quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Uma rua no meio do nada

 

Leia ao final dessa edição o editorial UMA RUA NO MEIO DO NADA, de Ronaldo Gomlevsky.

Cara de pau absolvido!

A 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio decidiu pela absolvição do publicitário Luiz Vinicius Cosenza, acusado pelo crime de racismo ao exibir uma tatuagem nazista durante uma festa no Clube Israelita Brasileiro (CIB), em Copacabana. A tatuagem, feita em uma de suas pernas, reproduzia a águia nazista, símbolo máximo do Regime Nacional-Socialista alemão. No início deste ano, Cosenza havia sido condenado a 2 anos e um mês de reclusão em regime aberto, por conta do incidente ocorrido em dezembro de 2010, e a decisão dos desembargadores se deu após a apreciação de um recurso pedido por Rodrigo Roca, advogado do publicitário.Na época do incidente, a polícia apreendeu o computador do rapaz. Nele foram encontradas fotos em que ele aparecia fazendo a saudação nazista. Em depoimento, Luiz Vinícius se declarou “um grande admirador de Joseph Goebbels”. Em seu perfil no Facebook, Luiz Vinicius Cosenza possui 799 amigos e diz trabalhar para o Comitê Olímpico Italiano (CONI). Além disso, ele declara ser empregado da LabPop Content, uma agência de marketing com sede na Barra da Tijuca. Procurada, a direção da empresa onde Cosenza trabalha respondeu que “Luiz Cosenza é uma pessoa admirável, de caráter fantástico”. Ainda segundo a nota, assinada por Mário Martins, que se apresentou como dono da LabProp, “Luiz Cosenza [tem] todo o interesse de pedir desculpas pelo ocorrido a toda comunidade judaica”. Para a desembargadora Denise Vaccari Machado Paes, relatora do recurso, tudo não passou de “uma brincadeira de mau gosto”. Além disso, de acordo com a magistrada, “não há provas de que a intenção do jovem, ao exibir sua tatuagem, era divulgar o nazismo”.

Você acha que após a absolvição na Justiça e o pedido de desculpas de Luiz Vinícius Cosenza, o caso está encerrado? Envie a sua opinião para menorah@globo.com (Foto de divulgação)


Já combinou?

A história é mais que conhecida: Copa de 1958. Vicente Feola, técnico da Seleção Brasileira, faz no vestiário uma preleção aos seus jogadores, momentos antes da partida entre Brasil e URSS. Todos muito concentrados nas palavras do treinador, que explica a cada um o que fazer: "Vavá, você pega a bola e dribla primeiro a defesa. Quando chegar o segundo, você dribla também. Aí Nilton Santos vai até a linha de fundo, cruza forte para trás, para o Zito marcar..." Garrincha, com a cara mais tranquila do mundo, então retruca: "Tudo bem, 'Seu' Feola, entendi tudo. Mas o senhor já combinou com os russos?”Esta história – que muitos acreditam não passar de uma piada – nos traz à atualidade. Na semana passada, 67 rabinos americanos de linha reformista se uniram em um abaixo-assinado chamado "Passo a passo em direção à paz com o Irã". Segundo os signatários, o documento é uma reação ao que chamam de "hostilidade alimentada pelos ultranacionalistas de Israel”.De acordo com o manifesto que acompanha o abaixo-assinado, “um primeiro passo para a paz seria dar uma chance ao Irã de mostrar as suas boas intenções”. Os 67 rabinos querem mais adesões ao documento, que termina com uma proposta: “Instamos o povo americano a fazer ‘teshuvah’ (voto de arrependimento) em relação aos atos passados de seu governo em relação à política iraniana, em troca de o Irã reconhecer o direito de existência de Israel”.E diante disso, só nos resta perguntar, tal como Garrincha: “Mas os senhores já combinaram com os aiatolás?”

Na sua opinião, os rabinos estão certos ou errados? Dê a sua palavra pelo e-mailmenorah@globo.com. (Foto de divulgação)


Me engana que eu gosto

Talvez seja efeito das rezas rabínicas, pois a persistência de Mahmoud Ahmadinedjad em tocar em frente o programa nuclear iraniano foi coroada de êxito. O anúncio do acordo entre Grã-Bretanha, China, França , Alemanha, Rússia e EUA que aliviou dez anos de sanções econômicas contra o Irã, representou uma importantíssima vitória diplomática para o país dos aiatolás. E por consequência, uma amarga derrota para Israel. David Harris, diretor-executivo da AJC Global Jewish Advocacy, admitiu a sua perplexidade:“Precisamos entender melhor os elementos do acordo e saber se ele conseguirá evitar que o Irã alcance a capacidade de construir armas nucleares. Não há dúvidas de que uma solução diplomática seria a melhor forma de resolução para esta questão, mas há anos que o Irã mantem a postura de enganar e desafiar as Nações Unidas, a Agência Internacional de Energia Atómica e os países do mundo”. O primeiro-ministro de Israel foi mais incisivo: “O que foi alcançado em Genebra não foi um acordo histórico, mas sim um erro histórico”, declarou Benjamin Netanyahu em um discurso divulgado por agências de notícias: “Hoje o mundo se tornou um lugar muito mais perigoso porque o regime mais perigoso do mundo deu um passo significante para obter a arma mais mortal”, complementou Bibi. Enquanto isso, os líderes iranianos comemoravam: "Sem dúvida, a graça de Deus e as orações da nação iraniana foram um fator para o sucesso", escreveu Ali Khamenei, líder supremo do Irã, em uma carta ao presidente Hassan Rouhani. Já Barack Obama preferiu contemporizar: “São limitações substanciais que vão ajudar a impedir que o Irã tenha uma arma nuclear”, disse o presidente americano. Como resultado imediato dos acordos, na segunda-feira, dia 25, foi confirmada a liberação de 8 bilhões de dólares em ativos de contas iranianas nos EUA que estavam retidos.

