quarta-feira, 27 de março de 2013

Obama e os assentamentos


Não há maior mentira do que a atribuição para a falta de paz e de diálogo entre israelenses e palestinos ao fato de que Israel constrói colônias e as amplia, em território ocupado.

Ora, qual é o país deste planeta que deixou de lado sua luta armada por ampliação de fronteiras enquanto tinha forças para tal?

 

O contorno das fronteiras do Brasil foi desenhado por um lápis ou por balas de garrucha, de mosquete e de canhão?

Por acaso, o que faz a Inglaterra com as Malvinas ou Falklands?

Como agiram os antepassados de Barak Obama com os índios? Aliás, como agem, até hoje?

Já ia me esquecendo das fronteiras dos Estados unidos com o México. Como é que foi mesmo, hein?

Como foi que os alemães acertaram suas fronteiras no final dos anos trinta do século passado com a Áustria, com a Polônia, com a França e o que queriam mesmo fazer com a Rússia? Você se esqueceu? Eu não!

E os chineses com a Mongólia e com o Tibet?

A verdade é que desde que o mundo existe e foram criados os países com suas fronteiras, as guerras por território acontecem.

Agora é que você, que está lendo o que escrevo, vai ficar pasmo!

O conflito do Oriente Médio nada tem que ver com terras e com fronteiras. Querem entender? Vamos lá.

Corria o ano de 1974 e Anwar El Sadat, o então presidente do Egito, declarou sua vontade de fazer a paz com Israel e para lá se dirigiu. Não foi recebido? Foi, sim! Ofereceu a paz e levou com ele de volta para casa, todo o deserto do Sinai, conquistado por Israel na guerra dos Seis Dias. E, não foi só isso. Levou de volta todos os poços de petróleo daquele deserto, intactos e com uma série de melhorias técnicas realizadas pelos israelenses, no sentido de facilitar a prospecção. A única exigência do Egito era não receber de volta Gaza com seus quase dois milhões de palestinos. A mesma Gaza que havia ficado décadas sob sua administração com seu povo quase morto de fome.

Passados os anos, Ariel Sharon, o à época, primeiro ministro israelense, desocupou Gaza, unilateralmente, tirando daquele território, não só o exército de defesa de Israel, mas além de suas tropas, todos os colonos que viviam na região em colônias construídas pelo Estado Judeu.

Quem entende árabe e lê as declarações sistemáticas dos líderes dos vinte e dois países árabes que cercam o Estado de Israel, desde o norte da África, até o mais recôndito terreno do Oriente Médio, quase em sua fronteira com a Europa, sabe muito bem que os inimigos dos judeus pregam o fim do Estado de Israel e a islamização de todo o território onde hoje o mesmo está assentado. Com colonos, sem colonos, com construções de novas colônias, sem as colônias, não há qualquer demonstração de intenção de pacificação por parte dos palestinos que continuam insistindo, na calada interna das declarações de seus líderes, na destruição do Estado Judeu e na maometização das poucas almas que ainda restarem naquele espaço.

Obama sabe muito bem que Israel sairá das áreas ocupadas em resposta a um tratado sério e eficaz de paz.

Que Israel continue construindo suas colônias, onde bem entender, enquanto a resposta de seus adversários forem os lançamentos de foguetes para dentro de seu território.

Se quiserem paz, terão seus terrenos de volta. Se assim não entendem, que convivam com as colônias israelenses em seus cangotes.

O mundo foi construído pela força. O Oriente Médio aos olhos dos líderes mundiais tem que ser diferente. Ora, nenhum deles, olhando para a história de seus países tem moral para exigir nada de ninguém. Muito menos dos judeus.

Ronaldo Gomlevsky

Menorah na TV

Não perca MENORAH NA TV, no canal 14 da NET-RIO, a partir desta quarta-feira, Yasmin Gomlevsky a protagonista do mega sucesso Rock in Rio - O Musical, que recebe público de 5.000 pessoas por semana na Cidade da Música é a entrevistada de Ronaldo Gomlevsky.

HORÁRIOS - QUA - 22h00; QUI - 03h30, 22h00; SEX - 14h00; SAB - 01h30, 16h30, 22h30; SEG - 00h30, 14h30, 23h00; TER - 02h00, 22h30; QUA - 03h00..

E no YouTube você continua tendo nossos programas disponíveis a qualquer momento e em qualquer lugar www.youtube.com/user/menorahbrasilnatv

(Foto Menorah)

Pessach ou Páscoa

Os judeus começaram a celebrar nesta segunda-feira e durante uma semana sua Páscoa (Pessach), uma festa caracterizada pela ausência total de produtos fermentados que lembra a libertação após quatro séculos de escravidão no Egito dos faraós. Em todo o mundo, as famílias judaicas reúnem-se para o "seder" de Pessach, ceia ritual em que relembram a libertação dos hebreus há mais de 34 séculos. Mais uma vez a festa judaica acontece perto da Páscoa dos cristãos, mas os feriados tem motivação e características diferentes. Para os cristãos, a Páscoa é comemorada no primeiro domingo de lua cheia depois do início do outono, para nós do hemisfério sul, e da primavera, no hemisfério norte. O começo da estação é marcado por um equinócio - a primeira vez no ano em que o sol cruza a linha celeste do Equador. Para os judeus, a festa começa no dia em que acontece a primeira lua cheia do mesmo equinócio. A palavra Páscoa (em hebraico utiliza-se o termo "Pessach") significa passagem. Para os cristãos, representa a ressurreição de Cristo no terceiro dia seguinte à sua crucificação, que aconteceu na Sexta-feira Santa ou Sexta-feira da Paixão. Já para os judeus, "Pessach" representa a passagem da praga dos primogênitos, que não atingiu os lares judaicos que confiaram que Deus os salvaria da escravidão e não temeram seguir seus comandos. A festa cristã recebeu o nome da celebração judaica por ter acontecido no início de um Pessach. No judaísmo, a celebração dura de sete a oito dias. (Foto de divulgação)

Feriado Municipal de Páscoa Judaica

Em atenção às inúmeras solicitações que sempre recebemos nessa época segue abaixo a lei municipal sobre os feriados judaicos de autoria do vereador RONALDO GOMLEVSKY e sancionada pelo prefeito MARCELLO ALENCAR.

LEI Nº 1410, DE 21 DE JUNHO DE 1989

Determina o Poder Executivo dispensar os servidores no dia e nas condições que menciona, e dá outras providências.

Autor: Vereador Ronaldo Gomlevsky

O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO,

Faço saber que a Câmara Municipal do Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a seguinte lei:

Art. 1º - Os servidores do Poderes Legislativo e Executivo, da Administração Direta e Indireta, que professam a religião judaica, ficam dispensados de assinar ponto nos dias determinados à observância de YOM KIPPUR, PESSACH e ROSH HASHANÁ.

Parágrafo Único - Serão computados como de efetivo exercício, estes dias, não acarretando ao servidor prejuízos de seus direitos e vantagens.

Art. 2º - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 21 de junho de 1989.

