quarta-feira, 30 de outubro de 2013

ed 315 Menorah Rapidinhas

Os Quatro Desafios Modernos de Israel

Qualquer marciano que tenha caído de sua nave, aqui pelo Oriente Médio, em poucas horas de estadia no país dos judeus, vai descobrir que Israel enfrenta quatro máximos desafios que serão a chave para que sua existência seja duradoura. Vamos a estas quatro magníficas decisões a serem tomadas:

Estado Palestino - impedir sua existência ou ajudar a criar?

Se tomar o primeiro caminho, aliás como até hoje tem feito, deve saber que este status quo só se mantém pela força. Vai ter que tratar de reforçar diariamente, suas armas, suas fronteiras, seu exército e seu povo, vez que apenas e tão somente o desequilíbrio de poder de fogo a seu favor, garante sua existência e a prolonga. Se, por outro lado, vier a trilhar a senda da boa vizinhança, mesmo tendo que fazer certas concessões, ao ajudar a constituir o Estado Palestino, estará livre da obrigação de cuidar da vida, da saúde, da alimentação e das possibilidades de emprego para grande parcela do povo palestino que acaba por manter sob sua responsabilidade, na medida em que detém sob seu poder, territórios densamente povoados por cerca de quatro milhões de palestinos, sem solução relativa à sua independência e auto-governabilidade.

Ora, alguém mais afoito dirá: saímos de Gaza e eles não param de lançar bombas em nós! É verdade. O que Israel tem feito em revide é atacar Gaza, de vez em quando, matando uma porção de gente, perdendo soldados que lá deixam suas vidas, sem resolver a questão. Se houvesse em Gaza, um estado livre, com bandeira, hino, cultura e reconhecimento, uma bombinha que fosse, mesmo de São João, lançada de Gaza para Israel, equivaleria a uma declaração de guerra que mereceria resposta militar à altura, sem as costumeiras reclamações oriundas dos países que, na ONU, acusam Israel de uso excessivo de força militar contra uma população civil indefesa, vez que a resposta seria dada em função de um ato de beligerância, praticado por um país contra outro país.

O segundo desafio: árabes israelenses servindo ao exército. Sim ou não?

Como o país dos judeus em guerra contra árabes vai tratar a equação nacional resultante da existência dos árabes israelenses que até hoje tem se comportado como cidadãos, independentemente dos conflitos, ainda que de pequenas proporções, que já aconteceram ou que virão? Sua aceitação pela maioria da população israelense como concidadãos, vistos pela totalidade da cidadania como sócios na construção do país que também, por direito e de fato, lhes pertence, passa por sua integração social via Forças Armadas que são o caldeirão que mistura os elementos e sua cultura, transformando-os numa sociedade plural mas una, na qual o respeito às diferenças estará sempre presente.

O terceiro desafio que salta aos olhos de qualquer um que visite o país de tempos em tempos, mas que seja suficientemente ligado à história de seu desenvolvimento para poder sentir as diferenças do que vou passar a afirmar, aí vai:

O Estado de Israel, ao longo de seus 65 anos de existência, absorveu diversas parcelas do povo judeu, vindas de todas as partes do mundo, dando a este mesmo mundo, uma lição de respeito ao ser humano, capacidade de absorção, convivência entre diferentes e, mais do que tudo isso, dando provas aos incrédulos que o povo judeu, como sempre apregoaram os sionistas, se transforma, em Israel, apenas um. Iemenitas, marroquinos, iranianos, egípcios, tunisianos, argelinos, franceses, poloneses, alemães, argentinos, americanos, brasileiros chilenos, mexicanos, australianos, neozelandeses, etíopes e muitos outros, foram chegando, passando pelo Ulpan que vem a ser o serviço relativo ao ensino da língua hebraica, pelos centros de absorção, foram se integrando à vida do país e foram dando curso à sua própria vida. De repente chegam um milhão e quinhentos mil russos, o que significou algo em torno de, à época, cerca de trinta por cento da população nacional.

O que se vê, hoje, em Israel, são placas escritas em russo, programas de TV em russo, de rádio, jornais e revistas editados na língua de Stalin, representação russa no parlamento, russo sendo falado a cada esquina das grandes ou pequenas cidades e fica a pergunta: Onde foi parar o centro de absorção de imigrantes com a obrigatoriedade da aprendizagem do Hebraico, processo responsável pela necessária integração do imigrante à cultura do país?

O terceiro desafio é integrar este enorme contingente de russos, à cultura israelense. Da forma como vão as coisas, mais parece que o contrário é que está acontecendo. A cada dia mais e mais, o país dos judeus está se transformando no universo caucasiano dos imigrantes da antiga União Soviética.

O quarto desafio será retirar o mais rapidamente que possível, do jugo ortodoxo, o controle da vida civil no país. Ou seja: instituição de casamento civil, possibilidade de ser enterrado em cemitérios laicos para o judeu que não aceita o rito ortodoxo e por aí vai. Está claro para aqueles que trabalham com estatísticas que os religiosos foram ganhando espaço nas coalizões políticas e passaram a deter um poder, mesmo sendo minoria, sobre a maioria do povo israelense que já não aceita esta condição.

Israel que não abra seus olhos e não dê importância a estes quatro quesitos que são na verdade, grandes desafios acima descritos e, sem qualquer sombra de dúvida, em menos de meio século, o país dos judeus poderá deixar de sê-lo.

Ronaldo Gomlevsky
Editor Geral - "MENORAH RAPIDINHAS"

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Victer e Minc, dois craques

Em coletiva à imprensa, o secretário do Ambiente, Carlos Minc, e o presidente da Cedae, Wagner Victer, detalham nesta terça-feira (29/10) as obras da segunda etapa do Programa Sena Limpa, uma parceria com a Cedae e a Prefeitura do Rio para recuperar ambientalmente mais seis praias da Cidade do Rio de Janeiro. A primeira etapa do Sena Limpa contemplava quatro praias oceânicas e duas praias dentro da Baia de Guanabara (São Conrado, Leblon, Ipanema e Leme; e Urca/Praia Vermelha e Praia da Bica, na Ilha do Governador). Agora, com o Sena Limpa 2, a situação se inverteu, com os esforços de saneamento se concentrando em praias da Baía de Guanabara. O Sena Limpa 2 visa a melhorar as condições de balneabilidade das praias oceânicas do Pepê/Joatinga, na Barra da Tijuca, e de Copacabana. Dentro da Baía de Guanabara, contemplará as praias de Botafogo, Flamengo, Guanabara, na Ilha do Governador, e as praias da Ilha de Paquetá. O Sena Limpa 2 contará com investimentos de cerca de R$ 200 mil, e deverá ser concluído após os Jogos Olímpicos. O Programa Sena Limpa 1, que se encontra em execução, já mostra resultados, com a melhora das condições de balneabilidade da Praia Vermelha e de Ipanema. O serviço de inspeção em galerias pluviais, com o robô-espião, para detectar o despejo ilegal de esgoto in natura, faz parte do Programa Sena Limpa 1. Atualmente, o robô-espião está investigando ligações clandestinas de esgoto em galerias pluviais do Leblon. (Foto de divulgação)


Pau neles!

A Federação de Judeus Holandeses anunciou que tomará medidas legais contra uma livraria de Amsterdã por vender exemplares de "Mein Kampf", obra de Adolf Hitler cuja comercialização é proibida na Holanda desde 1974. A "The Totalitarian Art Gallery" tem em suas prateleiras duas cópias do livro original e uma tradução em holandês, indicou nesta segunda-feira o jornal local "NRC". O proprietário da galeria, Michiel van Eyck, afirmou à publicação que não está "surpreso" com a ação, mas justificou a venda das obras por sua importância histórica e ressaltou que nunca as expôs em sua vitrine, como se propor matar judeus fora da vitrine fosse justo.

O presidente da Federação de Judeus Holandeses, Herman Loonstein, defendeu a medida considerando que "em um momento de grande aumento do antissemitismo é importante que sejam tomadas medidas duras contra esta forma de discurso do ódio". A federação judaica afirmou que pedirá a retirada imediata das obras da livraria. A organização anunciou ainda que fará uma denúncia contra o site Wikipedia por permitir o download do livro de Hitler. A polêmica reavivou um debate que já tinha vindo à tona há seis anos no país, quando o Parlamento holandês votou sobre a anulação da proibição, que impede a compra e venda da obra "Mein Kampf", mas não sua leitura. De acordo com a "DutchNews", a maioria do Parlamento conseguiu manter a proibição. Essa é uma discussão antiga. Motivado pela convivência forçada com publicações e material de propaganda da ideologia nazista, em 1989, na condição de vereador na cidade do Rio de Janeiro, Ronaldo Gomlevsky elaborou e aprovou a lei 1425 que proíbe a propaganda nazista na cidade, tornando-se a primeira lei a versar sobre o tema , hoje, na Constituição Federal. Foi com base nessa lei que dois dias após sua sanção pelo então prefeito do Rio, Marcello Alencar, foi possível à FIERJ, então presidida por Nahon, conseguir o fechamento do estande da Editora Revisão na Bienal do Livro do Rio de Janeiro em 1989. Novamente em agosto de 1997, na 8ª Bienal do Livro do Rio de Janeiro, Gomlevsky solicitou e conseguiu da justiça do estado, liminar para apreender todos os livros de cunho nazista cujos títulos eram treze à venda, incluindo-se o Mein Kampf( Minha luta), escrito por Hitler. Hoje, no Brasil, nazismo e propaganda contra os judeus são crimes. O pai dessa criança? Não sabe? Atende pelo nome de Ronaldo Gomlevsky. (Foto de divulgação)


Com a palavra, o Congresso Mundial Judaico

Uma gangue, aparentemente de jovens muçulmanos, atacou um grupo de judeus a meia-noite e meia em Bondy, área de Sidney. Os judeus estavam caminhando na rua Blair quando foram covardemente espancados. As vítimas são quatro homens com idades de 66, 48, 39 e 27 anos e uma mulher de 62 anos. A polícia chegou rápido e efetuou as prisões em flagrante. Entre os ferimentos dos judeus estão concussões, fratura de mandíbula, nariz quebrado, lacerações e outras contusões. Entre os presos um maior de idade, com 23 anos foi libertado sob fiança e dois menores de idade com 16 e 17 anos, foram mantidos presos sem fiança. Veja as fotos e vídeos em inglês neste link.

http://menorah.personata.com.br/PSRel/redirLink.asp?iidlink=3966&iidpesquisa=298&iidcliente=2781&idigito=0.(Foto de divulgação)


Golani em excelentes mãos

O coronel Rassan Alian foi formalmente aprovado pelo gabinete de governo israelense para comandar uma das principais tropas de elite de Israel, a brigada Golani. O coronel Alian é druzo, combateu na Segunda Guerra do Líbano, onde foi ferido, é casado e tem um filho. Já havia tido o posto de vice-comandante da Golani. Os druzos tem uma fé que mistura islã e o judaísmo mais centrado nas Sete Leis de Noé. A figura central é Jethro, o sogro de Moisés na narrativa do Êxodus. Os druzos em Israel apoiam Bashar Assad na atual guerra civil da Síria. A população druza em Israel soma cerca de 125.500 pessoas, das quais mais de 7.000 são filiadas ao Movimento Sionista Druzo. A última conferência destes movimento sionista para jovens, teve 1.750 participantes. (Foto de divulgação)


Estrela de David no ar

Os primeiros aviões modelo Boeing 737-900 começam a operar na El Al. É uma versão de longo alcance da linha 737 convencional. A empresa israelense opera 40 aviões da Boeing, havia comprado seis unidades do modelo 737-900 e já enviou pedido para mais duas. O modelo israelense é para 177 passageiros em duas classes: a convencional com duas fileiras de 3 poltronas e a executiva com duas fileiras de 2 poltronas. Seu alcance é de pouco mais de 5.000 km, abrangendo toda a Europa (Londres, são cerca de 3.500 km) e podendo chegar até os aeroportos da Índia. Além disso, acabou de fechar um acordo para voos diretos entre Israel e a capital da Nigéria.(Foto de divulgação)


Deprê de berço

Cuidado! O estresse da mãe durante a gravidez pode prejudicar o sono dos bebês, além de aumentar os riscos de depressão na criança. É a essa conclusão que chegaram cientistas alemães em recente pesquisa. Durante a gestação, os hormônios do estresse materno são absorvidos pelo feto, que sofre um desequilíbrio hormonal e a diminuição do intervalo das fases do sono. A taxa de absorção pode chegar a 10%. "O corpo dos bebês pensa que esse nível elevado é normal. Assim, essas crianças se tornam sensíveis ao estresse durante toda a sua vida", afirma Matthias Schwab, pesquisador envolvido no estudo. Além dessa alteração hormonal, o estresse materno seria responsável pela alteração do ritmo de sono dos bebês no útero. Como o aumento do nível de estresse e a redução das fases do sono são sinais de depressão, cientistas concluíram que o estresse durante gestação é um fator de risco para bebês que estão em contato com esse hormônio. Além disso, crianças que passaram por estresse do útero da mãe são mais agitadas, nervosas e possuem dificuldade de atenção. (Foto de divulgação)



Alvo certo

O câncer de próstata matou pelo menos 15 mil brasileiros no
ano passado e 60 mil novos casos surgem no país anualmente. Embora os índices de cura sejam elevados – 95% para casos descobertos precocemente, conforme dados da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) – uma vacina pode ser a esperança contra a doença. Trata-se de uma terapia imunológica desenvolvida no Brasil e que tem conseguido resultados animadores na primeira rodada de testes clínicos: a chance de morte caiu de um em cada cinco pacientes para um em cada 11, depois de cinco anos. O método já está sendo testado em outros tipos de câncer.

