quarta-feira, 23 de abril de 2014

A mais deslavada mentira

 

Passamos um ano acreditando no pior conto do vigário já ocorrido em nosso país, difundido por populares, pela mídia falada, escrita e televisada e até pelos meus dois filhos mais jovens, partícipes dos tais eventos, ainda que até hoje, poucos tenham percebido que estes episódios nada mais significaram do que a maior e mais deslavada mentira nacional.

Estou a me referir (como diria um qualquer gajo lusitano que por aqui viesse a passeio) às tais manifestações que encheram todo o planeta de notícias ruins sobre o Brasil, por ocasião da Copa das Confederações.

E por que durante a Copa das Confederações?

É justamente aí que reside a maior das mentiras, contada por tantos, com tamanha inocência, que faria corar de pejo qualquer virgem madona de botequim.

A mentira, perversamente urdida, reside na falsa divisão entre manifestantes pacatos e violentos. Esta divisão nunca existiu e por isso mesmo a sua divulgação envolve uma grosseira mentira! Nas circunstâncias em que ocorreram, todas as tais manifestações foram violentíssimas. Independentemente de pancadaria, invasões, assaltos, quebra-quebras ou assassinato.

Ora, os manifestantes, 100% dos tais, foram tomados de uma violência ímpar, a partir do momento em que escolheram a dedo e não espontaneamente, as datas para irem às ruas com suas reivindicações.

Datas em que se aqui encontravam jornalistas de todo o mundo que vieram cobrir, exatamente, os jogos de futebol contra os quais parte dos protestos eram realizados, completamente na contramão da vontade da esmagadora maioria do povo brasileiro que deseja a Copa do Mundo por aqui. Bem, mas esse é um outro assunto.

Nunca houve antes um canhão de reverberação mais forte em qualquer evento de que se tem notícia, preparado com a finalidade maior de virar notícia em todos os continentes. As condições estavam presentes para que este objetivo pudesse ser alcançado e o Brasil virasse a bola da vez mundial. Como de fato virou.

Quem quer protestar para obter sucesso em suas reivindicações não escolhe datas. Muito menos, as que por circunstâncias próprias, consigam lançar o país como um todo e suas instituições em geral, nas bocas de Matilde de todas as nações, vez que seus jornalistas presentes em nossa terra, não perderam tempo em espalhar aos oito ventos – e não apenas aos quatro – o caos em que se transformou a rua brasileira.

Não houve um só inglês ao sorver o chá das cinco, um mísero francês com uma baguete debaixo do braço, um gênio português fazendo contas de somar um mais um, ou um italiano enrolado em seu macarrão que não tivesse pensado, ao receber as imagens da nossa bagunça instalada, que o Brasil é uma merda.

Eis aí a maior das violências cometidas contra a nossa nação. É aí que reside o sucesso da violência total da ação urdida e preparada contra o Brasil por aqueles que não desejam protestar, mas sim jogar ao chão e de preferência pisotear o prestígio que o Brasil amealhou no exterior, ao custo de 500 anos de acertos e desacertos.

Será que as mazelas brasileiras tiveram início no ano passado?

A corrupção, o nepotismo, a falta d'água no Nordeste, a inflação, os maus governantes, a falta de saneamento básico, a falta de moradia, a falta de investimentos em educação, a falta de segurança nas grandes cidades, o tráfico de drogas, a fragilidade de nossas fronteiras, os preços das passagens, os baixos salários e por aí vai, tudo isso são novidades para nós? Não, não são novos, coisa alguma. São nossos velhos parceiros. Estão presentes entre nós, desde a carta de Pero Vaz de Caminha!

Apenas porque estamos às portas da Copa do Mundo que vai se realizar no Brasil, a partir de 12 de junho próximo e, já estou escutando o ensurdecedor barulho das ruas, não em comemoração aos gols de Hulk, Oscar ou Neymar, mas, com toda a certeza, para celebrar os quebra-quebras, os ônibus incendiados, as agências bancárias destruídas, as lojas saqueadas e, tudo isso escondido sob o sacrossanto “direito” que possuem os “pacíficos” manifestantes de ocuparem as avenidas da cidadania com seus cânticos reivindicatórios e sua atenção voltada perversamente, para a imprensa estrangeira?