MARCELLO ALENCAR

Posteriormente quando Marcelo Alencar assumiu o governo do estado do Rio de Janeiro, a lei foi expandida para os funcionários públicos estaduais. Há um entendimento federal de que os funcionários públicos federais, para termos de feriados e ponto, seguem as leis dos estados e municípios onde estão alocados. (Foto de divulgação)

Na contramão

O grupo rabínico privado Beit Yosef, em Israel, que certifica alimentação kosher estampou seu selo de aprovação para consumo durante Pessach em três marcas de cigarros em Israel. A decisão causa uma certa polêmica pois o rabinato-chefe de Israel afirma publicamente que os cigarros são uma ameaça à vida e não podem ser aprovados por rabinos. É a primeira vez que uma liberação de cigarros é feita para Pessach e vai na contramão de todas as sociedades modernas onde o cigarro é empurrado cada vez para mais longe ao invés de ser sancionado por autoridades. (Foto de divulgação)

Teatro em festa

A maior premiação do teatro nacional ocorreu na noite da última segunda-feira, dia 25, no Imperator — Centro Cultural João Nogueira. Essa foi a sétima edição do prêmio APTR promovido pela Associação dos Produtores de Teatro do Rio de Janeiro, que fez uma homenagem à atriz Fernanda Montenegro. Doze categorias recebera, R$ 15 mil cada uma e a Melhor Produção recebeu R$ 20 mil, totalizando R$ 200 mil. O grande vencedor da noite foi ““O homem travesseiro” produzido por Bruce Gomlevsky premiado com melhor direção e melhor espetáculo de 2012. Tonico Pereira recebeu ainda a premiação de melhor ator coadjuvante, pelas peças “A Volta ao Lar” e “O Homem Travesseiro” , produções de Bruce Gomlevsky “O Homem Travesseiro” concorreu em cinco indicações: melhor direção -Bruce Gomlevsky; melhor iluminação -Luis Paulo Neném e Thiago Mantovani ; melhor ator protagonista- Bruce Gomlevsky; melhor ator coadjuvante-Tonico Pereira - “A Volta ao Lar” e “O Homem Travesseiro” - melhor espetáculo- ““O homem travesseiro”. Dezenove peças foram selecionadas pelo júri do 7º Prêmio APTR de Teatro, formado por formado por Barbara Heliodora Tânia Brandão, Macksen Luiz, Daniel Schenker, Lionel Fischer, Mauro Ferreira, Norma Thiré, Rafael Teixeira e Rodrigo Monteiro. (Foto de divulgação)

Censuranet

China e Irã estão na lista dos países que mais censuram a rede mundial de computadores, elaborada pela organização de direitos humanos Repórteres Sem Fronteiras (RSF), sediada em Paris. Ela foi divulgada no dia 12 de março e inclui o Barein, a Síria e o Vietnã.

Nestes países, segundo a RSF, os governos praticam uma vigilância rígida sobre os provedores de comunicação, o que resulta numa significativa interferência na liberdade de informação da população. A organização afirma que a censura e vigilância estão aumentando, o que ameaça a idéia original da internet: “a rede como um local de liberdade, troca de informações, diversidade de opiniões e superação de barreiras", explica.

A China é o país onde o maior número de pessoas ligadas ao setor de notícias e informação está encarcerado, com 30 jornalistas e 69 ativistas online nas prisões chinesas, de acordo com a RSF. O governo em Pequim é ativo na censura, filtragem e monitoramento online de informações que possam ser "perigosas". Apesar disso, há uma revolução em andamento na China, possibilitada pelas plataformas de vídeo, redes sociais, blogs e microblogs. "O microblogging permitiu pela primeira vez a milhares de chineses se expressar sem os ditames do Estado e da propaganda. Eles podem trocar notícias e comentários praticamente sem filtragem”, conta o jornalista Hu Yong, especialista em comunicação da Universidade de Pequim.

No Irã, a internet não é mais ou menos política do que em outros países, ela só é mais vigiada, segundo a organização. "Qualquer desvio da versão oficial é automaticamente considerado 'político' e passa a ser suspeito. Páginas de culinária, moda e música costumam ser tão bloqueadas quanto sites de notícias e de oposição", diz a RSF. O Irã tem uma longa tradição em demonizar a internet como fonte de crime e imoralidade. Frequentemente os usuários de internet são apresentados como pessoas que agem de má-fé ou são criminosos. (Foto de divulgação)

Sem cicatrizes

A empresa israelense InSightec está apresentando nova revolução para cirurgias com um aparelho de ultrassom capaz de destruir tumores e cistos (inclusive no útero) sem qualquer incisão cirúrgica. O paciente não recebe anestesia geral. O sistema ExAblate foi nomeado uma das 50 melhores invenções do ano, em 2011, pela revista Time, recebendo autorização para testes clínicos e um aporte de capital de 31 milhões de dólares. Mais de 9.000 pacientes nos EUA, Europa e Ásia já foram tratados com o sistema israelense sem cirurgia. Em outubro do ano passado o FDA americano autorizou o uso para alívio da dor em pacientes com câncer ósseo. Quinze clínicas estão fazendo um estudo comparando os resultados do ultrassom com o da atual terapia por radiação. (Foto de divulgação)

Salvando menores

Uma organização não-governamental britânica que atua na prevenção e no tratamento do câncer lançou um apelo para que autoridades adotem mudanças no visual dos maços de cigarro para tornar o fumo menos atraente para crianças e adolescentes. De acordo com a entidade Cancer Research UK, usar embalagens menos atraentes e com alertas de saúde é “vital” para proteger os menores dos males do cigarro.A organização divulgou uma pesquisa anual que indica que 570 menores começam a fumar por dia na Grã-Bretanha. No total, cerca de 207 mil crianças e adolescentes entre 11 e 15 anos fumaram pela primeira vez em 2011, 50 mil a mais do que em 2010. Os números sugerem que cerca de 27% de todos os jovens abaixo de 16 anos na Grã-Bretanha experimentaram cigarro pelo menos uma vez, o equivalente a um milhão de crianças. Além disso, oito em cada dez fumantes adultos começaram antes dos 19 anos.Sarah Woolnough, diretora-executiva de política e informação da Cancer Research UK, afirmou que medidas urgentes são necessárias para enfrentar o problema."Substituir as embalagens atraentes, de cores brilhantes que atraem as crianças, por embalagens padronizadas que mostrem com destaque alertas de saúde é parte vital dos esforços para proteger a saúde (das crianças).""Reduzir o poder de atração dos cigarros por meio do uso de embalagens simples dará a milhões de crianças uma razão a menos para começar a fumar", acrescentou.A Associação dos Fabricantes de Cigarros britânica, afirmou que a porcentagem de crianças que fumam na Grã-Bretanha atingiu "o nível mais baixo: 5%"."Não há prova plausível de que as propostas de embalagens padronizadas terão um impacto nos números de fumantes jovens, na verdade pode até aumentar o fumo entre jovens ao aumentar a disponibilidade de cigarros contrabandeados vendidos por criminosos em comunidades locais", acrescentou.Simon Clark, do grupo de lobby britânico Forest, que atua contra a adoção de restrições contra o fumo, reforça a visão de que não há indícios conclusivos associando a aparência do maço a uma redução no número de menores que fumam.“Os principais motivos que levam adolescentes a começar a fumar é a pressão dos colegas e a influência dos pais, não a embalagem”, disse. (Foto de divulgação)

quarta-feira, 20 de março de 2013

Menorah na TV

Não perca MENORAH NA TV, no canal 14 da NET-RIO, a partir desta quarta-feira, Roberto Santos, o simpático diretor de marketing da Caçula, a mega-empresa do setor de papelaria nos mostra a importância do artesanato como ferramenta de inclusão social e geração de renda. Renato também é o coordenador da 7a Rio Artes Manuais, cujo cartaz está mais abaixo, e que você vai poder conhecer em nosso programa. Se você tem dúvidas sobre artesanato ou gostaria de começar em alguma das diversas áreas desta arte, o programa e a Rio Artes Manuais são para você. Não perca e participe!

