A Operação Moisés vai chegar ao fim após 27 anos. Era o ano de 1984 quando a fome assolava o Sudão e Etiópia e o Rei Haile Selassye, o Leão de Judá, não estava mais no poder (até 1974). Cerca de 25.000 judeus etíopes, descendentes diretos dos tempos do Rei Salomão iniciaram uma terrível marcha de fome da Etiópia para o Sudão. Estima-se que 4.000 morreram pelo caminho, mas 8.000 chegaram, e numa ponte aérea sem precedentes, aviões israelenses os levaram para Israel. A operação corria em segredo até o então primeiro ministro Shimon Peres, comunicar à imprensa. Os países árabes pressionaram o Sudão e a operação se encerrou faltando embarcar mil judeus. Alguns anos depois, 1.000 crianças judias separadas de seus pais na Operação Moisés, foram levadas para Israel na Operação Josué e em 1991 outros 14 mil Falash Mura foram trazidos na Operação Salomão. Este esforço de décadas vai terminar agora, pois os últimos 1.500 judeus etíopes estão chegando em casa. É um futuro real para estas pessoas que estão numa das regiões com mais conflitos e miséria da África. Israel e os judeus continuam sendo os únicos a salvar negros africanos e dar-lhes vida e futuro. No rosto das moças, o choro da felicidade no Aeroporto Ben Gurion.
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