quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

França: Surge O Novo Hitler

A próxima edição da Revista Menorah traz para seus leitores o Dossiê Dieudonné, a mais completa matéria jornalística sobre o fenômeno antissemita que tomou conta da França. Uma edição para ler e guardar. Se você ainda não é assinante, informe-se pelo e-mail: menorah@globo.com. Não perca a Menorah Nº 653! Menorah Brasil também está no Facebook. (Foto de divulgação)

Choques para a depressão

Cientistas da USP (Universidade de São Paulo) acabam de desenvolver uma nova técnica para o tratamento da depressão. Uma estimulação elétrica indolor feita com a ajuda de dois eletrodos, colocados na cabeça do paciente, poderá servir como alternativa para quem sofre da doença, mas não toma os medicamentos antidepressivos devido aos fortes efeitos colaterais, como ganho de peso e disfunção sexual. Os eletrodos transmitem uma corrente elétrica contínua de baixa intensidade para a área do cérebro que envolve a depressão, o córtex dorso lateral pré-frontal. A corrente corrige o baixo funcionamento dessa região cerebral, característica de quem sofre de depressão. “A estimulação elétrica aumenta a atividade dessa área do cérebro. Com isso, a gente tenta melhorar os sintomas depressivos”, explica o coordenador da pesquisa, o médico psiquiatra Andre Russowsky Brunoni. O procedimento dura 30 minutos e é repetido por 15 dias consecutivos.A estimulação criada pelo grupo de Russowsky já foi testada, há três anos, em 120 pacientes. “O resultado principal foi que a combinação da estimulação com o antidepressivo dava efeitos mais potentes que cada tratamento separado”, diz o médico. O próximo passo da pesquisa será testar a estimulação sozinha. Serão recrutados 240 voluntários, entre 18 e 75 anos, com diagnóstico de depressão, no mínimo, moderada e que apresentem sintomas da doença. (Foto de divulgação)

Piercing do bem

Uma descoberta pode ajudar a dar mais independência a pessoas com paralisia. Cientistas nos Estados Unidos descobriram uma forma de fazer com que pessoas possam controlar cadeiras de rodas e computadores usando um piercing na língua. O movimento de um pequeno ímã dentro do piercing é detectado por sensores e convertido em impulsos eletrônicos, que podem controlar uma série de aparelhos. O piercing do tamanho de um feijão produz um campo magnético que muda quando a língua se movimenta. Sensores colocados na bochecha conseguem detectar a posição precisa do piercing. Em testes feitos com 23 pessoas sem qualquer tipo de paralisia e 11 tetraplégicos, seis posições diferentes dentro da boca foram programadas para mover uma cadeira de rodas elétrica ou controlar um computador. Por exemplo, quando a língua tocava o lado esquerdo da bochecha, a cadeira se mexia para a esquerda. Em média, as pessoas tetraplégicas conseguiam desempenhar tarefas até três vezes mais rápido e com o mesmo nível de precisão, em comparação com outras tecnologias disponíveis hoje. Os aparelhos testados estão disponíveis somente nos laboratórios. A equipe está estudando formas de aumentar a estabilidade da tecnologia, para conseguir aprová-la junto às autoridades americanas. Isso abriria a possibilidade de se comercializar a descoberta. (Foto de divulgação)

AM ISRAEL EHAD ou o povo judeu é um só!

O Conselho de Ministros de Israel aprovou neste domingo uma proposta de lei que pretende que as escolas do país ensinem o conceito que Israel é um Estado judeu, e rejeitou outra lei que pretendia estender a legislação israelense às colônias judaicas em território disputado. A proposta foi apresentada por Shimon Ohayon, deputado do partido Likud Beytenu, que argumentou que um dos objetivos da educação pública deve ser fortalecer a ideia que Israel é o Estado da nação judaica: "Chegou o momento de dizê-lo claramente e educar estas e as futuras gerações na ideia de que o Estado de Israel é o país do povo judeu, com o qual sonhamos durante mais de dois mil anos. Tivemos o privilégio de ver este sonho realidade e que só pertença aos judeus. Todos os habitantes terão direitos plenos, mas é o Estado do povo judeu", afirmou o parlamentar. (Foto de divulgação)