HORÁRIOS - QUA - 22h00; QUI - 03h30, 22h00; SEX - 14h00; SAB - 01h30, 16h30, 22h30; SEG - 00h30, 14h30, 23h00; TER - 02h00, 22h30; QUA - 03h00..

E no YouTube você continua tendo nossos programas disponíveis a qualquer momento e em qualquer lugar www.youtube.com/user/menorahbrasilnatv

Sobre Bergoglio


Não sendo católico apostólico romano mas, muito preocupado com os destinos deste transatlântico à deriva em que se transformou a Igreja de Pedro, e, ainda tendo feito comentários sobre comportamento de padres, papas, pedofilia entre clérigos, escândalos financeiros que pairam como nuvens pesadas sobre a Banca del Vaticano, tenho certeza de que é de bom tom que eu coloque claras as minhas ideias sobre o novo Papa.

Francisco, ou Chico para nós cariocas, ou ainda, Chiquinho para os íntimos, além do bom gosto de ser um apreciador de futebol, acaba de ganhar, ao menos inicialmente, a minha estima, vez que começou declarando o que sempre afirmei em minha vida: "A IGREJA É PARA OS POBRES."

Fazem mais de quarenta anos que afirmo o fato de que "GOVERNOS EXISTEM PARA POBRES, VEZ QUE, RICOS RESOLVEM SEUS PROBLEMAS."

Ora, um homem que vem das ruas de Buenos Aires, aqui pertinho, capital da Argentina, que sabe o que é uma favela sulamericana, que conhece as mazelas daqueles políticos ladrões que sempre roubaram a sociedade americana mais pobre, localizada na parte de baixo do globo terrestre, um homem que pautou sua vida por uma conduta reta e que não está acostumado a deixar passar problemas em branco, um homem que só não foi Papa antes, porque o inquisidor moderno, controlando os votantes, estava com os mesmos interesses, um homem que em duas votações papais, esteve na dianteira e garantiu favoritismo, um homem que quer resolver problemas, tem que contar com o benefício de nossa dúvida.

O benefício de nossa dúvida reside em garantirmos ao novo Papa, ao menos a condição de trabalho por um período de um ano, para que possamos começar a avaliá-lo como um bom representante de Jesus na Terra. À Bergoglio - Francisco, darei o benefício de minha dúvida e o tempo que considero razoável de um ano para voltar a comentar sobre ele, a não ser que fatos supervenientes e fundamentais apareçam e me obriguem a tratar dos mesmos.

Não quero deixar de declarar que não vejo qualquer diferença entre seres que professam qualquer religião. Não dou valor maior a ninguém por ser judeu, cristão, muçulmano ou budista, Também não tiro seu valor. Ainda assim, quero reafirmar, vez que em várias oportunidades já me pronunciei a respeito que sou absolutamente contra o diálogo institucional judaico-cristão.

Acredito que possa haver um entendimento entre as duas religiões, apenas se e quando o Vaticano reconhecer a capital de Israel, o Estado Judeu, em Jerusalém. Caso contrário, depois das Cruzadas, da expulsão dos judeus da Espanha, da Inquisição, da propaganda anti-judaica produzida pelos mandatários do Vaticano por séculos, que culminaram com o Holocausto que significou o assassinato de cerca de seis milhões de pessoas por serem judias e, ainda depois de toda a propaganda feita do púlpito na celebração de missas, colocando judeus como deicidas e assassinos rituais, não há razão alguma para a manutenção de qualquer tipo de contato oficial entre as duas religiões monoteístas.

Enfim, que este papa Francisco, seja leve para a humanidade. Que possa como parece que vai, se utilizar de toda a experiência que adquiriu como homem e se transforme num santo. Que leve de verdade aos que sofrem, não apenas palavras de conforto, mas atitudes que venham a se constituir num marco que produza o respeito que uma instituição milenar e em rede planetária como a Igreja o é, deveria ter produzido em sua existência.

Chico, além de sermos San Lorenzo, desde "mui chicos" te saludamos e estamos con usted. Não nos decepcione!

La pelota está en sus pieds e manos.

Ronaldo Gomlevsk

Projeto original do Maracanã

Maracanã tinha judeu no projeto? Você sabia? Agora que estamos prestes a ver uma quarta fase do Maracanã inaugurada mas não finalizada, que tal resgatar os autores da obra original, jamais concluída? Em 1947 a prefeitura do Rio de Janeiro abriu concorrência pública para o projeto arquitetônico do estádio. O projeto vencedor foi de autoria da equipe de arquitetos formada por Waldir Ramos, Raphael Galvão, Miguel Feldman, Oscar Valdetaro, Orlando Azevedo, Pedro Paulo Bernardes Bastos e Antônio Dias Carneiro.

A sua construção teve início dia 2 de agosto de 1948, na administração do prefeito Ângelo Mendes de Morais. Trabalharam na obra 1.500 homens, e nos meses finais este número elevou-se para 3.500. O engenheiro que iniciou os trabalhos foi Paulo Pinheiro Guedes. A Copa do Mundo de 1950 foi realizada com as obras ainda não concluídas. A rigor, estas só terminaram em 1965, mas longe da configuração do projeto.

O parque aquático anexo a um estádio descoberto para tênis e o Estádio Célio de Barros, que também previa uma concha acústica para outros eventos nunca assumiram a configuração do projeto inicial que já determinava a demolição do Museu do Índio, não presente do canto esquerdo superior da maquete oficial. Quanto ao obelisco, nunca saberemos o que iria representar.

Todo este complexo foi construído onde funcionou por décadas, o Derby Clube, a principal pista para corridas de cavalos na Capital Federal dos Estados Unidos do Brasil. Na foto temos os arquitetos Miguel Feldman (esq) e Antônio D. Carneiro diante da maquete do Maracanã, em 16/junho/1949. Foto da coleção de Branca Feldman

Estadio-Municipal-Do-Rio-De-Janeiro-RPPC-Maxi-Postcard-1950-PROJETO-QUE-NUNCA-FOI-EXECUTADO

No final das contas, o parque aquático Maria Lenk foi construído no local da previsão original e o Célio de Barros, também, mas ambos fugindo totalmente as linhas harmoniosas do projeto original. Bem, hoje ambos foram destruídos. Abaixo, configuração do Google Earth em 2009 ou 2010, antes das obras para as Copas de 2013-14.