O coordenador da pesquisa, Fernando Kreutz, explica que a vacina é desenvolvida especificamente para cada paciente, com células extraídas do tumor que vai ser combatido. Dessa forma, as células do sistema imunológico passam a reconhecer os antígenos e transformam as células doentes em alvos. De acordo com o médico, que preside a Associação Brasileira de Biotecnologia, cada paciente tem um perfil de células tumorais diferentes e por isso o tratamento personalizado tem mais eficácia. Dos 107 pacientes tratados, após cinco anos 85% apresentaram níveis de PSA indetectáveis. O PSA (Antígeno Prostático Específico) é uma proteína que, quando em níveis elevados no sangue, pode indicar a presença de tumor de próstata.

A patente da vacina já foi registrada, mas Kreutz acredita que, em previsões otimistas, ainda leve cerca de três anos para o que o produto chegue ao mercado. (Foto de divulgação)

Confronto Manchete, com
Ronaldo Gomlevsky

De segunda a sexta-feira, das 12h05 às 13h, Ronaldo Gomlevsky comanda o CONFRONTO MANCHETE, pela Rádio Manchete AM 760 (RJ). Convidados debatem, ao vivo, sobre temas polêmicos que envolvem a sociedade no Brasil e no mundo.

Nesta quarta-feira (30), o Confronto Manchete discute a exibição de luta livre (MMA) na televisão. Você é contra ou a favor?

Na quinta-feira (31), estará em pauta mais uma vez um grande problema do Rio de Janeiro: Guarda Municipal x Camelôs.

E na sexta-feira (1º de novembro), convidados debatem sobre a qualidade do atendimento prestado por serviços públicos, lojas, restaurantes etc. Você já foi mal atendido? Viveu uma experiência constrangedora?

Ouça o programa na Rádio Manchete AM 760 ou pelo site www.radiomanchete.com.br.

Participe, ao vivo, pelo telefone: (21) 3572-0760

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FUTEBOL É NO CONFRONTO MANCHETE! – Toda segunda-feira, das 12h05 às 13h, Ronaldo Gomlevsky e convidados debatem sobre a atuação dos times cariocas.


Menorah na TV

A primeira mulher a presidir o TRE-RJ, a Desembargadora Letícia Sardas é a convidada desta semana de Ronaldo Gomlevsky. Ela abre o coração e conta sobre sua infância, sobre o pai dela, um barbeiro, o mais novo de 23 irmãos, sobre a sua carreira como juíza até ser nomeada para o TRE-RJ. A Desembargadora também entra de forma contundente no assunto das manifestações legítimas e brutais em todo o país e nos mostra uma avaliação muito séria sobre o momento atual do eleitor entre 16 e 18 anos.

Canal 14 da NET-Rio, quarta-feira às 22h.

Reapresentações - QUI - 02h30, 18h - SEX - 01h30, 22h - SAB - 06h30, 16h30, 22h30 - DOM 16h30, 22h30 - SEG - 00h30, 14h30, 17h30, 23h - TER - 22h30 - QUA - 05h00.

(Foto Menorah)


Rapidinhas das Rapidinhas

No dia 3 de novembro (domingo), a Hebraica São Paulo realiza a primeira edição do “Mercado Gourmet”, feira gastronômica que contará com a participação de grandes chefs da culinária judaica e contemporânea. Serão 10 barracas de pratos e quitutes que custarão, no máximo, R$ 20,00. Haverá também uma barraca de vinhos com diversas opções que harmonizam com os pratos servidos. Entre os chefs e restaurantes que participarão do Mercado Gourmet estão Taciana Kalili, da Brigaderia; Luana Davidsohn, da Confeitaria da Luana Davidsohn; Mara Mello, da Mara Mello Pâtisserie; Michel Siekierski, do Yesh! Café & Restaurante; Alberto Navarro e João Calderón, do Museo Verônica; Lucia Sequerra, do Guest 607; e Hugo Ibarzabel, do Bar Buenos Aires, entre outros. Horário: das 12h00 às 18h00, Endereço: Rua Hungria, 1000. Informações: (11) 3818-8888.

  • Para lembrar os 40 anos da guerra do Yom Kipur (outubro de 1973) o Museu Judaico do Rio de Janeiro, em memória dos 772 soldados que perderam a vida e dos 2.453 que ficaram feridos, muitos dos quais gravemente, exibirá em sua sede, no próximo dia 5 de novembro, às 17h30 o filme Kippur. Os inúmeros atos de bravura dos soldados de Israel que ocorreram nas Colinas de Golan fazem parte da história do Estado de Israel e de todo nosso povo. 18 anos da morte de Yitzhak Rabin Na ocasião será lembrado também, com um minuto de silêncio, a morte de Yitzhak Rabin, estadista, diplomata, brilhante militar e estrategista, assassinado em 4 de novembro de 1995 por Ygal Amir, um estudante judeu ortodoxo que se opunha a retirada de Israel da Cisjordânia, após uma manifestação de massa em Tel Aviv


Sua Voz

Perfeito o teu editorial "Antes Assim" obrigado por sintetizar o que penso sobre o assunto. Luiz Salama

A PALAVRA

A honradez de carregar o próprio fardo reside na vergonha de colocá-lo em dorso alheio. Beijo do irmão, Shalom! Ives Levy

Estimado Ronaldo, gosto das predisposições dos seus textos, pois da palavra forma-se conceitos. Mas o que aliena o homem contemporâneo é a ambiguidade do conceito estabelecido, pela sociedade da selva neste caso, de pedra. Somente o saber pode retirar o homem de seu estado natural. Incentivar os jovens a admirar a busca de evoluir-se dentro dos conhecimentos gerais, numa amplitude nacional, em todos os níveis sociais. Ótimo será o tempo de Mashiach, que ele venha logo! E restabeleça o Beit HaMikdash! Uma vez que encontra-se no muro das lamentações, peço que leve esta minha oração até. Um forte abraço para ti. Shalom Aleichem. Cezar Moraes

VONTADE POLÍTICA

Estes Black Bloc, deveriam ser investigados se teriam alguma ligação com partidos politicos. Eles lembram movimentações politicas anteriores realizadas por ditadores anteriores no mundo, inclusive Hitler. Os aeroportos são construidos longe da cidade. Aí constroem em volta e depois reclamam do barulho para tirar o aeroporto e fazer especulação... Eliézer Zac

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quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Menorah Rapidinhas (ed 312)

 

Antes assim!

Ontem foi um dia de cão para mim.

Acordei de manhã, acreditando que bastava ter o dinheiro contado para poder pagar minhas contas. Que nada! Os bancários estão em greve! Azar o meu! Que se danem os meus compromissos e os meus credores. Afinal, qual banco tem interesse em me deixar raspar minha conta? Os bancários e os banqueiros me criam dificuldades e sou eu que pago juros! Se não acerto meus compromissos em dia, o penalizado sou eu! Saio da porta do banco e vou levar meus netos no colégio.

Greve de professores! Meus netos estão sem aula! Dou um jeito. Divido com a avó, a tarefa de ficar com as crianças que não podem ir à escola e me dirijo à minha loja. Uma bela loja de roupas masculinas, cheia de mercadorias da moda! Manifestações de rua, quebram minha loja. Assaltaram minha caixa. Levaram as roupas do meu estoque e me deixaram com uma mão na frente e outra atrás!

Ainda assim, mesmo meio quebrado, minha vidinha continua!

Me dirijo à Zona sul e quero passar pela orla. O táxi em que me encontro não consegue furar o bloqueio! Aqueles que reivindicam "pacificamente" seus direitos estão fazendo barreiras na porta da casa dos governantes e não deixam o trânsito fluir.

Não tem problemas. Enfim, estão querendo uma vida melhor para todos e eu faço parte deste todo.

De repente, comecei a raciocinar e percebi que não quero meu destino nas mãos dessa gente que quer resolver as coisas, criando mais problemas. Definitivamente, cheguei à conclusão que este caminho não me serve.

Ontem, ainda, liguei a TV para assistir o jornal e me deparei com gente de "bem", "ordeira e pacífica" tentando incendiar a Câmara Municipal. Sei que o caminho da bagunça, da criminalidade, da depredação do patrimônio público e privado não é o meu. Sei que existem outras soluções. Essas outras soluções passam pelo próprio povo. Estão em nossas mãos.

Quem quer viver melhor e com liberdade, ao invés de apoiar a zorra e a confusão, que tenha vergonha na cara e aprenda de uma vez por todas a votar. Não vai haver transferência de poder no Brasil, por conta da força bruta e das armas. Este tempo passou e não vamos mais deixá-lo voltar!

Que os “bagunceiros” muito inteligentes e com objetivo político claro a ser alcançado através da violência, saibam disso!

Os verdadeiros homens de bem, brasileiros, em algum momento e pode ser que este já esteja chegando, se levantarão!

A verdade é que todos os setores da sociedade, que se encontram insatisfeitos, quando vão às ruas “ pacificamente”, atrapalham os outros cidadãos com a forma pela qual colocam suas reivindicações. Penso que este tipo de ação é contraproducente para os grevistas.

O incômodo para a sociedade chama a atenção mas não resolve o problema e ainda causa transtornos coletivos.

Não tenho dúvidas de que as pessoas precisam sair de sua zona de conforto para tomarem consciência dos problemas que envolvem a sociedade nas quais elas vivem. Por outro lado, penso que é preciso que se encontre uma outra fórmula de protestar, que não seja atrasar o lado de quem também já está cheio de problemas.

Injusta esta sina de ter que pagar o pato. Certamente, muitos vão me adjetivar de, no mínimo, pouco participativo. Ora, quem é que vai olhar o meu lado? Quem vai resolver meus problemas? Este é o dilema da vida em sociedade.

A quem agradar? A mim ou aos outros. A quem atender? A mim ou aos outros? O equilíbrio deveria ser a resposta. Muitas vezes, não há como manter o tal equilíbrio. O consolo é que na guerra, sem dúvidas, é pior.

Sem dúvidas, mesmo. Apesar dos piquetes dos bancários que me impedem de pagar minhas contas, da greve e manifestação dos professores que me impedem de ir e vir, dos quebra-quebras, dos assaltos e dos incêndios provocados, na Síria, hoje, deve estar bem pior. E tome arma química em cima daquele povo!

Diante de tal comparação, viva a greve dos professores!

Viva a greve dos bancários!

Viva as manifestações de rua e os quebra-quebra brasileiros!

Na Síria, as armas químicas do governo local fazem com que lá esteja bem pior. Que sirva de consolo para quem, apenas, quer pagar suas contas em dia e, viver tranquilo!

Ronaldo Gomlevsky
Editor Geral - "MENORAH RAPIDINHAS"

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A quem servem?