Espanha quer os judeus de volta

A decisão do governo espanhol de conceder nacionalidade aos descendentes de judeus sefaraditas despertou entusiasmo em Israel. A Embaixada da Espanha em Tel Aviv vive lotada de pessoas buscando por mais informações sobre a nova lei. Estima-se que até 3,5 milhões de pessoas pelo mundo poderão se beneficiar da decisão. “De repente viramos espanhóis”, foi o título da capa do jornal israelense Yedioth Ahronoth, na semana passada. Já o Haaretz publicou uma charge em que 17 pessoas com camisetas, cachecóis e cartazes do Barcelona são vistas diante da embaixada da Espanha. O anteprojeto de lei ainda precisa tramitar no Parlamento, e sua aprovação ainda levará meses. Mas isso não impediu que listas de sobrenomes sefaraditas já circulem nos sites dos jornais israelenses. Uma delas, na página do Yedioth Ahronoth, traz 5.200 sobrenomes, como Alba, Ballestero, Fuentes, Toledano, Salom e Suaréz. Os judeus foram expulsos da Espanha em 1492, mas sua cultura se conservou. Ao longo dos cinco séculos seguintes, os sefaraditas conservaram o idioma ladino, ou judeu-espanhol, uma variante medieval do castelhano.


No Brasil

A visão da mídia israelense ignora totalmente os estudos da Inquisição feitos no Brasil desde 1965 e o movimento exclusivo brasileiro dos retornistas e marranistas, que afirmam serem descendentes de judeus convertidos ao catolicismo pela Inquisição. Ao número ufanista israelense, é preciso acrescentar uma conta de 15 milhões a 25 milhões de brasileiros que podem ser considerados com este direito à cidadania espanhola, segundo suas entidades no Brasil. Mesmo assim, nunca conseguiram comprovar suas ascendências familiares para serem judeus. Então, como poderiam prová-las para serem espanhóis? (Foto de divulgação)

Barco robô para patrulha naval

A IAI (Indústria Aeroespacial de Israel) apresentou a lancha de combate Katana (espada samurai), veículo não tripulado e de alta velocidade para patrulha naval e segurança do litoral. Além da navegação autônoma com missões e rotas pré-programadas, a Katana possui sistema de prevenção de colisões, câmeras óticas, eletrônicas e infravermelhas, radar e sistema embutido de armamento (ainda não foi revelado qual é). Também pode possuir complexos sistemas para guerra eletrônica, interferindo nos sistemas do inimigo e levantando frequências de comando dos adversários. Entre as missões previstas para este tipo de veículo não tripulado estão as de proteção das fronteiras marítimas e plataformas de exploração de petróleo e gás, podendo substituir, com economia considerável os grandes navios da marinha, de todos os países, empregados nestas missões. Suas câmeras enviam imagens em tempo real para permitir a identificação e classificação de alvos próximos ou distantes. Este novo veículo pode funcionar de forma autônoma ou através de controle remoto em uma base ou navio em qualquer localização. A IAI se especializou nos aviões não tripulados e até mesmo em veículos terrestres não tripulados de patrulha. Mas este barco de combate não é o primeiro do seu tipo. Sua concorrente israelense, a Elbit Systems já opera junto à marinha dos Estados Unidos, seu veículo de patrulha não-tripulado, Silver Martin, que pode operar em conjunto com sistemas aéreos para uma maior abrangência de patrulha e ataque a alvos. Sabe-se que a Silver Martin possui um canhão automático de alta potência e alta velocidade e pode chegar aos 45 nós de velocidade, equivalente a 84 km/h de velocidade constante, próximo ao dobro de um navio de guerra. (Foto de divulgação)

Israel vai construir fábrica no Vietnã

O Ministério da Defesa do Vietnã anunciou que pretende construir uma fábrica em parceria com Israel, para produzir fuzis do tipo "Galil ACE". As armas deverão ser usadas pelo próprio exército vietnamita e também exportadas para outros países. O mercado de armas israelenses vem crescendo muito no Oriente desde o início do século, muito por conta das pressões dos EUA contra a compra de produtos militares oriundos da China. O projeto do fuzil "Galil ACE" foi elaborado com base nas famosas AK, de fabricação russa, e são utilizados com muito sucesso pelo exército israelense desde os anos 70. A parceria Vietnã/Israel já é antiga. Israel já havia modernizado para os vietnamitas os velhos tanques T-55 e T-59, de fabricação soviética e chinesa, ainda em uso no país do Sudeste Asiático. (Foto de divulgação)

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

A vida diante da besta!

