quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Justiça e reparação, já

O governo israelense lançou nesta segunda-feira (10/09) em Jerusalém uma campanha para quantificar os bens desapropriados dos judeus que foram expulsos ou se viram obrigados a abandonar os países árabes por causa da criação do Estado de Israel em 1948. A campanha foi anunciada pelo vice-ministro de Exteriores, Dani Ayalon, durante a conferência "Justiça para os Refugiados Judeus dos Países Árabes" e busca o reconhecimento internacional de um problema que Israel quer equiparar ao dos refugiados palestinos."Houve cerca de um milhão de refugiados judeus que foram expulsos antes e depois da Guerra de Independência de Israel", disse Ayalon em declarações à Agência Efe antes da conferência, da qual participaram representantes judeus de vários países. O CJM (Congresso Judaico Mundial), a organização que liderou nos anos 90 a luta pela restituição de propriedades depredadas pela Alemanha nazista e pela devolução de fazendas em contas abandonadas desde a Segunda Guerra Mundial, avalia o valor das propriedades judias abandonadas nos países árabes em mais de 20 bilhões de dólares. Um documento do CJM que define estes judeus como "vítimas do conflito árabe-israelense", comoo são os refugiados palestinos que se viram obrigados ao exílio em 1948 e 1967, numera em mais de 900 mil os judeus que viviam em países árabes em 1945, dos quais hoje restam sete mil, a metade deles no Marrocos.

Um terço dos judeus que residia no mundo árabe até a década de 1950 se radicou na Europa e na América e os dois terços restantes em Israel.

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