quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Israel, palestinos, gaúchos e imprensa

Você, meu querido leitor, tem consciência dos problemas que envolvem a vida e a disputa entre árabes e judeus no Oriente Médio?

Você já teve a coragem de sequer abrir um livro cuja tese seja de defesa de uma parte e, ainda, um outro que defenda a parte contrária?

Você já conseguiu se informar sobre o assunto na proporção que lhe possibilite, verdadeiramente, sem paixões e sem preconceitos traçar uma linha de raciocínio que lhe leve a conclusões sensatas e benéficas na busca pelo equilíbrio e pela paz na região?

Caso a sua resposta seja sim, já li e concluí, você é legitimo para ter uma opinião sobre o tema.

Caso sua resposta seja não, você está, por si próprio, proibido de ter uma opinião. Você pode dizer que "acha" mas que não sabe.

Normalmente, preconceitos de judeus contra árabes e de muitos contra os judeus, montam na cabeça do preconceituoso falsas teses que defendam seu ódio, sua estupidez e sua insensatez transformada em repulsa ao desconhecido.

A explicação que se pode obter a respeito do desequilíbrio de certa imprensa na divulgação dos fatos que ocorrem no Oriente Médio, vem da obtusidade e do desconhecimento que alguns editores pensam que resolvem publicando fotos bombásticas.

Não faz muito tempo, os gaúchos, habitantes de Porto Alegre, foram surpreendidos com a atitude leviana de seu governador que aceitou, provavelmente, também sem conhecimento de causa e, talvez pelo sentimento de culpa que lhe acompanha por ser um judeu não judeu, repito, aceitou abrir as portas da cidade que é a capital de seu estado para discutir a causa palestina.

Certamente o Rio Grande do Sul, não deve ter qualquer problema de pobreza, de falta de moradia para a população carente, não deve ter filas nos hospitais públicos, não deve ter esgotos a céu aberto, deve ter escolas públicas de excelente qualidade, por isso mesmo, seu governador pode se dar ao luxo de virar as costas para os problemas de seu povo para tratar de um assunto, do qual, certamente, pouco conhece, desperdiçando os recursos da cidadania que o elegeu em atividade política contra um país amigo do Brasil, para atender meia dúzia de eleitores ou, quem sabe, atender também o seu próprio preconceito contra seus ancestrais.

Bem, fotos de crianças mortas na guerra diária de Gaza, do lado palestino, não só vendem jornais mas, mais do que isso, colocam o mundo contra o "agressor" que no caso vem a ser na verdade, o real agredido.

O Oriente Médio não é apenas palco das novelas de Glória Peres, Mashalá! É também palco de muitos mistérios que não se resolvem com a leitura esporádica de seus temas em jornais ou revistas.

Se você quer saber e opinar sobre o assunto, leia e conheça mas não se deixe levar por apelos sentimentais.

Desde que o mundo é mundo, guerra sempre foi guerra!

Ronaldo Gomlevsky

Loucura geral

De quantas senhas você precisa se lembrar por dia? Talvez você comece com as senhas para destravar o celular e para ligar o computador da empresa. Na internet, usará senhas para acessar e-mail, Facebook, Twitter, sites de comércio online e assinaturas de sites de notícias. No meio do dia, é hora de lembrar o código do vale-refeição ou do cartão de crédito. Vai sacar dinheiro? Usará a senha alfabética exigida por alguns caixas eletrônicos. Essa profusão de códigos que somos obrigados a memorizar abre debates sobre segurança online e já ganhou até nome: "password fatigue" ou "password overload" (fadiga ou sobrecarga de senhas, em tradução livre).Uma pesquisa de agosto da empresa de tecnologia Janrain, feita com 2,2 mil americanos, apontou que 58% dos entrevistados têm cinco ou mais senhas para lembrar, e 30% têm dez senhas. Mais de um terço deles declarou que preferiria cumprir uma tarefa doméstica - lavar roupa ou limpar o banheiro - a criar um novo cadastro de login e senha. Como hoje uma grande parte da nossa vida está sob esses códigos, quão seguros eles são - ou deveriam ser? Joseph Bonneau, que estudou senhas e segurança cibernética na Universidade de Cambridge, diz que muitas das senhas escolhidas pelas pessoas são extremamente fracas, como ABCDE. Ainda assim, ele não acha que o tema deva ser encarado com paranoia. "Minha sugestão é ter senhas bem seguras para coisas importantes, como o cartão de banco e e-mail." Nesses casos, diz, vale evitar números associados à sua vida e apostar em em combinações aleatórias de letras e números que, como serão usadas com frequência, acabarão sendo memorizadas. Para cadastros menos importantes, senhas simples bastam, diz ele. Um empecilho extra é que, mesmo que usuários queiram criar senhas simples, muitas vezes são forçados pelos sites de cadastro a montar combinações difíceis de letras maiúsculas e minúsculas, números e caracteres especiais. Joseph Bonneau acredita que, na próxima década, talvez precisemos memorizar menos senhas, já que alguns sites começam a fazer logins integrados (ou seja, com um mesmo cadastro você acessa mais de um site). Quanto a sistemas alternativos de verificação - biométricos, por exemplo -, Florencio acha que eles demorarão a ser aplicados em grande escala. Um dos motivos é que demandariam que usuários instalassem softwares, câmeras, leitores...

Quipá moderno

A Yoga é vista por muitos ortodoxos e ultra-ortodoxos judeus como uma forma de idolatria, mas o casal Avraham e Raquel Kolberg, ambos na faixa dos trinta anos abriram um estúdio e estão ensinando yoga no centro de Ramat Beit Shemesh, em Israel. A academia fica no final de uma ruazinha e as turmas são separadas: apenas masculinas e apenas femininas. O casal posou para fotos de divulgação proporcionando imagens absolutamente inéditas e inesperadas.

06-nota

Israel

Judeus do Rio, sem apoio das instituições sionistas locais, num grupo com cerca de 90 participantes mobilizados pelas mídias sociais, liderados pelo grupo virtual "Artsion - Articulação Sionista", enfrentou a chuva no último domingo para levar uma mensagem de "solidariedade ao povo de Israel e repúdio ao fórum social de Porto Alegre" que será um evento especificamente anti-israelense. Judeus independentes na ruas, levando mensagem positiva sobre Israel fizeram acontecer um momento único nos últimos anos. A FIERJ, convidada, desaconselhou a realização. Para a FIERJ é mais confortável fazer cantar o hino de Israel e hastear sua bandeira, fora de hora e entre quatro paredes.