Jovens mascarados e vestidos de preto andam em grupo no meio de protestos. Portam bandeiras negras ou símbolos anarquistas, quebram vidraças, entram em confronto com a polícia e embora não possuam liderança clara, têm nome definido: Black Blocs. Essa poderia ser uma cena vista no Brasil, no Egito, na Turquia, na Grécia, nos Estados Unidos ou em qualquer outro lugar do mundo. Para Francis Dupuis-Déri, professor de ciência política da UQAM (Université du Québec à Montréal) e autor do livro "Les Black Blocs", a internet e a crescente insatisfação com os governos e a economia impulsionam o movimento. Surgida nos anos 1980 na Alemanha no âmbito dos movimentos de contra-cultura e em defesa dos squats, a tática de protesto Black Bloc originalmente pode ou não usar a violência e tem alvos específicos, como agências bancárias. Da década de 1990 em diante, a técnica Black Bloc se espalhou pelas cenas anarquistas, punk, anti-facistas e ecológicas. E ganhou força em mobilizações contra o neoliberalismo e o capitalismo, como na reunião da Organização Mundial do Comércio (OMC) em 1999, em Seattle, em 2001, em Roma, ou durante a reunião do G20 em Toronto, em 2010. Segundo Dupuis-Déri, os Black Blocs são em geral indivíduos com ativa participação política no dia-a-dia. Os Black Blocs que participaram dos protestos de 2012 no Quèbéc, Canadá, se disseram "estudantes, trabalhadores, desempregados e revoltados", no "Manifeste du Carré Noir", que fizeram circular na internet. Recentemente, grupos Black Blocs atuaram em diferentes protestos contra os governos na Grécia, na Turquia, no Chile e no México."Os Black Blocs são sintomáticos de uma crescente insatisfação mundial com os governos e o sistema econômico. A violência em um movimento social sempre tende a assustar e afastar as pessoas, isso é senso comum. Mas há casos em que a violência chamou a atenção da mídia, levantou um debate público, denunciou repressões", explicou o cientista político.Movimentos como os protestos de Seatlle fizeram conhecida a face violenta desses grupos, mas a violência "não é necessariamente usada pelos Black Blocs", diz o professor de ciência política canadense. "Os atos violentos são dirigidos a alvos determinados como as forças de segurança e os bancos. Casos de furtos ou roubos não são comuns". O acadêmico lembra também que a violência é uma constante histórica em lutas de movimentos sociais e revoluções. (Foto de divulgação)

 

Satã

Há mais de um ano a Arábia Saudita está abertamente oposta à Rússia, que apoia os xiitas na Síria. O regime sunita saudita apoia os rebeldes e os judeus entram no meio. Desta vez o renomado clérigo e poeta saudita, Muhammad Al-Farraj, num programa da TV Shahada, que vai por satélite para o mundo inteiro, afirmou que: "Assad não está sendo ajudado apenas pelos russos, mas pelos zoroastras (referindo-se ao Irã e a religião que lá existia, antes do Islã surgir há 1.400 anos)". O sunita, deixa oficialmente claro que xiitas não são muçulmanos, são "zoroastras..." O discurso contra a Rússia prossegue até chegar a este ponto: "Adolf Hitler teve um caminho abençoada para queimar vocês e torrar sua nação. Ele podia fazer chover bombas em sua terra, de aviões e jatos espalhando a névoa vermelha sobre o congelado Rio Volga. Quantas vezes eu lí, deliciado e reconfortado, o que ele fez naqueles dias tremendos. Se eu tivesse permissão para rezar para um não-muçulmano, eu rezaria pela alma do grande líder nazista que transformou vocês e os judeus totalmente em churrasco com gasolina..." Não é publicado um sermão sequer nas TVs sauditas sem autorização do governo. Acredite: os xiitas não são o principal inimigo. (Foto de divulgação)

 

Muro nunca mais

Após criarem muitas grandes confusões neste ano de 2013 e conseguirem o direito de rezar como quiserem no Muro das Lamentações, o grupo feminino das Mulheres do Muro está prestes a anunciar que passará a utilizar uma área lateral construída para esta finalidade na "Arca de Robinson", aparentemente encerrando o conflito aberto com a grande maioria da população de Jerusalém que não quer nem a elas, nem a qualquer ser feminino no Kotel (muro). (Foto de divulgação)

 

Sem barulho aparente

Na "silent party", a música não vem dos alto-falantes, mas é transmitida da cabine dos DJs diretamente para os fones de ouvido de quem está na pista. Uma experiência incomum, mas não menos empolgante. O máximo da potência do fone de ouvido é de 80 dB – segundo a empresa fornecedora, o limite recomendado pelos médicos. Quem acha o som nos clubes muito alto se anima com a possibilidade de controlar seu próprio volume. Halla, de 38 anos, gosta da ideia do fone de ouvido, mas sente falta de "sentir o baixo da música em seu corpo como em uma discoteca". No entanto, já é a segunda vez que ela e o namorado, Peter, vão à festa silenciosa. "É uma festa especial e simplesmente divertida," afirma. Essa é a segunda vez que Navid (29) vem a uma "festa silenciosa" Navid, de 29 anos, concorda: "É divertido quando duas pessoas ouvem diferentes canais, onde um toca uma música mais animada e o outro uma mais lenta, mas nenhuma das duas quer mudar o canal". Como os fones cobrem completamente as orelhas, ouve-se a música no volume máximo – muitas pessoas, no entanto, começam a cantar a mesma canção. Um olhar para os lábios de um colega de pista pode revelar uma música que se quer escutar – durante a noite, muda-se inúmeras vezes de canal. As festas com fones de ouvido já acontecem no Reino Unido desde a década de 1990. Nos últimos anos, o conceito tornou-se cada vez mais popular ao redor do mundo, sobretudo na Europa. Na Alemanha e na Suíça, há diversos promotores que organizam festas silenciosas. O sinal da transmissão de rádio dos fones de ouvido pode atingir 100 metros se não houver grandes obstáculos no caminho. A festa em Bonn ocorre em uma galeria de arte privada. Natascia Cuschié, que trabalha no local, não recebeu até o momento qualquer reclamação em relação ao barulho. Essas festas também são populares em locações ao ar livre, desde que não haja risco de chuva, já que o equipamento é muito sensível. (Foto de divulgação)


Jet lag: o fim!

Uma pesquisa feita por cientistas japoneses dá um passo na direção da busca de um remédio que possa ajustar rapidamente o relógio biológico do corpo para evitar o jet lag e as dores do trabalho por turnos alternados. A equipe de pesquisadores da Universidade de Kyoto descobriu o que seria uma espécie de "botão de religar" o relógio biológico dentro do cérebro. Há relógios pelo corpo e um "relógio mestre" no cérebro, colocando o corpo em sintonia com o mundo ao redor dele para fazer as pessoas dormirem à noite. Qualquer pessoa que tenha trabalhado em diferentes turnos ou voos de longa distância já experimentou ter o sono interrompido e padrões de fome de um corpo que está fora de sintonia com o nascer e o pôr do sol. O relógio usa a luz como ajuda para manter a noção do tempo, mas ele é teimoso e só se ajusta lentamente. A regra aproximada é que o corpo leva um dia inteiro para se acostumar com cada faixa de fuso horário que o viajante cruza. Isso significa que seria necessária, por exemplo, toda uma semana para que o corpo se adapte ao relógio após um voo de Londres para Pequim. A equipe no Japão descobriu uma forma de tornar o "relógio mestre" de uma forma um pouco mais flexível. Um grupo de 10 mil células cerebrais – que juntas são do tamanho de um grão de arroz – se falam constantemente para manter um estrito controle sobre o tempo. Os cientistas descobriram que interferindo com os receptores do hormônio vasopressina, essencialmente uma espécie de "ouvido" das células do cérebro, que as permite ficar em contato com as vizinhas, deixam que o relógio mude rapidamente. "Nossos resultados identificam a vasopressina, sinalizando como um possível alvo terapêutico para lidar com o desalinhamento do rítmo circadiano (relógio biológico)". Michal Hasting, um pesquisador de relógio biológico do Conselho de Pesquisa Médica, disse à BBC: "É um estudo notável, é realmente excitante para a nossa área"."Houve muitas falsas promessas para a cura do jet lag, mas creio que agora eles estão próximos de encontrar o tesouro". Porém ele alertou que os receptores de vasopressina também estão pesadamente envolvidos com a função renal. Então qualquer droga precisa ser cuidadosamente desenvolvida para atingir o relógio biológico sem prejudicar os rins. (Foto de divulgação)


Carga máxima

Uma equipe de cientistas da Universidade de Southampton, na Grã Bretanha, em colaboração com a Nokia, usou recentemente, a energia de um raio para recarregar um celular. Com um transformador, eles recriaram o raio dentro de laboratório, fazendo 200.000 volts cruzarem o ar em um espaço de 30 centímetros. Essa descarga de eletricidade ocorre quando há um desequilíbrio da carga elétrica entre a nuvem e a superfície da terra. "Essa descoberta prova que aparelhos podem ser carregados por meio de uma corrente que passa pelo ar. Isso é um grande passo em direção ao entendimento de uma força natural como o raio e o aproveitamento de sua energia", disse Neil Palmer, do laboratório de alta voltagem da Universidade de Southampton. Encontrar novas formas de carregar telefones celulares e estender a vida útil de suas baterias é a prioridade das indústrias do setor. "Se você vive em um vilarejo remoto na Índia, vai poder se beneficiar do desenvolvimento de um aparelho comunitário que carrega telefones", lembrou Palmer. (Foto de divulgação)


Não cobiçarás a mulher do próximo

O pastor evangélico Ewing Marietta, de Connellsville (EUA), está realizando a instalação de várias estátuas pela cidade com a lista dos Dez Mandamentos entalhada, em resposta a uma ação promovida por um grupo ateísta contra uma escola que exibia um monumento similar em suas dependências. Intitulada “Thou Shall Not Move” (Tu não deves se deslocar), a campanha criada pelo pastor se iniciou em abril, após a Fundação Liberdade de Religião (Freedom From Religion Foundation ou FFRF) ter entrado com uma ação contra a escola Connellsville School District, em nome de uma aluna e sua mãe, solicitando a retirada do monumento. A FFRF afirmava que o objeto não representaria a crença de todos os estudantes do local. De acordo com Marietta, o objetivo da instalação das estátuas é mostrar que a ação da FFRF também priva a liberdade de religião ao impedir a presença do monumento. "As pessoas devem ter abertura para se agarrar aos seus valores morais e religiosos, sem a ameaça de ser jogado na prisão. Nós não queremos forçar os Dez Mandamentos em ninguém, mas não queremos desviar os olhos do público", resume o pastor. Sua ideia agora é distribuir várias estátuas para quem quiser exibi-la em suas casas. A campanha já teria cerca de 50 monumentos reservados, cada um deles custando US$ 1.685 (cerca de R$ 3.750). (Foto de divulgação)


Confronto Manchete,

com Ronaldo Gomlevsky

De segunda a sexta-feira, das 12h05 às 13h, Ronaldo Gomlevsky comanda o CONFRONTO MANCHETE, pela Rádio Manchete AM 760 (RJ). Convidados debatem, ao vivo, sobre temas polêmicos que envolvem a sociedade no Brasil e no mundo.

Nesta quarta-feira (9), o porta-voz da Supervia, Thiago Nehrer, discute com Ronaldo Gomlevsky sobre os problemas, soluções e investimentos nos trens de passageiros do Rio de Janeiro.

Na quinta-feira (10), a religião e assuntos internacionais estarão em pauta com Daniel Justi (Mestre em Teologia).

E na sexta-feira (11) Ronaldo Gomlevsky discute política com os vereadores Marcelo Queiroz (PP) e Leonel Brizola Neto (PDT).

Ouça o programa na Rádio Manchete AM 760 ou pelo site www.radiomanchete.com.br.

Participe, ao vivo, pelo telefone: (21) 3572-0760

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A Guarda Municipal deve usar arma não letal? - Na quarta-feira (2), o Confronto Manchete recebeu João Luis de Souza, presidente do Sindicato dos Servidores da Guarda Municipal do Rio de Janeiro (Sisguario).


Menorah na TV

Rodrigo Bethlem, atual Secretário Municipal de Governo (SMG) da Prefeitura do Rio de Janeiro esteve no estúdio de Menorah na TV para uma entrevista exclusiva a Ronaldo Gomlevsky. Fique por dentro dos desafios e soluções da prefeitura de Eduardo Paes e assista a um vídeo exclusivo que vai mudar seu entendimento sobre o mega projeto do Porto Maravilha. Derrubem a Perimetral, já!

Canal 14 da NET-Rio, quarta-feira às 22h.

Reapresentações - QUI - 02h30, 18h - SEX - 01h30, 22h - SAB - 06h30, 16h30, 22h30 - DOM 16h30, 22h30 - SEG - 00h30, 14h30, 17h30, 23h - TER - 22h30 - QUA - 05h00.