Você acredita que a via diplomática pode ser mais eficiente que as sanções econômicas? Envie a sua opinião para menorah@globo.com. (Foto de divulgação)


Negros e judeus

A “brincadeira” surgiu há pouco tempo: caminhar tranquilamente pela calçada e, sem aviso, nocautear a primeira pessoa que passar no sentido oposto. Ganha aquele que consegue deixar a vítima desacordada no chão. O Knockout Game começou nas ruas do Bronx, bairro nova-iorquino tradicionalmente habitado pela comunidade negra, mas logo se espalhou por outras localidades e até em outras cidades americanas, deixando um rastro de feridas e até de mortes. Como se não bastasse, a coisa evoluiu e passou a mirar especialmente vítimas judias. No Brooklyn, até idosos já foram atacados pela nova modalidade do jogo, o Punch the Jew. Recentemente, duas mulheres foram presas em Crown Heights, onde se encontra a famosa sede do movimento Chabad. Elas foram flagradas tentando sufocar um menino judeu com um saco plástico. As relações entre negros, judeus e outras comunidades minoritárias em NY sempre foi tensa. Em 1991, o atropelamento de um menino hispânico por um carro dirigido por seguidores do Rebe de Lubavitch acabou gerando uma revolta popular, onde um judeu australiano foi assassinado. Mas justiça seja feita: diversas lideranças dos afro-americanos se pronunciaram repudiando veementemente a nova onda de violência. "Trata-se de um jogo estúpido, perpetrado por covardes", declarou Tony Herbert, da National Action Network, uma organização que luta pelos direitos dos afro-americanos. O Departamento de Investigação de Crimes de Ódio da Polícia de Nova York vem investigando os casos. Mas o jogo brutal já vem ganhando adeptos na Europa e até na Austrália.

Você teme a chegada deste tipo de “onda” ao Brasil? Envie a sua opinião para menorah@globo.com.(Foto de divulgação)


O futuro é aqui

Nos últimos três anos, 15 centros de pesquisa de grandes empresas anunciaram instalação no Rio de Janeiro. Palco de grandes eventos mundiais, o Rio de Janeiro também se consolida como principal destino de centros de pesquisa que vieram para o país. Nos últimos três anos, 15 empresas instalaram ou começaram a construir suas unidades de estudos em território fluminense. Apenas no Parque Tecnológico da Ilha do Fundão, que abriga 12 centros, estima-se que tenham sido aplicados cerca de R$ 1 bilhão. Investimentos de grandes empresas colocam o estado na posição de vanguarda em inovação tecnológica. Estudos nas áreas automotiva, de petróleo, exploração do pré-sal, beleza, saúde e mobilidade estão entre as principais especialidades desenvolvidas. Os centros de pesquisas, assim como os parques tecnológicos, unem a produção científica com sua aplicação. Eles geram empregos, capacitação e avanços econômicos", disse o secretário de Ciência e Tecnologia, Gustavo Tutuca. Já instalada em espaços provisórios na Ilha de Bom Jesus (Fundão), a General Electric (GE) vai investir R$ 500 milhões na criação do seu primeiro Centro de Pesquisa Global na América Latina. A unidade está em fase final de instalação e vai abrigar cerca de 400 pesquisadores.

Confira algumas das empresas com investimentos em centros de conhecimento no Rio:

  • Schlumberger – Multinacional da área de petróleo e gás. Inaugurado em novembro de 2010. Investimentos de US$ 48 milhões;

  • L’Oréal – O Centro de Pesquisa e Inovação da empresa de cosméticos vai contar com um investimento de R$ 70 milhões;

  • Nissan – Centro de Pesquisa e Tecnologia na área automotiva. Investimento de US$ 200 milhões;

  • Siemens – No Parque Tecnológico do Rio, vai desenvolver pesquisas em áreas como tecnologia offshore e energias renováveis;

  • GE – Multinacional vai instalar o seu 5º Centro de Pesquisa Global na Ilha de Bom Jesus. Investimento de R$ 500 milhões;

  • Cisco – Desenvolvimento de soluções locais em áreas como saúde, educação e mobilidade. Investimentos de US$ 100 milhões. (Foto de divulgação)


A salvo

Síria e Israel são arqui-inimigos declarados. Um estado de guerra existe entre os dois países há décadas. Apesar disso, desde que as primeiras vítimas do conflito na Síria começaram a ser tratadas em hospitais israelenses nove meses atrás, o sistema informal de transferência de pacientes se tornou tão bem-estabelecido que alguns deles já chegam com cartas de referência escritas por médicos sírios a seus homólogos do outro lado da fronteira.