Entrando nos trilhos

Anunciada para janeiro a licitação do sistema VLT - Veículo Leve Sobre Trilhos, para o centro da cidade do Rio de Janeiro. Serão 30 km de linhas ligando o novo bairro que será o Porto Maravilha, passando pela Av. Rio Branco, centro financeiro da cidade, até o aeroporto Santos Dumont. É um projeto fundamental e existente há décadas nas mais importantes cidades europeias. Mas o nosso terá uma diferença fundamental. Todos os sistemas existentes exigem linha de energia elétrica aérea, como nos trens e antigos ônibus elétricos com todos os problemas técnicos e estéticos que isso causa. O VLT do Rio tem um projeto que roda à bateria, recarregando velozmente enquanto estará parado nas 42 estações das 6 linhas iniciais e também recarregando quando os freios são acionados num sistema regenerativo. Com o VLT, 400 linhas de ônibus sofrerão modificações e várias serão extintas. O sistema do bilhete único deverá ser adotado e a previsão para funcionamento total é para março de 2015. Ao mesmo tempo será construído o BRT Transbrasil (conclusão prevista para início de 2016) que virá pela Avenida Brasil de Deodoro até o aeroporto Santos Dumont, corredor exclusivo para ônibus articulados como a Transoeste e Transolímpica. A importante ligação com o aeroporto internacional Tom Jobim será pela Transcarioca que passará por Madureira e irá ao centro da Barra da Tijuca. Ela terá cruzamentos e estações de transferência com a Transbrasil e Transolímpica. Assim pretende-se implantar transporte de massa veloz e econômico terminando com ônibus que atravessam o centro da cidade. De qualquer forma as canaletas de BRT, podem ser transformadas, no futuro, em linhas de VLT de forma otimizada. O VLT poderá operar com composições de 2 a 8 vagões, com capacidade para 400 passageiros cada, em intervalos 5 a 15 minutos conforme a demanda ao longo do dia.

Já vai tarde

03-notaPoucos dias após o início do cessar-fogo entre Hamas e Israel, o cenário político israelense é abalado pelo anúncio de Ehud Barak de abandonar a política e deixar seu cargo de Ministro da Defesa. O condecoradíssimo general Barak, com 53 anos de serviços prestados à Israel faz deste, seu segundo anúncio de abandono da carreira política e talvez não deva ser levado a sério. Em princípio, permanece no cargo até as eleições de janeiro. Dizem os analistas que Barak optou por esta situação ao perceber que seu partido, o outrora poderoso Kadima, vai se reduzir a 1% do eleitorado nestas eleições e que ele não seria eleito. Ficando fora, poupa o desgaste político e abre espaço para a continuação da pasta da Defesa caso Bibi Netanyahu seja reeleito, o que tudo aponta para daqui poucas semanas. Para conhecer mais sobre o quadro político de Israel leia nossos colunistas na edição deste mês da revista Menorah, passando a limpo partido por partido e assista pelo Youtube (ou leia na revista) a entrevista com Jayme Fucs Bar, nascido no Brasil, israelense, atuante no partido de esquerda Meretz que nos mostra a situação real da esquerda israelense, esfacelada. Jayme nos traz a dura realidade: "Temos dois povos exigindo o mesmo território. Não existe outra possibilidade senão dividir o território. É impossível que 6 milhões de judeus removam 5,5 milhões de palestinos e é impossível que 5,5 milhões de palestinos empurrem 6 milhões de judeus para o mar. Cada grupo que viva em sua parte do território e faça com ele o que bem entender."

Defesa real

Israel anunciou que vai testar um novo sistema antimísseis chamado "Sharbit Ksamin" (Varinha Mágica) capaz de interceptar mísseis inimigos de curto e médio alcances. É um complemento para um sistema de defesa de camadas múltiplas a ser acrescentado ao Domo de Ferro (curto alcance), Arrow (médio e longo alcance) e Patriot (longo alcance). A Varinha Mágica está sendo desenvolvida em conjunto pela israelense Rafael e pela Raytheon americana, mesmo grupo que conseguiu operacionalizar o Domo de Ferro

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Dois Estados para dois povos

Antes de qualquer consideração é necessário afirmar que palestinos são apenas gente.

Gente boa, gente ruim, gente mais ou menos. Os israelenses também. Gente boa, ruim, mais ou menos.

Sucede que dentre os palestinos, existe gente que a qualquer custo, imagina que vai conseguir jogar os israelenses ao mar. Por outro lado, dentre os israelenses, existe gente que não sabe nadar e que por isso mesmo, tomou uma decisão de não arredar pé de onde se encontra. É mais ou menos como se o seu vizinho, querido leitor, imaginasse que vai tocar a campainha do seu apartamento e quando você abrir a porta ele vai lhe dizer que a partir daquele instante, vai entrar na sua casa e vai passar a habitá-la. E você que se dane. Como os israelenses não estão dispostos a deixar seus bens e muito menos o seu país para trás, o conflito se infla, vez ou outra. Mais agora com o incentivo da Rússia e do Irã que vem servindo os terroristas do Hamas com foguetes de alcance a Tel Aviv e Jerusalém.

A imprensa de grande circulação no Brasil, estampa em suas páginas frontais, a foto de criancinhas mortas pelas incursões israelenses à Gaza. Espero que jamais aconteça de publicar fotos de crianças israelenses nestas mesmas condições e vou explicar.

Israel obriga cada um de seus cidadãos a construir em suas casas, abrigos antibombas para dar segurança a seus familiares. Pagos pelo bolso do próprio cidadão.

O que faz o Hamas? Estabelece seus quartéis, suas plataformas de lançamento de foguetes, seus escritórios e seus arsenais militares, em meio à população civil, em meio a prédios residenciais. É óbvio que civis palestinos vão morrer em maior número do que israelenses, exatamente pelo fato de que este episódio interessa à propaganda palestina. Achou muito cru o conceito do Hamas? Infelizmente, esta é a realidade e quanto mais falamos, menos adianta.

Golda, a antiga ministra e ex- primeira ministra de Israel foi muito feliz quando cunhou a frase que é mais ou menos assim: "Vamos ter paz no Oriente Médio, no dia em que os palestinos amarem suas crianças mais do que nos odeiam."

Parece que este dia ainda está longe.

Volto a dizer que em minha opinião, é urgente que se permita a independência do tão esperado Estado Palestino. Neste dia, ou a partir desta data, qualquer pequeno artefato que seja lançado contra Israel será uma absoluta declaração de guerra de um Estado livre e soberano contra outro, com as mesmas características. Israel, então, estará livre para tomar todas as providências necessárias para a defesa de seu território e de seus cidadãos.

O mundo acaba de presenciar o lançamento por uma semana consecutiva de mais de seiscentos foguetes contra solo israelense. Enquanto Israel não partiu para o revide, ninguém publicou, sequer um mísero pedido de paralisação. Agora, houve o revide e já começam as carpideiras adeptas do mundo árabe a chorar.

Penso que Israel deve entrar em Gaza, apenas mais uma vez e fazer o que é preciso ser feito. Não deve ouvir a ONU, Obama, ou qualquer outro que tenha como intuito, paralisar suas forças.

