terça-feira, 6 de agosto de 2013

As ratazanas – ed 303

JORNAL ELETRÔNICO | NÚMERO 303

As ratazanas

Nesta hora em que aparentemente o barco faz água, ratos são vistos abandonando o navio e tentando lançar responsabilidade, apenas sobre as largas costas dos timoneiros. É mais fácil explicar o porquê do abandono e sair na boa, do que tentar entender o que está se passando, quem, quando, fez o quê, e a partir daí, tirar conclusões inteligentes, cautelosas e por isto mesmo, mais precisas e mais aproximadas da realidade.

Estou me referindo aos efeitos relativos às manifestações do povo brasileiro, nas ruas de todo o país, já há mais de dois meses.

No Brasil, a CORRUPÇÃO, os MALFEITOS, a FALTA DE VONTADE POLÍTICA e o DESCASO com a necessidade pública (do povo) não chegaram, apenas, nas últimas eleições. São eternos conhecidos de nossa sociedade e geradores de danos a ela, que além de irreparáveis,parecem ser perenes, como uma doença terminal que não conhece remédio. Fazem parte da "vita brasillis" e estão presentes por aqui, desde que Pero Vaz de Caminha identificou por escrito, onde tinha conseguido amarrar a nave do rei comedor de frangos assados inteiros (quem não gosta?). Aliás, por falar em família imperial, imagine você, quantos séculos de abusos, de rapinagem, de esbulho e de desmandos foram praticados nesta terra, em nome da tal Coroa?

O brasileiro, tido como passivo, vai às ruas e acaba com a popularidade de governantes que foram eleitos e reeleitos com esmagadora votação, pouco tempo antes.

Em menos de quinze dias, tal qual um efeito contrário ao da absurda alta da inflação nos tempos de Sarney, os detentores de belas performances em pesquisas de popularidade, viram sua bola murchar e seus índices despencarem com uma rapidez só mesmo vista nas pistas internacionais de Fórmula 1. Os governantes mais atacados, certamente, não são os inventores das mazelas pelas quais são acusados. São na pior das hipóteses, os herdeiros de um comportamento que o povo não mais aceita.

No caso do governador do Estado do Rio, os índices de investimento em tudo o que se refere à melhoria de qualidade de vida povo, não ficam nada a desejar, se comparados com governantes do mesmo estado, em épocas passadas. O que está acontecendo hoje no Brasil é o mesmo que acontece com uma represa cheia d'água que transborda. Por outro lado, mesmo que ainda não esteja muito claro, parece que se perdeu o controle do que se passa nas ruas. Existem os manifestantes que lutam por qualidade de vida nacional, estadual e municipal, de forma pacífica. Aqueles que querem mais educação, mais saneamento, mais segurança, mais educação, e, por isto mesmo, irreprimível e irretocável, sua conduta.

Escondidos em seu meio, ou melhor, mascarados no meio de quem é do bem, existem os vagabundos, chamados "vândalos" que não passam de aproveitadores de ocasião, prontos para quebrar e assaltar, furtar, roubar tudo o que for possível de dentro dos estabelecimentos indefesos, depredados por eles mesmos, numa flagrante prática criminosa e que está deixando uma pulga atrás da orelha de quem está assistindo.

A ação da OAB, da PM, de certas ONGS, do MINISTÉRIO PÚBLICO, é fundamental para que os protestos legítimos não só tenham consequência, como a baderna que está em vigor no ato das passeatas e manifestações seja devidamente reprimida. Não é o que se vê!

Além do bem maior que é a melhoria da qualidade de vida do povo e que precisa ser buscada diariamente, as propriedades pública e privada, também precisam ser garantidas.

O medo que todos temos é o de deixar escapar o rumo democrático que tomou a vida nacional. É hora de definições. Que país você quer?

Eu quero um país em que as pessoas sejam respeitadas, tenham qualidade de vida, cumpram a lei dentro de um sistema de garantias à livre iniciativa, à propriedade privada, ao bem público, com saúde, segurança e educação para todos os cidadãos!

Ronaldo Gomlevsky
Editor Geral - "MENORAH RAPIDINHAS"

Fale com o editor: clique aqui

 

Ainda a Lei sobre o abate

ritual de animais na Polônia

Transcrevemos abaixo a resposta do Sr. Minc Marceli da Embaixada da Polônia aos nossos questionamentos realizados com relação à Lei sobre o abate ritual de animais na Polônia. Estamos procedendo nossas pesquisas com relação à conferência dos argumentos abaixo expostos.