(Foto Menorah)


Rapidinhas das Rapidinhas

  • O Instituto de Tecnologia ORT participará da 10ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que acontecerá entre os dias 19 e 25 de outubro e terá como tema “Ciência, Saúde e Esporte”. No Domingo, dia 20 de outubro, das 10 às 18 horas, alunos e professores do ORT receberão visitantes e apresentarão experiências realizadas nos laboratórios, painéis e pesquisas de campo. Os estudantes da 3ª Série do Ensino Médio em Biotecnologia, Comunicação Social, Eletrônica e Programação também apresentarão seus projetos de fim de curso. O ORT fica na Rua Dona Mariana, 213, em Botafogo. Maiores informações pelo telefone 2539-1842 ou no site www.ort.org.

  • A partir do dia 24 de outubro está aberta para visitação a exposição ‘Lendo e Escrevendo com Anne Frank’. A exposição foi elaborada pela Anne Frank House, especialmente para bibliotecas, escolas e livrarias e no Brasil será a Biblioteca Anne Frank, uma das bibliotecas juvenis mais antigas do pais, situada no bairro de Itaim Bibi, próxima à Av. Faria Lima que pela primeira vez hospedará está exposição inédita no Brasil. A exposição ‘Lendo e Escrevendo com Anne Frank’ foi projetada para estudantes com idades de 9 a 15 anos e centra-se na Anne Frank escritora, sem perder de vista a sua vida, sua família e o contexto histórico para que temas como a discriminação e o preconceito sejam discutidos. As crianças em pré-alfabetização também participam da exposição com desenhos referentes à história de vida da escritora juvenil. Para acompanhar esta exposição a Anne Frank House de Amsterdã criou dois cadernos de atividades: um para alunos nas idades de 9 a 12 anos e outro para estudantes com idades entre 13 a 15 anos. Esse material contém exercícios criativos que encorajam o estudante a praticar e expandir suas habilidades em leitura e escrita. Antecipando a exposição será oferecida uma formação que para os professores e para os mediadores da exposição – bibliotecários, alunos que se destacarem durante as atividades preparatórias e, em São Paulo, também serão convidadas pessoas aposentadas para participar. O lançamento da exposição “Lendo e Escrevendo com Anne Frank” faz parte de uma serie de atividades Anne Frank que serão realizadas no Brasil durante o mês de outubro, em homenagem a (dia da) criança. A exposição é promovida pela Organização Cultural de Defesa da Cidadania - OCDC, pelo Movimento S.O.S Itaim e o Grupo de Memórias do Itaim-Bibi - GMIB, em parceria com a Anne Frank House representada no Brasil pelo Instituto Plataforma Brasil - IPB, o Arquivo Histórico Judaico Brasileiro - AHJB e as Secretarias da Cultura, da Educação, e a do Trabalho, Desenvolvimento, e Empreendedorismo. Biblioteca Anne Frank - Rua: Cojuba, 45 – Quarteirão da Cultura do Itaim Bibi - Fone: (11) 3078-6352 – São Paulo - De 23/10 a 20/12, de 2ª. à 6ª. das 9h às 18h - sábados das 9h às 16h. Grátis.

  • Apoie o almoço e show beneficente em prol da obra social da Liga Feminina Israelita do Brasil, no Copacabana Palace Hotel. Atrações: “Canções Ladinas e um Violino Yidish” cantora Fortuna e Duo Milewsky. Convite: R$ 220,00 (pagamento no cartão ou cheque podendo ser parcelado 2x) Informações: Dellarte (21) 4002-0019 ou Liga Feminina Israelita do Brasil (21) 7221-2200. E-mail: evento@lfib.org


Sua Voz

VALORES

Ronaldo, caro pensador e amigo, adorei teu texto acerca de dois assuntos que inteligentemente, você escreveu e descreveu. O poder hipnótico do Nazismo e das “personalidades” de plantão... Sem que percebêssemos , foi nos levando, de modo sagaz como sempre, do pensamento histórico à contemporaneidade, instigando-nos a pensar nos atuais “déspotas” que subsistem em nossa hipócrita sociedade judaica. Gente que adora (e se adora) aparecer em fotografias – sempre a mesma gente! Com as mesmas caras, os mesmos sorrisos ensaiados, mas banhados numa mesmice que enoja mesmo àqueles que de longe procuram acompanhar os acontecimentos do Ishuv daqui. Até quando as massas ignaras aplaudirão esses personagens “felinescamente” criados? Saudá-los também não seria uma forma de conivência com seus atos passados e presentes? De posse de títulos que artificiosamente foram criados e enovelados em seus alteregos, são reverenciados como reis portentosos por uma plebe rude que não pensa, mas retém imagens – idólatras! Por essa e outras fica-se sem o devido estímulo a retornar à atividade cultural saudável, pela simples inexistência de condição para tal. Outro assunto no qual aproveito para me manifestar e que compartilho contigo é o fato dos atuais clubes judaicos estarem às moscas, comparando a atual situação com a dos gloriosos anos 70, tempo em que essas instituições fervilhavam de pessoas e ideias concretizadas! Hoje o que se vê é o abandono, culpa dessa mesma sociedade que não deu o devido valor a esses lugares, antes plenos de convivência, cultura e lazer! Aqueles que ainda insistem em sobreviver, tiveram que minguar seus projetos e desvirtuar seus propósitos, sob pena de implodirem. Terceirizaram (tendência da globalização culturalmente e economicamente imposta pelo “Império”) seus serviços, heterogeneizando a frequência a tal ponto que aquela “judaizacidade” diluiu-se com o tempo. Como retornar com a atividade cultural maior – o teatro Idish, por exemplo, se infelizmente ele, mesmo que transliterado ao Português, foi sublimado pelas academias, bailes alugados, etc.? Hoje em dia não há mais espaço para isso – a atual juventude não sabe Idish!! Não conhece a vasta e deliciosa obra literária em Idish! Só sabe Hebraico! É certo que algumas atividades ainda persistem, mesmo que em minguados eventos que alguns heróis teimam em produzir, mas é tão pouco, comparando com outrora... Bem...chega de saudade e de desabafos! O jeito é curtir as pessoas, os lugares ao sol, ao mar e a vida... Forte abraço! - Natan Guterman

Caro Roni, o seu texto é excelente e reflete com precisão uma parte da verdade, entretanto existem valores universais acima de culturas, credos, raça, etc. Um deles a meu ver é: quem mata o próximo é assassino. Quem mata o próximo por prazer ou ideologia é igualmente assassino. Quem mata o próximo quando esse não tem armas ou meio de defesa é assassino. Nesse sentido os carrascos nazistas foram todos assassinos. Hannah Arendt era judia, mas também fortemente uma intelectual alemã, a cultura e o pensamento germânico a impregnava em sua essencial, inclusive o filme deixa isso bem claro, ao incluir varias cenas do ambiente social, com seus amigos, enfim como ela vivia tipicamente uma europeia germânica, judia por acaso. Portanto minha conclusão é que ela representou APENAS e, muito corretamente, a visão de uma alemã sobre o assunto, a visão de uma minoria... Temos um primo afastado que é um coronel aposentado da policia israelense, judeu marroquino, que foi o guarda pessoal do carrasco, que ficava no interior da cela o tempo todo do seu turno. A função principal era evitar um suicídio do nazista... Dois pontos de vista surgem sobre isso, sem contar as estórias que ele relata (o primo). Primeiro, porque iria o nazista tentar suicídio se estava tão convicto de que fez o que fez porque cumpria ordens, portanto eximido de responsabilidades. Segundo, porque a escolha de um oficial judeu sefaradi, como guarda pessoal, se nunca falou alemão, e tem no árabe e hebraico seus principais idiomas. Se for refletir sobre o assunto, talvez chegue a conclusões, sobre o limitado escopo das teses de Hannah Arendt, apenas isso. Quanto a questão da passividade judaica e, o papel das instituições na época da segunda guerra, não lhe parece similar ao que acontece hoje, na colônia zona sul do Rio? Você sabe qual é minha opinião a respeito, pois já a expressei mais de uma vez contigo. Parabéns e abraço -Daniel

Ronaldo: meu amigo, tu, desta vez, extrapolou tua habitual eloquência crítica e sequestrou grande parte da verdade coletiva nacional, sem pedido de resgate aparente, para qualquer povo ou nação, ou de qualquer cidade ou comunidade. Tens ideia do que defendes e propões? Te admiro. Pena que, cegado por séculos de domínio escravocrata e/ou financeiro, nossos vizinhos cariocas de histórico pensamento soslaio e cínico, estivadores de turistas, forjados na medida exata da sobrevivência, não te possam compreender totalmente, creio... Moço, velho amigo, irmão dos tilintares dos estribos, receba meus melhores cumprimentos! De um teu instrutor e eterno aprendiz, - Fernando Monzon

AINDA PATRULHAMENTO RELIGIOSO

O senhor está sendo meio severo, deixa a turma usar solidéu – o sr sabe que um homem com solidéu à distancia transmite algo muito mais do que mísitco? – algo que vem de antigos cultos, antigas origens que se perdem nos arquétipos do povo brasileiro- eu por exemplo sou mais hebreu que o sr – meu lado paterno é Lago Ribeiro, são hebreus legítimos, mas não judeus, judaísmo é a religião, e nós fomos criados como católicos, embora com o tempo relaxamos o dogma – meus filhos foram criados no SacreCoeur, freiras terríveis e prósperas, com a ameaça do pecado na ponta da língua – mas o sr sabe, logo que se sai de lá os rumos são outros – o cristão é o melhor boa praça que existe – mas quanto ao solidéu, deixa isso pra lá seu Ronaldo – aquele auréola de pano, parece que espanta os males e os malvados, ninguém toca, assalta, um homem de solidéu, pudera eu usá-lo. - Fabiano MR

Pois é, Ronaldo.

1 - Tive vontade de dizer, antes, que sua vaidade, ou ego gigantesco, ou simplesmente, uma frescura enorme, te levou a não usar kipá dentro da Sinagoga. Não me lembro do teu pai no CIB ou em outro lugar religioso recusando um kipá dentro de uma Sinagoga e ele foi um líder judeu com uma enorme diferença com relação a Você: era discretíssimo e só falava o que fosse importante, além de ser muito prestativo com os jovens. Suas provocações são pertinentes em alguns casos. Pelo menos, servem para liberar algumas razões enrustidas que vem à tona. E Você comprovou isso. Então, acrescento alguns aspectos, discordando dos mais agressivos que te responderam na primeira safra de respostas.

2 - Não há nada de errado em uma Sinagoga acolher parte dos dirigentes comunitários para uma atividade da FIERJ, pois é um ambiente judaico. Foi até diferente. E compatível, porque o público judeu às vezes não quer saber de reuniões comunitárias. E por que teria de ser apenas num clube gigantesco, no Grande Templo da Cidade, ou na Zona Sul. Talvez, em futuro próximo, a Barra da Tijuca possa ser o local escolhido e vai ser muito importante pois há vários judeus residindo por lá. Se houvesse muitos judeus em Olaria, Penha, etc., seria pertinente também. E que tal Nictheroy?

3 - Não vejo nada demais e nem é errado um jovem religioso num aeroporto ou na rua ou no clube lhe oferecer um kipá e um tefilin para fazer umas orações diárias. É uma mitzvá recíproca e, dificilmente, recuso. Não gostou? Agradeça e siga em frente. Já fiz isso algumas vezes. No meu tempo de adolescente, eu vendia jornais do meu colégio, que dirigi. Vendi entradas para um espetáculo teatral em Realengo que fizemos e pudemos comprar 87 cobertores para pobres. A iniciativa dessa caridade foi de um amigo meu, muito católico, que cantava no coral da Igreja aos domingos ao som de um órgão de pedal cujo som era tão belo e solene como o da ARI ou do Mosteiro de São Bento

4 - Há quem acredite que a colocação do Tefilin aplicada em alguns pontos da cabeça masculina faça bem ao corpo. Nada de errado nessa concepção. Esse ato corresponde a momentos de reflexão que os goim costumam denominar de “meditação”... Então, empatamos o jogo com eles, não é? Por isso é que, talvez, algumas mulheres queiram colocar tefilin, para compensar os efeitos da competição desregrada entre sexos que afasta os homens das mulheres e gera tanto homossexualismo e lesbianismo, e as priva de carinho masculino.

5 - Responda “rapidinho” para Você mesmo: se Você falecer (é inevitável) vai querer ser enterrado num cemitério judaico ou vai entrar no modismo da incineração e jogar as cinzas no mar ou deixar num potinho ou caixa dentro da casa de alguém?

6 - Aliás, Você sabia que a incineração de corpos humanos libera as famosas dioxinas e poluem a atmosfera? Sim, sou pesquisador do assunto nas minhas atividades universitárias. Encontrei os artigos buscando no Google.