Ah, vão me chamar de radical? Não vai ser a primeira vez. Por outro lado, não provoco. Apenas reajo e revido. Quando o faço, não deixo segunda opção.

Que os inteligentes israelenses e os sábios palestinos encontrem a saída para seus conflitos nos acordos assinados em Genebra e constituam, rapidamente, a única solução para o Oriente Médio.

DOIS ESTADOS PARA DOIS POVOS!

Ronaldo Gomlevsky

Terrorista palestino ataca civis em Tel Aviv

Israel novamente se ataca. Ônibus explode passivamente em Tel Aviv, em meio a operação Pilar de Defesa. Faz cinco anos que o terrorismo palestino homicida-suicida não conseguia mais atacar dentro das fronteiras de Israel e o ataque de hoje, de certa forma, falhou. Pelos danos no ônibus, não parece ter havido a detonação completa dos explosivos. Foram 17 feridos, 3 deles em estado grave. Em Gaza, a mídia pró-palestina mostra as comemorações aos gritos de "Deus é grande" pelo massacre dos sionistas. Não falta aos palestinos a tecnologia para pulverizar ônibus e passageiros. Foram dezenas de ataques semelhantes, mas devastadores, do final dos anos noventa até 2007. O muro de separação foi a solução para deter esta prática JAMAIS CONDENADA PELA MÍDIA OU PELA ONU! É um ataque completamente indiscriminado e covarde contra civis. O terrorista palestino muçulmano não sabe se suas vítimas são judias, cristãs, muçulmanas, orientais, turistas etc. E passados todos estes anos a mídia mantém sua própria perversidade de noticiar historicamente os massacres de judeus na voz passiva, como se as vítimas fossem culpadas por seu sacrifício: "judeus morrem, ônibus explode, feridos em explosão..." Parece que não há nenhuma intenção de uma mídia militante de caráter antissemita em noticiar "Terrorista palestino explode ônibus em Tel Aviv" ou "Terrorista muçulmano massacra judeus em Tel Aviv". Viveremos com a voz passiva da mídia que de forma desproporcional leva às vítimas da defesa praticada pelos judeus o status de mártires da humanidade enquanto os muçulmanos se trucidam e trucidam aos outros, às dezenas e centenas todos os dias sem que as vítimas ou os perpetradores sejam levados em consideração.

01-nota

Palestinos massacram palestinos em Gaza

Uma das notícias mais brutais da operação Pilar de Defesa foi varrida dos noticiários, principalmente brasileiros, como Ahmadinejad e Hamas pretendem varrer Israel do mapa. Um grupo de oito a dez palestinos, cidadãos da Faixa de Gaza, tão muçulmanos quanto qualquer daquela região, foram caçados pelas ruas, espancados, torturados e executados barbaramente. Alguns deles foram amarrados à motocicletas e arrastados pelas ruas, se desfazendo em pedaços até morrerem. Seu crime foi "a suspeita de colaborarem com Israel." Todos sabem como isso funciona. Gente sem condição de pertencer à humanidade ataca seus desafetos inventando um libelo de sangue, do qual a vítima não poderá se defender, até porque está sendo morta rapidamente. Esse crime comum, travestido de "resistência heroica aos sionistas" não abalou a mídia e é terrível, brutal demais para ser associado à imagem de vítimas que a mídia militante de esquerda quer passar dos palestinos. Essa notícia não fará parte do Fórum Social de Porto Alegre, que deverá ser especificamente agressivo contra Israel e contra os judeus, em solo brasileiro. E há mais casos, inclusive dentro das mídias judaicas em Israel e em outros países. O magnata da comunicações, o australiano católico Rupert Murdoch, declarou há alguns dias que não conseguia compreender porque vários setores "da imprensa judaica" se punham contra Israel a cada vez que Israel usa sua força para se defender. Ele fala de jornais de esquerda como o Haaretz e de jornalistas judeus de esquerda nas mais variadas mídias. Acredite se quiser, Murdoch foi rapidamente taxado de "antissemita" e acabou - erradamente - desculpando-se publicamente por suas declarações. Enquanto isso, sua principal rede de TV, a FOX, se coloca abertamente em defesa de Israel, enquanto às rivais, BBC e CNN se alinham com a causa dos "oprimidos palestinos".

02-nota

Entenda o Domo de Ferro

Estamos no século 21 e Israel luta sua segunda "guerra do futuro" prevista pelos escritores de ficção científica. Uma guerra de mísseis e anti-mísseis. É bem verdade que durante a Segunda Guerra Mundial o avanço tecnológico nazista lhes permitiu despejar mais de 11 mil mísseis balísticos (trajetória e ponto de impacto não controlados) dos modelos V1 e V2 contra Londres e arredores, como arma puramente de terror contra a população civil (30 mil vítimas apenas em Londres, destruição de mais de 1.500.000 imóveis), a um custo elevadíssimo e sem qualquer finalidade tática ou prática, a não ser a indesejável, para o atacante: consolidar a vontade da população atingida em resistir aos golpes e revidar. Ao longo dos anos todos os países desenvolvidos criaram sistemas de mísseis de ataque e de defesa. A defesa sempre em desvantagem com capacidade baixa de acerto. Mísseis de longo alcance e intercontinentais possuem um arsenal enorme de armas de defesa para os destruir já que suas trajetórias são longas, altas e havia muito tempo para calcular. São mísseis estratégicos. Os mísseis táticos, lançou daqui caiu ali em menos de um minuto representam um desafio que apenas a tecnologia israelense da empresa Raphael, com financiamento americano (pois existe uma real necessidade deste tipo de arma), conseguiu resolver. Ao ouvir uma sirene de alerta um cidadão israelense no sul do país possui apenas 15 segundos para encontrar abrigo até o míssil terrorista atingir o solo. Imagine então quanto tempo tem uma bateria anti-aérea para atacar este míssil? O Domo de Ferro só possui seis baterias neste momento. Cada uma delas tem três lançadores com 20 mísseis cada. Portanto a construção está sendo rápida, pois no começo do ano havia apenas umas cinco unidades lançadoras. Hoje são quinze. Portanto, há 300 antimísseis prontos para o disparo a qualquer instante no sul de Israel. No norte, para fazer frente ao Hezbollah, não há nenhum. Cada bateria possui um radar especial de nível de solo e computadores poderosos.

Quando um míssil balístico é disparado de Gaza, e normalmente não é um só, mas uma rajada, o radar da bateria do setor precisa identificar cada alvo, o computador precisa calcular sua trajetória provável e seu ponto de queda: se for prevista uma área populada, o interceptador é alimentado com as coordenadas de sua trajetória e lançado automaticamente. Só que tudo isso precisa acontecer num tempo menor que o que você levou para ler a frase que explicava o que acontece! Ao chegar neste ponto do texto, os soldados já estarão comemorando o acerto e destruição de vários dos mísseis lançados de Gaza, instantes antes.