As pessoas parecem estar cansadas do "como morremos" durante o Holocausto, até porque as imagens mais divulgadas são a amenas, ou banalizadas em filmes de Hollywood. Um filme correto sobre o Holocausto não é uma fantasia idílica spielbergiana, mas um filme sanguinário de terror, que jamais empresa alguma ou diretor algum teve a coragem de fazer. Então talvez seja preciso passar a focar em "como vivemos" durante a ocupação nazista, durante a tortura e provação dos guetos, durante o confinamento barbárico nos campos de concentra e as viagens nos trens da morte. Por veze uma foto de sorridentes judeus pode ser uma das mais terríveis de todas. Esta, se encontra no Museu Judaico de Amsterdã e mostra um casamento judaico durante a ocupação nazista na Holanda. Os homens trazem a estrela amarela com a palavra "Jood" costurada nos finos ternos e a noiva possui uma grande estrela de David bordada na frente, no lado esquerdo do seu peito. Os sorrisos demonstram uma crença sincera no futuro e na felicidade. Não havia como saber a marreta que se abateria sobre eles. Esta foto está exposta sem legenda, lá em Amsterdã. Até hoje, não surgiu ninguém que identificasse essa família. É se de supor que todos foram deportados e assassinados pelos nazistas. Antes da guerra havia 80.000 judeus na Holanda, incluindo os que fugiram do regime nazista da Alemanha e da Áustria. Quando a guerra terminou, restavam 16.000 judeus apenas.

Fobia a jato

Estudo recente da Universidade de Mannheim, na Alemanha, mostra que pessoas que sofrem de alguma fobia não exageram seu medo, independentemente de quão irracional sua reação possa ser. Por exemplo, aracnofóbicos percebem imagens de aranhas muito mais rápido e por mais tempo do que aqueles que não sofrem desse medo. Os cientistas usaram um aparelho chamado estereoscópio de espelho. Duas fotografias eram mostradas ao mesmo tempo. Um dos olhos da pessoa testada via uma imagem em escala de cinza alterando triângulos escuros e claros, e o outro olho via uma aranha ou uma flor. O cérebro de aracnofóbicos se decidia duas vezes mais pela imagem da aranha do que o cérebro de pessoas que não sofrem desse medo. No decorrer do experimento, a percepção podia mudar, e os participantes viam a imagem cinza. Só que, no caso dos que tinham medo de aranha, essa mudança de percepção demorava o dobro de tempo para acontecer. Com a imagem da flor, isso não ocorria. Segundo pesquisadores, a evolução provavelmente agiu para que estímulos ameaçadores fossem processados primeiro. Porém, no caso dos fóbicos, o tiro sai pela culatra: eles não conseguem simplesmente ignorar o que lhes causa medo. Possivelmente, algumas conexões nervosas no cérebro são as responsáveis por essa reação. A amígdala cerebelosa – o centro do medo no cérebro – talvez esteja ligada diretamente à parte visual do córtex cerebral – a região que processa o que vemos e decide o que deve ser percebido. Quando os olhos veem algo que tememos, essas ligações nervosas ativariam a parte visual do córtex cerebral, para ele não deixar passar algo assustador. Mas essa relação ainda precisa ser comprovada pelos cientistas. (Foto de divulgação)

Gatão de meia idade

Acredite se quiser! Um teste de DNA realizado num esqueleto de um caçador-coletor que viveu na Espanha há sete mil anos revelou que, ainda naquela época, havia europeus de pele escura. O indivíduo analisado tinha cabelos castanhos e olhos azuis. Diante da descoberta, pesquisadores supõem que a evolução para a pele clara deva ter ocorrido apenas no período Neolítico, que começou por volta de 5 mil a.E.C e não no Paleolítico superior, que abrange os anos 40 mil até 10 mil a.E.C "Até o momento acreditávamos que um europeu de pele clara havia evoluído relativamente cedo, ou seja, no período Paleolítico superior. Mas certamente esse não foi o caso", afirma o biólogo evolucionista Carles Lalueza-Fox. O biólogo e seus colegas do Conselho Superior de Investigações Científicas da Espanha analisaram o dente de um esqueleto que foi encontrado em 2006, na caverna La Braña-Arintero, no noroeste do país. A análise genética revela que o caçador-coletor podia desenvolver pigmentos de pele escuros. Ou seja, ainda no período Mesolítico, entre 10 mil a.E.C. e 5 mil a.E.C. havia europeus de pele escura. A análise do genoma também revelou que esse ancestral dos europeus não digeria leite e amido. Os seres humanos apenas adquiriram essa característica no início do período Neolítico, quando começaram a explorar a agricultura. (Foto de divulgação)

"Inocente"?