7 - Aliás, a turma do Chabad conhece muita coisa dos mistérios da Alma e da Vida Espiritual e outros rabinos também sabem o quanto é doloroso para os que ficam vivos e saudosos não poder enterrar seus entes queridos. Porque as tumbas constituem lugares de referência física e porque a alma demora a libertar-se do corpo... Aliás, quem falece deixa de ser dono do seu próprio corpo, sabias? É a família que tem o direito de posse, a menos que precipuamente estabelecido por um documento legal firmado pelo falecido (adulto) antes de sua partida para ser incinerado.

8 - Escutei um padre dizer na missa de trigésimo dia de um colega meu da UFRJ que as pessoas são educadas apenas para a vida material, e nada para a vida espiritual. Deve ser por isso que os rabinos recomendam aos leigos “não falar com os espíritos”. E mesmo, alguns religiosos não tem condições emocionais para lidar com esses aspectos. Aí, o pessoal leigo e desavisado toca a ir para Centro Espírita ou Terreiro de Macumba para tentar uma solução mágica - quando agem como peixes fora d´água - porque vão lá para receber um passe sem saber se estão aptos ou se é charlatanismo e sem uma educação prévia preparatória.

9 - E aí, falando da “Seita Supersticiosa” Chabad, qual é a pessoa ou a religião que não é supersticiosa? Ora, conheço gente de várias religiões, pois convivi com muitos goim, e todos são. “Seita” - nos dias atuais - pode ser uma torcida de futebol, fanática ao ponto de brigar para matar dentro e fora dos estádios, ou os recentes Black blocs, ou aqueles guris ululantes das arquibancadas dos festivais de dança na Hebraica, ou os fã-clubes de cantores pop. Qual é a “religião” de cada uma dessas turmas? Alguns colocam piercings em vários lugares do corpo para fins pseudo-místicos, não é? Isso me lembra um filme do Gary Cooper em que ele gostava de tocar tuba e, de repente, fica famoso. Então, aprontaram com ele e o levaram ao tribunal e tentaram mostrar que ele era maluco. E ele perguntou aos presentes: Por que aquele cara que fica rabiscando desenhos sem nexo numa folha de papel é diferente de mim que gosto de tocar tuba? E aquela pessoa que fica batucando os dedos ou um lápis na mesa, etc., etc.

10 - O que difere o Chabad de várias outras correntes religiosas é o fato de serem piedosos sempre que for possível (embora alguns rabinos sejam arrogantes). Mas, qual é a pessoa religiosa ou não que jamais foi arrogante? Aí, é o caso de lembrar daquele judeu que disse “quem jamais pecou que atire a primeira pedra”...

11 - Gostei das mensagens de vários amigos e leitores da coluna, e da Sra. Ruth Kauffmann. Recomendo a judeus e goim: preservem e respeitem suas origens, porque é bom para cada um de nós.

12 - Quem é fundamentalista: somente os religiosos ou os chatos que falam de futebol, bebidas e praia a qualquer instante ou por falta de assunto? Todos são por algum motivo ou mania... Alguns disfarçam e outros não conseguem.

13 - A “mixaria no caixa” relaciona-se com uma das atitudes mais belas do ser humano: caridade. E para os judeus, a palavra “miztvá” (caridade) tem outro significado: justiça, isto é, justiça social. Quem pratica caridade (e todas as religiões sérias ou coerentes praticam) sustenta os religiosos que cuidam das pessoas que muita gente nem quer tomar conhecimento para não ficar constrangido ou envergonhada diante da miséria humana que persiste na Humanidade.

14 - Não sou religioso estrito, mas valorizo a religião judaica porque contém detalhes e orientações sobre posturas individuais e coletivas que, por exemplo, os engenheiros e outros profissionais denominam “critérios de projeto, processo ou operacionais”. Faz parte de nossas origens étnicas, históricas e espirituais e de grande parte da Humanidade. Aliás, aprendemos muitas dessas coisas com o Tio Moshe Rabenu, que aprendeu muita coisa com os Sacerdotes e Alquimistas Egípcios...

15 – Se isso não fosse verdadeiro, por que o atual Papa Francisco está valorizando os judeus e a santidade de alguns dos nossos antepassados?

16 - Você já viu quantos israelenses vão ao Beit Lubavitch e outras sinagogas em busca de ambiente judaico e comida kasher?

17 - E lá no Pittas, Você já viu quantas jovens israelis aparecem educadamente em trajes de turistas de Copacabana perguntando se aquelas delícias gastronômicas são kasher? Em alguns casos, não ficam para comer porque não é sempre kasher. O que é isso: frescura religiosa ou minúcias irrelevantes?

18 – Lembra-se daquela música “Manias”? Todos nós temos. E a pior mania de algumas pessoas é falar mal das outras por falta de assunto.

19 – Quando Você presidiu a FIERJ fez grandes mitzvot agitando e renovando a maneira do ishuv se fazer representar, escutar e manifestar. Quando vejo a FIERJ em alguns lugares diferentes e o Chabad também, entendo que fazem mitzvot diferentes.

20 – Você sabia que o dia do aniversário do último Rebe do Chabad foi proclamado o Dia Nacional da Educação nos EUA? Além de Rabino, ele era engenheiro formado na França.

21 - Há algo de bom que grandes personalidades do mundo reconhecem nos religiosos piedosos, não é?

22 - Somos as mesmas pessoas com ou sem kipá. Mas, lembro-me de Você em várias ocasiões usando paletó e gravata e somos as mesmas pessoas com ou sem essa indumentária.

23 - E somos judeus, queiramos ou não, com ou sem kipá. Podemos conviver com as diferenças.

Shalom e que D´us te abençoe... - Abraham Zakon, Cohen e Professor

Caríssimo Ronaldo, Você, através dos seus temas pautados, é uma fonte de motivação à reflexão, à vontade de compartilhar e ao desejo de expressar-se. Você fez e faz um plantio com a semente que contém as essências da ética e da transparência. O resultado não poderia ser outro: a colheita é farta... Certamente, a esmagadora maioria humana inspira-se na liberdade de ser e de estar, acoplada à liberdade de ir, de vir, de se expressar e de agir e é, absolutamente, contra a banalização do mal e, principalmente, não concorda com o cumprir ordens absurdas, partam elas de quem quer que seja, como sendo compreensíveis. Contudo, em cada situação ou momento vivencial, as decisões são tomadas de acordo com os interesses de cada ser comprometido e conselhos, palpites, pareceres, opiniões e pitacos são vocábulos que se fundem nos propósitos de cada ser envolvido, direta ou indiretamente, no sucedido. A famigerada bactéria "levar vantagem em tudo", existente no slogan "ninguém se move a não ser por interesse", tem causado falência múltipla dos sentimentos fraternos. Mesmo não sendo atletas, cada um tem o seu preço no jogo de interesse negocial. Ordem absurda não se cumpre. Contudo, "a ocasião faz o ladrão". Indubitavelmente, todos têm parcelas de culpas pelas grandes barbáries, chacinas e tragédias praticadas pelo ser humano, seja por comodismo interesseiro, seja por impotência de ação, seja pela distância, seja pela mais pura e covarde omissão ou seja por outros motivos mais. Quanto à amizades, dizem os sábios que um dos principais amigos do ser humano é o dinheiro, mas alertam que, mesmo com muito dinheiro, sem alimento há perecimento. “Uma vez, perdi-me no deserto, sem provisões. Estava prestes a morrer quando subitamente vi de longe um saco. Nunca esquecerei a alegria que senti ao pensar que o saco continha grãos de trigo fritos, e depois a minha amargura e desespero quando descobri que ele só continha perolas” (Saadi, 1184 – 1283 / 1291). “Se nos fosse dado o poder mágico de ler na mente uns dos outros, o primeiro efeito seria sem dúvida o fim de todas as amizades” (Bertrand Russell, 1872 - 1970). Apesar de que, a princípio, poderá não lhe fazer diferença, creia, prezado Ronaldo, que quem lhe admira, sob nenhuma hipótese, mudará de opinião, pois você é apreciado pela sua inconteste competência, comprovada coragem e por mais uma gama de virtudes que embalam o seu luminoso, abençoado e exemplar caminho itinerante. Shalom - Maurício Vainstein

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quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Menorah Rapidinhas (ed 311)

 

JORNAL ELETRÔNICO | NÚMERO 311

Valores

Cenas do sequestro de Adolf Eichmann pelo Mossad, o Serviço Secreto do Estado de Israel, nos anos cinquenta do século XX, ele que foi o responsável, durante o regime nazista, por colocar em curso os transportes através da Europa para levar judeus aos campos de extermínio. A ação se passa em Buenos Aires e representa em sua sequência, os primeiros quadros do filme "Hannah Arendt" que está em cartaz no Festival de Cinema do Rio. Se você se interessa pelo debate de ideias e pela sensibilidade para encontrar brechas em temas nos quais a maioria das pessoas se acostumou a aceitá-los como dogmas, não perca este filme.

O que não quer dizer que aceito as teses que Arendt defendeu. Hannah Arendt foi contratada por um jornal novaiorquino para cobrir o julgamento daquele que foi intitulado como o maior carrasco nazista da Segunda Guerra Mundial, responsável por mais de três milhões de deportações de judeus, de suas casas para a morte. Arendt foi para Jerusalém, onde acompanhou todas as audiências, os depoimentos de vítimas, de testemunhas, do próprio acusado e os debates entre acusação e defesa que terminaram com a condenação e o enforcamento do réu.

Hannah Arendt, dentre muitas conclusões, chegou a duas sobre o caso que, a meu juízo, vale a pena tratá-las neste texto, independente de sua correção. A primeira é que Eichmann nada mais era do que apenas um homem comum que como ele mesmo afirmava, cumpria ordens. Ordens que no regime de governo germânico implantado pelo partido Nacional Socialista de Adolf Hitler instalado no poder, na Alemanha de 1933 até 1945, haviam se transformado em lei e não podiam, nem deviam ser discutidas. Apenas cumpridas.

Eichmann não era um homem comum. Sabia o que seu trabalho significava e pensava que com a proficiência e rapidez de sua ação, daria a seu líder, os motivos necessários para ser condecorado e elevado dentro do sistema ao qual servia. Este comportamento é parte da psicologia encravada na mente criminosa daqueles que matam para roubar e enriquecer imoral e ilicitamente.

A segunda é que diversas lideranças judaicas estabelecidas em muitas cidades e países ocupados pelas forças nazistas, haviam colaborado com os carrascos dominadores, favorecendo o aniquilamento de seis milhões de judeus, quase sem a oposição de qualquer resistência.

Arendt se esqueceu que apesar de suas observações, muitos judeus se revoltaram e conseguiram sobreviver, enfrentando todas as condições adversas, o medo e o inimigo estatal poderoso, fortemente armado, pronto para tirar vidas, mesmo que de recém-nascidos, desde que fossem judeus. O mundo se voltou contra Hannah Arendt. Seus melhores amigos não mais quiseram saber dela. Muitos de seus leitores passaram a ameaçá-la e as pessoas mais próximas que tinha, assim como os responsáveis pelas escolas e universidades onde lecionava, passaram a barrar-lhe os passos. Afinal, mostrar que entendia a ação dos matadores de judeus, soou como aceitação. Acusar judeus de terem ajudado nazistas, pareceu a vontade de transformar vítimas em algozes.

Hannah Arendt foi uma pensadora que procurava a verdade através do raciocínio. Nada além disto. Errando ou acertando, vivia para pensar e escrever suas conclusões. Seus alunos, em sua esmagadora maioria, a aplaudiam e mostravam respeito por Hannah. Outros a abominavam.

A grande verdade é que, num regime totalitário como foi o regime nazista, o poder exerce sobre a sociedade uma influência tão grande que muitos daqueles que vivem em seu entorno, inebriados com a falsa sensação de força pessoal, deixam de lado valores, conduta ética, amizades, pensamentos e ações que deveriam visar o bem comum e, passam a aceitar fatos e formas que em outras circunstâncias não aceitariam, vez que participar do momento que lhes parece imbatível e seguir aquele que mente, que engana, que age em benefício próprio e que imaginam, irá levá-los à glória, passa a ser mais importante do que tudo o que aprenderam na vida sobre as diferenças entre o bem e o mal. Sobre a ética e a antiética.