MARACANA 2010

Projeto original do Maracanã

Maracanã tinha judeu no projeto? Você sabia? Agora que estamos prestes a ver uma quarta fase do Maracanã inaugurada mas não finalizada, que tal resgatar os autores da obra original, jamais concluída? Em 1947 a prefeitura do Rio de Janeiro abriu concorrência pública para o projeto arquitetônico do estádio. O projeto vencedor foi de autoria da equipe de arquitetos formada por Waldir Ramos, Raphael Galvão, Miguel Feldman, Oscar Valdetaro, Orlando Azevedo, Pedro Paulo Bernardes Bastos e Antônio Dias Carneiro. A sua construção teve início dia 2 de agosto de 1948, na administração do prefeito Ângelo Mendes de Morais. Trabalharam na obra 1.500 homens, e nos meses finais este número elevou-se para 3.500. O engenheiro que iniciou os trabalhos foi Paulo Pinheiro Guedes. A Copa do Mundo de 1950 foi realizada com as obras ainda não concluídas. A rigor, estas só terminaram em 1965, mas longe da configuração do projeto. O parque aquático anexo a um estádio descoberto para tênis e o Estádio Célio de Barros, que também previa uma concha acústica para outros eventos nunca assumiram a configuração do projeto inicial que já determinava a demolição do Museu do Índio, não presente do canto esquerdo superior da maquete oficial. Quanto ao obelisco, nunca saberemos o que iria representar. Todo este complexo foi construído onde funcionou por décadas, o Derby Clube, a principal pista para corridas de cavalos na Capital Federal dos Estados Unidos do Brasil. Na foto temos os arquitetos Miguel Feldman (esq) e Antônio D. Carneiro diante da maquete do Maracanã, em 16/junho/1949. Foto da coleção de Branca Feldman.

Valor gay

Começa nesta terça-feira (19/3) o projeto-piloto de formação continuada sobre atuação policial junto à população LGBT, que capacitará o efetivo do 23° Batalhão da Polícia Militar, responsável pelos bairros de Ipanema, São Conrado, Gávea, Jardim Botânico e Leblon. Os 800 policiais que atuam na região serão capacitados em 10 encontros, até o fim de abril. O superintendente de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos e coordenador do Programa Estadual Rio Sem Homofobia, Cláudio Nascimento, fará a aula inaugural do projeto e as etapas seguintes serão ministradas pelos coordenadores dos quatro Centros de Referência da Cidadania LGBT do Estado do Rio. – Essa atividade vem se mostrando muito eficaz na melhoria e na qualificação do atendimento policial junto à população LGBT. A polícia, além de garantir a segurança de todos, atua como defensora dos direitos humanos. Por isso, é importante que, através dessas palestras, possamos informar e orientar os policiais sobre questões ligadas à temática LGBT, como orientação sexual e identidade de gênero – explicou Cláudio Nascimento. Esse projeto é uma parceria entre a Superintendência de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, a Subsecretaria de Educação, Valorização e Prevenção, da Secretaria de Segurança, e o 23°BPM. (Foto de divulgação)

Fogo e terror no Barhain

Continua a violência incendiária no Emirado Árabe do Barhain, no Golfo Pérsico, que começou logo depois do início da primavera árabe. Há dezenas de vídeos no Youtube gravados pelo Hezbollah do Barhain mostrando a violência de seus ataques contra a polícia local, shoppings e lojas de classe média e alta. Geralmente grupos de dezenas de xiitas, cada um com dois coquetéis molotov, avançam contra carros de polícia, delegacias e entradas de lojas, lançando uma chuva mortal de fogo sobre as vítimas. Faz parte da grande guerra geral entre xiitas e sunitas que vemos ter chegado à África e Oriente Médio nos últimos dois anos, deixando de estar circunscrita ao Afeganistão, Paquistão e partes da Índia, Indonésia e Filipinas. Há dias, um policial sunita, para se proteger, disparou contra um grupo de atacantes xiitas e acertou a garrafa de combustível na mão de um deles. Os fotógrafos sempre acompanham estes eventos. A foto em destaque é o resultado impressionante do ataque terrorista xiita contra o estado sunita. Os atacantes até já se apresentam uniformizados, (há 3 na foto), coisa que não ocorria alguns meses atrás, com calças e camisetas pretas, tênis preto com cadarço branco, balaclava preta e máscaras contra gases. (Foto de divulgação)

Porcocídio na China

O mundo deveria estar assistindo, estarrecido, a um drama sem precedentes que se desenrola em Xangai, na China. Trabalhadores do governo estão lutando para retirar 15.000 cadáveres de porcos em decomposição do rio Huangpu, responsável por 22% do abastecimento de água dos 23 milhões de habitantes de Xangai. Até o momento a polícia chinesa não divulgou a verdade sobre o caso e acredita-se que os criadores de porcos da localidade de Zhejiang, bem mais acima no rio lançaram os porcos na água e continuam nessa ação criminosa, que poderia ser chamada de tentativa de envenenamento por "porcocídio" coletivo. O consumo de carne de porco na China é gigantesco e as dezenas de milhares de criações tem tamanho inimaginável para um conceito brasileiro. Em todo o país, a presença policial e das forças armadas, dos elementos do partido comunista são fortes e não é possível compreender o que acontece. Levar 15.000 porcos até um ponto de um rio e jogá-los lá dentro não é uma atividade simples nem rápida. São necessários caminhões, pessoas, planejamento e conivência de todas as autoridades de Zhejiang. Só se pode imaginar um cenário para a ação que se parece com a de produtores agrícolas jogando fora ou queimando colheitas: manobra para aumentar o preço da carne de porco na região. Só que especulação financeira na China pode levar os culpados ao cadafalso, ou melhor, ao tiro na nuca com bala cobrada dos familiares. Para enlouquecer de vez a situação, as autoridades sanitárias de Xangai afirmam que essas mais de 800 toneladas de carnes podres no rio não alteraram a potabilidade da água. São os idiotas. Que todos os famintos do mundo se levantem em protesto. (Foto de divulgação)

Doenças raras no Brasil

Pesquisa divulgada há uma semana pela Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa), em São Paulo, revela que existem no Brasil cerca de 13 milhões de pessoas com doenças raras. Entre elas, estão males como a esclerose lateral amiotrófica (doença degenerativa dos neurônios motores), a doença de Pompe (mal genético que causa hipertrofia cardíaca na infância), a fibrose cística do pâncreas ou do pulmão, o hipotireoidismo congênito e até mesmo a doença celíaca (intolerância ao glúten). Estima-se que haja 7 mil doenças raras diagnosticadas, sendo 80% delas de origem genética. Outras se desenvolvem como infecções bacterianas e virais, alergias, ou têm causas degenerativas. A maioria (75%) se manifesta ainda na infância dos pacientes. "O desafio é considerável, levando-se em conta que 95% das doenças raras não possuem tratamento e dependem de uma rede de cuidados paliativos que garantam ou melhorem a qualidade de vida dos pacientes”, diz o levantamento. O estudo ainda diz que, diante da falta de uma política nacional para lidar com esse tipo de doença, pessoas afetadas muitas vezes têm dificuldades em obter o tratamento adequado ou precisam recorrer à Justiça para ter acesso a medicamentos. Dados do Ministério da Saúde citados pelo estudo apontam que há 26 protocolos clínicos para doenças raras no âmbito do SUS (Sistema Único de Saúde). Além disso, muitos pacientes do SUS acabam tendo acesso apenas a medicamentos paliativos, "que amenizam os sintomas das doenças, mas não interferem em sua evolução". O estudo contabiliza 14 doenças raras que têm medicamentos órfãos (específicos para doenças raras ou negligenciadas) já registrados na Anvisa (agência de vigilância sanitária) e comercializados no país, mas não disponíveis no SUS. Muitos pacientes recorrem então à Justiça, numa espécie de "corrida de obstáculos" para obter o tratamento adequado. Outro problema é o déficit de geneticistas para desenvolver pesquisas a respeito e o fato de a maior parte dos centros de estudo de doenças raras se concentrarem apenas nas áreas mais ricas do Brasil. Nos cálculos do estudo, faltam ao país 1.800 geneticistas. (Foto de divulgação)