Tudo mentira! Tudo conversa fiada! Tudo caô para enganar otário! As manifestações que vierem a acontecer no Brasil durante a realização da Copa, sem exceção, serão violentíssimas, vez que colocarão nos ares do planeta, através das agências de notícias e de seus jornalistas aqui presentes, toda a virulência e a falta de civilidade que as acompanharão.

Um mísero pum soltado por alguém que se alimentou mal no dia anterior, na Rua Augusta, por exemplo, vai virar notícia em todo o mundo, como se tivesse sido a explosão de uma bomba atômica.

Portanto, daqui do meu pedaço, declaro guerra aos manifestantes e às suas deslavadas mentiras. Violência anunciada não se combate com beijinhos e abraços e muito menos com flores.

Aí está, de antemão, o aviso. Vamos passar vergonha no mês de junho. O Brasil será intimidado por maus brasileiros e por estrangeiros partidários de filosofias esdrúxulas que entraram em nosso país, com o fim específico de dar curso a este plano maquiavélico de destruí-lo aos olhos do mundo.

Imagine, querido leitor, qualquer manifestação de qualquer natureza, por ocasião de um evento desta magnitude, em Cuba? Ou melhor, na Cuba dos irmãos Castro, campeoníssimos de “democracia”? Que manifestante sairia vivo? PAREDÓN seria o destino sumário de todos! Por aqui, onde “nada vale nada”, se a polícia levanta um cassetete, está infringindo os direitos humanos.

Qualquer manifestação que vier a ocorrer durante a Copa, pegará fogo num piscar de olhos como se estivesse cercada de pólvora por todos os lados e se alastrará através da mídia internacional, ancorada em nossos portos. Este sim é que é o único objetivo de quem já há muito tempo vem se organizando para desestabilizar o Brasil.

Finalizo perguntando a você, leitor: onde foram parar as tais manifestações de um ano atrás?

Voltarão durante a Copa? Quem tem dúvidas que se apresente.

Manifestações pacificas que destroem o meu país são as mais violentas que se poderia imaginar. O “pacifismo” dos manifestantes é a maior e a mais deslavada balela deste século.

Ronaldo Gomlevsky

Trabalhar em pé é melhor?

 

Estudos recentes sugerem que permanecer sentado durante o trabalho pode causar problemas cardiovasculares ou deixar o corpo vulnerável à diabetes. Muitas pessoas não tem como resolver esses problemas com prática de exercícios em academias. A cultura de conforto no espaço doméstico também ajuda pouco quando se tenta evitar um estilo de vida sedentário. Uma solução seria buscar novas concepções no que concerne o espaço de trabalho, buscar formas de reduzir o tempo em que o trabalhador permanece sentado. Esse desafio significa repensar a arquitetura, ter dinheiro para investir nisso e tentar mudar a rotina de trabalho. O investimento é caro. Só as mesas ajustáveis que permitem trabalhar sentado ou de pé podem custar centenas de dólares. O modelo atual comum, de fileiras de mesas de trabalho, que tem a vantagem de economizar espaço, não serve para os empregadores que querem um estilo mais ativo. Os que defendem um tempo maior de pé durante o trabalho afirmam que esta nova forma de trabalhar é benéfica não apenas para a saúde, mas também para a energia e criatividade dos funcionários. E muitas grandes companhias estão começando a levar a sério estas afirmações. A gerência das instalações da companhia americana GE na Grã-Bretanha está considerando a possibilidade de dar uma escolha aos funcionários. Alan Hedge, especialista em ergonomia é cético em relação à este tipo de mudança entre os trabalhadores. Alguns simplesmente vão querer continuar sentados e os que tiverem mesas ajustáveis poderão ter desentendimentos com os que permanecem sentados. Hedge acredita que os chefes deveriam estimular os funcionários a se mover mais dentro do escritório.