É tudo muito rápido e de fato impossível com a tecnologia de computadores de 10 anos atrás. Na operação atual o índice de acerto está variando entre 75% e 90% o que é espetacular. Mas é muito caro. Cada disparo custo 50.000 dólares. Israel está com um orçamento de 1 bilhão de dólares para o sistema. Sabe-se que já foram disparados mais de 300 armas destas ao passo que os palestinos já disparam mais de 1.000 foguetes nestes últimos dias, a grande maioria deles não mais Qassams "artesanais", mas armas militares de médio porte, russas e iranianas, Grad e Fajr, contrabandeadas aos milhares do Irã e da Líbia através da conivência egípcia do falecido ou sumido Hosni Mubarak. Ao que se sabe, os países muçulmanos patrocinadores do terrorismo não venderam estes mísseis aos palestinos: os doaram para matar judeus. A grande incógnita da questão atual é o silêncio do Hezbollah ao norte. Se este grupo resolver atacar, não encontrará nenhum tipo de defesa para os projéteis balísticos táticos de trajetória baixa. Israel já declarou este ano que o Hezbollah está com 30.000 mísseis ou mais! Grande número deles de armas militares de grande porte russas, iranianas e sírias, inclusive mísseis Scud (evolução soviética das V2 nazistas), com ogivas explosivas de centenas de quilos, como os que Saddam Hussein disparou contra Tel Aviv e outras cidades de Israel, atingindo-as na Primeira Guerra do Golfo. Para se defender destas armas mais devastadoras, Israel conta ao norte com as baterias de mísseis Patriot americanas, as mesmas de 20 anos atrás e espera-se que modernizadas e também de um sistema fabricado em Israel chamado Arrow (Flecha), bem mais moderno e eficiente podendo engajar vários mísseis ou aviões de combate ao mesmo tempo

Filme polonês sobre massacre de judeus no Holocausto

"Poklosie sob ataque", noticia o jornal Gazeta Wyborcza, do lançamento do último filme de Władysław Pasikowski ("Rescaldo", em português) que está gerando controvérsia. Inspirado na história de cerca de três centenas de judeus poloneses mortos na aldeia de Jedwabne, numa Polônia ocupada por tropas nazistas alemãs, em 1941, Poklosie mostra homens, mulheres e crianças trancados num celeiro e queimados vivos pelos seus vizinhos poloneses. Analistas conservadores têm criticado o filme, argumentando que culpa uma nação inteira e apresenta uma visão falsa e unilateral de uma história em que os poloneses são mostrados como "demônios antissemitas" e "coautores do Holocausto". No entanto, como Piotr Zychowicz defende no jornal conservador Uwazam Rze, "nenhuma nação é completamente diabólica ou completamente boa. As nações são compostas por milhões de pessoas e as pessoas, como sabemos, são muito diferentes." Mais liberal, o Gazeta Wyborcza apela, por seu lado, aos críticos para pararem de confundir o "processo de limpeza" com "ideologia nacionalista". E escreve, citando o famoso livro de Tomasz Gross, "Vizinhos", que houve poloneses que mataram judeus simplesmente por dinheiro. O diário defende Pokłosie, classificando-o como "um trabalho valioso, único, no cinema polaco, reabrindo uma ferida da consciência polaca que estava apenas curada à superfície."

06-nota

Mulheres mais atingidas nas catástrofes climáticas

Quando o ciclone Sidr varreu a costa de Bangladesh, em 2007, mais de 3 mil pessoas morreram - a maioria delas, mulheres. Isso não aconteceu por acaso, afirma Sharmind Neelormi, da Universidade Jahangirnagar, em Savar, que investiga os impactos da mudança climática na população do país.Segundo a especialista, as mulheres nas áreas remotas de Bangladesh foram as últimas a saber da aproximação do ciclone porque costumam viver excluídas da vida pública. Além disso, elas não costumam usar os abrigos anticiclone. Isso porque eles têm apenas um banheiro de uso coletivo e, como aponta Neelormi, essa situação causa constrangimentos às mulheres. "Se os abrigos fossem construídos de outra maneira, milhares de mulheres poderiam ter sobrevivido", afirma Neelormi. .Um estudo feito em 2009 pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) apontou que, nos países em desenvolvimento, as mulheres sentem os efeitos das mudanças climáticas com muito mais intensidade que os homens. Isso porque elas trabalham com maior frequência na agricultura e, por isso, são diretamente afetadas por eventos climáticos que interferem na produção de alimentos. Mas este é apenas um dos problemas levantados pelo estudo. Mulheres em países em desenvolvimento têm menos oportunidades de gerar sua própria renda. Elas são mais ligadas à família e têm menos mobilidade. Isso também, conforme o estudo, contribui para aumentar sua vulnerabilidade a desastres naturais. No Malawi, uma companhia irlandesa ajuda a treinar mulheres de áreas rurais para construir e vender fogões que consomem menos energia. O uso desses fogões reduz as emissões de fumaça nociva à saúde. Além disso, o menor consumo de lenha ajuda a evitar o desmatamento. Apesar de esforços isolados, fica claro que as mulheres ainda não desempenham um papel central na definição de políticas climáticas. A ativista Gotelind Alber, da organização Women for Climate Justice, diz que as maiores barreiras são a falta de consciência sobre o problema e desigualdades estruturais entre homens e mulheres."Quando se trata de planos e decisões sobre as questões climáticas, as mulheres estão mal representadas em todos os níveis", afirma Alber. Ela diz ainda que a questão da igualdade de direitos não é considerada nos debates sobre o clima.O governo de Bangladesh deu sinais de que está mudando. A estratégia nacional para as mudanças do clima e o plano de ação proposto pelo governo determinam que o aspecto feminino deve ser levado em consideração em qualquer planejamento de adaptação às mudanças climáticas

Scan de livros a 250 páginas por minuto

O processo de digitalização de bibliotecas vem acontecendo há uns 10 anos. Os equipamentos se desenvolveram muito. As fortes luzes dos scanners de mesa e iluminação de estúdio - que danificam os impressos, principalmente os mais antigos, deram lugar a iluminação fria e mais controlável de leds. Equipamentos para captar duas páginas de cada vez de um livro aberto, existem para uso manual ou com robôs viradores de páginas, com uma câmera ou duas câmeras digitais. Programas que juntam automaticamente as imagens das páginas, eliminam a dobra do papel, digitalizam os textos e criam um livro com conteúdo buscável por palavra-chave também já existem. Já há uns 5 anos, que nada é realmente mais scaneado, e sim fotografado em fração de segundo. Até mesmo seu smartphone faz isso com uma app de "scanner." Mas tudo esbarra na velocidade de operação e praticidade. Um grupo de cientistas e engenheiros japoneses mostrou um novo robô de scaneamento capaz da velocidade assustadora de 250 páginas por minuto. Isso vai permitir que o fluxo de trabalho na grandes bibliotecas do mundo seja multiplicado dezenas de vezes e os milhões de livros ainda a serem digitalizados serão engolidos mais facilmente por este monstrengo do futuro. A foto não faz jus. Precisa ver o vídeo do equipamento em ação.

