir minorias - o Aurora Dourada. O movimento é liderado por um homem que alega não ter havido câmaras de gás em Auschwitz. Pode existir um aviso mais sério do que esse?