Brancos, Vagabundos, Assassinos e Racistas

Um relatório publicado pelo Southern Poverty Law Center, nos Estados Unidos, afirma que o site de supremacistas brancos e nazistas, Stormfront, é mais que propaganda antissemita e racista, e está vinculado à 100 assassinatos nos últimos cinco anos. Ainda segundo o SPLC, dez assassinos presos estão ligados ao Stormfront. Os alvos são judeus, negros, imigrantes africanos e latinos. Frazier Glenn Cross, preso na semana passada pelos três homicídios em áreas judaicas no Kansas teve seu ingresso no Stormfront recusado por desavenças com o líder supremacista branco. Há poucos dias a CNN revelou que as ideologias racistas de direita mataram mais gente nos Estados Unidos desde 11/setembro/2001 que a Al Qaeda. Foram 34 mortes na conta dos racistas contra 21 na conta da Al Qaeda.

Hitler no Brasil

A notícia de que cartazes comemorando o aniversário de Adolf Hitler foram colados em postes no centro da cidade de Itajaí, no litoral norte de Santa Catarina, correu o mundo. O incidente foi repercutido em mídias da Europa e de Israel, ainda que de forma tímida em comparação à abordagem dada a um caso semelhante acontecido em Milão, no norte da Itália.

Enquanto isso, a polícia de Itajaí declarou que pretende averiguar imagens das câmeras de segurança próximas à Igreja Matriz da cidade, para tentar identificar quem colou os cartazes nas imediações, na madrugada do último sábado, quando Hitler estaria fazendo 125 anos de nascimento. No cartaz constam a foto de Hitler e a frase "Heróis não morrem. Parabéns Führer". O cartaz traz ainda uma menção a um certo "White Front" (Frente Branca), que poderia ser um grupo de supremacistas arianos nos mesmos moldes da infame Ku Kux Klan. No entanto, não se pode afirmar que exista de fato uma "Frente Branca" organizada e atuante no Brasil. O que se tem de concreto é que o número de incidentes antissemitas na Europa vem crescendo assustadoramente nos últimos meses, o que poderia ter inspirado a criação de um grupo neonazista no Sul do Brasil.

O histórico de incidentes judeófobos no Sul e no Sudeste do Brasil é longo, embora até hoje se possa dizer que todos eles acabaram reprimidos pelas autoridades. E para nossa sorte, praticamente não há registros de ações violentas por parte dos simpatizantes do nazismo no Brasil, limitando-se a ações provocadoras como a de Itajaí. No entanto, isto não pode ser tomado como atenuante, principalmente quando se constata que a quantidade de páginas antijudaicas brasileiras nas redes sociais também aumentou muito.

pichação de hitler suicidando

terça-feira, 22 de abril de 2014

Palestinos querem opressão israelense

Notoriedades da Autoridade Palestina, encostam na parede, Israel e o mundo judaico, de forma inteligente e muito bem pensada para prolongar o conflito e não para resolvê-lo. A crise da Crimeia nos mostra quanto tempo leva uma região para se tornar independente nos dias de hoje. Historicamente, sempre que o processo de paz avança pelo lado israelense, tudo é jogado por água abaixo pelo lado palestino. Considere que a "Palestina" já foi declarada independente quando Haj Amin al-Husseini, voltou da Alemanha após a Segunda Guerra Mundial e se radicou no Egito, apoiando ativamente o nazismo (antes, durante e depois da guerra). Ele era o "presidente da Palestina..." Posteriormente Yasser Arafat declarou a independência após ser expulso do Líbano e se refugiar na Líbia, onde sobreviveu a um desastre aéreo. O mundo não ligou. Agora, as notoriedades palestinas da vez ameaçam dissolver a Autoridade Palestina e entregar o controle total da Cisjordânia à Israel, retirando suas estruturas de governo e polícia, fazendo assim com que Israel e os judeus, se tornem, de fato, uma autoridade de ocupação. Isto é: Israel se encaminha para se retirar da Cisjordânia e os palestinos ameaçam: não saiam, fiquem aqui, cuidem de tudo, nos oprimam... Essa ameaça, caso concretizada, será a forma mais espúria encontrada pelos palestinos de continuar justificando a falta de patriotismo deles ao não declarar a independência de seu próprio Estado e forçando israelenses e judeus a pagarem o preço de serem os algozes dos palestinos. Todos os ramos do conflito que se alimentam do confronto e do embate que impede os israelenses de serem um país como qualquer outro, torcem para a concretização desta ameaça.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Israelenses querem ir para a Lua