É neste exato momento mental que ocorre a “Banalização do Mal”. Comportamento que passa a ser visto como fato corriqueiro e passível de prática geral, sem juízo de valores, desde que beneficie "nossos" propósitos. Esta circunstância pode ser verificada em todos os ambientes onde haja líderes e liderados. Tanto num estado, quanto num clube esportivo, ou até entre meninos em modestas gangues de rua. Seguir a megalomania da liderança, passa a ser mais importante do que tentar embarreirar seus delírios de grandeza.

Permitir ações covardes e mentirosas contra amigos, vizinhos e parceiros dissidentes, passa a ser mais importante do que apostar na verdade, no direito de defesa e no bem estar coletivo. É aí que se perde o respeito que se deve oferecer a quem é diferente ou a quem pensa diferente.

Baixar a cabeça, atendendo sem julgamento público, a palavra de ordem e a argumentação da liderança, muitas vezes exagerada ou até mesmo mentirosa, condenando pessoas conhecidas e até amigas de comportamento íntegro, à morte, ao ostracismo ou ao isolamento, sem que os prejudicados tenham podido colocar suas razões, passa a ser uma constante que subverte a dignidade e a decência do comportamento humano, transformando o homem num predador de seu semelhante.

A verdade é que o poder total produz comportamentos escusos, antes escondidos, mas que são liberados pela sensação de força.

Déspotas, puxa-sacos e sistemas totalitários são facilmente identificados. Uma das decisões que tomei na vida é a de não compactuar, na medida em que consigo identificá-los.

Assim como Hannah Arendt, prefiro perder meus "amigos" e deixar de lado qualquer benesse oferecida por qualquer poder, do que compactuar com a imolação de inocentes ou com ações que visem eliminá-los.

Se você que me lê, está envolvido em algo parecido sem se dar conta, pense neste texto e tome suas providências, antes que seja tarde.

Ronaldo Gomlevsky
Editor Geral - "MENORAH RAPIDINHAS"

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Botequim

Cerca de 80 alunos do projeto EcoBuffet, da Secretaria do Ambiente, viveram a experiência de ter uma aula de gastronomia e palestras com os chefs Valéria Rezende, do Bar da Frente, na Praça da Bandeira, e Kadu Tomé, do Bar Aurora, em Botafogo. Terceiro workshop com profissionais do ramo, esta edição teve como tema comida de boteco. Enquanto Valéria focou mais no cardápio - ela ensinou às duas turmas como fazer croquete de estrogonofe com farinha de rôsca temperada -, Kadu falou sobre o aspecto financeiro do negócio e as dificuldades da área. As aulas foram ministradas na sede do projeto, na base do Morro da Chacrinha. - Gastronomia traz autoestima, cultura e estimula a vontade de aprender. Além disso, falta mão de obra especializada no mercado, então é importante dar esta oportunidade aos moradores de comunidades carentes. Até porque esta área de alimentos permite que eles ganhem até três vezes mais do que costumam ganhar em outras funções - afirmou Valéria. Para Yuri Duarte, de 16 anos, a oportunidade de ser aluno do EcoBuffet é a realização de um sonho. Morador do Turano, ele está aproveitando o tempo livre para aprender a cozinhar e já tem recebido elogios da família. - Meu sonho é ser chef de cozinha. Desde pequeno via minha mãe cozinhando e queria aprender. Agora surgiu esta chance e estou aproveitando muito - contou ele, que já sabe fazer nhoque de abóbora, macarrão ao sugo e canapés de banana-da-terra. Projeto da Superintendência de Território e Cidadania (STC) da Secretaria do Ambiente, o EcoBuffet tem como objetivo promover uma maior empregabilidade entre moradores de comunidades, estimulando o empreendedorismo e o desenvolvimento da economia solidária. As técnicas de culinária ensinadas promovem o aproveitamento integral de alimentos. A próxima edição do workshop será realizada no dia 7 de outubro, com a presença dos chefs Elia Schramm e Miguel Capella. Iniciado em março de 2013, o EcoBuffet está em sua segunda turma e já formou cerca de cem alunos, dos quais mais de 25% estão no mercado de trabalho formal. Destinado a pessoas entre 18 e 60 anos que vivem nas comunidades da Chacrinha, do Salgueiro e Turano, na Tijuca, o curso oferece aulas de empreendedorismo, com orientação à geração de novos negócios. (Foto de Clarice Castro)

 

Pro Dia Nascer Feliz

Mercado em franco crescimento desde 2011, a produção de musicais nacionais aumenta a cada ano. Iniciado com a importação de sucessos da Broadway, produtores nacionais apostam na história de artistas brasileiros como Cazuza, Elis Regina e Chico Buarque para conquistar o público. “Cazuza Pro Dia Nascer Feliz, o Musical”, que estreia na sexta-feira, 4 de outubro, no Rio de Janeiro, é o exemplo de uma dessas produções e será seguido de uma agenda de produções sobre ídolos nacionais, como Elis Regina, Cássia Eller e Chico Buarque – o único artista vivo da leva de musicais recentes. A exemplo de “Tim Maia – Vale Tudo, o Musical”, um estrondoso sucesso há dois anos e antes dele, Renato Russo,outro fabuloso sucesso que correu todo o Brasil, além de Raul Seixas e Tom Jobim, para citar apenas alguns, passaram por palcos em performances que relembram as canções que emocionaram o público e contam a história do mito. A história de Cazuza chega ao palco do Theatro Net Rio na próxima sexta feira, 4 de outubro, com o espetáculo "Cazuza Pro Dia Nascer Feliz, o Musical". Escrito por Aloísio de Abreu, o texto é baseado em conversas com pessoas próximas a Cazuza e também nos livros "Só as mães são felizes", de Lucinha Araújo, "Preciso dizer que te amo", de Regina Echeverria, e "Por que a gente é assim?", de Ezequiel Neves, Guto Goffi e Rodrigo Pinto. Sob direção de João Fonseca, o papel principal é interpretado pelo ator e músico Emílio Dantas. O elenco traz também Yasmin Gomlevsky, que acaba de protagonizar o musical Rock in Rio, no papel principal feminino de Sofia, e que viverá Bebel Gilberto, além de vários outros atores que interpretarão, artistas como Caetano Veloso, Ney Matogrosso, e Frejat, que fizeram parte da história de Cazuza. No palco, a história do músico é contada a partir dos principais momentos de sua vida, como um em que resolve montar uma banda, as brigas, a carreira solo e a descoberta da doença. A direção musical dividiu o espetáculo em quatro situações: Barão Vermelho não produzido, a gravação do primeiro disco, o sucesso já consolidado e a banda solo de Cazuza.O cenário traz elementos da vida do músico no Rio de Janeiro, como chão de areia, representando a praia do Arpoador. O único objeto fixo no palco é uma mesa que representa o bar, a escrivaninha em que compunha no quarto e, depois, o hospital. Sessões quinta e sexta, às 21h; sábado, às 18h e às 21h30; domingo, às 19h Os ingressos custam a partir de R$ 100 (inteira) e estão à venda pelo sitewww.ingressorapido.com.br - Theatro Net Rio - Rua Siqueira Campos, 143, 2º Piso, Copacabana. (Foto de divulgação)

 

Farsa Francesa

Acompanhando uma entrega ilegal de material de construção para uma tribo beduína que está sendo removida do deserto do Neguev para habitações melhores, Marion Fesneau-Castaing, deu um cruzado de esquerda no rosto de um soldado israelense com a câmera de vídeo perfeitamente posicionada para flagrar a agressão. Em seguida ela foi contida e colocada sentada dentro da cabine de um caminhão da polícia. Lá pelas tantas ela saiu da cabine e deitou-se no chão, pedindo um cobertor e lá se manteve como múmia, ao sol, de olhos fechados, quando seu fotógrafo produziu a imagem dela presa, agredida, desacordada e com um soldado judeu lhe apontando um fuzil para a face. Os originais das fotos surgiram por incompetência do fotógrafo militante e mais esta farsa de Pallywood está sendo desmascarada. Nada muda a opinião pública que não aceita fatos, vez que já formou opinião independentemente destes. Quase ninguém verá esta sequência de fotos em jornal ou revista alguma, vez que não será publicada. Na lista de diplomatas do Consulado Geral da França, em Jerusalém, a tal “vitima” possui o título de "adido de cooperação humanitária e social". Na sequência, será expulsa de Israel pelo delito praticado que se define como propaganda criminosa e enganosa contra o Exército de Defesa do Estado de Israel. (Foto de divulgação)

 

"Sou negra e meu avô, nazista”

Aos 38 anos, Jennifer Teege descobriu sua verdadeira identidade: é neta de Amon Göth, o assassino sádico de "A lista de Schindler". O novo capítulo de sua vida – doloroso, mas catártico – é agora contado em livro."Muita gente não consegue acreditar que essa história não é ficção", comenta Jennifer Teege. Parece, de fato, um tanto absurdo uma mulher de pele escura, de 40 e poucos anos, contar que descobriu que seu avô era um notório criminoso nazista. Trata-se de Amon Leopold Göth, ex-comandante do campo de concentração de Plaszów, nas cercanias da Cracóvia. O nome é conhecido até hoje. O filme A lista de Schindler, de 1993, narra a história de dois homens: enquanto Amon Göth mata judeus no campo de concentração, Oskar Schindler salva centenas deles, ao recrutá-los para trabalhar em sua fábrica, livrando-os, assim, do campo de extermínio.Schindler foi honrado em Israel como "Justo entre as Nações"; Göth foi enforcado como criminoso de guerra na Polônia, em 1946. Jennifer, neta de Göth, registrou a saga de suas origens no livro Amon. Mein Grossvater hätte mich erschossen (Meu avô teria me fuzilado, em tradução livre), recém-lançado na Alemanha. O pai dela é nigeriano e a mãe, alemã. Jennifer foi criada por uma família adotiva. Ela estudou em Israel, onde também conheceu muitos sobreviventes do Holocausto. Ninguém poderia ter imaginado em Israel que justamente essa mulher de pele escura fosse descendente direta de um criminoso nazista. Durante muito tempo, a própria Jennifer nada sabia de seu histórico familiar. Ela fora entregue ainda pequena à família de criação. No começo, sua mãe natural e a avó ainda a visitavam, depois o contato foi suspenso.Somente aos 38 anos ela encontrou, por acaso, um livro onde reconheceu sua mãe. O tema era Amon Göth, capitão da SS e comandante de campo de concentração, e sua filha Monika – a mãe natural de Jennifer.Nesse ponto começa o livro escrito por ela juntamente com a jornalista Nikola Sellmair. Com o drástico título, a obra é o relato íntimo da busca de Jennifer por uma identidade, e fala do silêncio do pós-Guerra, cujos efeitos se estendem até hoje."É bem fácil se distanciar de Amon Göth, um símbolo tão forte do mal, e dizer: eu sou diferente", admite Jennifer. "Mas existem nuances, o ser humano não é 'bom' ou 'mau'." Ela considera essa distinção importante, justamente para evitar a demonização. Pois, afinal, foi precisamente isso o que nutriu o nazismo. (Foto de divulgação)

 

Droga é droga

Uma pesquisa realizada no Canadá revelou que as drogas tornaram-se mais baratas e mais puras ao redor do mundo nos últimos 20 anos, sugerindo um "fracasso" dos esforços para conter a produção, consumo e tráfico de entorpecentes. O estudo do International Centre for Science in Drug Policy (Centro Internacional para a Ciência em Políticas de Drogas) foi publicado na revista científica British Medical Journal Open e avaliou programas de contenção e vigilância de governos de diferentes países. De acordo com os responsáveis pela pesquisa, os governos deveriam passar a considerar o uso de drogas um aspecto de saúde pública, e não um assunto para a Justiça. De forma geral, os números compilados pelo centro canadense mostram que entre 1990 e 2010 os preços das drogas caíram, enquanto a pureza e a potência aumentaram. Na região andina (Peru, Bolívia e Colômbia) a apreensão de folhas de coca aumentou em quase 200% entre 1990 e 2007, mas isso não levou a uma grande redução do consumo de cocaína em pó nos Estados Unidos, colocando em xeque as políticas públicas focadas na contenção do fornecimento de entorpecentes. Na Europa, o preço médio das drogas à base de ópio e da cocaína, reajustados de acordo com a inflação e o grau de pureza, diminuíram em 74% e 51% respectivamente entre 1990 e 2010. Para o centro baseado em Vancouver, a análise mostra que o foco baseado na contenção do fornecimento e criminalização tem falhado, e que outras estratégias, como a descriminalização, deveriam ser apreciadas. A divulgação do estudo ocorre dois dias após um policial britânico de alto escalão ter dito que drogas como cocaína, crack, ecstasy, LSD e metadona deveriam ser descriminalizadas, e que os usuários deveriam receber cuidado e tratamento, ao invés de serem vistos como criminosos. Para Mike Barton, a descriminalização eliminaria os rendimentos dos traficantes, destruindo seu poder. Outro aspecto positivo seria a criação de um "ambiente controlado", em que medidas para lidar com o assunto poderiam ser mais bem sucedidas. Em resposta, o governo britânico disse que as drogas eram ilegais por serem perigosas. "Nós devemos ajudar os indivíduos que são dependentes com tratamento, ao mesmo tempo em que devemos garantir que a lei proteja a sociedade através da interrupção do fornecimento e do combate ao crime organizado que está associado ao comércio de drogas". Entre os especialistas ouvidos pelo International Centre for Science in Drug Policy está o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que nos últimos anos vem defendendo novas estratégias para lidar com o assunto. "Em resposta a um estudo como este, os governos em geral dizem que ‘as drogas são perigosas e por isso devem ser mantidas ilegais", diz. "O que eles não consideram é que assim como esta e outras pesquisas já sugeriram, as drogas são mais danosas à sociedade, aos indivíduos e aos contribuintes – precisamente pelo fato de serem ilegais. Alguns países europeus já tomaram passos para descriminalizar várias drogas, e estes tipos de políticas também deveriam ser exploradas na América Latina e na América do Norte", avalia. (Fotos de divulgação)