Novo scanner de livros de alta velocidade

Transparência

O Rio subiu oito posições no ranking do Índice de Transparência e está ocupando em 2012 o 4º lugar geral entre todos os estados brasileiros. O Índice de Transparência avalia a disponibilidade de informações orçamentárias e financeiras das 27 unidades federativas do país e foi divulgado nesta terça-feira (20/11) pelo site Contas Abertas. O Rio foi um dos três estados que mais subiram de posições, passando do 12º lugar, em 2010 (na primeira edição do Índice), para a 4ª posição neste ano. O esforço da Secretaria de Fazenda - que administra o Portal de Transparência do Estado do Rio - foi no sentido de prestar melhor serviço aos cidadãos fluminenses, incluindo a criação de um portal especifico para postagem das informações solicitadas pela Lei 131, de 2009, e o investimento realizado no sistema de busca, que hoje possibilita pesquisas conforme os requisitos definidos pelo próprio usuário.A nota final do Índice de Transparência é composta pelo trinômio: Conteúdo, Sistematização histórica e atualização e Usabilidade. Em Atualização o Rio 'tirou' nota 10, em Usabilidade 8,33 e em Conteúdo recebeu nota 7,24.O Índice de Transparência avalia o conteúdo, a frequência de atualização e a facilidade de uso dos portais de transparência orçamentária. O projeto tem como base a Lei Complementar 131/2009 (LC 131). (Foto Riotur)

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Royalties do Petróleo

O Rio de Janeiro, desde que o mineiro Juscelino Kubistchek, presidente da república, mudou a capital do país para Brasília, virou o patinho feio da união. As favelas se transformaram em verdadeiras cidades dentro da cidade, os serviços públicos pioraram a olhos vistos, a violência urbana desandou, o interior empobreceu a olhos vistos, nossas lavouras quase secaram e os governos que se seguiram não tiveram os recursos suficientes para deslanchar sua ação a favor da população. O poder político nacional foi retirado da Cidade Maravilhosa e de nosso estado, por interesses ou mesmo por incompetência de nossos governantes até então.

Passaram-se os anos, acumulamos muitas perdas sociais e financeiras, nossos índices despencaram e Sérgio Cabral, inteligente e corretamente, eleito governador, iniciou uma aproximação fundamental com Lula e, com a eleição de Eduardo Paes para a prefeitura do Rio, conseguiu fazer com o prefeito, uma dupla fortíssima na defesa dos interesses dos cariocas.

De repente, mas não sem muita luta e com muita perspicácia, os governantes do Rio começaram a trazer pesados investimentos públicos federais e privados para a cidade e para o estado. O Rio voltou a ter importância no Brasil e, sem nenhuma dúvida, no exterior. A situação financeira da cidade melhorou sensivelmente e, através da performance dos dois novos mandatários do Rio, o turismo também voltou a fluir para cá, trazendo recursos e divulgando nossas belezas no interior do Brasil e no exterior. Voltamos a ter importância e a viver um pouco melhor e com uma crença de futuro mais adequado para todos.

Agora aparecem os senadores e deputados federais de outros estados votando tirar do Rio, os royalties do petróleo e dividi-los pelo Brasil.

Nós cariocas, devemos cobrar atuação de nossos representantes para que politicamente, ajam sobre a presidente da república, Dilma Rousseff, no sentido de mostrarem a ela que não é prudente, secarem a fonte da maior e mais conhecida locomotiva brasileira que é o Rio. A presidente precisa vetar este absurdo. Que cada estado da união, sem predação dos demais, usufrua de suas riquezas para o seu desenvolvimento e para o bem de seus cidadãos.

O Rio não pode suportar ser lesado mais uma vez e com isso, aceitar passivamente, piorar a situação de seu povo.

Como carioca, protesto veementemente contra qualquer manobra política que venha a nos prejudicar como unidade da federação e espero que a presidente saiba ser justa e não permita que o povo do Rio venha a sofrer mais esta retaliação do resto do Brasil.

Ronaldo Gomlevsky

Rússia e Irã são os maiores inimigos dos árabes

O sheik Yousuf Al-Qaradhawi é o principal líder dos muçulmanos sunitas (a imensa maioria) no mundo. É o mesmo clérigo que foi várias vezes à TV pedindo a Deus (Allah) que sacudisse a terra debaixo dos Estados Unidos para que o inferno engolisse os americanos. Desta vez, o inimigo é outro. Num surpreendente discurso na TV do Qatar (divulgado por satélite para todo o mundo islâmico), Al-Qaradhawi declarou que "a Rússia se tornou o inimigo número um do islã e dos muçulmanos porque se mantém firme contra o povo sírio."

O importante clérigo disse que as armas que mataram 30.000 sírios são russas e que a Rússia está provendo o regime de Assad, não só com armas mas com tudo o que ele precisa. "O governo da Síria está bombardeando seu povo com aviões de combate. Eu não entendo porque estes aviões não são impedidos de voar como aconteceu na Líbia. Porque o Conselho de Segurança da ONU não impede estes ataques? Por que estes aviões estão bombardeando o povo? Quem quer impedir o povo de se manifestar bombardeando-os com aviões de combate MIG? Estes são aviões russos. O mundo árabe e islâmico tem que se posicionar contra a Rússia. É a Rússia que impede o Conselho de Segurança de condenar o regime da Síria e de decidir contra ele, e de lutar contra ele." Sobre o Irã, a república xiita, inimiga de todos os sunitas, Al-Qaradhawi afirma que "soldados do Irã estão lutando na Síria com suas próprias armas e dinheiro. Quando o orçamento sírio precisa de milhões e milhões, isso vem de dinheiro iraniano. O IRÃ TAMBÉM É NOSSO INIMIGO! O Irã é inimigo dos árabes! Ele está lutando contra o povo da Síria. Os iranianos estão confrontando os árabes com o objetivo de estabelecer um Império Persa. Isso não é o que o aiatolá Khomeini queria nem o que os que depuseram o rei tirano (Sha Reza Pahlevi) queriam. Vocês (iranianos) se tornaram piores tiranos que ele jamais foi. O Sha não matava as pessoas como vocês (iranianos) matam os sírios. O Sha não matava as pessoas da forma como você matam, com seus homens e com o Hezbollah que manda soldados para a Síria para serem mortos e voltarem da Síria em caixões. Iranianos e libaneses foram presos (na Síria). Estes são os fatos. Os iranianos e os russos estão matando a nós, os árabes. Eles estão assassinando nos irmãos sírios e massacrando-os. Não imaginem que o exército sírio está fazendo isso sozinho."