À

República da Polônia

A/C: Embaixada da República da Polônia no Brasil

Sr. Marceli Minc – Encarregado de Negócios, na ausência do Embaixador

Tem esta a finalidade de cumprimentar o Estado e o povo representados no Brasil por V.Sa. e, ainda, o objetivo de, respeitosamente, esclarecer notícia ofertada em diversos meios de comunicação dos mais variados países deste mundo no qual vivemos.

É verdade que o país representado por V.Sa., proibiu através de lei congressual o abate kasher (ritualístico e puro) de animais a serviço da alimentação judaica?

Claramente perguntando, esta decisão visa que os judeus deixem de viver na República da Polônia, num futuro breve ou remoto?

A Carta Magna (Constituição) da República da Polônia respeita as minorias religiosas, seus costumes, leis e tradições?

Em caso de resposta afirmativa para a última questão,como V.Sa. explica a proibição decretada pelo Parlamento da República da Polônia, aos judeus, em profundo desrespeito ao direito das minorias em seu país, para o abate ritual bíblico, interferindo diretamente na questão da liberdade religiosa na Polônia?

Certos de sua breve resposta e nos reservando o direito constitucional brasileiro, à livre manifestação privada e pública, nos subscrevemos,

Atenciosamente,

RONALDO GOMLEVSKY - MENORAH COMUNICAÇÃO

Resposta da Embaixada:

Brasília, 5 de Agosto de 2013

Prezados Senhores,

Respondendo aos e-mails de Vossas Senhorias, desejo esclarecer alguns aspectos ligados à votação da Câmara dos Deputados da Polônia, do dia 13 de julho de 2013, no tocante à lei sobre o abate ritual dos animais.

Quero informar que, conforme os juristas poloneses, o abate ritual, para as necessidades dos que professam a fé judaica e a islâmica, não é proibido. A decisão do Parlamento polonês não atinge as liberdades religiosas dos cidadãos poloneses. Em relação aos preceitos referentes à shechita, o legislador polonês permite a prática do abate ritual, em base na lei de 20 de fevereiro de 1997, sobre a relação do Estado com as comunidades judaicas na República da Polônia. Em seu artigo nº 9, alínea 2, lê-se que “as comunidades cuidam do abastecimento de alimentação kosher [...] e do abate ritual”. Da mesma maneira deve-se entender o artigo nº 53 da Constituição da Polônia, o qual não só garante a livre consciência e livre confissão da religião, mas também a livre participação nas práticas e ritos religiosos, sendo que o abate ritual, não cabe dúvida, pertence a esse tipo de práticas. Esta é a interpretação dos juristas especializados na lei constitucional e confessional. Esperamos que assim seja também a interpretação do Tribunal Constitucional, interpelado em 27 de junho de 2013 pelo Tribunal Regional de Białystok.

Gostaria, ainda, de ponderar que o Parlamento polonês não tentou vedar o abate ritual para as comunidades judaicas e islâmicas na Polônia, mas reter exportação de carne de animais que foram abatidos sem a prévia perda da consciência. Esta prática, desenvolvida a escala industrial, nada tem a ver com as necessidades locais e está em contradição com a nossa sensibilidade coletiva, a qual, como julgamos, temos direito.

Sem mais para o momento, aproveito a oportunidade para externar a Vossas Senhorias meus protestos de estima e consideração.

Atenciosamente,

Marceli Minc

CHARGÉ D'AFFAIRES A.I.

Ambasada RP w Brasilii.

 