terça-feira, 19 de março de 2013

Estudando a base de veneno

Altas quantidades de café, tabletes de cafeína ou até mesmo medicamentos que só podem ser comprados com receita médica podem ser venenos. Em época de provas, muitos estudantes têm a impressão de que a sua capacidade de concentração diminui. Ou então o tempo para se preparar é curto demais, e a saída é estudar noite adentro. Eles costumam então apelar para um antigo remédio: muito café para se manter acordados. A Universidade de Mainz, na Alemanha, realizou uma pesquisa com cerca de 2.600 estudantes para saber com que frequência eles recorrem ao doping cerebral. Segundo a pesquisa, 20% dos alunos tomaram, ao menos uma vez, comprimidos de cafeína, anfetaminas, ritalina ou outras substâncias no período de um ano. O resultado é considerado alto. “Todas as pesquisas que eu conheço mostram um percentual de uso inferior a 10%", diz o professor de neurofilosofia Stephan Schleim, da Universidade de Munique, que realiza pesquisas sobre doping cerebral. Mas é preciso ter cuidado na hora de recorrer à cafeína, pois nem sempre o efeito é o desejado. Uma sensação de euforia é seguida de um estado de depressão – quando o efeito estimulante obtido com o uso de uma substância começa a diminuir, muitas pessoas costumam ingeri-la novamente para manter o efeito, gerando dependência psicológica. Além disso, muitas pessoas passam a reagir impulsivamente. Na hora da prova, elas podem responder rápido demais, o que pode fazer com que tenham notas até mais baixas do que as dos colegas. A tarefa a ser cumprida também é um fator importante. "Se a tarefa é memorizar números ou cartões de um jogo da memória, o desempenho talvez possa ser um pouco melhorado", diz Schleim. Mas quando se trata de tarefas complicadas ou de planejamento, o uso de medicamentos pode ser contraprodutivo.(Foto de divulgação)

quarta-feira, 13 de março de 2013

Três temas

Começou a corrida dos cardeais para a escolha do novo papa. A humanidade responsável espera que a Igreja assuma seu lugar de destaque naquela que poderia ser a grande arrancada do ser humano em direção não só à modernidade, mas, sem dúvida, também, em direção à um comportamento verdadeiramente voltado para o amor ao próximo. Ao virar as costas, definitivamente, para as práticas irregulares, para não dizer criminosas, de certos e sabidos de seus membros e ao enfrentar com abertura e espírito crítico real não dogmático, os mais intrincados temas que chocam a sociedade, uma igreja moderna poderia ganhar, ao invés de perder, os espaços necessários à verdadeira construção de um mundo melhor e mais prazeroso para todos. Portanto, qualquer homem de bem, católico ou não, espera que junto com a fumaça branca que vai se espalhar pelos céus do Vaticano, esteja a boa escolha dos velhos cardeais, centrada em um nome que com as atitudes que vai tomar, redima a instituição que tanto influi na vida de mais de um bilhão de cidadãos pelos quatro cantos do planeta.

Que seja rápido e eficiente o momento tão esperado por tantos.

Nunca o Brasil assistiu com tanta tristeza um episódio de tungagem como este que aconteceu relativo às compensações indenizatórias pelos estragos que a busca e a descoberta do petróleo trazem aos estados onde o ouro negro é encontrado. Políticos de todas as partes do país resolveram prejudicar o Rio de Janeiro, o Espírito Santo e São Paulo, votando a divisão dos valores conhecidos como royalties do petróleo, para todos os outros estados da União que em princípio nada tem que ver com o assunto. É como se o Rio de Janeiro começasse a propor a divisão dos lucros referentes à exportação de castanhas do Pará que pertencem ao estado que as produz, ou ainda que exigisse de Minas Gerais, uma parcela dos ganhos relativos à extração e venda de minério de ferro.

O governador Sérgio Cabral tem sido muito firme em suas ações na defesa do Estado do Rio de Janeiro e, talvez se não fosse por sua ação, a vaca já tivesse se dirigido ao brejo. O Rio agora depende do Supremo Tribunal Federal. Espera-se que os julgadores, na pior das hipóteses, não permitam a retroatividade da lei, vez que este passo, ofereceria um grande descrédito ao país no exterior e invalidaria contratos em andamento, prática indesejável em qualquer circunstância. Que o veto da Presidente da República seja mantido através da aceitação pelos juízes do Supremo ao recurso dos nossos governantes.

Ontem, recebi de um amigo, pela internet, uma piada envolvendo judeus , deus e dinheiro. Sob o efeito de diversas notícias que me chegam diariamente da França e de outros países europeus, não achei qualquer graça na piadinha de mau gosto, mais uma vez, ligando judeus aos piores tratos com o dinheiro. Esta foi a prática do mundo cristão durante mais de mil anos, culminando com a ação hitlerista entre os anos 33 e 45 do século passado que ceifaram as vidas de seis milhões de judeus inocentes, dentre estes, mais de um milhão e meio de crianças com menos de doze anos de idade. Como se não bastasse, o Brasil foi palco de um crime praticado a faca, por neo-nazistas, contra um companheiro que abjurou a organização. Ou seja, o nazismo está mais vivo do que nunca e quero lembrar aos homens de bem do nosso país que além dos seis milhões de judeus que este movimento criminoso matou, levou também, a vida de cerca de cinquenta milhões de seres humanos no mesmo período histórico.

Você que tem juízo e que sabe dos perigos do nazismo, denuncie qualquer um envolvido nesta prática racista, preconceituosa, discriminatória e criminosa, na delegacia mais próxima de sua residência. Assim, certamente, você estará fazendo um bem a humanidade. Quanto ao meu amigo da piada, vou desculpá-lo, considerando-o um inocente útil, na propagação de estigmas que no final das contas, geram morte e destruição. A ele, o perdão que só os néscios merecem.

Ronaldo Gomlevsky

No muro, peitos!

