terça-feira, 18 de março de 2014

As sete vidas de Félix, o gatinho

Félix não nos deixa. Ele está mais vivo do que nunca. Mas qual é a característica mais aguda de Félix?.

É que ele não consegue viver sem fazer mal a alguém.

Ainda que em vias de regeneração, exigida até pelas instituições às quais serve com sua máscara, ele sempre tem suas recaídas.

Por que Félix faz mal às pessoas? Por que ele é mau?

Não, claro que não. Faz mal porque é doente! Vive de perseguir e ser perseguido. Aí está o seu norte. Usa todo e qualquer ser humano para alcançar seus inconfessáveis objetivos.

Se olha insistentemente no espelho, gosta da própria voz e se acha um grande poeta, ainda que pouco letrado!

Se você o comprar pelo preço que ele pensa que vale e vendê-lo pelo que ele realmente vale, você vai à bancarrota!

Félix persegue todos aqueles que, porventura, possam atalhar seu caminho. A cada dia mais sai do armário, porém ainda resta uma perna do lado de dentro. Assumir sua porção gata, pode melhorar seu astral de gatinho mal amado. Está perdendo tempo de vida, na gaveta.

Incompetente para se desempenhar com qualidade em qualquer incumbência mais séria, vide seu retrospecto, usa o terror, as armações, as mentiras e a chantagem para colocar as pessoas a seus pés. Muita gente cai. Outros, nem ligam para seus ataques de pelanca. Ainda consegue enganar a uns poucos que imaginam se beneficiar com suas perversões. Sua mais corriqueira ação está em apontar o dedo, até em direção a quem um dia lhe deu a mão. Até contra quem o tirou do nada e o colocou na ribalta! Gratidão não faz parte de seu vocabulário.

Fala mal das pessoas, as ridiculariza, faz piadinhas a seu respeito, tudo com o intuito de dar vazão a seu conhecido complexo de inferioridade. Inventa defeitos os quais seus adversários não possuem e tenta pregá-los em quem por descuido passou por seu caminho.

Há gente que foge dele, mas, ainda assim, é obrigada a se deparar com sua figura, uma vez que ele não descansa. Acostumado a ser "amigo" de quem pode de alguma maneira facilitar sua vida, basta que se sirva do tal alguém, leve alguma vantagem e suba mais um degrau na disputa por espaço que, imediatamente, ele esquece do passado, quando ele nada mais era do que um pobre e triste desconhecido menininho travesso acomodado nos negócios do papai.

É uma pena que as televisões e a mídia falada e escrita ainda coloquem no ar este tipo de personagem que não faz bem para ninguém.

O pior é que está cheio disso por aí na vida real.

Félix aponta o dedo e pronto! Dos atributos que o nosso "doidinho" não conhece, um é a dignidade. Também não conhece respeito ao próximo e amizade.

Prefere não se comprometer a ter de se mexer para defender alguém que caiu, independentemente da história. Ter sua vítima do momento razão ou não, para Félix, não é o que interessa. O ponto está em que vantagem pode auferir. Sempre quer ganhar. Custe o que custar.

Enfim, Félix está aí, em todos os lugares, no Rio, em Vassouras, em Teresópolis, em Campos ou em Niterói. No Méier ou em Madureira. Na rua, na sua casa, no seu escritório, na sua esquina, no seu bairro, como quem não quer nada, mas lhe bajulando se precisar de você e lhe execrando a partir do momento em que consegue realizar o objeto de seu interesse imediato. Félix é sempre e sempre nocivo, ainda que, em muitas ocasiões, pareça ter se regenerado.

Cuidado com este tipo. Ele ataca na sombra. Quando você menos espera!

Quem não estiver vacinado contra ódio, pode ser mordido ou acusado e adoecer.

Ronaldo Gomlevsky

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