Oscar Embon, diretor do Hospital Rebecca Sieff, na cidade de Safed, no norte de Israel,afirmou que "alguns relacionamentos floresceram entre a equipe médica e nossos pacientes. Muitos deles expressam gratidão e o desejo pela paz entre os dois países".Os israelenses dizem tratar qualquer um que precise de ajuda. Isso se traduz principalmente por mulheres e crianças, mas também é possível que nesse grupo haja combatentes leais ao presidente da Síria, Bashar al-Assad, ou rebeldes jihadistas que, em outras circunstâncias, atacariam alvos em Israel.Embon diz que a política de não discriminar entre os doentes e feridos coaduna com o que ele vê como valores de seu país e a ética de sua profissão.A ajuda de Israel a pacientes sírios esconde interesses políticos, claro – afinal, esse é o Oriente Médio. A maioria dos pacientes, no entanto, não vai dizer uma palavra sobre o tratamento – eles têm medo do que pode acontecer caso vaze a informação de que foram tratados em Israel, um país 'inimigo'. No epicentro desta cadeia humanitária está um assistente social árabe-israelense que nos pediu para ser identificado apenas por seu primeiro nome, Faris.

Uma de suas missões é acalmar os pacientes que ficam em pânico ao se dar conta de que estão sendo tratados em um Estado inimigo. Faris organiza o que recebe de instituições de caridade, fornecendo aos pacientes artigos de higiene pessoal e escovas de dente. E também escuta suas histórias. A rotina de Faris requer relativa frieza para lidar com situações de descontrole emocional – imagine ter de explicar a um menino que perdeu a visão em uma explosão que ele nunca verá novamente. Mas com os pacientes sírios, diz ele, a tarefa é ainda pior, uma vez que eles retornam para casa tão logo são tratados. E após cruzarem a fronteira para o lado sírio, todo o contato entre as partes será perdido em meio à velha inimizade que opõe os dois países e à sanguinolência da guerra civil. Com a escalada da miséria da guerra civil na Síria – e a decadência do sistema de saúde no país – toda semana Faris e a equipe do hospital de Safed recebem novos pacientes e novos problemas. Os pacientes tratados, por outro lado, não podem comentar abertamente sobre a ajuda que receberam em Israel, sob pena de correrem risco de vida.Mas, de alguma forma, a notícia de que a ajuda do lado da fronteira existe em meio à famigerada guerra civil indica que o número de sírios em busca de ajuda deve continuar a aumentar. (Foto BBC)


120 anos

Você sabia que as mulheres são mais propensas a falta de ar? É o que diz uma pesquisa realizada na Universidade McGill, no Canadá, e publicada recentemente na revista científica Experimental Physiology. Segundo o estudo, os músculos pulmonares das mulheres precisam trabalhar mais do que os dos homens, deixando-as sem ar com mais frequência após exercícios físicos. Os cientistas ressaltam que o diafragma teria que trabalhar mais nas mulheres para compensar o tamanho menor dos pulmões. O estudo comparou 25 homens e 25 mulheres com idades entre 20 e 40 anos, se exercitando em uma bicicleta. Os pesquisadores registraram a profundidade e a rapidez da respiração com diferentes níveis de exercícios. Eles também registraram a "motivação para respirar", os sinais elétricos enviados para o diafragma para controlar seu movimento. “O estudo dá uma noção importante sobre o porquê de mulheres com enfisema e insuficiência cardíaca terem sintomas respiratórios piores do que os dos homens", diz o coordenador da pesquisa, Dennis Jensen. Os pesquisadores pretendem agora investigar o impacto da obesidade sobre a falta de ar. (Foto de divulgação)


Confronto Manchete,

com Ronaldo Gomlevsky

De segunda a sexta-feira, das 12h05 às 13h, Ronaldo Gomlevsky comanda o CONFRONTO MANCHETE, pela Rádio Manchete AM 760 (RJ). Convidados debatem, ao vivo, sobre temas polêmicos que envolvem a sociedade no Brasil e no mundo. Nesta quarta-feira (27), o Confronto Manchete discute a ação de menores infratores nas ruas e praias da zona sul do Rio de Janeiro. Na quinta-feira (28), a religião estará em pauta com Daniel Justi (Mestre em Teologia) e André Chevitarese (Historiador). E sexta-feira (29) é dia de política do Rio e do Brasil com vereadores e deputados.

Ouça o programa na Rádio Manchete AM 760 ou pelo site www.radiomanchete.com.br.

Participe, ao vivo, pelo telefone: (21) 3572-0760

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Idoso em pauta – Na semana passada, o Confronto Manchete discutiu as dificuldades e necessidades dos idosos.


Menorah na TV

Não perca MENORAH NA TV, no canal 14 da NET-RIO, a partir desta quarta-feira, Ronaldo Gomlevsky entrevista José Schipper. Uma empresa que no Brasil consegue completar 50 anos e digna de nota. Esse é o caso de Schipper Engenharia. Também no program um especial sobre a história de Chanuká.

Canal 14 da NET-Rio, quarta-feira às 22h.

Reapresentações - QUI - 02h30, 18h - SEX - 01h30, 22h - SAB - 06h30, 16h30, 22h30 - DOM 16h30, 22h30 - SEG - 00h30, 14h30, 17h30, 23h - TER - 22h30 - QUA - 05h00.

(Foto Menorah)


Uma rua no meio do nada

A vida em sociedade, as manias, a conduta, os relacionamentos, as maldades e as bondades praticadas, a forma de tratar a família, as invejas, os medos, os portos seguros, os ciúmes, o sexo, as relações abertas e fechadas, o casamento, os filhos, os netos, o trabalho, os negócios, os sócios, os funcionários, os patrões, a política, os políticos, os corruptos, os puníveis, os impunes, os presos, os que jamais serão, os alcaguetes premiados e os de luxo, os em cima do muro, os lambe botas, o futebol, outros esportes, os feriados, as férias, os dias de pânico, as viagens, os encontros, os desencontros, para quem presta atenção nas coisas, acabam por se transformar num excelente material de estudos sobre os destinos do homem e mais do que isso, sobre os destinos da própria humanidade.