Em 2007 a Google lançou um concurso ambicioso, o "X-Prize" (Prêmio X) para o primeiro grupo privado que conseguir aterrissar, ou melhor, alunissar um robô e operá-lo na superfície da Lua. A inscrição era pesada: 50 mil dólares, mas prêmio, tentadores 20 milhões de doletas. A inscrição ficou aberta até o final de 2010 e 33 equipes estão inscritas e trabalhando. Entre elas a SpaceIl, de três jovens engenheiros israelenses: Yariv Bash, Kfir Damari e Yonatan Winetraub. A SpaceIl também é uma ONG voltada à educação científica de crianças israelenses. Os projetos mais viáveis aprovados por Estados, e não por empresas privadas até hoje, giram de 30 a 100 milhões de dólares então os 20 de prêmio parece pouco. A regra permite apenas 10% do custo da nave com dinheiro público e ela precisa alunizar por conta própria se deslocar 500 metros, tirar e enviar fotos e vídeos de todos os ângulos. Os competidores precisam ainda alugar ou comprar seus foguetes lançadores, só existentes nos EUA, Rússia, China e França. A indústria aeronáutica e cientistas de universidades de Israel estão apoiando o projeto e quem sabe a engenhosidade de Israel leva mais uma. Em princípio o lançamento está anunciado para o segundo semestre de 2015.

terça-feira, 8 de abril de 2014

Master Chef em Israel é árabe

A quarta temporada do reality show de culinária Master Chef de Israel terminou com a vitória de Nof Ataman-Ismaeel, árabe israelense com 32 anos de idade natural da cidade de Baqa al-Gharbiyye, cuja especialidade é a culinária árabe com uma visão moderna. E se você acha que Nof é uma cozinheira, enganou-se. Ela possui doutorado em microbiologia. Com o dinheiro do prêmio planeja abrir uma escola de culinária árabe-judaica. A audiência desta temporada, levada ao ar pelo Canal 2 foi de mais de 37% dos lares israelenses. Nof agora vai curtir a merecida fama e a vitória sobre outros 17 competidores, com seu marido e três filhos.

Israel começa a usar canhão a laser

Um dos sonhos dos cientistas militares, uma das visões dos escritores de ficção científica e uma daquelas coisas que todo mundo acha que nunca vai existir entra em ação militar daqui a poucos meses em Israel. Ainda no governo de Ronald Reagan, nos EUA os americanos definiram seu projeto da proteção contras os mísseis soviéticos, conhecido como Guerra nas Estrelas, como um grupo de satélites equipados com canhões de raio laser para abater os foguetes inimigos. Todo mundo achou maluquice e megalomania. A eletricidade necessária exigia reatores nucleares nos satélites e já sabemos que alguns satélites, inclusive russos, maiores que um ônibus e pesando algumas toneladas, com reator nuclear interno já até caíram. Então, não se sabe o que há lá em cima. Em 2007 a TRW americana mostrou um canhão antiaéreo a laser que falhou nos primeiros testes, mas ao longo dos anos foi funcionando, abatendo alguns mísseis intercontinentais de treinamento sobre o Pacífico. A TRW se uniu à empresa estatal israelense Rafael, num programa secreto para aprimorar a arma, que foi divulgado como um sucesso, alguns dias atrás.

A necessidade de Israel é aposentar o Domo de Ferro, que se mostrou espetacular e que nem americanos, nem russos, nem chineses jamais conseguiram produzir, devido ao custo de mais de 10.000 dólares por disparo e ao tempo muito longo necessário para recarregar o lançador, o que permitiria derrubar os primeiros 30 foguetes ou projéteis inimigos e depois disso, os outros passariam como o Hamas já testou e demonstrou algumas vezes.O novo sistema está sendo chamado de Raio de Ferro e á capaz de derrubar rapidamente grande número de projéteis muito pequenos como de morteiro e canhão, mísseis de média e baixa altitude, e qualquer aeronave, inclusive os pequenos não tripulados até 7.000 metros de altitude ou 7 km de distância. É um feito notável de engenharia e ótica, considerado impossível de realizar.Seus dados técnicos não foram divulgados. Ainda não sabemos quantos disparos pode efetuar, ou se apenas basta "ligara na tomada" e deixar o computador ir disparando os raios de luz fatais. A foto é de divulgação da Rafael.

