quarta-feira, 15 de maio de 2013

Menorah Rapidinhas 291

Empulhação

Dois fatos que tem me chamado a atenção, dentre os muitos que se tornam públicos no Brasil, dia a dia, e que tem uma cara similar.

De um lado, o tal Ustra, torturador reconhecido por suas vítimas, ainda hoje, entende que estava certo, a julgar por suas palavras publicadas em todos os jornais do Brasil, em depoimento no Congresso Nacional.

Afinal, ele só torturou, deu choque nos orgãos genitais dos presos, bateu a valer, quebrou braços e pernas e matou. O que é que tem isso?

Na outra ponta, o presidente da CBF que comanda a maior paixão nacional, cujo país se prepara para sediar mais uma Copa do Mundo. este está sendo acusado pela família de Wlado Herzog, assassinado nos porões da repressão dos anos de chumbo, aparentemente, à partir de uma denúncia do tal José Maria Marin, que em qualquer país em que a sociedade se preze, jamais seria aceito ocupando o cargo de destaque que ocupa, projetado nacional e internacionalmente, como representante mais importante do nosso país, no mundo da bola.

Não há brasileiro que hoje, em sã consciência, apoie estes criminosos que travestidos de, um dia defensores do país, mandaram muita gente desta para melhor e andam por aí, posando de bons moços e cumpridores de ordens.

Cumpridores de ordens, coisa nenhuma. cada um de nós, tem seu norte e sabe muito bem o que fez, o que está fazendo e quais são seus limites, em relação ao que fará.

O Brasil vive sob a égide da anistia. Este fato não invalida o julgamento moral e ético das pessoas que em outras épocas infringiram, no mínimo o Código Penal, matando quem estava sob sua proteção independente de crimes que possam ou não ter cometido.

Já está na hora da cidadania brasileira traçar seu perfil de comportamento consciente e não abrir mão dele, seja em que regime e em que governo estivermos vivendo.

Qual a nota que vamos passar a dar para quem quer acabar com nossa liberdade?

Qual a nota que vamos passar a dar para quem não aceita que queremos melhorar de vida, trabalhando honestamente?

Qual a nota que vamos dar para quem usa o aparelho do estado para matar indiscriminadamente, dando vazão às suas necessidades de poder?

Qual a nota que vamos dar para quem trabalha contra a democracia em nosso país?

Cabe a cada um de nós trabalhar para manter sua independência, sua liberdade e seus direitos.

Aproveito para mais uma vez, declarar que se a senhora Dilma Rousseff, pegou em armas para garantir a liberdade no Brasil, é com ela que eu vou. Como judeu só posso apoiar quem me respeita e quem luta até com a própria vida para garantir meu direito a existir em liberdade.

Consciência é o nome do jogo!

Ronaldo Gomlevsky
Editor Geral - "MENORAH RAPIDINHAS"

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Meia cinco e corpinho de vinte

Em 14 de maio de 1948 , num museu em Tel Aviv, Israel foi declarado um Estado independente. Neste dia David Ben Gurion fazia a declaração de independência: "Nós pelo presente declaramos o estabelecimento de um Estado judeu em Eretz-Israel, a ser chamado de Estado de Israel".

Mais tarde, Ben Gurion, que viria a ser o primeiro premiê israelense, registrou em seus diários. "O encontro terminou com o canto do Hatikvah, nosso Hino Nacional. Lá fora, o povo dançava nas ruas de Tel Aviv." A alegria com a fundação do Estado foi ofuscada, no entanto, pela expectativa da guerra iminente. Os Estados árabes rejeitaram a decisão da ONU de 1947, que previa a divisão do chamado Mandato Britânico da Palestina entre judeus e árabes.

Contrários à criação de Israel, os países árabes vizinhos – Egito, Iraque, Líbano, Síria e Transjordânia – decidiram atacar o novo Estado judeu. A Guerra da Palestina de 1948, que os judeus chamam de Guerra da Independência, foi vencida por Israel, que ampliou seu domínio para 75% da superfície da antiga Palestina.

Especialmente a conquista de Jerusalém Oriental, que abriga o mais importante santuário judaico, o Muro das Lamentações. E é justamente o Muro, a imagem da capa da Revista Menorah desse mês, edição em homenagem ao 65 anos de existência do país.