Algumas semanas atrás um grupo de mulheres judias foi preso na área do Kotel Hamaravi (muro das lamentações) a pedido dos ortodoxos judeus que se sentem como proprietários do local com autoridade auto-concedida para determinar o funcionamento do tal sítio sagrado. O que de mal, terão feito estas mulheres, diferente de todas as outras que lá estão, diariamente, para serem presas? Usavam talitot (xales de oração que na tradição ortodoxa são usados por homens), e abriram um rolo da Torá de sua propriedade, em uma mesa. Note que isso não foi nem na parte da área próxima ao muro destinada aos homens, nem na das mulheres, mas, antes da cerca, local considerado área livre de outras regras, tanto que ali, turistas, peregrinos e gente de toda a parte fazem o que bem entendem, inclusive, entoam seu cânticos a D'us em suas próprias religiões. Este patrulheiros ortodoxos do Muro também não irão interferir com nenhum cristão fazendo suas orações a Jesus com seus crucifixos, mesmo que seja no próprio muro. Mas, mulheres judias livres? Isso é algo que esses tais não toleram. Existe há muitos anos a associação Mulheres do Muro, que luta pelos seus direitos (que acham que tem) e criam situações de confronto, para ganhar espaço de mídia. Existe uma decisão da Suprema Corte de Israel declarando que elas podem fazer o que quiserem na área lateral do Muro conhecida como Arca de Robinson, a poucas dezenas de metros dali. Nesta terça-feira (12/03) um grupo de 300 mulheres acompanhadas de três parlamentares do Knesset foi ao Muro das Lamentações, entrou na área feminina, todas as participantes com talitot e rezaram como quiseram cercadas pela polícia e não se importando com gritos incessantes dos homens hareidim (religiosos ortodoxos) que lá estavam e que também, curiosamente, sopravam o shofar (chifre de carneiro ritual) em protesto e para atrapalhar as mulheres. Esse é um uso inédito do shofar e você deve estar surpreso. A presença das parlamentares Stav Shafir (Avodá) - a ruiva à direita na foto -, Tamar Zandberg e Michal Rozin (Meretz), inibiu a polícia em atender os apelos de prisão feitos pelos hareidim. Nenhuma das três se define como religiosa. Pela Halachá, a lei religiosa judaica, o talit não é proibido para as mulheres. Como citação temos no site do Chabad internacional: "...é um costume adotado que as mulheres não usem talitot..." Qualquer hora dessas a Femen (organização feminista) decide fazer sua usual manifestação mostrando os peitos por lá e aí, vamos ver como vão se comportar os pudícos.

Ah, os franceses de sempre!

Na mesma semana em que o presidente de Israel, Shimon Peres esteve em visita oficial à França e se encontrou com mais de 20 líderes religiosos muçulmanos de Paris, o conselho de Benzons, um subúrbio de Paris, concedeu a comenda de "cidadão honorário" ao Majdi al-Rimawi, condenado pelo planejamento do assassinato de Rechavam Zeevi (na foto), ministro do turismo de Israel em 2001. Al-Rimawi é membro de PFLP - Frente Popular Para a Libertação da Palestina, grupo de orientação de esquerda radical, que ao longo da história perpetrou dezenas de assassinatos e massacres de civis judeus. O presidente da Liga Anti-Difamação (ADL), Abraham Foxman, declarou que "A comenda é um insulto ao conceito de liberdade e justiça francesas e uma perversão dos valores franceses." A PFLP está na lista de organizações terroristas da União Europeia. O conselho de Benzons (algo como vereadores de bairro) aprovou a comenda em uma seção especialmente convocada. Benzons é "cidade irmã" de Qarawi Bani Zeid, na área controlada pela Autoridade palestina, cuja ex-prefeita é Fathiya Irhima-Barghouti, esposa de al-Rimawi. A nota oficial de Benzons, que tem que ser repudiada, diz que al-Rimawi está preso há mais de uma década: "Seu crime? Defender sua cidade e seus habitantes." Enaltecendo um terrorista que matou judeus, essa pequena parte da sociedade francesa - a França é o berço do antissemitismo moderno desde o século 19 - a mensagem é clara: podem matar judeus, pois apoiamos.

Fim de testes de cosméticos em animais

A partir desta segunda-feira (11/03) não será mais permitida a comercialização na União Europeia de cosméticos que tenham sido testados em animais. A regra se aplica não apenas aos produtos fabricados no continente, mas também aos importados, e marca a última etapa da proibição gradual dos testes de ingredientes cosméticos em animais. As restrições foram aprovadas pelo Parlamento Europeu em 2003 e começaram a entrar em efeito no ano seguinte, com a proibição de testes de cosméticos prontos em cobaias. Desde 2009 a comercialização de produtos assim testados está proibida, mas ainda era possível importá-los de outras partes do mundo. Agora a interdição vale também para cosméticos vindos de países não-europeus. O diretor do grupo europeu de defesa dos animais Eurogroup for Animals, Reineke Hameleers, descreveu a proibição como "um sucesso". Ele considera, no entanto, que o trabalho não está ainda terminado, e conclama outros países como os Estados Unidos e a China a seguirem o exemplo da UE. Além disso, a Comissão Europeia e a indústria devem continuar a investir na busca por alternativas aos testes de animais, ressalta Hameleers. Tonio Borg, comissário europeu para Saúde e Defesa do Consumidor, explica que a comissão "se compromete a seguir apoiando o desenvolvimento de métodos de teste alternativos, e insta os demais países a adotar o nosso modelo europeu". Borg afirma que a UE continuará a buscar alternativas, "pois até o momento ainda não é possível a total substituição dos testes em animais por métodos alternativos."

Mau ar

Cientistas israelenses e chineses afirmam que um simples e rápido exame de hálito pode diagnosticar um câncer de estômago. Em um levantamento com 130 pacientes, os pesquisadores descobriram que o exame tinha 90% de precisão no diagnóstico e na diferenciação do câncer de outros problemas do estômago. Atualmente, o diagnóstico da doença pode ser feito por meio de uma endoscopia. No procedimento, o médico insere um cabo flexível pela boca do paciente, que acoplado a uma microcâmera, permite a visualização do aparelho digestivo. No entanto, a revista especializada British Journal of Cancer disse que o exame de hálito pode revolucionar e acelerar a forma como o câncer é diagnosticado. O novo teste tenta detectar perfis químicos no hálito que são característicos de pacientes com câncer no estômago. Os pesquisadores descobriram que esse tipo de câncer possui uma espécie de marca, uma característica específica: compostos orgânicos voláteis, que emitem um cheiro e podem ser detectados usando um kit médico ou talvez até cães farejadores. Dos 130 pacientes analisados pelo trabalho do professor Hossam Haick (na foto), do Instituto de Tecnologia de Israel, 37 tinham câncer de estômago, 32 tinham úlceras e 61 tinham outros problemas de estômago. Além de assegurar, com precisão, a diferença entre todos os problemas em 90% das vezes, o exame do hálito também apontou em quais casos o câncer estava nos estágios iniciais e em quais estava em fases mais avançadas. "Qualquer exame que ajude a diagnosticar cânceres de estômago mais cedo vai fazer diferença na sobrevivência de longo prazo do paciente", explica a diretora de pesquisa clínica da ONG britânica Cancer Research UK, Kate Law.

No fim

Cresce o consumo mundial de combustíveis fósseis, segundo dados divulgados pelo Fórum Econômico Mundial, no início de março. O consumo de energia aumentou 27% de 2000 até os dias atuais. A demanda por carvão cresceu dez vezes mais do que a de energias renováveis, na última década. Os números também são duas vezes maiores do que os referentes ao consumo de petróleo e três vezes maiores do que os de gás. Segundo a pesquisa, o crescimento é fator de risco que poderá provocar um impacto global na próxima década. A pesquisa revela também que países desenvolvidos consumiram, no ano 2000, dois terços do total de petróleo produzido em larga escala. Os combustíveis fósseis são fonte de 87% da energia primária, com 92% da participação da energia nuclear. Entre os principais fatores de risco ambiental provocados pelo alto consumo de combustíveis fósseis estão a mudança do clima, escassez de água e envelhecimento acelerado de populações. Mandatos, subsídios e incentivos estão sendo destinados a promover a introdução das energias renováveis no mercado. Organizações políticas estão priorizando as fontes renováveis e de baixa concentração carbônica. Apesar da mobilização pelo investimento em fontes menos agressivas para o meio ambiente, a energia eólica, solar e outros recursos renováveis não-hídricos fornecem apenas 1,6% da energia total do mundo.Pesquisadores mencionam que no futuro, praticamente todo o consumo do petróleo e de outros combustíveis fósseis se concentrará nas nações emergentes, em função do aumento populacional, enquanto a demanda em nações desenvolvidas será estabilizada, podendo até mesmo apresentar declínio.