Mas Israel é a terra das realizações impossíveis! O Raio de Ferro foi exposto na exposição aérea militar de Singapura em fevereiro e não chamou a atenção da mídia internacional. Este equipamento foi oferecido ao governo brasileiro como arma de defesa antiaérea para as Olimpíadas de 2016, mas parece não ter sido compreendido, optando o Ministério da Defesa por mísseis convencionais.

Antijudeu canta de galo em BH

O Atlético Mineiro anunciou a contratação do atacante francês Nicolas Anelka, que recentemente foi demitido do clube inglês West Bromwich por ter comemorado um gol com o gesto antissemita da "Quenelle". A contratação foi anunciada às 2h de domingo (06/04) através da conta de Twitter de Alexandre Kalil, presidente do clube mineiro, que deve escalar o jogador para a segunda fase da Taça Libertadores da América: “Anelka é do Galo”.

Nicolas Anelka tem 35 anos de idade e fez carreira em grandes clubes europeus. Atuou pelo PSG, Arsenal, Real Madrid, Liverpool, Manchester City, Juventus, Chelsea, entre outros. É o segundo jogador que mais movimentou dinheiro no futebol, atrás de Ibrahimovic: a soma de suas transferências já somaram mais de 135 milhões de euros.

Mas foi após se converter ao islamismo, adotando o nome de Abdelsalam Bilal, e ao celebrar com uma “Quenelle” um tento no empate em 3 a 3 contra o West Ham, no dia 28 de dezembro do ano passado, que Anelka enfrentou a sua maior crise. Como punição pelo gesto antissemita, ele foi punido pela Federação Inglesa de Futebol com uma suspensão por cinco partidas e multa de € 97,3 mil (R$ 311 mil). Posteriormente, Anelka teve seu contrato com o West Bromwich rescindido.

Apesar das críticas e punições, Nicolas Abelka jamais se retratou por conta da ofensa antijudaica que cometeu, e ainda reafirmou a sua admiração e amizade por Dieudonné M’bala M’bala (ambos na foto), criador do gesto da Quenelle e líder do maior movimento antissemita da Europa na atualidade. O fenômeno Quenelle foi abordado por MENORAH na sua edição de nº 653, de fevereiro de 2014

Urinando, defecando e andando

Meus queridos patrocinadores e leitores, não se assustem com o título deste editorial, nem tirem conclusões apressadas. Leiam até o fim e julguem após pensarem no tema e cristalizarem sua opinião. O assunto é sério.

Tenho tido a sorte e o apoio necessários para realizar trabalhos jornalísticos no exterior. Conheço perto de cem países.

Quem de nós, no Brasil ou no exterior, já não teve ma dor de barriga, não se sentiu apertado para fazer xixi e não passou algum sufoco em tais momentos?

Quem não, que atire a primeira pedra!

Sei bem que vontade de ir ao banheiro, não dá só em pobres ou em ricos. Dá também em remediados, em leiteiros e até em parlamentares. E pior, às vezes, acontece quando o dono da pança ou da bexiga, menos espera.

O mau hábito de se aliviar até no meio da rua, como por exemplo, na Índia e no Brasil, não se dá quando as administrações municipais mundo a fora constroem, até com verba privada em troca de espaços publicitários, banheiros públicos suficientes para atender a cidadania e, através da educação, chama atenção para o fato.

Este tipo de papo, em função de um país como o nosso que carece de escolas, de hospitais e de saneamento básico, parece meio idiota. Mas, absolutamente não é.

Com a idade chegando e após uma bem sucedida extração da minha vesícula, sou um sério candidato, assim como a minoria do povo brasileiro, a necessitar de banheiro público, sem prévio aviso.

Quero lembrar que estou na Croácia, país bastante menos aquinhoado pelo desenvolvimento e por riquezas naturais do que o nosso.

Surpreendi-me ao necessitar de banheiro público.

Primeiramente, os há na medida da necessidade das pessoas. Ninguém por aqui precisa se apertar ou ficar pedindo favores a botequineiros com cara de poucos amigos ou, ainda, entrar furtivamente em hotéis ou restaurantes para se aliviar.

Em seguida e, é aí onde reside a joia da coroa, por aqui os banheiros públicos são absolutamente bem cuidados, higiênicos e descentes. Dão banho nos franceses, nos italianos, nos espanhóis e nos portugueses, nem se fala.