E o principal líder muçulmano sunita termina: "A partir de agora nossos inimigos são os russos e iranianos. Os iranianos traíram seu chamado islâmico e começaram a matar os irmãos muçulmanos deles porque eles não são da mesma seita, então não existe problema em assassinar milhares ou dezenas de milhares de sunitas. Oh iranianos, essa não pode ser a sua mensagem. Muçulmanos sunitas não podem ser mortos e torturados desta maneira." É praticamente um declaração de guerra dos sunitas aos xiitas.

As chuvas de outono em Israel

O outono chegou chuvoso e isso agrada a população, contribui para a agricultura e para aumentar o nível das reservas de água, principalmente do Mar da Galiléia. Mas o outono chegou desagradavelmente chuvoso para o sul de Israel. Nos últimos dias foram 119 foguetes disparados pelo Hamas contra diversos alvos civis em Israel, indo de Ashdot a Bersheva. Aulas suspensas, crianças, mulheres e idosos correndo para os abrigos várias vezes por dia. Trabalho interrompido, renda diminuída. Do outro lado, a aviação de Israel responde e atinge os grupos de lançadores de foguetes, já tão terroristas suicidas quanto os homens-bomba de uns anos atrás. O total de 2012 já chegou a 812 foguetes e disparos de morteiros que atingiram o sul de Israel. Neste número não estão incluídos os 110 foguetes de maior porte interceptados pelo Domo de Ferro a um custo estimado de 5,5 milhões de dólares. O número também não inclui algumas dezenas de disparos terroristas que não cruzaram a fronteira de Gaza e caíram dentro do próprio território palestino. Para haver uma noção exata desta escalada intencional por parte do Hamas, basta perceber que em 2011 foram 657 disparos, em 2010, 357 disparos e em 2008, antes da operação Chumbo Derretido, a cifra impressionante de 3.700 foguetes e granadas de artilharia disparados de Gaza contra Israel. A maior parte da mídia continua em sua preferência de aumentar a relevância da retaliação israelense e tornar insignificante o que os judeus tomam de chumbo, explosivos e estilhaços em suas casas e em suas cabeças. Os anos passam e o que deveria ser o noticiário da exceção passa a ser o noticiário do cotidiano.

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Prefeitura musical

 

Uma lei municipal, aprovada em junho deste ano, permite apresentações pelas ruas cariocas sem autorização prévia. A prefeitura do Rio disse que a lei busca estimular diversas expressões culturais nas ruas de forma organizada e evitar que os artistas trabalhem marginalmente, como antes acontecia.

A medida, somada ao bom desempenho da economia, tem atraído músicos latino-americanos para as ruas da cidade e transformaram o passeio público carioca em um show a céu aberto, incluindo diferentes sons e sotaques.

O corpo do mal

Nesta terça-feira começaram os trabalhos de desmonte do mausoléu de Yasser Arafat em Ramallah. Não é um túmulo simples e espera-se que o trabalho leve 15 dias, segundo fontes palestinas. Peritos franceses, suíços e russos estão de prontidão para exumar o corpo do líder terrorista que morreu em 2004 aos 75 anos. A exumação não é aceita por boa parte da população palestina. Segundo o islã e o judaísmo esse tipo de ação é desrespeitosa e não deve acontecer. O objetivo da exumação de Arafat é "provar" que ele foi envenenado e lançar a culpa contra o Mossad, consequentemente contra os judeus. Num processo totalmente controlado pela Autoridade Palestina, o laudo parece já estar carimbado, antes da tumba ser aberta (Foto de Ronaldo Gomlevsky)

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Carisma de Hitler: a besta

 

Poucos teriam previsto, com base nas características pessoais de Hitler, que ele seria capaz de formar uma conexão tão forte com milhões de pessoas. Até hoje, muitos se perguntam como foi possível que um tipo esquisito, com tantos defeitos e inadequações, conquistasse o poder em um país como a Alemanha, em pleno coração da Europa. Pois o caso do líder alemão é um importante aviso para o mundo moderno. Hitler foi o arquétipo do líder carismático. Hitler acreditava estar predestinado a algo grandioso. Ele chamava isso de "providência". Quando fazia discursos para o povo após a derrota da Alemanha na Primeira Guerra, suas fraquezas eram percebidas como qualidades. O ódio que sentia ecoava os sentimentos de milhares de alemães que, sentindo-se humilhados pelos termos do Tratado de Versalhes, buscavam um bode expiatório. E, acima de tudo, estava o fato de que Hitler descobriu que era capaz de se conectar com sua audiência. Isso, que muitos chamam de "carisma", formou a base do seu futuro sucesso. Hitler disse a milhões de alemães que eles eram arianos e, portanto, "especiais". Em uma crise econômica, milhões de pessoas decidiram se voltar para um líder pouco convencional que, na opinião deles, tinha "carisma". Um líder que se conectava com seus medos, esperanças e desejo latente de culpar os outros pela situação difícil que viviam. O resultado disso foi desastroso para milhões de pessoas.Quando Hitler assumiu o poder, o índice de desemprego na Alemanha era 30%. Hoje, na Grécia, ele é 25,1%. E está subindo.É irônico que, recentemente, a chanceler alemã Angela Merkel tenha sido saudada em Atenas por gregos irados, carregando cartazes com suásticas, protestando contra o que consideram ser uma interferência indevida da Alemanha em seu país. Irônico porque é na Grécia - em meio a uma terrível crise econômica - que observamos a ascensão repentina de um movimento político que se gaba de sua intolerância e desejo de perseguir minorias - o Aurora Dourada. O movimento é liderado por um homem que alega não ter havido câmaras de gás em Auschwitz. Pode existir um aviso mais sério do que esse?

Judaísmo Humanista

Ao longo dos últimos anos, o judaísmo secular humanista vem se tornando um movimento que procura ser uma alternativa prática para milhares de pessoas que se definem como judeus. É uma corrente dentro do judaísmo que vem reunindo progressistas e intelectuais em várias partes do mundo. Mais do que um pensamento filosófico, é um movimento organizado e atuante que nasceu na década de 1960 e tem a sua maior expressão nos Estados Unidos e em Israel. Mas existe também na Europa, Austrália, México e Uruguai. "O Judaísmo humanista é um grande desafio do judaísmo pós- moderno e o crescimento ou não desse movimento na atualidade dependerá somente de cada um de nós, judeus seculares humanistas, nas nossas possibilidades de sairmos do conformismo e do individualismo e assumir na prática a responsabilidade de se organizar e criar nossas próprias keilot, dando respostas diretas para nossas necessidades como judeus seculares e, principalmente, uma opção real para um judaísmo de roupas novas que possa encarar o século XXI com fé (EMUNAH) no ser humano." - resume Jayme. Com a presença do autor Jayme Fucs Bar, que veio especialmente de Israel para apresentar o seu trabalho, será lançado pela Editora Porto de Ideias o livro JUDAÍSMO HUMANISTA. O evento será na próxima quarta feira, 14 de novembro, na Livraria Martins Fontes - Rua Dias Ferreira, 135 - loja A no Leblon, a partir das 18 horas.