Alfredo Frajdenberg Z’L( falecido), o melhor presidente que a Sherit Hapleitá( Holocausto) no Brasil, já possuiu, um de meus queridos companheiros dos tempos de FIERJ, dizia que nossa força é nossa fraqueza e nossa fraqueza é nossa força, quando queria se referir às coisas do mundo judeu. Levei anos para entender o que encerrava esta contradição prática, mas que tem tudo a ver, quando se trata de filosofia. Dizia ele: "Morremos no Holocausto. Nossa fraqueza. Nasceu em consequência, também, o Estado de Israel. Nossa força".

Observando o comportamento das pessoas, me vem à mente o dia em que, no ano de 1986, recebi pelo trabalho que desenvolvia na FIERJ e que mexia também com a cidade do Rio, uma comenda. Jamais fui buscá-la. meu trabalho voluntário sempre foi vivido como missão e sacerdócio. Não cabia premiações. Hoje, mesmo os medíocres se sentem membros da corte quando são chamados a qualquer púlpito. Meritocracia, nem pensar. Firulas!

Sem contestação, vivemos num meio social em que lideranças respeitadas por seus atos a favor do coletivo rareiam de ano para ano. Hoje vale a chantagem, a denúncia, as ameaças e o mal que alguém pode causar a outrem. Impera o cagaço! Mais do que nunca, valem os aplausos para comerciantes da fé alheia, travestidos de grandes condutores de elefantes brancos!

O exemplo de caráter que em outros tempos era requisito fundamental para a apreciação do comportamento de alguém, nos tempos da rapidez das comunicações, deixou de sê-lo. Conduta e lisura, passaram a ser ridicularizados.

- Lá vem os trouxas!

- Ah, ele é o maior publicitário!

Será mesmo? O tempo dirá!

Falem de mim. Mal ou bem, mas falem de mim! Para um tipo de alma minúscula, vale é estar nas bocas de Matilde. O que vale é o que o cara parece ser, nunca o que ele é, na verdade. Aliás, o que ele é, ninguém nem desconfia! Nem interessa. O tempo vai contar muitas histórias desta pobreza toda.

Há quem trate, por motivos comerciais enrustidos, suas cabras,de onde sai a riqueza de seu sustento, a pão-de-ló.

Um muro invisível e vergonhoso está posto. Afinal, nada que não se identifique apenas como uma pista de rolamento. Adoradores na mão e na contra mão. Bezerros de carne e osso, fantasiados de ouro, o objeto.

Quanto ao coletivo? Não é nosso problema, pensam mas não dizem, estes que pelas costas se riem dos idiotas que, assiduamente dão o ar da graça com suas gravatas prateadas, seus anéis translúcidos e suas doações apregoadas.

- O que nos interessa é que “ nosso ganha pão, nosso mercado de peixes com lagostas, lulas e camarões está garantido”. Dizem certos enganadores, quando tratam de seu mundinho financeiro às custas dos idiotas que lhes creem.

Nas esquinas do irracional, vendedores de ilusão, aboletados, mantém os trouxas incautos, incapazes de raciocinar, numa espécie de curral, comandados por uma bezerra de lata.

Triste de quem não tem consciência e se deixa carregar e manipular por preguiça de raciocinar. Este é o começo do fim. O fim se aproxima quando os valores estão subvertidos. Quando a plebe aplaude a podridão e quer fazer parte dela, quando os gaviões dividem os céus para que possam se alimentar em detrimento da massa indefesa que passa fome, é véspera de terremotos. A terra há de se abrir e vai engoli-los a todos. Não sobrará uma alma penada para contar da desgraça!

Estamos indo de mal a pior e o fim de mais um ano está chegando. A pergunta que não quer calar: ano que vem será melhor?

Duvido.

Não foi sem motivos que "EU SOU O QUE SOU" destruiu Sodoma e Gomorra.

Na tela do mercado do futuro, dos céus, nossas ações não param de despencar.

Quem morrer antes, deixará de presenciar a derrocada dos atuais poderosos de pés de barro.

Seu fim está próximo! A Sarça ardente descerá à terra para queimar a língua de todos os vendilhões da casa de debates

Ronaldo Gomlevsky
Editor Geral - "MENORAH RAPIDINHAS"

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Sua Voz

Concordo contigo, Ronaldo! Porém temo que o Brasil perca para um grande inimigo: a euforia rumo ao hexa em casa. Isso provocaria "desastre" semelhante à 1950 e, se isso acontecer, teremos que torcer para que o técnico e o time de ótimos jogadores não seja criticado para o resto da vida. Na sua coluna, faltou citar o Paulinho, que confesso que me surpreendeu positivamente; além do Huck, que, pelo jeito, encontrou seu lugar na seleção. Bjs, Renata Lago

Estou de acordo com as suas opiniões. Acompanhei a Copa das Confederações e vi o progresso da equipe. A propósito, que eficiência a do Luis Gustavo... Claudio Perrout


Rapidinhas das Rapidinhas

Editado por G. Ermakoff, acaba de ser lançado o livro "Parc Royal: um magazine na belle époquecarioca", de Marissa Gorberg. Através da história dessa loja de departamentos que existiu no Rio de Janeiro entre o final do século XIX e a década de 1940, quando foi extinta num incêndio, o livro trata de modernidade e moda, comércio, consumo e comunicação, identidades e relações de gênero, comportamento e estilo de vida.