 

Holocausto eletrônico

O designer de jogos alemão Kira Resari transformou o mundo da famosa menina judia Anne Frank num jogo de computador. Em 1934, a família Frank fugiu do regime nazista, buscando refúgio na Holanda. Anne tinha 5 anos. Em 1940, o país foi ocupado pelos nazistas. A família foi obrigada a se esconder. Resari se refere ao projeto não como um jogo, mas como uma "experiência interativa". Ele quer transmitir ao usuário a atmosfera do esconderijo, sensações que Anne Frank provavelmente deve ter sentido. O princípio do jogo é simples: o usuário pode se locomover livremente no anexo na parte de trás do famoso edifício na Prinsengracht, 263. O jogo se restringe a um dia na vida de Anne, o 20 de outubro de 1942. A família Frank vive há pouco tempo na clandestinidade. No papel de Anne, o jogador encontra a irmã dela, Margot, os pais Otto e Edith e membros da família Van Pels, que também se escondiam no anexo. Ele pode decidir se a menina deve ler, fazer o trabalho doméstico ou escrever em seu diário. O criador rebate críticas de banalizar um tema delicado. "Muitas pessoas pensam em jogos de computador apenas como uma forma de entretenimento, mas eles podem ser mais do que isso. Eles podem transmitir sentimentos. Em vez de ação, eu quero criar emoções. Qual é a sensação de se viver com sete pessoas e um gato em 50 metros quadrados? Assim, as relações sociais ficam em primeiro plano”. O jogo ainda é um protótipo e não está disponível ao público. Resari não quer comercializá-lo. Ele vê seu projeto de jogo histórico como um bem cultural. (Foto de divulgação)

 

Areias da desigualdade

O jornalista e pesquisador alemão Dawid Danilo Bartelt desmente o mito da democracia racial na orla carioca: “desigualdades não somem na praia”, afirma. Sua ideia está no livro ‘Copacabana – Biographie eines Sehnsuchtsortes’ (Copacabana – Biografia de um lugar do desejo, em tradução livre), recém-lançado na Alemanha, no qual ele conta as origens de uma das praias mais famosas do mundo e traça também um instantâneo de um pedaço de areia que, segundo o autor, resume o estilo de vida brasileiro. Diretor do escritório da Fundação Heinrich Böll no Rio de Janeiro, o alemão contesta, entretanto, a tese, muito difundida, de que na orla ocorreria, na prática, a chamada "democracia racial" brasileira. "Essa igualdade, na verdade, não existe. O fato de haver um acesso igual para todos não leva necessariamente à igualdade. As desigualdades não somem quando entramos na praia", conclui. Dawid argumenta que o tal mito da democracia racial praiana só serve para "ofuscar as desigualdades ainda obscenas que existem no Brasil. Ofusca os conflitos sociais que existem e podem ser vistos de forma clara na praia, onde muitos estão a lazer, enquanto outros trabalham”, explica. De forma um pouco exagerada, o jornalista diz também acreditar que o futuro de Copacabana está no morro. Segundo ele, turisticamente, socialmente não há mais um potencial de mudança no asfalto. “A estrutura social do bairro não vai mudar, os velhinhos continuam em seus apartamentos pequenos, a classe média baixa também. Os ricos foram embora e não vão mais voltar. O dinamismo potencial vem agora das favelas. Elas ainda não passaram a ser um lugar de cidadania efetiva – embora sejam um território especial agora, com o evento das chamadas UPPs, que já são um avanço, uma mudança.” (Foto de divulgação)

 

Confronto Manchete, com Ronaldo Gomlevsky

De segunda a sexta-feira, das 12h05 às 13h, Ronaldo Gomlevsky comanda o CONFRONTO MANCHETE, pela Rádio Manchete AM 760 (RJ). Convidados debatem, ao vivo, sobre temas polêmicos que envolvem a sociedade no Brasil e no mundo.

Nesta quarta-feira (2), a Segurança do Rio estará em pauta. O Confronto Manchete recebe João Luis de Souza, presidente do SisguaRio - Sindicato dos Guardas Municipais do Rio de Janeiro. Os guardas estão proibidos de usar armas não letais.

Na quinta-feira (3), André Chevitarese (pós-doutor em História e Arqueologia) e Daniel Justi (Mestre em Teologia) debatem sobre as últimas notícias envolvendo religiões e assuntos internacionais.

E na sexta-feira (4), a política estará em pauta, com a participação de vereadores e deputados do Rio.

Não deixe de ouvir o programa na Rádio Manchete AM 760 ou pelo site www.radiomanchete.com.br.

Participe, ao vivo, pelo telefone: (21) 3572-0760

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Política em debate – Deputado federal Jair Bolsonaro (PP) e deputado estadual Robson Leite (PT) estiveram no Confronto Manchete da última sexta-feira (27).

 

Menorah na TV

Ronaldo Gomlevsky recebe Carlos Roberto de Carvalho, craque de bola do Botafogo, que dividiu o meio campo com Gérson e chegou à seleção brasileira. Hoje, com mais de 30 anos de carreira como treinador de futebol em diversos países e vários times no Brasil, Carlos Roberto de Carvalho discute em profundidade o que há de errado com a formação de jogadores de futebol no Brasil e relembra seus bons tempos. Desta vez, não é Flamengo! Aproveite!

Canal 14 da NET-Rio, quarta-feira às 22h.

Reapresentações - QUI - 02h30, 18h - SEX - 01h30, 22h - SAB - 06h30, 16h30, 22h30 - DOM 16h30, 22h30 - SEG - 00h30, 14h30, 17h30, 23h - TER - 22h30 - QUA - 05h00.

assista agora clicando Carlos Roberto de Carvalho.

 

Rapidinhas das Rapidinhas

  • Roger Davidson no Rio de Janeiro para quatro shows. O compositor e pianista nova-iorquino Roger Davidson, de carreira intensamente ligada à Bossa Nova, está de volta ao Brasil. Em quatro apresentações no Rio de Janeiro, Roger Davidson apresentará músicas de seu último CD (“Journey to Rio”), gravado em outubro de 2011 na cidade, além de novas composições. O pianista se apresenta dias 3, 4, 5 e 7 de outubro – respectivamente no TribOz, no The Maze, no Centro Cultural Feso Pro-Arte (em Teresópolis) e no Midrash Centro Cultural. Roger Davidson é músico versátil, passando com desenvoltura pela música erudita e pelo jazz. E vai além, exibindo (como poucos) vasta experiência em música latina – salsa cubana, tango argentino e música brasileira (especialmente samba e bossa nova). Apaixonado pela bossa-nova, compôs todas as músicas de ‘Journey to Rio’ sob a influência do ritmo brasileiro. Roger Davidson (piano) se apresentará com: Christiano Galvão (bateria), Marco Lobo (percussão), Marcelo Martins (sax/flauta) e Ney Conceição (baixo). Em Teresópolis somente o percussionista Marco Lobo acompanhará o pianista no pocket show. 3/10 – TribOz - Rua Conde de Lages, 19 - Lapa Abertura das portas: 20h - Show: 21h a 1h - Ingressos: R$ 25 - Reservas: 2210 0366 / 9291 5942; 4/10 – The Maze - R. Tavares Bastos, 414 / 66 – Catete - Abertura das portas: 21h - Show: a partir das 23h - Ingressos: R$ 20 - Reservas: 2558-5547; 5/10 – Centro Cultural Feso Pro-Arte - Rua Gonçalo de Castro, 85 – Alto – Teresópolis/RJ - Show: 20h30 - Entrada Franca - Informações: 21 2644-5751; e 7/10 – Midrash Centro Cultural - Rua General Venâncio Flores, 184 - Leblon - Show: 21h - Ingressos: R$ 30 - Informações: 2239-1800.

Confira o vídeo-release (em inglês). Clique aqui.

  • Que tal aprender técnicas de defesa pessoal e de quebra ajudar com doações a comunidades carentes e instituições que cuidam de animais abandonados? Essa é a proposta que o Professor Yghor Salema, especialista em krav maga, leva a quem participar do seminário sobre o “Ataque na defesa pessoal”, que acontece no dia 5/10, na Barra da Tijuca. Cada aluno aprenderá a antecipar-se ao ataque do agressor, protegendo-se e automaticamente resolvendo a situação, antes mesmo de ser atacado. O valor da inscrição é de R$ 40,00 + uma lata de leite em pó. Cada aluno ganhará certificado oficial da Bukan (Escola de Krav Magá). Mas só ganha o certificado quem fizer o pagamento e levar a lata de leite em pó. Toda a arrecadação dessas latas será doada ao Centro Espírita Joana de Ângelis (CEJA-BARRA), que atende a nove comunidades carentes. Já o dinheiro vai todo para instituições que cuidam de animais abandonados. Dia 5 de outubro (sábado), das 9h às 12h, na Estilo Escola de Natação, na Estrada da Barra da Tijuca, nº 426. Para mais informações: 7360-2727 / 2494-3381 / kravmaga.riodejaneiro@gmail.com. Valor: R$ 40,00 por pessoa + 1 lata de leite em pó.

 