Quanto aos banheiros de hotéis, de restaurantes, de bares e até de lojas que estão sempre disponíveis para quem precisa, são todos limpos, como é o banheiro de sua casa, depois que alguém o deixa com o aspecto de um brinco daqueles usados pela inglesa rainha Vitória antes dos bailes da corte.

Portanto, não é difícil copiar o que é fantasticamente simples de outras nações.
Basta que os vereadores ou os próprios prefeitos resolvam criar leis ou decretos obrigando os donos de banheiros que atendem a seus clientes e funcionários a mantê-los higienizados, correndo risco de serem fiscalizados e de pagarem pesadas multas.

Fiscais da saúde pública nas ruas e firmeza na conduta.

Está aí uma solução simples que atende a cidadania, sem necessidade de passeatas e quebra-quebras.

Com a palavra, a Casa de Leis Municipal que atende pelo nome de Palácio Pedro Ernesto, no caso da Cidade Maravilhosa.

Falei e disse!!!

Ronaldo Gomlevsky

terça-feira, 1 de abril de 2014

O maior hospital de emergência do mundo

oi inaugurado em Haifa, ao norte de Israel, o maior hospital de emergência do mundo. A lém do tamanho, o Centro Hospitalar Rambam impressiona também pelo fato de ser o primeiro hospital-fortaleza moderno, com subterrâneos capazes de abrigar até dois mil leitos em caso de guerra e até de ataques químicos e nucleares.

Em tempos de paz, o bunker servirá de estacionamento, com os atendimentos médicos ocorrendo normalmente na parte superior do complexo. “Trata-se de uma contingência inevitável, numa cidade onde todo o espaço é pouco”, explicou Michael Halberthal, diretor do Rambam: “Instalar um hospital subterrâneo é um desperdício de área utilizável e de recursos, por isso decidimos construir algo também muito necessário num hospital – um parque de estacionamento subterrâneo.

Neste caso, trata-se de um espaço que pode ser convertido em até 72 horas no maior hospital subterrâneo do mundo, com todos os serviços, inclusive os de oncologia, diálises e de maternidade”.

O coronel da reserva Amal Maadi, responsável pela unidade militar do hospital, sublinhou a importância de garantir aos pacientes um lugar seguro: “É muito importante, pois os pacientes podem ser atendidos sem receio dos bombardeios. A população pode assim sentir-se mais segura, sabendo que pode ser atendida por profissionais num lugar protegido”.

Espião do bem

O governo americano admite negociar a libertação de Jonathan Pollard, condenado em 1987 à prisão perpétua sob a acusação de espionagem, em troca de avanços nas negociações de paz entre israelenses e a Autoridade Palestina e da libertação por Israel de mais um lote de centenas de terroristas árabes condenados por crimes de morte. A libertação de Pollard, um cidadão americano de origem judaica, pode acontecer ainda antes do Pessach – a páscoa judaica –, de acordo com uma "fonte familiarizada com as negociações" citada pelo jornal Yedioth Ahronoth. Pollard foi acusado de ter repassado milhares de documentos sigilosos ao Serviço Secreto de Israel enquanto trabalhava como analista na Marinha norte-americana. Mas a sua libertação poderá também reavivar a ira da comunidade de serviços secretos dos EUA, onde muitos o consideram como um dos maiores traidores da História nacional.

Mesmo com a desmoralização total dos Estados Unidos nos casos de espionagem de inimigos e aliados, e de todas as pessoas que usam computadores ou smartphones, como revelado por Edward Snowden, o Pollard não foi solto. Quem o sistema judiciário norte-americano e seu departamento de estado acham que são para manter em prisão perpétua alguém que espionou?

Por sua vez, Pollard declarou que não aceita ser libertado dentro de um acordo para libertação de terroristas palestinos por Israel.

Malasian 370 e o hidroavião

Wally na versão brasileira ou Waldo na vesão original americana é um personagem infantil vestido com uma indiscreta camiseta de manga comprida listrada de vermelho e branco que se esconde em meio à multidões. O objetivo é achá-lo. O Boeing 777 da Malasian é o Wally da vez. Wally está sempre na cara das pessoas e dificilmente é visto. Normalmente a criança procura onde ele não está. As fotos dos mais diversos satélites focados apenas na possibilidade do voo ter sido para o sul, para o Oceano Índico e não para o norte, para os "paisequistões" da vida, mostram centenas e mais centenas de destroços, de tralhas e até contêineres marítimos inteiros vagando pelas águas.