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quarta-feira, 6 de novembro de 2013

ed 316–Menorah Rapidinhas

Chorar faz bem ao coração

Sempre chorei. D'us tem me dado muito mais motivos para chorar de alegrias do que de tristezas.

O choro do qual primeiro me lembro, e já lá se vão sessenta e três anos passados, aconteceu na Rua Xavier da Silveira, esquina de Copacabana, quando, no Carnaval daquele ano, eu no meu carrinho com um ano e meio, ainda empurrado, fui assustado por um panaca fantasiado de bate-bola, mascarado. Chorei de susto e de medo.

Depois chorei, uns dois anos após este episódio, na Santa Casa de Misericórdia, para onde fui levado para queimar uma verruga no rosto que sangrava. Fui à força e acabei chorando.

Chorei quando amei e não fui correspondido e chorei quando meu pai morreu. Fora isso, chorei muito de alegria. Chorei inúmeras vezes ao assistir o meu time ser campeão. Carioca, Brasileiro, Das Américas e do Mundo.

Chorei ao ser eleito presidente da FIERJ.

Chorei quando o Brasil disputou e ganhou as cinco Copas que presenciei. Chorei quando fui abraçado por Pelé ao conhecê-lo.

Chorei em diversas oportunidades, como na hora do nascimento de meus filhos e chorei com muitas conquistas profissionais, sociais e financeiras que pude alcançar.

Hoje, chorei de novo. Chorei de emoção que me foi proporcionada por um punhado de obras de arte (esculturas) produzidas com as mãos pelo italiano Tadolini que estão expostas em seu pequeno museu-café e restaurante, localizado em Roma, na Rua dos Babuinos. Chorei ao perceber, mais uma vez, que o ser humano é tão capaz de utilizar suas mãos para criar o bem e que acaba com essas próprias mãos, criando o mal, o infortúnio e a desgraça.

Nós somos todos responsáveis pelo destino das sociedades nas quais vivemos. Não podemos nos esconder atráa de nossos pretensos cansaços e utilizar nossas dificuldades pessoais para não agir pelo bem do coletivo.

Nenhum de nós está em condições de reclamar de nossa cidade, de nosso estado ou de nosso país, se não contribuímos, além de financeiramente, com nada que ofereça uma melhor qualidade de vida para o nosso próximo, dentro do ambiente social em que vivemos conjuntamente.

Obras de arte espalhadas pela cidade, facilidades para o cidadão, limpeza e educação não deveriam ser artigos de luxo para nós brasileiros. Já passamos da idade de nos comportar. Não dá mais para culparmos categorias que nos representam se nós mesmos, pecamos por mau comportamento.

Vou repetir. Hoje chorei em Roma ao me deparar com obras de arte expostas quase na rua, pela beleza que pode ser construída com as mãos de cada um de nós. Estas que ví, tem cerca de trezentos anos.

Podemos começar por transformar nosso bairo em uma obra de arte. Para isso, precisamos nos colocar à disposição e instigar o poder público a nos utilizar, dentro daquilo que cada um de nós pode oferecer de melhor.

Enfim, andar em Roma me faz chorar pela minha cidade. Chorar de alegria, com a certeza de que muito vamos realizar para legar um Rio melhor aos nossos netos.

Ronaldo Gomlevsky
Editor Geral - "MENORAH RAPIDINHAS"

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Trem neles!

Em missão oficial à China, o vice-governador e coordenador de Infraestrutura do estado, Luiz Fernando Pezão, reuniu-se com o vice-presidente da China National Machinery Import and Export Corporation (CMC), Chen Hualing, que, junto com a Changchun Railway Vehicles Co. Ltd. (CNR), forma o consórcio responsável pela fabricação dos 60 trens adquiridos pelo governo do estado, em 2012, para operar na SuperVia e durante o encontro, foi garantida a antecipação para abril de 2014 do início da entrega das primeiras composições, que estão sendo fabricadas na cidade de Changchun.Quando todos estiverem em operação, a oferta diária será ampliada em mais 576 mil lugares para os passageiros da ferrovia.

- O Rio terá Copa do Mundo e Olimpíadas, mas o nosso principal objetivo é o legado para a população, e o maior deles e nos transportes públicos, que têm recebido grandes investimentos do governo do estado. Para isso, os chineses têm sido parceiros estratégicos. Apenas na compra e renovação da frota de trens e barcas são US$ 700 milhões de recursos estaduais - destacou Pezão.

As empresas China National Machinery Import and Export Corporation (CMC) e a Changchun Railway Vehicles Co. Ltd. (CNR) formam o consórcio responsável pela fabricação das novas composições. A compra dos 60 trens está sendo financiada com recursos do empréstimo de US$ 600 milhões, captado junto ao Banco Mundial. Os veículos seguirão o mesmo padrão das outras 30 composições chinesas adquiridas anteriormente.

- A China é o maior parceiro comercial do Brasil, com grande contribuição do Rio de Janeiro - disse o vice-presidente da CMC, Chen Hualing.

O trabalho de recuperação do sistema ferroviário começou com a compra pelo Estado de 30 novos trens chineses, entregues em 2012. As composições também foram financiadas pelo Banco Mundial e fabricadas pelo consórcio chinês. No total, foram investidos U$166 milhões.Com capacidade para até 1,2 mil passageiros cada, os veículos contam com tecnologia de ponta e modernos circuitos de tração e frenagem. As composições também são dotadas de interiores mais amplos e confortáveis, equipados com painéis de LED, circuito interno de TV, ar-condicionado e bagageiro.Os 30 trens já estão em operação e representam um aumento de oferta de 288 mil novas viagens por dia na SuperVia. A CMC forneceu, ainda, 19 trens ao MetrôRio por US$ 148,2 milhões. (Foto de divulgação)


Memória neles
!