Não deixe de ler as matérias surpreendentes dessa edição. (Foto de divulgação)

Xô racismo

O Governo do Estado lançou, nesta segunda-feira (13/5), o Plano Estadual de Promoção da Igualdade Racial, que irá nortear as políticas públicas de enfrentamento ao racismo e às desigualdades raciais no Rio de Janeiro. A assinatura do decreto foi realizada pelo governador Sérgio Cabral, durante o ato solene “13 de maio – 125 anos da Abolição com Reflexão e Resistência Negra”, no Palácio Guanabara. Na ocasião, foram assinados alguns documentos: a adesão do Estado do Rio ao plano "Juventude Viva", do governo federal, de prevenção à violência contra jovens negros; o decreto de convocação para a III Conferência Estadual de Promoção da Igualdade Racial, cujo tema será “Democracia e Desenvolvimento sem Racismo por um Brasil Afirmativo”; e um termo de cooperação técnica entre a Secretaria de Assistência Social e a Defensoria Pública, para assistência a vítimas de crimes de racismo, intolerância contra as religiões de matriz africana e injúria racial. Segundo o governador Sérgio Cabral, as ações afirmativas são uma forma de reparação para com a população negra, responsável, em grande parte, pela construção do país.
– É um prazer muito grande celebrar este dia nacional de luta e assinar essas ações importantes. O Estado do Rio desenvolveu algumas iniciativas, como o estabelecimento da cota nos concursos públicos – explicou Cabral, afirmando que órgãos como o Conselho Estadual dos Direitos do Negro (Cedine) serão reforçados.O evento de comemoração aos 125 anos da abolição da escravidão contou também com a presença da ministra-chefe da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Bairros; do vice-governador e coordenador de Infraestrutura, Luiz Fernando Pezão; e do secretário de Assistência Social, Zaqueu Teixeira. A ministra assinou com o Governo do Estado o “Juventude Viva”, que tem como objetivo diminuir o número de mortes de jovens negros. Segundo a ministra, existem cerca de 20 homicídios de jovens no país ao ano e é preciso criar ações específicas para proteger esse grupo. (Foto Bruno Itan)

Heil Hitler

O espetáculo "Tannhäuser", de Richard Wagner (1813-1883), precisou ser cancelado após sua polêmica estreia há poucos dias, no Teatro Ópera do Reno, em Düsseldorf, na Alemanha. Cenas como a de judeus sendo executados, uma família tendo a sua cabeça raspada antes da execução e pessoas sendo mortas em câmaras de gás provocaram mal estar psicológico e físico em espectadores que necessitaram de atendimento médico.

Segundo jornais locais, a produção provocou "protestos violentos" na estreia. O líder da comunidade judaica de Düsseldorf, Michael Szentei-Heise, disse à agência de notícias Associated Press que "pessoas na plateia vaiaram e saíram batendo as portas ao deixarem o teatro em protesto". Ele qualificou a versão moderna da ópera "Tannhäuser" como sendo "de mau gosto e ilegítima".

De acordo com um porta-voz da casa de espetáculos, o produtor Burkhard Kosminski se recusou a atenuar as cenas mais pesadas. "Depois de considerar os argumentos, concluímos que não poderíamos ter a responsabilidade por efeitos tão extremos, então não podemos autorizar a produção de continuar sem mudanças", explicou. (Fotos de divulgação)

Adílio, o craque!

Nesta segunda-feira 13 de maio, foi lançada com direito a noite de autógrafos, em Ipanema, Rio de Janeiro – RJ, a biografia autorizada de um dos maiores ídolos do Flamengo de todos os tempos e que fez parte da grande geração de 80, campeã do mundo.

Adílio, o camisa 8 da nação, é o título deste livro que conta tudo sobre a brilhante trajetória deste humilde morador da cruzada São Sebastião no Leblon e que acabou venerado por mais de quarenta milhões de brasileiros, torcedores do Flamengo. A trajetória brilhante deste craque habilidoso é contada por Renato Zanata Arnos. O livro tem prefácio de Mauro Cezar Pereira, orelha de Washington Rodrigues, o Apolinho, e quarta capa de Fernando Calazans, além da participação de outros grandes nomes, como Zico, Cerezo, Júnior, etc.

Renato Zanata Arnos resume, no livro, a carreira de um dos maiores jogadores do futebol brasileiro em sua posição. Para contar o que Adílio era capaz de apresentar nos gramados, o autor analisou minuciosamente dezenas de vídeotapes de partidas que tiveram o camisa 8 em campo. Livro para ser comprado, lido e para servir de exemplo a todos que começam na vida e desejam um lugar ao sol. (Foto Mario Helvecio)

Todo cuidado é pouco!