Turismo na favela

Onze das 33 comunidades com Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) integram a primeira edição do Guia das Favelas, que reúne centenas de opções de lazer, cultura, comércio, hospedagem e gastronomia. A ideia é incrementar o turismo e fortalecer o empreendedorismo dos moradores. A publicação, que tem distribuição gratuita, foi elaborada pela Agência de Notícias das Favelas (ANF), com apoio do Estado.Ao longo de quatro meses uma equipe de jornalistas coletou as informações em visitas às áreas pacificadas. Além das sugestões de locais e atividades ecológicas e culturais, muitas delas com fotos, a revista de 88 páginas tem versão em português e inglês.Segundo o presidente da ANF, André Fernandes, as comunidades pacificadas foram escolhidas por já terem consolidado a sua infraestrutura de acolhimento dos turistas. – Queríamos sair deste clichê de só visitar favela da Zona Sul. Manguinhos, por exemplo, tem uma cultura privilegiada. Meu sonho é ver a economia local cada vez mais desenvolvida – disse Fernandes.No Morro do Salgueiro, na Tijuca, o Restaurante Caliel, que começou como uma pequena padaria em 1995, já criou pratos para concursos gastronômicos. No local, também é realizado uma vez por mês o evento literário Quintas poéticas, para estimular a leitura e a produção literária entre os moradores.– Minha expectativa é que a divulgação do nosso negócio melhore bastante, assim como aconteceu com a pacificação. Passamos a receber clientes que não subiam aqui de jeito nenhum – disse Marcelo da Paz, dono do restaurante. (Foto de Marino Azevedo)

 

Esse é bom!

No dia 22 de julho, o presidente do Congresso Judaico Latino-Americano, Jack Terpins, recebeu no Teatro Binianei HaUmá, em Tel Aviv, Israel, o Prêmio Yakir Macabi, concedido a grandes líderes com mais de 60 anos, em reconhecimento à sua trajetória, compromisso com a causa judaica e suas comunidades judaicas e ao Estado de Israel. O Prêmio, de grande importância no meio esportivo e entre as lideranças comunitárias, desde sua criação somente duas vezes foi entregue a um brasileiro, além de Terpins , Moysés Schnaider também foi agraciado com o "Yakir Macabi." O presidente do Congresso Judaico Latino-Americano recebeu o Prêmio Yakir Macabi das mãos de Guiora Esrubilsky, presidente do Movimento Macabi Mundial, em uma cerimônia que acontece há cada quatro anos, quando da realização das Macabíadas Mundiais. “Estou muito feliz não apenas por ter recebido o Prêmio como reconhecimento, mas por saber que pude contribuir com aquilo que acredito, o esporte como um meio de união e crescimento para um grupo que se dedica a ele”, disse Terpins. E concluiu: “Estou muito feliz que o Brasil, todos os macabeus, através de minha pessoa, tenha recebido essa honra”.. (Foto de divulgação)

 

Fé dividida

Parte dos cristãos ortodoxos em Israel, liderados pelo padre Gabriel Nadaf, da Igreja Ortodoxa Grega pretendem ampliar junto ao governo o direito a se integrarem ao IDF, à polícia a outras instâncias. O padre Gabriel esteve com Netanyahu reafirmando o desejo de parte da comunidade árabe-cristã do país de "defende o Estado de Israel". Essa posição é contrária à liderança da Igreja Ortodoxa, sediada na Rússia. Recentemente aumentou consideravelmente o número de jovens israelenses cristãos (conhecidos como árabes-israelenses) que se voluntariou para o serviço militar completo. Na foto, a belíssima Elinor Joseph, nascida em 1991 numa família cristã da vila árabe de Jish, que é a primeira mulher árabe em unidade de combate do exército de Israel. Que venham e sejam muito bem recebidas e aceitas. (Foto - Divulgação IDF)

 

Milhão

Um milhão de judeus em três anos na Samaria é o que declarou Gershon Mesika, presidente do Conselho Regional da Samaria como objetivo dos colonos religiosos judeus para a Judeia e Samaria. Gershon diz ainda que "as colônias não podem ser desfeitas." Por outro lado, o governo de Israel, em um de seus projetos de paz, define que os judeus que quiserem ficar por lá e serem cidadãos da Palestina, poderão ficar. Mas por outro lado Mahmoud Abas, declarou na semana passada que não aceita um só judeu dentro do futuro Estado Palestino. Atualmente vivem do "outro lado" da linha do armistício de 1949, 730.000 judeus, dos quais 370.000 residem na Judeia e Samaria. A taxa de crescimento dos colonos judeus é de mais de 4% ao ano, enquanto Israel cresce apenas 1,9% ao ano: ambas por nascimentos e imigração. Apenas nos últimos 6 meses, isso significou 7.700 novos judeus na Judeia e Samaria, portanto, as construções não podem parar.(Foto - Divulgação do Conselho de Shomoron)

 