O papa Francisco vem estudando a possibilidade de antecipar a abertura dos arquivos do Vaticano referentes ao período de 1939 a 1958, que englobam toda a Segunda Guerra Mundial e que podem revelar o posicionamento oficial da Igreja Católica acerca das perseguições anti-judaicas das forças nazifascistas. Este é também o período do pontificado de Pio XII, apontado por alguns historiadores como “omisso” e “cúmplice” diante do Holocausto. Segundo fontes do Vaticano, toda documentação já está digitalizada e pronta para ser consultada pelos historiadores e especialistas. As polêmicas sobre a figura de Pio XII ganharam corpo a partir da publicação de “O Papa de Hitler”, livro do historiador britânico (e católico) John Cornwell. No entanto, outros pesquisadores – inclusive judeus – apontam incoerências no trabalho do inglês, e até mesmo inocentam Pio XII das acusações, colocando-o como um prudente chefe de estado que salvou judeus secretamente. Com a abertura dos arquivos, espera-se que o debate ganhe novos subsídios e que finalmente surja uma visão definitiva sobre o papel da Igreja durante os anos mais negros da barbárie europeia. (Foto de divulgação)

Paz de araque

Em entrevista ao The New York Times, o presidente da Autoridade Palestina Mahmoud Abbas sugeriu uma nova estratégia para o estabelecimento de um Estado palestino. Pelo plano de Abbas, Israel manteria suas tropas durante cinco anos em algumas áreas da Cisjordânia. Após esse período de transição, os militares seriam substituídos pela OTAN, que permaneceria na região por tempo indeterminado. Além disso, o presidente da ANP sugeriu que a Palestina não tenha um Exército, apenas uma força policial para fazer a segurança interna. No entanto, a primeira reação veio do próprio lado árabe, através da porta-voz do Hamas, Isra al-Mudallal: "A autodefesa é um direito nosso e a ‘resistência armada’ dos palestinos é legítima", declarou. A segunda reação veio de Benjamin Netanyahu, que chamou a ideia de "absurda". "Nós devemos reconhecer o Estado Palestino e eles, por sua vez, não reconhecerão o Estado judeu?", questionou o primeiro-ministro.(Foto de divulgação)

Cultura vence ditadura do terror

O "Teatro Estatal Judaico de Bucareste" (teto vermelho no centro da foto) teve 30% de seu telhado destruído durante a nevasca da semana passada na cidade. O palco e a plateia ficaram cobertos de água da neve derretida. É o teatro judaico mais antigo que sobreviveu na Europa. Curiosamente foi aberto em 1940 e suas atividades continuaram durante toda a Segunda Guerra Mundial. Foi abrigo de atores, escritores e outro artistas judeus banidos de instituições culturais. Entre 280.000 e 380.000 judeus da Romênia e regiões vizinhas na Ucrânia foram assassinados pelos nazistas e pelos colaboradores locais. A comunidade judaica romena hoje possui meras 3.300 pessoas. Após o nazismo, os romenos amargaram décadas de um comunismo ditatorial terrível através do golpista Nicolae Ceaușescu. O primeiro grupo profissional de teatro ídiche na Europa, surgiu na Romênia em 1876, dirigido por Abraham Goldfaden. O governo da Romênia afirmou que vai restaurar o teatro. (Foto de divulgação)

Melhorando sempre!

O segundo trem nacional adquirido pela SuperVia (composto por oito carros) está em fase final de montagem na oficina de Deodoro, localizada na Zona Oeste do Rio de Janeiro. A unidade, entregue na sexta-feira (31/01), é parte de uma compra de 80 carros feita pela concessionária e que chegarão ao longo do ano. O primeiro trem, recebido em janeiro, está em período de testes no ramal Japeri que, por ser reto e plano, favorece as avaliações de velocidade para aceleração e desaceleração. Os procedimentos incluem os sistemas de tração, freios e portas. A previsão é que, ao final de todos os testes, o trem tenha percorrido mais de 2 mil km, o equivalente a 32 viagens da Central do Brasil à estação Japeri. A nova composição deverá entrar em operação no mês de março. O processo de renovação da frota da SuperVia, iniciado em 2012 com a aquisição de 120 carros chineses, prevê a aquisição de 80 carros por parte da concessionária e outros 280 por parte do Governo do Estado. Todos os carros já foram comprados ou licitados. Os trens comprados pela SuperVia terão montagem finalizada na nova fábrica de trens que a empresa construiu em Deodoro. (Foto de divulgação)