Dezenas de lojas de Berlim lembrarão em 9 de novembro o 75º aniversário da Noite dos Cristais fazendo parecer que suas vitrines estão quebradas.

Durante a Noite dos Cristais, que ocorreu em 9 de novembro de 1938, 300 sinagogas e milhares de estabelecimentos comerciais e moradias de judeus foram danificados ou destruídos. Cerca de 90 judeus morreram e outros 30.000 foram detidos e depois enviados para campos de concentração.

O pretexto para esse ataque foi o assassinato de um diplomata alemão em Paris por um estudante que queria vingar a expulsão de sua família da Alemanha, junto com outros 15.000 judeus poloneses. Segundo os historiadores, os nazistas queriam colocar à prova a reação da opinião pública alemã diante da crescente violência antissemita do governo.

Com esta iniciativa, os comerciantes de Berlim querem recordar os horrores cometidos naquela noite de 1938.Na semana que antecede os 75 anos do acontecimento, a chanceler alemã Angela Merkel apelou aos compatriotas para não aceitarem qualquer forma de antissemitismo.Qualificando o incidente de 9 de novembro de 1938 como "um dos momentos mais sombrios da história alemã que, infelizmente, continuou de modo ainda mais dramático com o Holocausto", Merkel incitou "todos os cidadãos a darem mostras de coragem cívica para que não seja tolerada qualquer forma de antissemitismo".É "opressivo e quase inexplicável, mas é uma realidade: não é possível deixar uma única instituição judaica sem vigilância policial" na Alemanha, disse a chanceler no seu discurso radiofonico semanal.Ao mesmo tempo, Merkel congratulou-se com o renascimento da comunidade judaica na Alemanha, nomeadamente devido aos imigrantes vindos dos países da ex-União Soviética. (Foto Kulturprojekte Berlin/AFP)


Lei Civil neles!

Numa declaração surpreendente, o rabino Binyamin Lau, sobrinho do ex-rabino chefe ashekasi Meir Lau e primo do atual rabino-chefe, David Lau, o filho de Meir, anunciou publicamente seu apoio a uma lei que tramita no Knesset que poderá criar o casamento civil em Israel, uma pressão de décadas de sua população, com várias leis anteriores propostas e rejeitadas quando os partidos ortodoxos tinham peso na coalizão de governo. Agora, não tem. Binyamin Lau é mais conhecido por ser o biógrafo oficial do falecido rabino Ovádia Yossef, ex-rabino chefe sefaradi e fundador do SHAS, o partido político ortodoxo em Israel. Tal declaração deve ter surpreendido toda a ortodoxia judaica em todos os ramos. Atualmente os casamentos em Israel são reconhecidos apenas se realizados dentro do arcabouço sacerdotal de alguma religião. Devido a acordos internacionais Israel é obrigado a reconhecer as licenças de casamento expedidas nos outros países. Assim, por décadas, a grande maioria secular de cidadãos do país casa-se no civil em Chipre, numa rápida viagem de ida e volta. (Foto de divulgação)


Pau neles!

É impressionante como a Segunda Guerra Mundial não chega a um desfecho final, mesmo 68 depois do encerramento dos combates. Numa operação policial deflagrada em 2011 por evasão fiscal contra o filho de um dos maiores colecionadores de arte na Alemanha, e estranhamente divulgada apenas agora, a polícia alemã havia encontrado 1.500 obras de arte roubadas pelos nazistas entre 1933 e 1945. Entre elas estão obras de arte dos maiores pintores conhecidos, confiscadas dos judeus alemães antes da guerra e franceses durante a guerra além de outras consideradas como "arte degenerada" pelo regime nazista. Segundo a matéria publicada na Alemanha, Hildebrand Gurlitt (1895-1956), o colecionador, as "comprou" durante as décadas de 1930 e 1940. As pinturas foram apreendidas e estão armazenadas em local apropriado pela polícia de Munique que afirma terem um valor estimado de 1,3 bilhões de dólares. Na cobertura de Gurlitt elas ficaram jogadas por todos os cantos durante quase 7 décadas. Hildebrand Gurlitt era um dos "judeus 25%", um mishling, neto de uma avó judia, e portanto, sem criação judaica, foi "tornado judeu" pelas Leis de Nuremberg de 1936 e com isso perdeu seus direitos de cidadão, igual aos outros judeus. Dezenas de milhares de michlings participaram das forças armadas nazistas e havia muitos oficiais, oficiais superiores, inclusive almirantes e generais. No final de 1943 a maioria foi enviada para campos de trabalho forçado e parte, para campos de concentração. Gurlitt foi considerado, desde cedo, um "elemento indispensável" pelo governo nazista devido a sua expertise e contatos no mundo e submundo das artes. Foi mantido na elite nazista, assim como outros judeus mishling considerados necessários ao esforço de guerra. O atual governo alemão estima que em torno de 100.000 obras de arte, pinturas, tapeçarias, estátuas e antiguidades foram roubadas dos judeus pelos nazistas apenas na França, quando as leis raciais germânicas foram impostas lá durante a ocupação. Milhares já foram retornadas aos donos e seus herdeiros. Fica difícil avaliar se esta descoberta da polícia alemã, cuja divulgação foi adiada por dois anos é uma bênção pois houve a recuperação de um imenso acervo cultural da Europa, que se julgava perdido para sempre, ou se é a demonstração cabal do mal, mais uma vez. Não há fotos conhecidas de Hildebrand Gurlitt e seu filho é um recluso, poucas vezes visto em público. Na foto, ao centro o ministro da propaganda do governo nazista, Göebels, acompanhado de generais e civis, visitando uma exposição de "Arte Degenerada" montada em Berlim nos anos 1930. (Foto de divulgação)


Multa neles!