Inteligência rara

Está em desenvolvimento um bagagem que poderá ser monitorada pelo passageiro e transportada do endereço de origem ao de destino sem necessidade da longa espera em aeroportos. Um simples toque no display do smartphone pode reduzir o trabalho na hora de fazer o check-in, o peso e a disputa para pegar as bagagens da esteira após o desembarque. O projeto-piloto da mala inteligente está sendo desenvolvido por especialistas da fábrica alemã Rimowa, junto com a Airbus e a T-Systems. A bagagem inteligente conta com um display com um software que armazena todas as informações do voo e do passageiro. Com a ajuda de um aplicativo de smartphone, o viajante pode controlar a mala de longe. O app revela todos os dados de voo da mala e os transmite para a companhia aérea. A partir disso, é criado um código de barras que pode ser visto no display acoplado à bagagem. O código é produzido separadamente para cada voo e inclui informações sobre o peso da mala e seus proprietários. A bagagem inovadora tem uma espécie de sistema de navegação que é capaz de encontrar seu destino, mesmo que haja mudanças de horário a curto prazo, atrasos ou caso o passageiro tenha perdido um voo em conexão. Mesmo durante o voo a posição da bagagem pode ser identificada. A invenção também ajuda passageiros a saber caso a bagagem tenha sido aberta desnecessariamente. A informação é enviada ao proprietário automaticamente pelo aplicativo. Segundo a empresa Rimowa, que tem filiais também no Brasil, ainda não há garantia de que o produto será imediatamente desenvolvido em larga escala. Também não existe previsão de que alguns exemplares sejam desenvolvidos no Brasil. (Foto de divulgação)

 

Banha vale ouro

O governo de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, está oferecendo ouro como recompensa para incentivar as pessoas a perderem peso e levarem um estilo de vida mais saudável. O programa "Seu Peso em Ouro" termina no dia 16 de agosto, e coincide com o período do Ramadã, o mês sagrado em que os muçulmanos fazem jejum entre o amanhecer e o anoitecer. Para cada quilo perdido, os participantes receberão um grama de ouro, que atualmente vale cerca de US$ 45 (cerca de R$ 100), mas para receber o prêmio é necessário perder no mínimo dois quilos. As três pessoas que perderem mais peso poderão entrar em um sorteio para concorrer a uma moeda de ouro no valor de US$ 5,4 mil (cerca de R$ 12 mil). "O Ramadã é a época mais apropriada para lançar iniciativas deste tipo, já que nos lembra dos muitos benefícios da redução de peso e nos encoraja a tomar passos concretos para alterar nossos maus hábitos", afirmou Hussain Nasser Lootah, diretor-geral do município de Dubai, ao anunciar a iniciativa. (Foto de divulgação)

  

Confronto Manchete,


   com Ronaldo Gomlevsky

De segunda a sexta-feira, das 12h às 13h, Ronaldo Gomlevsky comanda o CONFRONTO MANCHETE, pela Rádio Manchete AM 760 (RJ). Convidados debatem, ao vivo, sobre temas polêmicos que envolvem a sociedade no Brasil e no mundo.

Nesta quarta-feira (7), Oswaldo Munteal (professor universitário) e o jornalista Caio Dib (por telefone), discutem sobre situação da Educação no Brasil. Desde o 1º semestre de 2013, Caio Dib está percorrendo todo o Brasil, visitando escolas e descobrindo realidades bem diferentes entre elas.

Na quinta-feira (8), Daniel Justi (Mestre em Teologia) e demais convidados falam sobre assuntos religiosos.

E na sexta-feira (9), a política estará em pauta, com a participação de vereadores e deputados estaduais do Rio.

Não deixe de ouvir o programa na Rádio Manchete AM 760 ou pelo site www.radiomanchete.com.br

Participe, ao vivo, pelo telefone: (21) 3572-0760

Curta nossa Fan Page no Facebook: http://menorah.personata.com.br/PSRel/redirLink.asp?iidlink=3808&iidpesquisa=282&iidcliente=2781&idigito=0

Manifestações x Vandalismo - Clima esquentou no
Confronto Manchete de sexta-feira (2), com o vereador
Renato Cinco (PSOL) e o cientista político João Feres Júnior.