O chefe do Instituto de Arqueologia de Belize, Jaime Awe, disse que o templo Noh Mul foi destruído quando operários de uma empreiteira buscavam cascalho para preencher buracos na estrada antes de ela ser pavimentada.Construído na era pré-colombiana, o templo datava de 2.300 anos atrás e apenas uma pequena parte da pirâmide permaneceu de pé. A polícia diz que está investigando o incidente, mas arqueólogos belizenhos dizem que esta não é a primeira ocorrência de um incidente desse tipo. "A destruição de montes maias para preenchimento de estradas é um problema endêmico em Belize", diz o professor Normand Hammond. Arqueólogos locais disseram que foram alertados sobre a destruição no fim da semana passada. O complexo maia está localizado em terras particulares, mas de acordo com a legislação belizenha, quaisquer ruínas pré-hispânicas estão sob proteção do governo.

Segundo John Morris, do Instituto de Arqueologia de Belize, os operários sabiam o que estavam fazendo."É inacreditável que alguém de fato tenha tido o descaramento de destruir esta construção. Não há, absolutamente, nenhuma possibilidade de que eles não soubessem que aqueles eram montes maias".

Promotores locais consideram apresentar acusações criminais contra a empreiteira. (Foto de divulgação)

Satanás, perde!

Dan Brown, o autor de O Código Da Vinci, lançou nesta terça-feira nos Estados Unidos seu novo romance, Inferno, com previsão de chegada ao Brasil no mês de junho, cujo nome e tema são emprestados da obra A Divina Comédia, escrita no século 14 por Dante Alighieri (1265-1321).

O novo livro traz uma nova aventura do simbologista de Harvard, Robert Langdon, que também aparece em O Código Da Vinci e outros livros do autor.Segundo detalhes revelados pela editora, a história começa com o professor Langdon acordando em um hospital na Itália sem lembrar como foi parar ali. Seguido por um assassino, ele dá a início a uma jornada por diversas cidades italianas, começando por Florença, para tentar decifrar códigos que fazem referência a passagens da clássica obra de Dante.

Em A Divina Comédia, o poeta italiano apresenta na forma de poema uma descrição detalhada do Inferno, do Purgatório e do Paraíso. No Inferno, Dante, guiado pelo poeta Virgílio, percorre locais onde os pecadores enfrentam punições pelo que fizeram em vida. (Foto de divulgação)

Consciência na rede

As petições virtuais vêm ganhando espaço no Brasil, impulsionadas, entre outros fatores, pelo avanço na quantidade de pessoas com acesso à internet, que já são mais de 100 milhões no país. Duas das principais plataformas de petições online do mundo, a Avaaz e a Change, já possuem versões em português e juntas contabilizam mais de 4,5 milhões de usuários no país. O número de abaixo-assinados criados e firmados já cresce no Brasil a taxas superiores às de outros países.

Segundo Pedro Abramovay, ex-secretário nacional de Justiça e diretor da Avaaz no Brasil, é errado pensar que a política feita pela internet é menos política. “A internet encurtou a distância para que os pleitos da população sejam atingidos. Se antigamente eram necessários intermediários, como associações ou sindicatos, hoje qualquer um pode mobilizar seus pares de forma muito mais rápida para fazer valer seus interesses”.

A história das plataformas de petições online é marcada por vitórias mas também por derrotas. O veto parcial da presidente Dilma Rousseff ao Código Florestal e a aprovação da lei da Ficha Limpa ocorreram graças às pressões dos internautas, por outro lado, as petições que reivindicavam as renúncias de Renan Calheiros, presidente do Senado, e de Marcos Feliciano, presidente da Câmara de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, com 1,6 milhão e 473 mil assinaturas, respectivamente, não atingiram totalmente seus objetivos por ora, apesar de entregues.

Apesar de serem consideradas instrumentos de pressão popular, as petições virtuais não têm valor jurídico, segundo advogados especializados em direito digital consultados pela BBC Brasil. "Por ora, no entanto, não há garantia jurídica pois a lei não reconhece o click", completa o Renato Ópice Blum, advogado e professor de Direito da FGV-SP. (Foto de divulgação)

Confronto Manchete,
com Ronaldo Gomlevsky

De segunda a sexta-feira, das 12h às 13h, Ronaldo Gomlevsky comanda o CONFRONTO MANCHETE, pela Rádio Manchete AM 760 (RJ). Convidados debatem, ao vivo, sobre temas polêmicos que envolvem a sociedade no Brasil e no mundo.