Rio despoluindo

Calma... É o Rio Yarkon em Israel com seus 25 km passando por Petah Tikva, Tel Aviv e desaguando no Mediterrâneo. O Yarkon estava poluído já nos anos cinquenta recebendo esgoto e resíduos industriais quando a consciência ecológica ainda nem existia. A poluição foi agravada na região de Tel Aviv porque os afluentes do rio foram desviados para irrigar locais mais áridos. Recebendo pouca água limpa, o ecossistema do Yarkon deixou de existir. O fato mais conhecido e que desencadeou um esforço drástico do governo israelense foi o acidente fatal na Macabíada de 1997 (olimpíadas das comunidades judaicas), quando uma ponte de pedestres não suportou o peso dos atletas no momento em que a delegação da Austrália passava. 60 atletas ficaram feridos e quatro morreram como resultado de engolirem água com fungos do Yarkon. Hoje 1/3 do rio está despoluído. A área de chegada ao mar, o estuário salgado, que é a área de Tel Aviv já possui vegetação e duas espécies de peixes bem fixados. A região inicial do rio também já esta despoluída e o trabalho na parte central de 16 km prossegue. A tecnologia evoluiu muito, a grande parte dos dejetos orgânicos ao longo do Rio são reciclados como fertilizantes. Em alguns anos, quem sabe poderemos ter uma prova de natação do início ao fim do Yarkon? (Foto de divulgação)

quarta-feira, 6 de março de 2013

Por que no te callas?

O gênero humano tem o hábito de transformar em santo qualquer um que venha a falecer.

Não importa o que tenha produzido em vida. Todos os brasileiros acompanharam os amores dos últimos três de nossos governos pelo ex-presidente da Venezuela. Não importa que ele tenha mudado a constituição de seu país para se perpetuar no poder, não importa que tenha fechado o país e transformado a Venezuela num tipo de circo dos horrores, não importa a qualidade canastrona de suas bravatas, não importa a prática política de dividir para governar, não importa a imposição de sua vontade, muitas vezes à força, sobre parcelas da população venezuelana que jamais aceitaram sua liderança e seus métodos nada democráticos, apesar de supostamente garantidos por eleições e plebiscitos, sempre acusados de manipulação, assim como também não importa que tenha dividido os judeus em dois grupos, a saber: os judeus bolivarianos e os outros. Os bolivarianos serviam para Chavez, os outros, não. O último líder em algum país do mundo que adjetivou os judeus no coletivo, foi Adolf Hitler. Para que possa ficar claro, judeus são apenas pessoas que acreditam em uma prática religiosa específica. Jamais constituíram qualquer força, qualquer exército, qualquer categoria negocial, qualquer ameaça pública em nenhum dos países onde nasceram ou estabeleceram suas comunidades. Para Hugo Chaves e seus parceiros, perseguir os judeus que não liam na cartilha bolivariana, passou a ser uma prática quase cotidiana. Ataques pela imprensa oficial, invasão de entidades públicas judaicas como aconteceu com a Hebraica de Caracas, prisões e expulsões também fizeram parte do cardápio da revolução chavista. O século vinte e um já deveria trazer em seu bojo, a ojeriza dos povos por ditaduras e ditadores, mesmo que disfarçados em suas práticas de poder centralizador. Não há crime maior contra o homem, do que retirar dele, a liberdade de agir, de pensar, de ir e vir e de se organizar para, legitimamente, defender seus ideais.

Há por aqui, quem ainda idolatre déspotas que se mantém ou se mantiveram no poder por décadas, deixando seus povos atados e paralisados em seu desenvolvimento e em suas relações com o mundo. Há quem aplauda, em nome da mais justa distribuição de riquezas, este tipo de prática. Na minha modesta visão, continuo preferindo lideranças que privilegiem o social sem querer o poder para si ou para seus apaniguados ou familiares por todo o sempre. Está na sistemática alternância de poder, através de eleições livres e da manutenção de poderes independentes, em minha opinião, a solução das questões que afligem os povos e não nas amarras que os prendem forçadamente a um ou a outro que em algum momento ou ainda, detenham poderes de fogo e de força contra adversários políticos e de ideias.

Para mim, Hugo Chavez já foi tarde. Prefiro eleições livres e liberdade de manifestação de opiniões.

Chavez, enfin, callado!

Ronaldo Gomlevsky

Menorah na TV–Legalização das Drogas

Não perca MENORAH NA TV, no canal 14 da NET-RIO, a partir desta quarta-feira, Renato Cinco vereador em primeiro mandato pelo PSOL, que também é cientista social. Renato é defensor da legalização de todas as drogas, o que não significa a liberação das drogas e sim a regulamentação de seu consumo. Isso vai do açúcar à cocaína. É uma argumentação positiva para a sociedade que você não pode perder. Entenda como as proibições foram utilizada ao longo da história com caráter puramente de dominação racista.

NOVOS HORÁRIOS PARA JANEIRO - QUA - 22h00; QUI - 03h30, 22h00; SEX - 14h00; SAB - 01h30, 16h30, 22h30; SEG - 00h30, 14h30, 23h00; TER - 02h00, 22h30; QUA - 03h00.

E no YouTube você continua tendo nossos programas disponíveis a qualquer momento e em qualquer lugar www.youtube.com/user/menorahbrasilnatv

O Médico e o Monstro

  • Bruce Gomlevsky reestreia a versão musical de clássico a partir dessa sexta-feira, 8 de março, no Teatro Ipanema,Rua Prudente de Morais,824 - Sexta e sábado às 21h e Domingo às 20h.Montagem teatral baseada na versão de George Osterman para o clássico da literatura gótica, escrito por Robert Louis Stevenson em 1886. Membro da companhia do Teatro do Ridículo de Nova York, Osterman deu ao texto um tom Acreditando ter encontrado uma fórmula capaz de separar o indivíduo de seu próprio comportamento, Dr. Jekyll acaba se tornando cobaia de seu próprio experimento. Assim, ele acaba trazendo à tona seu lado perverso: Edward Hyde. O médico cria então uma poção mágica que, combinada com o café intragável de sua empregada Minerva, o transforma em Edward Hyde: a personificação da maldade. No elenco, Bruce Gomlevsky, Débora Lamm, Erica Migon, Hugo Resende e Isabel Cavalcanti. Em cartaz até 31/3/2013. (Foto de Cabera)