Sua Voz

PATRULHAMENO RELIGIOSO

Caro e respeitável Ronaldo, de quem me honro em ser agraciado de receber sábios, cultos e intelectos ensinamentos. Há um ano, "Fecharam o guarda chuva", agora, você retorna, sabiamente, ao tema com o título "Patrulhamento religioso". No "Fecharam o guarda chuva": posse de eleitos, democraticamente, para exercerem os seus mandatos sendo oficializados, equivocadamente, em locais de cunho religioso, mesmo sem terem nenhum empecilho, impedimento ou barreira em fazê-lo em locais apropriados para tais fins, deduzindo-se, a priori, que o feito é consciente e de maneira propositada, deliberada e direcionada. Você, em transparentes palavras, escreveu: "Não compareci ao evento para rezar e não quero ninguém andando atrás de mim com uma quipá em riste, me instando, como se eu fosse um delituoso". Na época sugeri, respeitosamente, a você que, ao invés de deixar acontecer para posteriormente contestar, passar a demonstrar e orientar, em conjunto com outras lideranças, quais os procedimentos ideais que deveriam ser seguidos para evitarem o cometimento de equívocos, enganos e lapsos que causam constrangimentos e prejudicam o conjunto... e, complementei: ...o meu ponto de vista não tem outro intento a não ser o de implementar a paz e a união entre os principais expoentes, diplomados artífices e representantes eméritos da nossa Comunidade. Daí a expressão rabínica historiada do "di bist grécht" (tens razão) complementada pelo "in di, bist oichet grécht" (e tu, também, tens razão). A tempestade passou; "Fecharam o guarda chuva" e o "Patrulhamento religioso" continua firme em seus propósitos, não importando interesses e nem consequências. Hoje, caro Ronaldo, observo, com extremo entusiasmo, uma substancial quantidade de famílias direcionando, freneticamente, suas crianças aos colégios onde a religião é posta como base fundamental à educação. Tenho, também, ouvido relatos de Pais, Tios e Avós que, influenciados pelo interesse contagiante dessa promissora geração, estão "kasherizando" seus lares para acompanharem, com respeito amoroso, a guinada milagrosa dos seus jovens herdeiros familiares. Ao ver, com os olhos do coração, um menino com um "quipá" afirmando, em ação indumentária, que há Sentidos que tudo percebem; “Olhos que tudo veem e Ouvidos que tudo ouvem”, a minh'alma muito se alegra, pois é com esse modelar exemplo que eu, um judeu acomodado que utiliza o liberalismo como desculpa esfarrapada para dormir na zona de conforto, venha a avaliar, mais atentamente, os limites do livre arbítrio. Ronaldo, permito-me descrever uma pequena passagem historiada. Num vilarejo interiorano um Senhor, de origem judaica, deu carona, em sua carroça, a um Senhor das redondezas. Ambos usavam chapéus em virtude do forte sol ou por outro motivos. Ao passarem por uma Igreja, nenhum se dignou, em respeito ao lugar de clamor aos Céus, de tirar seu chapéu. O Judeu, perguntou ao Caroneiro: Qual é a sua religião? Católica, respondeu, prontamente, ao Caronante. De imediato, o "Patrulheiro judeu" determinou ao Caroneiro que descesse da carroça. Surpreso, o Caroneiro perguntou o porquê de tal atitude intempestiva? O Caronante foi taxativo em sua decisão: ora, se tu não tiras o chapéu, em respeito a tua religião, qual o respeito que eu, um simples mortal, posso esperar de ti? O Caronante era meu Avô (Pai da minha falecida Mãe) Naum Chaper Z'H', falecido em 19/01/1949. Em convívios sociais e outros afins, heróis, vítimas, amigos e inimigos emergem do nada, pois há pessoas e há momentos; há situações e há oportunismos; há interesses e a há vontades; há imprevistos e há consequências; há conceitos e há caráter e, como não poderia deixar de ser, há Patrulhas & Patrulheiros. Cada caso é um caso e cada momento é um momento. Tudo tem uma razão de ser, portanto, tomemos o máximo de cuidado com os frutos dedutivos e imaginativos do perigoso ego. O direito de ser respeitado e o dever de respeitar aos outros são absolutamente equivalentes em seus conteúdos e propósitos éticos e educacionais. Ronaldo, hoje, eu, aos 73 anos de idade, estou engatinhando no primeiro degrau que nos conduz à dita perfeição evolutiva, portanto, sou um ser imperfeito, pecador e um eterno aprendiz. E, mesmo não sendo religioso praticante, os propósitos utópicos que me impulsionam no princípio fundamental do judaísmo, na prática incansável e imorredoura do amar a D'us, incondicional e intensamente, sobre todas as coisas e amar ao próximo como a si mesmo, com extremo esforço e dedicação, não importando se houve, há ou não haverá reciprocidade, jamais serão freados, pois o restante é balela. Unidos, ajamos para obtermos uma comunidade mais coesa, compreensiva, tolerante, caridosa, fraterna e Feliz. Peço, na tolerância compreensiva que lhe é dote humano, que me perdoe se, eventualmente, causei algum constrangimento. Contudo, se, na eventualidade, ocorreu, tenha a mais absoluta certeza de que não foi intencional, mas sim, por minha incompetência em analisar a reação do emérito leitor. Shalom - Maurício Vainstein

Parabéns pelo texto super apropriado para esses momentos pelos quais você passou (e ainda passa!). Tem certos inconvenientes que poderiam nos poupar, o que infelizmente não acontece... A força dessas pessoas por vezes é tão influente, tão convincente, que eu mesmo temporariamente me sinto culpado por ser o que sou, mas em segundos me restabeleço e recupero minha dignidade, junto a mim e a D’us!! Forte abraço! - Natan Guterman - P.S. não rezei hoje...

Prezado Ronaldo, li sua material no email da Menorah. Peco desculpas pela minha opinião divergir da sua. Pensadores como você, e conheço alguns outros muito próximos de mim que também pensam assim, sempre teremos em nosso povo. Lamento que vocês se sintam tão constrangidos por serem aproximados por rabinos que querem manter vocês dentro da religião judaica. Ora, afinal, não fosse por eles, te digo que hoje não teríamos mais o povo de Israel. Ou, melhor dizendo, teríamos um povo de Israel, sem Torah, sem uma religião e um D's que nos protegeria. Sabe por que? Jesus e o excelente exemplo de anarquia contra a religião. Ele, por ter discordado e por ter resolvido que iria inventar uma religião, criou o cristianismo. Todas as religiões, exceto a religião Judaica, são fabricadas pelo homem. Prefiro continuar a acreditar que a religião Judaica foi criada por D's. Pois, mesmo não sendo um Judeu super religioso, tive a recompensa de D's algumas vezes na minha vida de perceber Ele caminhando ao meu lado e me salvando de situações difíceis, e mesmo me dando os passos para um caminho melhor. Respeito você ter uma opinião contrária, mas tenha cuidado, pois seu pensamento de forma tão fervorosa contra aqueles que só querem o bem, que querem manter acesa a chama Judaica, não é bom. A assimilação no Rio de Janeiro e altíssima, por exemplo porque aqui famílias Judias cheias de dinheiro preferem torrar seus dólares em fartas festas em locais não Judaicos, ao invés de sustentar locais judaicos. Por que me apeguei a este ponto? Pois não seria ótimo para a nossa comunidade, para unirmos os nossos jovens, em eventos na Hebraica? Veja a Hebraica de São Paulo, e a Hebraica do Rio? 10 festas ricas feitas no salão da Hebraica teriam enchido os bolsos do nosso clube, já dando o pontapé para que ela pudesse se reestruturar. E por ai vai a linha de gastos. Succot no Barilan -> só vi as mesmas pessoas que vejo todos os anos, por onde andam os demais jovens e seus pais Judeus? Nas praias? Nos cinemas? Temos que ter cuidado para não deixarmos que a vida cotidiana nos assimile, e pouco a pouco vamos deixando de lado a nossa vida Judaica. Outro ponto: muitos Judeus já tem em sua mente que os feriados judaicos são apenas uma reunião familiar. Então para eles, basta dar um jantar em casa, chamar a família e pronto. Só que jantar não tem valor que prenda a alma humana. E daí eu vi famílias inteiras permitirem que seus filhos e netos tenham largado o Judaísmo e hoje são lindas famílias Cristas/Testemunhas de Jeova/etc. Um pequeno ponto sobre o nosso modo de vida: D's escolheu o povo Judaico para receber a Torah. E para seguirmos a Torah, esta claramente descrito que nos não devemos nos deixar levar pelo modo de vida dos outros. Fomos escolhidos, e para isso, deveremos abrir Mao de certas coisas materiais, para sermos um povo abençoado. Este e um dos fundamentos do Judaísmo. Agora se você não acredita nisso, realmente sua chama Judaica esta muito apagada. E preciso rapidamente fazer algo para ela não se extinguir. Por fim, o que quero dizer a você e: não seja revoltado com a sua religião, nem com os rabinos. Eles só querem manter acesa a chama judaica que esta dentro de si, mas que esta adormecida. Tenho certeza que se você abrir seu coração para colocar o Tefillin, ou aprender a rezar com sentimento, você vera diante de si uma realidade, um mundo, que jamais conheceu e que e lindo de estar nele. Mais uma vez lhe peco desculpas por discordar com você, mas fiquei muito triste com os seus comentários, pois tinha você como um grande defensor do Judaísmo e do Povo de Israel. Abraco, - Eduardo G. Kibel

Estimado Ronaldo, até admito em grau de alta benevolência que alguém possa ser torcedor do Flamengo, mormente uma pessoa com elevado senso critico aos bons costumes e inteligência com Ronaldo Gomlevsky, mais por amizade do que por racionalidade, já que é inadmissível alguém de bom juízo torcer pelo club rubro negro. Isto eu chamo um grau de alta tolerância. Fiquei preocupado com sua irritação e intolerância com os usos e costumes da religião judaica de quem você graças a ela pela perseverança e sacrifício, e martírio de seus antepassados, puderam passar a você a genialidade judaica, mantida por séculos graças á pratica por milênios continuadamente das leis de Moisés. Sua revolta às práticas normativas de colocar kipá numa Sinagoga ou recusar colocar tefilin mesmo que na praia, praticando uma mitzvah, que certamente seus bisavós em condições de vida muito mais adversas que as suas, praticavam com devoção e respeito, tornando você herdeiro destes usos e costumes que agora você tanto se rebela. Algumas aulas de Torah e troca de ideias com rabinos talvez ajudem a você ser mais tolerante com sua própria religião. A religião moldou o povo judeu através dos séculos e certamente permitiu sua continuidade. Certamente a revolta com a performance do seu time rubro negro, transferiu sua revolta contra os usos e costumes da religião judaica e sua incompreensível intolerância. Abraços - Manoel Zauberman

Grande Ronaldo, bela crônica discorrendo sobre a atitude inconveniente dos religiosos de plantão que tentam reverter para a Idade Média os ganhos do Iluminismo (a crônica está levemente manchada pelo uso da grafia D'US, introduzida pela Seita Supersticiosa Chabad, mas isso é detalhe) atacando um indivíduo por vez. Mais grave do que a encheção de saco que você relata é a frequentemente bem sucedida ação diante da juventude, que vem transformando jovens judeus normais em seres bitolados, socialmente desconectados, obcecados com minúcias irrelevantes e adotando uma visão do mundo baseada em relatos primitivos e na negação da realidade. - Arnaldo Mandel

Ronaldo, contam uma história interessante. No dia que começou o golpe militar de 64 e as rádios noticiavam o Gal.Mourão estava vindo para o Rio com as tropas de Juiz de Fora, o Partidão convocou os seus membros para uma reunião urgente, era um domingo de sol de março, na reunião faltava um elemento importante, então mandaram busca-lo em casa, ao chegar a mãe dele disse que ele não estava, talvez tivesse lá no posto 5 na praia. O nosso emissário rumou-se para o posto 5, lá chegando viu o elemento chave na beira da água, da calçada chamava '' companheiro, companheiro '' e o outro nada, o emissário já nervoso caminhou até e disse: "Camarada Gal. Mourão esta a caminho do Rio com suas tropas para tomar o Palácio Guanabara." O camarada, na praia disse: "Mas ele decidiu vir prá cá hoje com esse sol." Os fundamentalistas são um saco perseguem as pessoas em qualquer lugar. - Januario Garcia

Caro Ronaldo, parabéns! Excelente postura e palavras sábias! Concordo plenamente com você. É mais um desrespeito em relação a liberdade de cada um. Abraços - Lenah Oswaldo Cruz

Não deu no jornal Alef. Vários anos, eu escrevo p'ra Carta dos Leitores do jornal Alef, comentando esta tão importante Lei Municipal, mas não é publicado. Eu não sei a razão. Será para não dar "kavod" ao autor? "Cada ano judaico q se inicia, nós, funcionários da Prefeitura do Rio de Janeiro, só temos a agradecer a Ronaldo Gomlevsky, à época na Câmara dos vereadores, autor da Lei 1410 em 21 de junho de 1989, Prefeito Marcello Alencar, q decretou e sancionou a Lei para os servidores q professam a religião judaica, nos dias referentes aos Feriados de Yom Kipur,Pessach e Rosh Hashana." - Ruth Kauffmann

Kol Hakavod pela coragem. Na verdade os "rabinos" são responsáveis por esse tipo de proselitismo judaico, que não deveria sequer existir. O profeta Amos disse: "não são seus pensamentos meus pensamentos, nem seus atos minha vontade..." referindo-se diretamente ao segundo mandamento que diz: "Não Usaras meu Nome em Vão", ou seja, D'us diz não dei autorização para ninguém falar em meu nome. E os rebbes gostam de fazer esse tipo de lavagem cerebral, um tipo de marketing religioso, dizendo que a Tora seria a Vontade Divina e a gente tem que seguir tudo por que Ele assim quer. Então tá, vai dizer isso pro Einstein, e comparando outras pessoas inteligentes como este, menos cultas, mas expertas o suficiente para perceber que os caras são ignorantes das próprias leis judaicas que proíbem o proselitismo. Assista ao vídeo que fiz em Israel e veja no final no aeroporto de Tel Aviv tem uma loja do Chabad, com caras chamando os passageiros que deixam o país, uma "oportunidade" de cumprir um mitzva e deixar uma mixaria no caixa. Abs do chaver: - Sergio Nedal Riss - http://menorah.personata.com.br/PSRel/redirLink.asp?iidlink=3935&iidpesquisa=294&iidcliente=2781&idigito=0

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