 

Menorah na TV

Nesta quarta-feira às 22h no Canal 14 da NET-Rio, Ronaldo Gomlevsky recebe o dr. Michel Simoni, ortopedista, médico do Fluminense por muito anos e que trabalhou com vários do maiores técnicos de futebol no Brasil, teve nossos grandes astros do futebol e MMA como seus pacientes e tem muita coisa a dizer sobre o lado de dentro destes esportes no Brasil. Não perca.

QUA 22hs (programa inédito).

Reapresentações - QUI - 02h30, 18h - SEX - 01h30, 22h - SAB - 06h30, 16h30, 22h30 - DOM 16h30, 22h30 - SEG - 00h30, 14h30, 17h30, 23h - TER - 22h30 - QUA - 05h00.

O programa pode ser visto agora mesmo pelo YouTube: http://youtube.com/MenorahBrasilNaTv (Foto Menorah)


Rapidinhas das rapidinhas

  • A artista Anna Bella Geiger convida para a abertura de sua exposição "No Campo..." quarta-feira, dia 14 de agosto às 19 horas no Beit Lubavitch do Leblon, Rua General Venâncio Flores 221.A exposição que ocorrerá apenas nos dias 14 e 15 contará com mais de 20 obras da artista desde os anos 60 até peças recentes.Na quinta feira, dia 15 às 19h a artista fará uma visita guiada pela exposição.

  • "O nazismo e o cinema contemporâneo" - Midrash faz mostra de filmes sobre as visões do Holocausto no século XXI - Mais de seis décadas após o fim da Segunda Guerra Mundial, as feridas do Holocausto continuam a instigar cineastas. Uma filmografia de algumas centenas de títulos, entre ficção e documentários, traz novas visões sobre o episódio. Mas terá o tempo ‘amenizado’ o rigor sobre os fatos? Ou, ao contrário, vem revelando novas vertentes sobre um tema que não pode e não deve ser esquecido? Para refletir sobre isso, o Midrash Centro Cultural programou o ciclo ‘O nazismo e o cinema contemporâneo’. Nos dias 8, 15, 22 e 29 de agosto, serão exibidos quatro longas, às 19h, seguidos de debate com o psicanalista Luiz Fernando Gallego e os críticos de cinema Daniel Schenker e Susana Schild, que assina a curadoria do ciclo. O custo é de R$ 20.

  • 8/ago: ‘O Leitor’ (The reader/2008/124 min/Stephen Daldry) – Debate com Susana Schild - A paixão entre um adolescente e uma mulher mais velha no pós-guerra da Alemanha levanta a questão daqueles que diziam apenas ‘cumprir ordens’ em um campo de extermínio. Extremamente glamurizado, o filme rendeu vários prêmios a sua intérprete Kate Winslet, inclusive o Oscar de melhor atriz, ao lado de Ralph Fiennes, que interpreta o jovem apaixonado na idade adulta. O filme é baseado no livro de Bernhard Schlink. Em seguida, comanda o debate.

  • 15/ago: ‘À espera de turistas’ (Am Ende kommen Touristen/2007/85 min/Robert Talheim). Debate com Susana Schild. - No segundo longa do diretor alemão Robert Thalheim, passado e presente se confrontam em um cenário altamente improvável mas real: a transformação do campo de extermínio de Auschwitz em uma das maiores atrações turísticas da Polônia. De um lado, um jovem voluntário alemão, de outro, um sobrevivente do campo de 80 anos, se veem ligados por formas diferentes de lidar com a memória. Com Alexander Fehling, Ryszard Ronczewski e Barbara Wysocka. Debate com Susana Schild.

  • 22/ago: ‘Um homem bom’ (Good /2008/95 min/Vicente Amorim) Debate com Daniel Schenker. - Dirigido pelo brasileiro Vicente Amorim, o filme toca em uma questão central da ascensão do nazismo: o ‘desconhecimento’ dos fatos e das intenções do Partido Nacional-Socialista. É o que acontece com um professor universitário, supostamente bem-informado, defendido pelo ator Viggo Mortensen, ao lado de Jason Isaacs e Mark Strong.

  • 29/ago: ‘Um segredo em família’ (Un secret/2007/100 min./Claude Miller). Debate com Luiz Fernando Gallego (psicanalista da Sociedade Brasileira de Psicanálise do RJ) - Dirigido pelo francês Claude Miller, o filme inspira-se em livro autobiográfico do psicanalista francês Philippe Grimbert. Em foco, as descobertas de um menino católico quanto às suas origens judaicas durante o período da Ocupação. No elenco, Cécile De France, Patrick Bruel, Ludivine Sagnier, Julie Depardieu, Mathieu Amalric.

