O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, terminou nesta semana seu giro pela América Latina, destinado a reforçar laços econômicos e investimentos na região. Para a imprensa alemã, a viagem de Obama à América Latina em um momento tão delicado é, no mínimo, questionável. Segundo reportagem do jornal alemão Der Tagesspiegel, o momento não poderia ser mais desfavorável. "Desastre nuclear no Japão e revoltas no norte da África - há quem diga que o presidente dos Estados Unidos teria mais o que fazer do que visitar a América Latina", publicou o diário no sábado. Washington vê a visita como uma oportunidade para reafirmar a influência norte-americana região totalmente negligenciada pelo predecessor de Obama, George W. Bush. A presidente Dilma Rousseff e Obama assinaram uma série de acordos, que incluem a redução de barreiras comerciais e a ampliação da produção de petróleo e gás brasileiros no Golfo do México. O petróleo encontrado recentemente na costa brasileira pode equivaler a duas vezes as reservas norte-americanas. "Queremos ajudar o Brasil com tecnologia e apoiar o desenvolvimento dessas reservas de petróleo de forma segura, e quando vocês estiverem prontos para começar a vendê-lo, seremos um dos seus melhores fregueses", disse Obama.
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