Chegando lá, dias depois das fotos tiradas, os navios militares ou nada encontram ou o que encontram não pertence ao avião. Então, essa tralha toda na água pertence a quê? Vamos cair na lenga-lenga oficial de que são coisas atiradas nas águas por barcos de pesca? Quem sabe ainda são restos do tsunami devastador que atingiu a Indonésia anos atrás e continuam flutuando e carregados pelas correntes marítimas?

Mas uma coisa é certa: nenhum país do mundo possui equipamentos adequados para este tipo de busca, o que é um tanto quanto assustador. Desde antes da Segunda Guerra Mundial e pelos 35 anos seguintes, quase todos os países envolvidos no conflito possuíam hidroaviões e curto, médio e longo alcance, como o inglês Short Sunderland S25 da foto, avião construído em 1938.

Este tipo de avião tinha função transporte de soldados, de patrulha aérea sobre o mar de longa distância, identificando e combatendo submarinos, e principalmente, amerissando para resgatar sobreviventes de torpedeamentos e pilotos de combate abatidos. Este tipo de avião não existe mais e está fazendo falta nas buscas ao voo 370, pois poderia descer na região dos destroços visualizados e confirmar imediatamente o que eles são. Durante décadas a aviação comercial intercontinental era feita por aviões com esta configuração e no Rio de Janeiro, sua "pista e porto" era ali perto das Barcas, na Praça XV, exatamente onde hoje está o Clube da Aeronáutica. As instalações e embarque e desembarque de passageiros ainda existem.

Alah reúne os judeus para a matança

Abbas Zaki, um dos mais graduados líderes do Fatah (que domina a Autoridade Palestina), declarou durante um programa da tevê palestina que “Alá está reunindo os judeus em Israel para que nós possamos exterminá-los de uma só vez”. Ele disse ainda que os israelenses “são criaturas sem religião e sem princípios, sendo um instrumento avançado do mal”. Abbas Zaki é um dos assessores mais próximos de Mahmoud Abbas e é o responsável pelo diálogo da AP com o mundo árabe e a China. Recentemente foi divulgado por Ron Huldai, presidente da Câmara de Tel Aviv, que Israel está assistindo nos últimos anos “uma nova onda de imigração em proporções nunca vistas senão nos anos que precederam a independência de Israel”.

Exclusivo: o presente que a seleção da Croácia irá dar ao Brasil na Copa


Foto de Ronaldo Gomlevsky

A reportagem de Menorah Rapidinhas, buscando informações quentes pelas ruas croatas de Zagreb, para ilustrar nossos milhares de leitores, descobriu que a seleção nacional croata antes do jogo inaugural da próxima Copa do Mundo, a ser realizado em São Paulo, no novíssimo estádio do Sport Club Corinthians Paulista, vai oferecer à CBF, através da entrega ao capitão da Seleção Brasileira, uma inusitada lembrança que vem a ser um belíssimo par de chuteiras produzido manualmente e batizado com uma linda e singela pintura da bandeira da Croácia, inserida na parte externa dos dois calçados. O curioso é que os sapateiros, que utilizaram o mais fino e macio couro para confeccionar a mão estas duas pérolas, são conhecidos como os mais competentes produtores de sapatos feitos sob medida em toda a região dos Balcãs. Um exemplar de suas joias não custa menos do que dois mil kunas, ou seja, cerca de trezentos euros ou mil e duzentos reais.

Na foto, em primeira mão e com exclusividade para Menorah Rapidinhas, com o "mimo" nas mãos, Gordan Zugic, o artesão dos sapatos da Strugar Sapatos Sob Medida, ele, responsável ela confecção deste belo "souvenir", que se Deus quiser, ficará para sempre guardado na sede da CBF, ao lado da taça que a Seleção Brasileira não deixará sair do Brasil.

Revolta no Inferno

Estou na cidade de Split, na Dalmácia, no sul deste lindo, diversificado e complicado país que é a Croácia. Tudo em função de sua história e por causa da atitude da maioria de seus cidadãos, que teima em varrer certos fatos para debaixo de seus tapetes mais pesados.