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quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Os "Políticos"

Como devem se comportar os tais políticos?

Como devem interagir com a sociedade aqueles que devem, nos parlamentos ou à frente das instituições, representá-la?

Quando alguém faz da sinceridade e da correta colocação de suas ideias uma forma de se apresentar na disputa eleitoral, logo é adjetivado de pouco ou nada político.

Parece que o eleitor não gosta de ouvir verdades. Ao contrário, prefere ser perenemente enganado. Não gosta de decidir pelo que pode ser o melhor. Parece preferir os conchavos que tiram dele a capacidade de escolher e que colocam em sua frente pratos requentados e anteriormente preparados com a finalidade de fazê-lo engolir sem mastigar. Parece que tem prazer em ouvir e acreditar em mentirinhas, contadas na maior cara de pau, que não resistem à menor das averiguações. Parece preferir uma rosa, um chaveiro ou uma promessa que não será cumprida à austeridade de um passado correto e de um presente digno que pavimentam, sem dúvida, um futuro de sucesso. Parece amar a vocação para o que não presta.

Eleições são um momento mágico em que a sociedade se depara com as mais reais e quase únicas possibilidades de mudanças indubitáveis no percurso de sua realidade, e por esse fato mesmo é que devem ser abençoadas, respeitadas, mantidas e protegidas como um bem maior, conquistado, em muitos casos, com verdadeiro derramamento de sangue, com muito trabalho, com litros de suor e, em diversas ocasiões, através da queda de caudalosas cachoeiras de lágrimas.

Como não é segredo, as eleições no Clube de Regatas do Flamengo vão acontecer no começo de dezembro, com uma penca de candidatos. Curiosa e diferentemente do que se poderia esperar, existe em qualquer colégio eleitoral um tipo de eleitor que, ao invés de se satisfazer com a possibilidade de escolha, está, ao contrário, reclamando da quantidade de candidatos. Parece não se importar com a possibilidade grandiosa que tem de poder, dentre muitos, escolher aquele que melhor encarna seu pensamento em relação à direção da instituição da qual é membro.

Defendo a tese da análise profunda de cada candidato, por parte do eleitor, e advogo a ideia de que é fundamental a possibilidade de escolha. Fico imaginando o que diriam estes poucos preguiçosos de plantão caso não houvesse qualquer candidato em disputa. Talvez se satisfizessem com a prática dos regimes em que não há alternância de poder e, por isso mesmo, não há necessidade de eleições.

No Brasil, ganha corpo, em certos momentos, esta ideia de união entre desiguais, apenas com a finalidade de facilitar a vida do eleitor que se recusa terminantemente a raciocinar e fazer de sua escolha uma real possibilidade de mudança no que está errado. Continuo pensando que prefiro lidar com quem me fala uma dura verdade do que com quem tenta me enganar, apaziguando meu espírito com abobrinhas que certamente manterão tudo no mesmo lugar ou poderão mesmo piorar substancialmente a minha vida, caso este tipo de falso messias se abolete em funções de vital importância para a minha vida.

Durante todas as minhas corridas eleitorais, que foram muitas, sempre escutei alguns de meus companheiros me propondo que mentisse, que acordasse com o pior dos adversários e que abrisse caminho para certo tipo de engodo. Preferi me manter com a possibilidade de me olhar no espelho, no dia seguinte. Assim construí uma carreira de sucesso, com muitos amigos reais e sem me envergonhar de nada que tenha feito. Consegui acumular, também, uma grade de adversários. Prefiro assim.

Continuo acreditando, como me ensinou meu avô, que é melhor ficar vermelho antes do que amarelo depois.

Sugiro, com todas as minhas forças, que você que é eleitor, em qualquer eleição de que participe como votante, escolha pelas qualidades o seu candidato. Aposte nele. Vá com ele até o fim e, vencendo, cobre dele o que disse que iria fazer. Não se deixe enganar por facilidades momentâneas que custarão caro no fim da trilha.

Não tenha preguiça de escolher e não se impressione com a forma e, muito menos, com os bonitos invólucros. Acredite na sua própria sensibilidade para escolher e, no fim, comemore a vitória do melhor. Daquele que garantirá para você a realização verdadeira de seus sonhos.

Ronaldo Gomlevsky

Diminui a criminalidade no RJ

A diminuição de índices de criminalidade, resultado da política de pacificação e dos investimentos nas forças policiais, coloca o Rio de Janeiro entre os estados que se tornam os mais seguros do país. É o que mostra o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, principal fonte de informação sobre a área, produzida pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e pelo Ministério da Justiça. O relatório foi lançado nesta segunda-feira (06/11), em São Paulo. De acordo com o Sistema Nacional de Estatísticas de Segurança Pública (Sinesp), o estado fluminense foi classificado na melhor posição, no grupo 1, o que confirma o grau de confiabilidade das informações estatísticas passadas pelo Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro (ISP). No anuário, que reúne dados de 2011, são avaliados os investimentos na área, as estatísticas de violência e o efetivo de policiais. O Rio de Janeiro foi o terceiro estado que teve o maior gasto com segurança pública no país. Foram investidos, R$ 4.562.360.618,80 no ano passado, aumentando a verba da pasta em 16,5%. No anuário, outro destaque do estado fluminense é a taxa de homicídios para cada 100 mil habitantes, que recuou 9,9% em 2011.Um dos pontos fortes do Rio de Janeiro é a transparência na informação e quantidade de dados divulgados. Além de publicar mensalmente os índices no sitewww.isp.rj.gov.br, a autarquia, vinculada à Secretaria de Segurança, também analisa outros títulos criminais e administrativos. (Foto de divulgação)

ONU cega surda e muda

Dois dias depois de três tanques de guerra do exército sírio entrarem na área desmilitarizada do Golan, sob o pretexto de perseguir rebeldes, um veículo de patrulha israelense foi alvejado a partir da Síria. Segunda-feira última, morteiros sírios caíram e explodiram próximos à cerca que divide os dois países. Ninguém ficou ferido e os soldados israelenses não responderam aos disparos. A Turquia e o Líbano já estão envolvidos na Guerra Civil da Síria com ataques de fronteira, uso de artilharia e aviação de combate, e atentados sangrentos em Beirute. E note que são países aliados. No caso de Israel o status é diferente pois Israel e Síria estão em guerra desde 1973, sem qualquer acordo de paz. Os dois países são separados por uma zona desmilitarizada nas Colinas de Golan, patrulhada permanentemente por forças da ONU. Em tese, qualquer ataque entre os dois países seria "legítimo" e ainda vinculado à guerra do Yom Kipur. (Foto de divulgação)