Sua Voz

SOBRE A PROIBIÇÃO DO ABATE KOSHER NA POLÔNIA

Prezado Ronaldo, Como bom Judeu, não ortodoxo, mas com J maiúsculo, acompanho e aprecio suas reportagens e comentários pela Menorah e leio ,sempre que posso, seus emails. Somos parecidos em alguns aspectos, sou prático, objetivo e gosto de ir direto ao ponto, como você, doa a quem doer. Lendo sua reportagem sobre a proibição de carne Kosher na Polônia e seus comentários relacionados ao fato, faço algumas ponderações e discordo de algumas opiniões suas. - O Anti Semitismo na Polônia é fato, e sim, contribuiu muito para o genocídio judeu pelos nazistas. - Ele ainda existe na Polônia e em diversos Países Europeus sim, é fato, e deve ser combatido a todo custo. - A comida Kosher é milenar e consumida pelos judeus conforme os ensinamentos da Torah. Sim, fato e incontestável. - O que ocorre é que você, simplesmente esqueceu, de adicionar outros fatos tão importantes quanto os colocados acima, pertinentes a sua reportagem, a exemplo: - Existe um movimento globalizado, crescendo no Brasil e no mundo civilizado, onde a proteção aos animais é vista com muito cuidado e atenção. - O número de vegetarianos e veganos no mundo continua crescendo, muito, diria quase que totalmente, em prol da preservação dos animais e o fim das técnicas de abate. - Cresce a cada dia o número de ONGs e entidades protetoras dos animais. - As crianças crescem nas escolas aprendendo a preservar e cuidar da natureza, isso inclui, obviamente, os animais. - Seja qual for o método utilizado no abate, incluindo o Kosher, o animal sofre muito sim. Caso se interesse, lembrando que não sou vegetariano e tão pouco membro de nenhum órgão protetor dos animais, posso lhe encaminhar sites e videos de abate kosher e não kosher, onde você pode, facilmente constatar esse intenso sofrimento. Diante desses fatos, não concordo, em hipótese alguma, que as medidas tomadas pelo parlamento Polonês tenham caráter antisemita. Tais ações, incontestavelmente, correspondem a um anseio crescente e mundial pelo fim da barbárie e tortura dos animais para consumo humano, independente de religião ou credo. As normas de abate valem para todos, judeus, cristãos, muçulmanos e macumbeiros. Acredito ainda, que o simples fato de se desconsiderar essa atitude como em prol da proteção dos animais, seja egoísta e de certa forma arrogante. Egoísta por estar nos colocando, nós judeus, no centro da questão, como se fosse o único ponto importante a ser questionado. Arrogante por considerar, mesmo que inconscientemente, que o sofrimento animal deva ser menosprezado e desconsiderado na análise da questão e pior, não merecesse solução. Antissemitismo a parte, temos sim, também, que combater o "antiproanimalismo", e dar direito a esses seres vivos de, pelo menos, ter uma morte digna, rápida e indolor. Vejo neste caso, uma grande oportunidade de nossos representantes judeus, do nosso querido judaísmo, dar um passo a frente e, acompanhando as aspirações do mundo globalizado, aprimorar e humanizar a questão do abate animal, sem perder o fundamento religioso e mantendo os valores da Torah. Sabe a anestesia no saquinho do neném antes da circuncisão, então, é por aí... Tenho CERTEZA, que ao solucionarmos esta questão, mostrando ao mundo a solução judaica e humana para a carne Kosher, estaremos fazendo progressos muito maiores e, ganhando muito mais adeptos pelo mundo do que jogar pedra nas embaixadas Polonesas pra dizer, entre aspas, que matamos os animais desta forma em nome de Deus e portanto eles que se danem, nasceram para ser esfolados e consumidos. Se mesmo com tudo isso, a carne Kosher continuar proibida, por favor me telefone, na mesma hora vou estar ao seu lado, entrincheirado, pra descer a marreta nos antissemitas de plantão. Forte Abraço do admirador - Alexandre Steiman