Talvez este seja um tema desconhecido para muitos aí do meu Brasil, que não costumam aprender muito sobre o que ocorreu aqui durante a Segunda Guerra Mundial. Mas aqui, na Croácia, se desenrolaram algumas das passagens mais terríveis daquele conflito. Isso, no entanto, ainda é um tabu por aqui. E os croatas evitam ensinar esta História (com agá maiúsculo) às suas crianças.

Mas as vítimas e seus descendentes – comunidade judaica, os sérvios, os gays, os inimigos do regime nacionalista iniciado em 1941 e os ciganos – jamais esquecerão ou deixarão que se apaguem os registros do que ocorreu naqueles anos.

Aqui surgiu um movimento político extremista chamado Ustaše (pronuncia-se “ustáche”) após a ocupação da antiga Iugoslávia pelo Eixo. A Ustaše foi financiada por Hitler e funcionou como um preposto dos grupos de extermínio, cuidando dos campos de concentração e neles usando métodos ainda mais cruéis do que os utilizados pelos alemães nos demais campos da morte.

Hoje eu tive uma oportunidade única, que me foi concedida por um jovem judeu de 93 anos de idade. Isso mesmo, noventa e três anos de idade! Josua Abinum nasceu em 1920, foi preso pelos fascistas croatas e deportado para Jasenovac, um campo de extermínio no qual se matavam prisioneiros com machados, facas e martelos, com os carrascos olhando-os nos olhos.

Este meu novo amigo só escapou de Jasenovac porque fez parte de uma rebelião. Mas isso só depois de ter visto seu pai ser assassinado pela máquina criminosa e tresloucada criada pelos nacionalistas croatas, com a finalidade de "limpar" etnicamente o país.

O mais emocionante do caso em foco é que este judeu, tendo sido um dos poucos (91 pessoas) que escapou com vida do inferno de Jasenovac, foi testemunha em diversos processos movidos pelos novos governos tanto da antiga Iugoslávia, quanto da atual Croácia, tendo fortemente contribuído para colocar na prisão, todos os seus algozes que foram alcançados pela justiça, incluindo-se neste rol, o comandante do campo de morte já citado linhas acima.

Contarei esta história na íntegra, assim como muitas outras, na MENORAH de abril, na nossa edição especial de Pessach, a Páscoa Judaica.

* * *

Mas eu quero falar também de Brasil. E de Rio de Janeiro. Pois escrevo tudo isso às vésperas das eleições que acontecerão tanto no país quanto na Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro (FIERJ). Sempre lembrando que só podemos viver com liberdade em regime democrático.

Um regime democrático é aquele no qual os direitos e os deveres são iguais para todos, sendo o mais importante deles o direito às oportunidades, através da educação, sem exclusões.

Aproveito para lembrar aos "geniais" ideólogos ora existentes na FIERJ que de nada vale uma eleição sem publicidade, sem candidaturas pré-definidas ou sem data marcada e divulgada ao público. Eleições assim acabam esvaziadas, como esvaziadas foram todas as últimas eleições da FIERJ.

O Departamento de Comunicação da Federação está aí para divulgar os candidatos e suas plataformas para que possamos escolhê-los criteriosamente. Já está passando da hora dos "poderosos" cumprirem o seu papel, ao invés de enrolar os judeus do Rio com receitinhas, clipes e colunismo social barato.

Em plena Era da Comunicação Eletrônica, de nada valem as ferramentas que a FIERJ tem nas mãos, se não quer ou não as sabe utilizar.

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Enfim, aguardem pela MENORAH de abril sobre os judeus da Croácia, que vem a ser o país cuja seleção de futebol participará da abertura da Copa do Mundo de junho, enfrentando o Brasil. É um trabalho espetacular que está ficando mais do que fantástico. Será mais uma daquelas edições para guardar e mostrar para a família e para os amigos.

Vale a pena esperar!

* * *

Legenda da foto: Ronaldo Gomlevsky em Split na Croácia, com mais um de seus amigos: o judeu Josuá Abinum, revoltoso e sobrevivente do campo de morte nacionalista croata de Jasenovac.

Ronaldo Gomlevsky