Nesta quarta-feira (15), Oswaldo Munteal (professor universitário) e Ibis Pereira (Coronel da PM) debatem sobre Educação e Segurança.

Na quinta-feira (16), André Chevitarese (pós-doutor em História e Arqueologia) e Daniel Justi (Mestre em Teologia) discutem sobre as últimas notícias no campo das religiões e da História.

E na sexta-feira (17), a política do Rio de Janeiro e do Brasil comentada por vereadores e deputados estaduais.

Não deixe de ouvir o programa na Rádio Manchete AM 760 ou pelo site www.radiomanchete.com.br. Participe, ao vivo, pelo telefone: (21) 3572-0760

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Poder Legislativo no Confronto – Vereadores Marcelo Queiroz (PP),
Renato Cinco (PSOL) e Paulo Pinheiro (PSOL)
debatem sobre a política do Rio e do país.

Menorah na TV

Não perca MENORAH NA TV, no canal 14 da NET-RIO, a partir desta quarta-feira, o professor de história da UFRJ, André Chevitaresi abordando o polêmico tema: o fundamentalismo das religiões. As religiões que na tese propõe apenas a paz, são as religiões beligerantes ao extremo. Não perca.

NOVOS HORÁRIOS - QUA - 22h00; QUI - 03h30, 22h00; SEX - 14h00; SAB - 01h30, 16h30, 22h30; SEG - 00h30, 14h30, 23h00; TER - 02h00, 22h30; QUA - 03h00.

E no YouTube você continua tendo nossos programas disponíveis a qualquer momento e em qualquer lugarwww.youtube.com/user/menorahbrasilnatv

(Foto Menorah)

Rapidinhas das rapidinhas

Sua Voz

Parabéns pelo editorial sobre a destruição do arsenal Sírio. Abc. Alberto Moszkowicz
Bom dia, Ronaldo. Não sei se bom dia é o cumprimento correto para eu fazer a um judeu, sendo eu brasileira de nascimento, me oriente por favor. Sou evangélica e não entendo muito bem (policamente falando) essa guerra entre o seu povo e o restante da galera naquela região, entendo sim, que isso é devido ao que encontra-se registrado na Bíblia, sobre as duas linhagens de Abrão e etc. Mas não é por esse motivo que eu estou te escrevendo não. Quero na verdade dizer que eu concordo com o que você expôs sobre Israel tomar uma posição e assumir que fez ou não o que dizem que eles fizeram. Aprendi a amar sua pátria e quanto ao exposto por você no comentário de hoje, penso que você esteja certo, temos que assumir nossas responsabilidades. Gosto de ler as coisas que você escreve. Sem mais para o momento. Ana Paula Moreira Clementino
É melhor deixá-los (os inimigos explícitos) em dúvidas do que dar satisfação sobre as coisas feitas. O reconhecimento da autoria dos ataques equivale a uma declaração de guerra. E os demais vizinhos, simpatizantes ou afins por motivos religiosos, poderão aceitar a declaração de guerra. E o mundo inteiro vai dizer que os sionistas (e os judeus) não prestam, pois invadem territórios e destroem casas alheias... Deixa esse vespeiro com eles lá. Não acuse nem critique, a menos que Você vá servir na Tzavá regularmente. Ninguém mais sabe qual é o verdadeiro jogo de forças por lá, pois não se ouviu a poderosa Arábia Saudita reclamar e nem outros países produtores de petróleo reclamaram do ataque. Meus comentários são apenas endereçados a Você e não é o caso de serem publicados ou divulgados. Barack Obama precisou mandar matar Bin Laden para receber um atestado de cidadania americana e ser reeleito, pois fêz reverência pública ao Rei da Arábia Saudita (aparentemente) após tomar posse como Presidente Americano. Nenhum israelense tem de dar satisfações aos inimigos declarados e ao mundo. Nem nós judeus. Abraços. Abraham Zakon
Prezado Ronaldo, Excelente matéria com o nome Conversa Fiada, muito obrigado pelo envio do jornal. Um grande abraço, Prof. Claudio Sabbatini

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