A partir a implantação da lei que multa quem jogar lixo ou qualquer coisa nas vias públicas o comportamento das pessoas mudou. Alguns milhares de reclamões multados e a grande massa da sociedade comemorando as ruas mais limpas. Mas estamos vendo em Copacabana, papeleiras (as lixeiras laranja) com fumaça e lojistas locais tentando apagar o fogo antes do plástico do mobiliário urbano inflamar e derreter. Não há lei contra jogar cigarro aceso dentro da papeleira exceto por uma tipificação penal muito complicada de "iniciar incêndio criminoso." Assim, gente que não possui aparato moral e ético para conviver na sociedade, está, intencionalmente, jogando cigarros acesos nas lixeiras, visando atear fogo nelas, como vingança clara à lei que passou a proibir estes desqualificados de jogar seus restos de bastões cancerígenos no chão. Como você vê na foto, todas as papeleiras do RJ possuem uma placa metálica bem identificada para o fumante apagar seu cigarro antes de jogá-lo no lixo. E se você prestar atenção, enquanto anda pela cidade, quase todas as papeleiras, a qualquer hora do dia, terão cigarros apagados largados ali, que não foram jogados dentro delas. Isso não existia até poucas semanas atrás. Estes cigarros iam para o chão. Como revolta, estes cidadãos adotam um comportamento imoral, mas não ilegal, declarando: olha, não joguei no chão, não posso ser multado. Quanto tempo vai levar para este tipo de animal social começar a colocar seus dejetos sobre automóveis e motos estacionados? Afinal de contas, também não seria no chão e não há lei que proíba. Os fabricantes destas papeleiras podiam tentar mudar a forma e inclinar a borda para dentro, assim, não seria possível acontecer o que vemos na foto. A lei atual não promoveu nenhuma campanha fixa ou aviso sobre as multas impressas ou adesivadas nas próprias lixeiras como há em cidades do primeiro mundo, tipo: "Aqui dentro é o lugar para seu lixo. Se jogar lixo no chão a multa é de tantos dólares..." Tá cheio disso lá fora. (Foto de divulgação)


Camisinha nelas!

Relatório da ONU divulgado no final de outubro, o "O Estado da População Mundial 2013", do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), afirma que o Brasil deixa de acrescentar US$ 3,5 bilhões (mais de R$ 7 bilhões) à sua riqueza nacional, anualmente, devido à gravidez de milhares de adolescentes.

Citando um estudo feito em 2011 para o Banco Mundial pelos pesquisadores Jad Chaaban e Wendy Cunningham, o UNFPA tenta estimar quanta riqueza países como Quênia, Índia e Brasil deixam de acrescentar às suas economias, dado que as meninas que ficaram grávidas poderiam estar trabalhando e gerando renda. "O Brasil teria maior produtividade – de mais de US$ 3,5 bilhões – caso meninas adolescentes retardassem sua gravidez até os 20 e poucos anos", diz o documento.

A cada ano, 7,3 milhões de meninas com menos de 18 anos têm filhos em países em desenvolvimento. Destas, 2 milhões têm menos de 14 anos. "A realidade é que a gravidez adolescente costuma ser não o resultado de uma escolha deliberada, mas sim a ausência de escolhas, bem como circunstâncias que estão fora do controle da menina. É consequência de pouco ou nenhum acesso a escola, emprego, informação e saúde”, diz o relatório. (Foto de divulgação)


Álcool nunca mais

Pesquisa revela a nova esperança contra o alcoolismo: o nalmefeno. Testes mostram que o medicamento atua no cérebro, inibindo a sensação de euforia causada pelo álcool e reduzindo, assim, a vontade de continuar bebendo.

Karl Mann trabalha no Instituto para Saúde Mental de Mannheim, na Alemanha, que conduziu testes com a nova substância. Segundo ele, em testes o nalmefeno ajudou dependentes a reduzir o consumo em 60%. Em março deste ano, a Comissão Europeia aprovou a comercialização do produto na União Europeia. “Isso surpreendeu também a mim, pois eu venho dessa tradição que diz que um alcoólatra deve permanecer na abstinência e não há outra solução. Ao longo de seis meses, levantamos dados que mostram que, apesar da dependência, em determinadas circunstâncias as pessoas conseguem reduzir fortemente o consumo e, após essa redução, não só a saúde delas melhora, mas também a vida social e o trabalho”, explica o pesquisador.

O medicamento também pode ser usado contra dependência de drogas. “Quando a substância bloqueia os receptores cerebrais, a heroína, por exemplo, não tem mais efeito”, ressalta Mann. (Foto de divulgação)

  

Confronto Manchete, com Ronaldo Gomlevsky

De segunda a sexta-feira, das 12h05 às 13h, Ronaldo Gomlevsky comanda o CONFRONTO MANCHETE, pela Rádio Manchete AM 760 (RJ). Convidados debatem, ao vivo, sobre temas polêmicos que envolvem a sociedade no Brasil e no mundo.

Nesta quarta-feira (6), o Confronto Manchete discute a acessibilidade para deficientes no Rio de Janeiro.