Boa noite Sr. Ronaldo Com relação ao assunto: Os judeus na polônia acredito que devam ser minoria da população, os kosher, devem ser minoria da minoria. Será que vai adiantar fazer manifestação? Creio que por se tratar de uma lei, que mexe com a minoria da minoria, no mínimo tem a concordância de grande parte da população. Infelizmente vejo como sinal de alerta, não para protestar, mas sim para começar a sair de lá. Primeiro os kosher, algum tempo depois os não kosher, mas ficar lá e brigar por direitos acho que será perda de tempo. Melhor seria pensarmos em caminhos para uma retirada rápida silenciosa e sem alarde. - Sergio Negri

Os velhos e novos nazistas estão de volta!!! Caro Ronaldo É inacreditável o que li em seu artigo. Estou chocada, revoltada, indignada mesmo. Acho q. essa ideia de protestar na frente das embaixadas da Polônia e ou qualquer outro país é muito boa. Não percam tempo! Vou morrer com uma grande mágoa da humanidade, ou seja, a constatação dessa loucura absurda, doente contra o povo judeu. Por causa de dinheiro? disputa de poder? Inveja? por que? Não me conformo! Desculpe esse desabafo, mas se eu puder fazer qualquer coisa para ajuda-los, falem comigo. Abçs. - Maria Helena Oswaldo Cruz (Lenah)

Digo que os judeus não devem se mobilizar para demover os poloneses destas posições antissemitas. A Polônia não passa de um país de merda,com o perdão da palavra. Em Varsóvia vivem pouco mais de mil judeus que se dizem judeus e mais dois mil que são e não divulgam.Talvez exista mais uns mil no resto do pais. O que eles devem fazer é abandonar esta ratoeira imunda e os que não quiserem sair que aguentem. A Polônia não faz nada por merecer nossa indignação nem nossa mobilização. - Gerson Golendziner - Porto Alegre

Boa Tarde Li atentamente o email a mim enviado e fiquei alarmado com a noticia. Não sou judeu,mas amo, oro e vibro por Israel e por seu Povo ! Muitos Cristãos são como eu !!! e oram pela paz de Jerusalem e por esse povo abençoado !!! Contem comigo !! Estarei falando a todos sobre essa situação ! - José Carlos Salgado

Prezado Ronaldo, Sobre seu artigo "Até tu, Lau", valeu o puxão de orelhas. Negar a diversidade da criação é uma forma de negar também o Criador, de tudo e de todos. Somos, todos, feitura de D’us, que não olha a aparência, mas o coração do homem.Único só o Eterno mesmo. Com um abraço, - Sérgio Carolino Maia

Prezado Ronaldo, Solidarizo-me com você no repúdio ao Nazismo, ao Neonazismo e iniciativas similares. Mas em relação à atitude da Polônia, a qual desconheço se abrange apenas a proibição aos abates relacionados à carne kosher ou à carne em geral, eu adoraria receber a notícia de que um país proibiu qualquer abate de animais para consumo de sua carne ou utilização de partes suas para confecção de roupas e outros gêneros. Acho que qualquer nação, qualquer povo, judeu ou não, precisa aprender a viver em harmonia não só com todos os outros povos, isso vale para judeus e palestinos, como também com os outros seres da criação, os animais, por exemplo, que tanto sofrem em nosso mundo e nos dão, em contrapartida, amor, proteção, amizade sincera. Desejo, do fundo do coração, que o povo judeu consiga se harmonizar com os outros povos todos e os animais e para de se fixar na ideia de povo eleito porque, para Deus, todos tem o mesmo valor, merecem respeito e devem respeito uns aos outros. - Cláudia Gisele Peres Martins - jornalista - Petrobras

Leia, receba e assine nossos veículos de comunicação.

REVISTA MENORAH - Faça já sua assinatura: (21) 3251-9933.

Visite nosso site www. menorahnet. com. br

Divulgue gratuitamente a notícia de seu interesse em MENORAH RAPIDINHAS.
Para reclamações, sugestões ou perguntas, envie seu texto através do e-mail: menorahrapidinhas@globo. com

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Os comentários serão moderados, não sendo publicadas ofensas, propaganda racista ou revisionista, ou proselitismo, resguardado o direito de liberdade de expressão. Se vc quiser ofender, crie seu próprio blog. É fácil! Por mais ofensivo que for, nenhum usuário que não tiver seu comentário publicado será considerado como spam ou será bloqueado.