In loco

Aos poucos, vão chegando ao Brasil, 15 tradutores escolhidos após um rigoroso processo de seleção para participar do primeiro programa de residência a tradutores estrangeiros, criado pela Fundação Biblioteca Nacional (FBN). Quatro deles já estão em terras brasileiras e o restante deve desembarcar no país até julho deste ano. Subsidiado por um orçamento de R$ 154 mil do Ministério da Cultura, o programa, que tem duração mínima de cinco semanas, financia a estadia dos tradutores em três cidades-sedes: Rio de Janeiro, São Paulo e Florianópolis, e conta com o apoio de centros linguísticos locais. O objetivo, segundo a coordenadora do programa, Carolina Selvatici, é aprimorar a tradução das obras brasileiras, tanto clássicas quanto contemporâneas, além de promover a literatura nacional no exterior. "A partir de uma imersão in loco no universo do autor, os tradutores têm a oportunidade de aprofundar seu contato com a obra e isso se reflete no aprimoramento da tradução", diz. As obras, das mais diferentes matizes literárias, serão vertidas do português para seis idiomas: espanhol, francês, inglês, italiano, alemão e grego. Além da imersão no universo das obras traduzidas, também estão previstos encontros entre os tradutores e autores dos livros.Para o tradutor espanhol Pere Comellas, que está traduzindo a quatro mãos O Arquipélago, de Érico Veríssimo (1905-1975), o programa dá a oportunidade de um contato único com a cultura da obra traduzida. "A formação do tradutor está intrinsecamente ligada ao conhecimento enciclopédico das gírias. Por isso, nada substitui o impacto prático de poder vivenciar parte do universo do autor", afirma. Dominique Nédellec, que está traduzindo para o francês O Diário da Queda, de Michel Laub, destaca a importância de poder encontrar pessoalmente o autor. "Já marcamos de nos encontrar em Porto Alegre, onde parte da história se passa. Vou aproveitar para tirar dúvidas e entender melhor o contexto em que o livro foi escrito", diz. (Foto de divulgação)

Sem agulha

Há 100 anos que cientistas da área médica, tentam, em vão por um fim às injeções de insulina para diabéticos. E pode ser que cientistas judeus e o sistema de pesquisas de Israel forneçam mais este alívio para toda a humanidade. Entram na Fase 2 os testes clínicos em 147 pacientes numa dezena de centros médicos nos Estados Unidos com um comprimido de insulina da Oramed Pharmaceuticals, empresa sediada em Jerusalém. A diabetes afeta mais de 370 milhões de pessoas em todo o mundo e é a sétima causa de mortes nos Estados Unidos. A maior parte dos casos é do Tipo 2, quando o corpo não utiliza a insulina eficientemente para metabolizar os açucares. Tanto a insulina como as vacinas possuem cadeias de moléculas muito grandes e ainda não se conseguiu tecnologia para uso oral. O avanço atual é fruto de 25 anos de pesquisas no centro médico Hadasssa, da Universidade de Jerusalém. O mercado mundial para o controle e tratamento da diabetes e suas consequências gira em torno de impressionantes 471 bilhões de dólares por ano. (Foto de divulgação)

O grande Zico

Nascido no subúrbio carioca de Quintino, Arthur Antunes Coimbra, mais conhecido como Zico, marcou época no Flamengo. É o maior artilheiro da história do Maracanã. Pela seleção brasileira disputou duas Copas do Mundo. Rodou o planeta jogando na Itália e no Japão. Como técnico, trabalhou na Turquia, Grécia, Uzbequistão e Iraque. Mesmo com essa volta ao mundo, ele nunca esqueceu Quintino. E todo esse amor pelo Rio se resumiu na vontade de ajudar o Rio a se tornar um lugar melhor para se viver. Foi pensando nisso, que ao lado do governo do estado, o Galinho de Quintino criou o projeto social Zico 10. É um programa esportivo de grande impacto social em locais antes dominados pelo tráfico de drogas que já atende a mais de 4 mil meninos entre 7 e 17 anos de 11 comunidades pacificadas que participam dos núcleos de futebol do projeto Rio 2016. - A gente fica feliz de ver essa transformação e de poder estar dentro dessas comunidades ajudando as crianças – afirmou o craque. Segundo o ex-jogador, o objetivo não é o de revelar grandes jogadores e sim transformar jovens, antes sem perspectivas, em craques da vida. Tanto é que para participar do projeto Zico 10, existe uma condição inegociável: - É o tal tema: direitos e deveres. Se você tem o direito ao futebol, tem o dever da escola. Os pais sentem um conforto muito grande quando sabem que seus filhos estão dentro de uma sala de aula se esforçando para melhorar. Transformando o esporte em uma ferramenta social, a bola vai rolando nas comunidades cariocas. E com a grife Zico, o Rio de Janeiro vai se tornando um lugar mais integrado, livre e democrático. (Foto de divulgação)

Playboy em hebraico

Foi há 60 anos que Hugh Hefner idealizou e lançou a revista Playboy, considerada soft-porn (pornô leve) que acabou por se destacar das dezenas de concorrentes e das revistas do gênero pornô mais pesado e sexo explícito, não por suas mulheres, mas pelo tratamento fotográfico e pelos textos cult. A primeira edição israelense será lançada nesta quarta-feira, com 122 páginas, apresentando o ensaio erótico de Natalie Dadon, uma BBB israelense. A peça de resistência deste primeiro número de Playboy será uma entrevista com Avi Dichter, ministro de Defesa Interna de Israel e ex-diretor do Shin Bet. Não imagine que a Playboy será uma precursora deste tipo de publicação em Israel: ela será a última a chegar, não faltando por lá as mídias mais explícitas. Na última terça-feira, Hefner, em uma gravação, disse que a revista "compartilha os valores centrais de Israel”.

Super tira

Pela primeira vez na história, a IPA - Associação Internacional de Polícia, entidade que congrega 430.000 policiais de 69 países escolheu uma mulher para vice-presidente. Trata-se de uma policial israelense. A eleição ocorreu no vigésimo congresso internacional da instituição com a presença de mais de 850 membros em Eilat, cidade portuária, do sul de Israel. Gal Sharon é o nome da eleita que tem 50 anos dos quais, 30 de serviço. Ela é mãe de três filhos e é superintendente de polícia em Israel. Na IPA, será responsável pelas atividades sociais da entidade, auxílio em emergências, viagens e esportes. E neste último tópico, chefiará os Jogos Mundias de Policiais e Bombeiros,que serão realizados neste ano, na Irlanda. Na foto, Gal Sharon e Pierre-Martin Moulin, o presidente eleito da IPA, comemorando sua vitória eleitoral. Israel possui 23.000 filiados à IPA. (Foto de divulgação)

Transporte popular

A prefeitura do Rio pode agora obter recursos com setor privado para a construção e aquisição de bens com a finalidade de viabilizar a implantação do sistema Veículo Leve Sobre Trilhos - VLT, que ligará a Zona Portuária ao centro financeiro da cidade e ao Aeroporto Santos Dumont. É o que diz a Lei Municipal nº 5.545/2012, oriunda de projeto apresentado pelo Poder Executivo aprovado pela Câmara do Rio. A expectativa é de que o sistema de bondes VLT diminuirá em muito os congestionamentos no centro da cidade, assim como gerará uma economia de até R$ 410 milhões ao ano para o bolso dos cariocas e para os cofres públicos. O número é resultado de um cálculo financeiro que leva em conta o tempo de deslocamento nos transportes público e individual, o gasto com combustíveis, as emissões de carbono dos veículos que deixarão de circular na região, além da redução do número de acidentes e consequentemente, menos gastos da população e poder público com saúde. O projeto será concluído até 2016, no ano em que o Rio de Janeiro receberá os Jogos Olímpicos e Paralímpicos. (Foto de divulgação)