Nova cobertura do Maracanã

Nos próximos dias, a estrutura metálica que vai sustentar a cobertura do Maracanã começará a ser içada. O processo deverá ser concluído em cerca de 20 dias. A partir daí, entra em ação uma equipe de 25 alpinistas especialmente treinada para, com o apoio de guindastes, ajudar no ajuste das peças dos cabos de aço nos pontos mais altos e críticos da estrutura metálica e na colocação da lona de teflon e fibra de vidro. A lona terá 68 metros de comprimento e vai cobrir cerca de 75 mil dos 78 mil assentos. Daquele total, 17 são operários - entre caldeireiros, montadores, mecânicos e pintores - capacitados especialmente para a função. Os demais já eram especialistas. Os alpinistas já estão em atividade no estádio. O último treinamento acontece nesta quinta-feira (8/11), às 10h, no Maracanã. Trabalhando a cerca de 30 metros de altura, distância compreendida entre o solo e o teto do estádio, seguros por cordas e outros equipamentos de segurança, eles se consideram bem preparados para a missão, confiantes nas técnicas aprendidas e aperfeiçoadas em meses de treinamentos.Liderados por Marcelo Xavier Regattieri, de 50 anos, sendo 10 na profissão, os alpinistas industriais, também chamados de iratas, atualmente se revezam em grupos de seis na execução de tarefas prévias, como a pintura das peças do anel de compressão, que servem também de exercícios de preparação para a fase mais aguda do projeto. Os alpinistas se dividem em três níveis: o 1 executa os serviços, o 2 fiscaliza as atividades e faz os relatórios das atuações de cada um e o 3 é exercido por um supervisor de acesso por cordas, que, no caso do Maracanã, esta a cargo de Cláudio Celidônio. Segundo Regattieri, o campo de trabalho é novo no país, mas está em franca expansão. - O alpinismo irata foi trazido da Inglaterra na década de 1980. A técnica consiste em mostrar as formas seguras de acesso por cordas a grandes alturas, sem correr os riscos de queda - explicou o profissional. (Foto de divulgação)

Antissemitas com 11% dos votos na Ucrânia

Depois da Grécia, mais um partido de extrema-direita com caráter nazista é bem sucedido em eleições. Desta vez é o Svoboda, que significa "liberdade" na Ucrânia. O partido passou a ser o quarto em representação parlamentar com 10,44% dos votos obtendo 37 cadeiras das 450 do parlamento. Quatro anos antes o partido recebeu apenas 0,76% dos votos. Um crescimento assustador obtido através da radicalização xenófoba e antissemita. A plataforma eleitoral e abertamente pública: "Restaurar o país aos ucranianos e liberá-lo da máfia judaico-moscovita." O partido alega haver 400.000 judeus na Ucrânia que devem ser expulsos junto com outras minorias. Ao longo do tempo, membros do partido, tomaram parte de incidentes antissemitas contra sinagogas, centros comunitários e cemitérios. Já atacaram os judeus chassídicos em sua peregrinação anual ao túmulo do rabino Nachman de Bratslav, na cidade de Uman, no sul do país. Agora no parlamento, vão exigir que os peregrinos judeus passem por "rigorosos controles sanitários." (Foto de divulgação)

Opositores na Síria querem califado islâmico

Um vídeo que circula na internet, datado de 14 de setembro mostra uma manifestação de algumas centenas de pessoas em Damasco, capital da Síria. Nenhuma delas usa roupas islâmicas tradicionais ou tem barbas associadas à imagem de fundamentalistas da Al Qaeda. Com uma bandeira preta gritam pelas ruas: "Bashar, seu traidor... Queremos instaurar o Corão... Para o inferno com a liberdade... Queremos um califado islâmico... Para o inferno com ser pacífico... Queremos armas e AKs-47!" Para que lado seu apoio pende na guerra civil da Síria? Assad ou sunitas? (Foto de divulgação)

Arranha Kremlin

Moscou volta a abrigar o edifício mais alto da Europa, depois de tomar o posto de Londres ao ultrapassar o Shard. E este é apenas um prédio de uma série de construções grandiosas que têm se espalhado pela capital russa. O Mercury City Tower alcançou 338 metros metros de altura, transformando-se no mais alto arranha-céu da Europa, declarou a construtora responsável nesta quinta-feira (01/11). A torre superou os 310 metros do Shard, em Londres, já em setembro deste ano, enquanto estava em construção. O edifício, que ainda está em obras, é revestido por vidro de cobre. Os primeiros 40 andares serão escritórios, os restantes serão reservados a apartamentos de luxo.Este marco arquitetônico fica pronto após quase 1 bilhão de dólares gastos durante seis anos de construção. Localizado no emergente distrito financeiro Moscou City, a torre Mercury faz parte de uma série de arranha-céus construídos na capital russa.Perto dali, a Federation Tower está em obras e deve se tornar o novo prédio mais alto da Europa em 2013, quando atingir sua altura máxima, de 506 metros."Os russos provavelmente manterão o recorde por algum tempo, uma vez que constroem cada vez mais arranha-céus", declarou Matthew Keutenis, da companhia de análises de edifícios Emporis. A Mercury City Tower pode ser o edifício mais alto da Europa por enquanto, mas é pequena se comparada ao prédio mais alto do mundo - o Burj Khalifa, de Dubai, que alcança assombrosos 828 metros.

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Yes, nos temos!

Um relatório recém-divulgado afirma que as mudanças climáticas poderão fazer das bananas uma fonte alimentar crucial para milhões de pessoas.A conclusão é parte de um relatório elaborado pelo Grupo Consultor de Pesquisas Agrícolas Internacionais (CGIAR, na sigla em inglês), uma entidade que reúne pesquisadores de todo o mundo e que visa reduzir a pobreza rural, aumentar a segurança alimentar e melhorar a saúde e a nutrição humana, fazendo uso de um gerenciamento sustentável de recursos naturais. De acordo com o CGIAR, a fruta poderá vir a substituir a batata em alguns países em desenvolvimento. Atendendo a um pedido do Comitê da ONU para Segurança Alimentar, especialistas analisaram os efeitos de mudanças climáticas em 22 das mais importantes commodities agrícolas mundiais. Eles preveem uma queda na produção de batata, arroz e trigo - três dos produtos agrícolas que mais oferecem fontes de calorias. Eles afirmam que o cultivo de batata, que cresce melhor em climas temperados, poderá sofrer com aumentos de temperatura e mudanças climáticas. Os autores afirmam no relatório que estas mudanças poderão oferecer ''uma oportunidade para o cultivo de certas variedades de bananas'' em regiões de altitude mais elevada, até mesmo nos locais em que atualmente batatas são cultivadas. Uma das principais preocupações dos pesquisadores é como obter fontes de proteínas que compõem a dieta alimentar. Soja é uma das principais fontes de proteína, mas ela é suscetível às mudanças climáticas