Na quinta-feira (7), a religião estará em pauta com Daniel Justi (Mestre em Teologia) e André Chevitarese (Historiador).

E na sexta-feira (8), vereadores e deputados debatem política do Rio e do Brasil.

Ouça o programa na Rádio Manchete AM 760 ou pelo site www.radiomanchete.com.br.

Participe, ao vivo, pelo telefone: (21) 3572-0760

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O Vereador Eliomar Coelho (PSOL) no Confronto – Às sextas-feiras,
Ronaldo Gomlevsky discute política com deputados e vereadores.


Menorah na TV
Adílio Camisa 8 do CRF

O convidado desta semana é um dos maiores jogadores que já passou pelo Flamengo e encantou a todos os amantes do futebol vestindo a camisa 8. É Adílio, que numa conversa franca e emocionada nos conta do início de sua vida como moleque da Cruzada São Sebastião, a perda dos pais antes da adolescência, sua ascensão no futebol de salão e nas categorias de base até chegar à Seleção Brasileira. Adílio também fala abertamente sobre tabus do futebol como as "marias-chuteiras", o "juiz ladrão" e as agressões intencionais durante as partidas de futebol. Um depoimento imperdível.

Canal 14 da NET-Rio, quarta-feira às 22h.

Reapresentações - QUI - 02h30, 18h - SEX - 01h30, 22h - SAB - 06h30, 16h30, 22h30 - DOM 16h30, 22h30 - SEG - 00h30, 14h30, 17h30, 23h - TER - 22h30 - QUA - 05h00.

(Foto Menorah)


Rapidinhas das Rapidinhas

  • O Ministro Waldemar Zveiter lança seu livro "A Tríade Judaica: judeus que iluminaram a humanidade, judeus que beneficiaram a humanidade e a vida depois da vida e a reencarnação", no dia 19 de novembro de 2013, terça-feira, a partir de 19h no CIB - Clube Israelita Brasileiro, Rua Barata Ribeiro, 489 - Copacabana Rio de Janeiro.

  • Clube Hebraica São Paulo inagura espaço pioneiro entre os clubes paulitano voltado para os sócios.A Hebraica, de São Paulo, criou o Espaço Bebê, um ambiente de interação e convivência para bebês, de zero a três anos, e seus cuidadores, acompanhando as famílias desde a gestação. A equipe do Espaço Bebê, formada por psicólogos e educadores, acompanha o desenvolvimento dos bebês e de suas famílias. “As mães podem viver as diferentes situações que envolvem a chegada do bebê, conversar com outras mães e receber orientações da nossa equipe. Isso propicia o desenvolvimento do bebê que, na primeira infância, é muito atrelado ao ambiente”, explica a coordenadora do Espaço Bebê, Talita Pryngler. Nos primeiros meses de vida, o bebê recém-nascido é recebido no mezanino com Oficinas especialmente voltadas para esta fase da mãe, do pai e do bebê. Quando crescem um pouco, conquistam o “espaço de brincar livre” e as inúmeras Oficinas, podendo frequentar diariamente . “O Espaço Bebê não é um berçário, e sim um local para o bebê, seus pais e cuidadores”, complementa a coordenadora.


Sua Voz

Muito boa suas observações, especialmente quando diz que qualquer ataque vindo de um possível futuro Estado palestino implicará afronta à soberania israelense, extinguindo qualquer desculpa por parte de organizações internacionais ou nações. É angustiante ver o governo falar em "voltar as negociações de paz" enquanto ao mesmo tempo aprova e cria novos assentamentos judaicos em povoados de maioria palestina. Esse sempre foi e sempre será -se não houver tal criação nacional- o maior problema. Há que ser realista: há um outro povo e que não deseja se integrar (os árabes-israelenses são um caso à parte pois nasceram junto com Israel). Já a questão russa é preocupante pois com ela o país também absorveu além de imigrantes não judeus, as tradicionais mazelas soviéticas (corrupção, prostituição e máfia, estas duas últimas já instaladas em Israel). Veneton Secchin

Que maravilha de artigo sobre esses quatro desafios do Estado de Israel. Brilhante. Você consegue traduzir com extrema lucidez aquilo que a gente sente e não consegue dizer em palavras. Sobre a conveniência de um Estado Palestino, a integração de demais cidadãos como os de origem árabe no Exército: e principalmente sobre essa invasão de russos que acabou tumultuando o processo normal de integração dos judeus através do Ulpan, onde esses imigrantes, com todo o respeito, acabam atropelando as medidas adequadas para a adaptação à cultura do nosso povo, as necessidades de Israel e o vigor do idioma hebraico, no que desencadeiam um processo contrário de desestruturação;quanto ao poder dos ortodoxos você igualmente abordou muito bem. Está na hora de quebrar esse jugo. Parabéns e continuamos nos norteando pelas suas ideias. Paulo Ferreira

Shalom sr, Ronaldo. Parabens pelo excelente artigo. Posso publicá-lo em minha pagina no facebook (os devidos créditos, logicamente)? Um grande abraço, Jaime

Um ponto: os ortodoxos (sejam os mais sionistas, os menos sionistas, os mais liberais ou os mais rigorosos), em alguns anos, serão a maioria da população judaica de Israel. Muito simples, o judeu de Tel Aviv tem um ou dois filhos. O judeu de Jerusalém tem 4 no mínimo, os mais religiosos tem 10, 12...já passou para pensar como será o Estado de Israel daqui a 50 anos? A questão se a religião deve ser misturada ou não com o Estado é uma outra polêmica...muito bem levantado no seu texto... Abs,Alberto Edelman

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